Só garotos

Só garotos Patti Smith




Resenhas - Só Garotos


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Paty 31/01/2014

Tinha tudo para ser o lugar comum. No entanto, Patti Smith foi para outro lado, caminhou o suficiente para escrever de um lugar que pouco tinha em comum com os relatos de sua geração. O livro, antes de ser uma biografia, é um fluxo de consciência, uma expansão do pensamento e afirmação de uma personalidade nem bonita ao extremo, nem talentosa ao extremo. Apenas uma pessoa que ama outra e descobre a si mesma e vê seu amor se descobrindo.
Arsenio Meira 31/01/2014minha estante

Perfeito, deu vontade de reler.




Henrique 26/08/2013

Simplesmente dois garotos
A sensibilidade com que Patti Smith explora seu passado faz com que todos os leitores apaixonem-se por essa linda estória de amor torta. A relação entre a artista com Robert Mapplethorpe, lá em NY no início dos anos 70, reflete toda uma geração de jovens inquietos, em meio a uma cidade pulsante, exalando arte, música, drogas e sexo. Não existe julgamento, não existe mágoas, não existe o impossível. Patti mostra que o dever é olhar para frente e acreditar, simples assim.
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Tuia 23/08/2013

O melhor livro que já li
Sem dúvida Só Garotos é o melhor livro que eu já li.
Mostra um lado da arte que quase nunca sabemos ou enxergamos, as necessidades que uma das maiores rockeiras e um fotógrafo incrível passaram, antes de alcançarem o sucesso que merecem. Além disso, em cada página você sente o carinho que Patti tem por Robert, e acima de tudo, o respeito que um tem pelo outro.
Não nego que chorei no ônibus ao ler as últimas páginas.
Um livro muito bem escrito, ou melhor, muito bem traduzido também.
Fantástico, recomendo a todos.

Achei o acabamento brilhante da capa muito bom. Sendo designer, gostei do uso da foto e da tarja vermelha sobreposta. Ficou um livro bonito. A diagramação também é ótimo, com um tamanho de fonte adequado.

Parabéns!
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Dose Literária 28/07/2013

Alguns livros você lê rapidamente, mas torce para que demorem para terminar, tamanha a qualidade. Só Garotos (Companhia das Letras, 2010) de Patti Smith é exatamente assim. Mais conhecida por causa da sua carreira na música, Smith sempre lidou com diversas áreas da arte. Começou escrevendo poesias e desenhando, a música veio mais tarde. Em meio a essa jornada, ela conheceu Robert Mapplethorpe. É justamente sobre a relação entre eles que Patti escreve...

Continue lendo em...


site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/03/so-garotos-patti-smith.html
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 11/06/2013

Patti Smith - Just Kids
A poeta, cantora, compositora e artista plástica Patti Smith foi premiada com o National Book Award de 2010 por esta sensível e sincera autobiografia que mais parece ficção. Ao narrar detalhes do início de sua carreira, desde a chegada em Nova York, no verão de 1967, até o lançamento do aclamado album de estréia, Horses, em 1975, Patti Smith conta sua incomum história de amor platônico com o fotógrafo Robert Mapplethorpe (1946 - 1989) e de como participou em uma das cenas culturais mais intensas do século XX, no início passando fome e dormindo nas ruas de Manhattan e, posteriormente, morando no folclórico hotel Chelsea, relacionando-se com artistas como o poeta beat Allen Ginsberg, astros do rock como Janis Joplin e Jimi Hendrix ou artistas de vanguarda da época, influenciados por Andy Warhol. Um livro inspirador e que desperta a vontade de escrever porque tem, como um dos assuntos principais, o processo criativo do artista e a luta pelo desenvolvimento de um estilo próprio.

Na verdade, Patti Smith, desde muito cedo, demonstrou um interesse genuíno pelos livros e poesia e surpreendentemente não tinha um plano pré-estabelecido de se tornar uma cantora de rock, como acabou ocorrendo nos anos setenta. Ela descobriu o seu espaço seguindo o caminho aberto por Bob Dylan e Lou Reed, precursores da união entre música e poesia, e, gradativamente, foi evoluindo dos recitais de leitura para os concertos de rock. Neste meio tempo ela produziu desenhos, trabalhou como atriz nos teatros alternativos e, é claro, leu e escreveu muitas poesias, sempre com forte influência dos simbolistas franceses.

Esta autobiografia tem, portanto, todos os elementos de um romance de formação, principalmente pelo estilo lírico com a qual a autora conduz a narrativa e que, apesar do clima de sexo, drogas e rock´n roll da época, é de uma simplicidade e sensibilidade raras ao falar da juventude e dos sonhos de uma forma que somente os clássicos conseguem fazer.
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Arsenio Meira 01/02/2013

Comovente e envolvente, as memórias de Patti Smith são quase uma exceção à regra. Geralmente, autobiografias são pontuadas por autopiedade, falsos questionamentos, súplicas de vaidade e etc.

Aqui, não. É uma linda história de dor, superação e sobrevivência (convivência também.)

Vale a pena, e merece ser lido e relido.
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Clarissa 30/01/2013

Fantastico!
Não lembro de ler uma biografia tão interessante, me fez mergulhar na Nova Iorque dos anos 70! Patti Smith acabou de descobrir mais uma qualidade artistica, além da musica e da poesia!
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Sol Belchior 02/08/2012

Nunca imaginei que alguém faria uma biografia através de ima visão tão poética...
Há muitas referencias bibliográficas, as quais você pode deixar de saborear ainda mais o livro, porém pode fazer com que você vaia atras de mais informação da época. E leia daqui há dez anos. Com certeza, a releitura será ainda mais rica.
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Dri 11/06/2012

Inesquecível!!
Livro inesquecível!! Uma narrativa empolgante e nada cansativa, que consegue ambientar perfeitamente o leitor no cenário cultural e musical dos anos 60 e 70. Pra completar, tem o tempero do amor incondicional de Patti Smith e Robert Maplethorpe. Lindo demais!
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Kolive 11/05/2012

Vidas inspiradas pela arte
Patti Smith neste livro fez mais que escrever suas memórias, conta a história de sua vida, e a de Robert Mapplethorp. O livro conta as aventuras e desventuras dos dois, os laços de amor e de amizade. Um dos pontos fortes do livro é o conhecer as inspirações e o processo criativo de ambos, ja que Patti é poeta, artista plástica e música e Robert artista plástico e fotografo.
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Daniel 18/04/2012

Sensibilidade a flor da pele
Um livro lindo. São as memórias de Patti Smith, com enfase na sua juventude em Nova York nos anos 60/70, sua amizade com Robert, as imensas dificuldades do começo da carreira (falta de dinheiro, fome, frio), ambos ainda sem saber como canalizar seu imenso talento, se descobrindo, tendo apenas a amizade um do outro como apoio. Um livro lindo, comovente.
Tuca. 21/07/2012minha estante
Curti bastante. Falei mais sobre aqui oleitorcomum.blogspot.com.br/2011/02/nossa-decada.html




alineaimee 22/11/2011

Patti teve a sorte de viver a juventude acompanhando o surgimento e o auge de muitas das minhas bandas e artistas favoritos: Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan, Janis Joplin, The doors etc. E tudo isso é citado, já que eles embalaram vários momentos da artista, ao lado do companheiro Robert Mapplethorpe. São momentos de criatividade, amor, cumplicidade, trabalho, dificuldades, diversão, companheirismo, sempre experimentados com um pano de fundo cultural, formado pelas poesia, música e pinturas de seus artistas favoritos.

Só garotos é narrado com uma delicadeza comovente, ao mesmo tempo em que revela a extrema lucidez, força e inteligência de Patti. Leio o livro com o google aberto de modo a pesquisar todas as referências citadas e me alimentar um pouco de seus conhecimentos.

Sua juventude católica, o companheirismo com os irmãos mais novos, a pobreza, o desajuste, seus anseios literários e leituras conversam com as minhas memórias, reavivando-as e tornando a leitura muito mais emotiva do que imaginei que pudesse ser.
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Felipe Lago 03/10/2011

Sandálias Beatnik
Apesar do sofrimento inicial, que intensificava a criatividade de ambos, Patti Smith estava no lugar certo na hora certa, ela estava em NY quando o mundo estava mudando, Andy Warhol ditava as regras no mundo das artes e no underground, mas estava perdendo força. Nesse cenário surgem dois gênios contemporâneos, Mapplethorpe nas fotografias e Patti Smith na música. Livro mais que recomendado para quem se interessa por arte, música, NY e principalmente em histórias de amizades reais, mas que vão muito além do que as pessoas possam imaginar e até onde essas amizades podem levar duas pessoas.
Muito mais que recomendado.
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Ão 04/09/2011

Amor, arte, rock...
"Só garotos" é um daqueles livros que eu fiquei com medo de ler e não gostar, porque tanta gente havia falado bem dele, que pensei que tinha criado expectativas demais. Felizmente, não. A narrativa de Patti Smith, juntamente com a atmosfera vibrante da cena artística nova-iorquina dos anos 60/70, torna fluida a história, daquelas que você não consegue parar de ler tão facilmente.

Fascina a trajetória da autora, que narra sua vida desde a infância, recheada de fantasias nas brincadeiras com os irmãos, até a adolescência e o amadurecimento, em meio à convivência com artistas, músicos, drogas, poetas e a alternância entre ambientes libertários e glamurosos-aristocráticos de Nova York. O fio condutor da narrativa, no entanto, é a história de amor entre Patti e Robert Mapplethorpe, um amor nada convencional, entremeado de descobertas, incertezas, falta de grana e, acima de tudo, a busca incessante da vida pela arte. Os sucessos e insucessos do casal, mesmo quando já não se parecem tanto com um casal, dão o tom comovente da história. A paixão pela arte e os caminhos tortuosos que percorrem os artistas em busca do reconhecimento conseguem também cativar o leitor. Em momentos do livro, tive vontade, confesso, de buscar, em mim, vestígios de uma veia artística, tão arrebatadores eram os sentimentos que a arte inspirava nos diversos personagens do livro.

Dica: o livro é cheio de referências, nomes de bandas, artistas, escritores. É bom anotar algumas dessas referências e buscar conhecê-las posteriormente, ou, caso já as conheça, relembrá-las no contexto do livro. Ouvi boas músicas, ao procurar as bandas mencionadas ao longo da obra. Mesmo as canções de Patti Smith, ao serem ouvidas após a leitura de "Só garotos", ganham outra dimensão, pois passamos a ter uma ideia melhor de todo o processo de criação artística, e tudo o que está envolvido, até chegar-se ao resultado final da obra.

Amor, arte, rock... Ingredientes perfeitos para uma grande obra, que retrata a relação de Patti e Robert, uma linda relação, que possivelmente lhe renderá, como a mim, algumas lágrimas de emoção.
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Anica 16/06/2011

Só Garotos (Patti Smith)
Muito embora em Só Garotos Patti Smith justifique a obra como uma promessa que fizera à Robert Mapplethorpe, de escrever a história de suas vidas, a verdade é que o livro vai muito além de uma simples biografia e mostra um retrato perfeito do que é se comprometer com a arte, viver por isso. De como quem está nesse mundo respira influências e transforma o contato com cada pessoa que cruza seu caminho em um poema, uma canção, uma fotografia, um quadro.

E talvez por isso a leitura de Só Garotos seja tão cativante: porque lemos não só a história do amor de Patti por Mapplethorpe (amor que muda com o tempo, mas mesmo assim é e sempre foi amor), mas também o amor dela pela arte. Desde as leituras que ela cita de quando ainda pequena, antes de ir para Nova York, até o momento em que passa a comentar das amizades com pessoas como ninguém mais ninguém menos do que o grande poeta Allen Ginsberg.

Tempere isso com uma sensibilidade ímpar, uma visão deliciosa e poética dos momentos mais simples da vida de duas pessoas, e aí está a explicação de porque Só Garotos é tão gostoso de ler, e provavelmente o será até para quem não aprecia muito ler biografias. Porque a vida das duas personagens centrais é tão rica, cheia de experiências tão fortes ligadas a suas paixões, que simplesmente não há qualquer momento em que o leitor possa ficar entediado: um fato leva a outro, numa sequência de eventos que chegará ao momento em que Patti fala da perda do ex-amante e amigo Mapplethorpe.

O fio que conduz a história é a vida com Mapplethorpe (mesmo quando a vida com ele signifique estar longe dele). Mesmo os momentos anteriores ao que Smith conhece o fotógrafo, ainda nesse passado há ecos do que ele comentaria no futuro sobre essa passagem da vida dela, comentários que ajudam a definir o que a transformou na Patti Smith de Nova York.

Além disso, enquanto acompanhamos o crescimento desses “garotos” que tão por acaso se conheceram, vemos também um panorama da cultura e do comportamento da época, em momentos no qual Patti comenta as manchetes de jornais, por exemplo, para anunciar a morte de Jimi Hendrix e Brian Jones, figuras tão importantes em sua formação intelectual. Aliás, acompanhar o processo que levou Patti da menina que trabalhava em uma fábrica até a compositora e poeta é realmente empolgante, porque dá a sensação que com paixão qualquer um pode seguir essa estrada, ainda mais quando vem cheio de personagens e lugares tão míticos para quem aprecia a cultura das décadas de 60 e 70 dos Estados Unidos, como dá para ter ideia com essa passagem: “Gregory Corso, Allen Ginsberg e William Burroughs foram todos meus professores, cada um passando pelo lobby do Chelsea Hotel, minha nova universidade”.

A beleza do texto de Patti está na emoção que ela imprime em cada parágrafo, carregado de uma nostalgia que faz até o leitor sentir saudades do que não viveu. Ela não esconde as dificuldades (principalmente no começo da vida, quando mal tinham o que comer), nem momentos mais controversos como o uso de drogas. Mas em pequenos detalhes como o colar que Mapplethorpe dá de presente nos primeiros tempos juntos, que passará quase a ser um símbolo da relação dos dois, dá para entender porque Só Garotos transborda sentimentos: porque a autora ama sua própria história e mais ainda, ama as personagens dela.

Dizem que não há nada mais bonito do que a pessoa amada através dos olhos de quem ama. Imagine então quando você não está falando só da relação entre duas pessoas, mas também entre uma pessoa e a arte. Para qualquer um que tem o mínimo interesse por qualquer forma de arte, o livro de Patti Smith é mais do que encantador, é também inspirador.
ivsonln 02/01/2013minha estante
Sua resenha também é inspiradora. Estou lendo agora o livro e fico hipnotizado com o ritmo dos acontecimentos.


Thais 16/08/2018minha estante
amei a resenha!




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