A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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cams.lins 03/05/2024

!
Adoro o tipo de livro que me faz pensar. Esse fez, e gostei muito.
As análises trazidas pela antofágica influenciaram muito positivamente o meu entendimento sobre o livro, já quero ler mais uma vez !
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Gessyka.Loyola 14/04/2024

Desobedecer com consciência!
Um livro muito revolucionário para sua época (que na realidade era um manifesto).
Confesso que estava quase abandonando por não entendê-lo mas uns vídeos no YouTube resolveram. Recomendo, pois abre nossa mente de como podemos ser resistência em meio as injustiças, e não sermos apenas baderneiros que só fazem barulho.
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gatoviski 27/03/2024

"Aquilo que é benfeito uma vez está feito para sempre"
Na metade do século 19, os Estados Unidos passava por mudanças significativas. A guerra do México modificaria a geografia estadunidense, e a escravidão seria abolida ainda em 1865. A desobediência civil é um ensaio de Thoreau onde ele discorre sobre a sua oposição às atitudes do governo de James Knox Polk, presidente dos Estados Unidos na época.
O ensaio explana uma filosofia anarquista, que se opõe ao caráter de súdito em relação a governos injustos:
" Num governo que aprisiona qualquer pessoa injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo é também na prisão"
De fato, Thoreau foi preso uma vez, enquanto levava os sapatos para arrumar, por dívidas de impostos. Passou um dia na cadeia, no qual relata como a experiência ajudou-o a enxergar com mais clareza o Estado em que ele vivia.
É o primeiro texto que eu li do Thoreau. Achei a escrita dele bem honesta, e as reflexões de uma pessoa excepcional.
Nesta edição que eu li, existe um texto complementar extraído de Walden também, inclusive, ele elabora um trocadilho sobre a língua escrita e falada que eu adorei: Enquanto a língua falava é a língua materna, normalmente transitória, a linguagem escrita é a paterna, maturidade e a experiência da língua falada. Leitura super recomendada!
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jojo 27/03/2024

Leiam leiam leiam
Esse livro foi escrito por Henry David Thoreau, qdo ele foi preso por um dia por não ter pago por 6 anos seus impostos. E ele não pagava pois não concordava que esse dinheiro seria usado para fins de escravidão. E esse livro-resistência inspirou pessoas importantes como Gandhi, Martin Luther King, Tolstoi.
Esse livro é bem interessante sobre política, sobre o estado e leis
E os textos de apoio tb são bem bacanas de ler e entender
"A lei jamais fez os homens mais justos, nem um pouco que fosse; e, por meio de seu respeito a ela, até os mais bem-intencionados se convertem diariamente, em agentes da injustiça"
Quem tem prime consegue ler pelo prime read
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Josi 23/03/2024

Devemos obediência cega a todas as leis, mesmo àquelas injustas, que ferem nossos valores e crenças?

Nesse ensaio, o autor utiliza sua experiência pessoal para questionar a obediência a leis que ferem os princípios e valores pessoais dos cidadãos. Com uma crítica contundente à escravidão e à guerra dos Estados Unidos contra o México, Thoureau prega a desobediência passiva como forma de contestar a imposição de leis injustas, usando como exemplo a noite que passou na prisão por ficar seis anos sem pagar impostos, em protesto contra o financiamento desses dois eventos-chave a que se opunha.

Além da abordagem abolicionista, a defesa da resistência pacífica feita no texto influenciou o pensamento de diversas lideranças de movimentos de direitos civis, como Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr.

Esta edição ainda se destaca ao trazer três posfácios que contextualizam as ideias de Thoureau dentro da perspectiva brasileira, além de ressaltar a atemporalidade do texto.

Mais uma leitura interessante que recomendo para quem, como eu, também gosta de ler não-ficção.
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Luciane.Gunji 12/03/2024

Posfácio é melhor do que a obra toda. Pra quem fugiu das aulas de história, saiba que os Estados Unidos não tem só a Disney.
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Carol749 29/02/2024

Livro que foi pontapé inicial para alguns pensadores anárquicos dos século XX, A Desobediência Civil propõe um pensamento crítico do ser humano e sua obediência passiva, sugerindo autonomia do indivíduo em seu pensamento civil, repensando o papel das instituições sociais e também seus direitos individuais.
Propõe um pensamento que parte do indivíduo, e que segundo o autor dessa forma tem poder de atingir o todo, quando cada um tiver a consciência de se revoltar aí sim a revolução terá início.
Um ponto bônus dessa edição são os ensaios que colocam o texto através de um ponto de vista de vivências brasileiras, fora do contexto estadunidense.
Porém um ponto negativo ao meu ver nessa edição é o excesso de imagens entre o texto principal que quebra o ritmo da leitura.
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Vieira 14/02/2024

A desobediência civil
O ensaio escrito por Thoreau revela sua indignação contra a opressão sofrida por parte do Estado.
O livro representa uma crítica política sobre a relação do Estado com o indivíduo.
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Felipe1503 12/02/2024

Vamos pensar
A maravilhosa característica do homem é pensar, refletir, ponderar, questionar... Somos diferentes dos animais, não somos robôs, enfim podemos pensar.
O autor traz uma pérola para nossa reflexão: Devemos obediência às ordens, leis, mesmo que elas firam os direitos mais dignos do homem?
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hugomedina 04/02/2024

Minha curiosidade sobre esse livro era enorme. Um autor que inspirou ícones de resistência como Martin Luther King Jr. e Gandhi só poderia ser incrível! E minhas expectativas estavam corretas. Em alguns momentos do livro, confesso que acabei divagando por não estar muito por dentro do contexto histórico que Henry se referia. Mas, então eu percebi, o livro é atemporal. Você não deve se apegar aos exemplos que ele cita, e sim às injustiças que (vi)vemos cotidianamente e temos o dever moral de lutar contra. Um ótimo livro pra despertar e fazer pensar no governo por uma outra ótica. Recomendo pra quem tem interesse.
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ana 26/11/2023

"Agora, o que são eles? Será que chegam a ser homens ou não passam de minúsculos fortes e paióis ambulantes a serviço de meia dúzia de inescrupulosos no poder?"
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Lisa 27/10/2023

Tão necessário quanto ingênuo.
Thoreau é um grande nome que influenciou grandes nomes, de Tolstói a Martin Luther King. Seu ensaio sobre a desobediência civil incentivou movimentos de revolução e resistência pacífica ao longo dos séculos. Sua ideologia não é anárquica, mas sim intervencionista, não quer o fim do Estado, mas a sua mudança e a nossa relação com este. Para ser resistência, contudo, é preciso questionar; o que é legítimo e o que é legal? O aparato do Estado legaliza, não obrigatoriamente legitima, e cabe ao cidadão a tomada de consciência sobre si e sobre as decisões da nação.

Thoreau escreve do contexto histórico em que a escravidão era legal, em que o EUA massacrava o México, mas não estamos tão distantes assim. Atualmente temos países como Turquia, Turcomenistão e Israel cometendo genocídios étnicos contra armenos e palestinos. Temos países como Estados Unidos com missões de "paz" que promovem guerra, outros como Rússia que rompem a soberania de outro povo. A coleção de governos golpistas autocratas no seio africano. Tudo dentro de certas legalidades, entretanto é moral? É legítimo? É justo? Não cabe a cada cidadão rebelar-se contra o Estado que toma decisões em detrimento próprio por cima e as custas do povo? Para o autor sim.

Para desobedecer é preciso questionar e discordar. Obediência, passiva como é, cega e aliena. Desobedecer causa alarido, irrita, desagrada e justamente por isso, é imprescindível. Entretanto, seu ensaio é também extremamente utópico.

Escapava ao Thoreau, o conceito de reforçamento. Ao dizer que há pouca virtude na ação da coletividade, coloca o peso da responsabilidade pela resistência nas costas do indivíduo e embora, sim, o todo seja formado por um conjunto de singular, vivemos em sociedade, relevância ganha massa quando plural. É aqui que seu discurso se torna raso, falho e ingênuo. Agimos por sermos reforçados, se meu conjunto de respostas me traz mais prejuízos que ganho, é provável que não torne a repetir. Há muito pouco valor em por exemplo, sonegar impostos sozinho, há ainda menos impacto e mudança no meu ambiente, além do alívio de minha própria consciência. Negar a importância do coletivo na desobediência civil e esperar que cada indivíduo haja em detrimento próprio, somente baseado em um valor, é irreal. Se eu quero promover mudança, é preciso trabalhar com o que existe. O que significa indiscutivelmente trabalhar com ideologia de massa.
Se desobedecer é questionar e discordar, não pode ser somente individual, precisa ser público e propagandeado para que seja adotado, reproduzido e efetivo.

Não atoa a propaganda de guerra é o carro chefe de qualquer governo e grupo político, é preciso vender o ideal, os objetivos, é necessário criar uma imagem visual homogênea, desumanizar o suposto inimigo. A Turquia fez isso com louvor com a Armênia. Hitler superou com a criação de um estereótipo judeu e o ideal ariano que persistem até os dias hoje. O Japão fez isso como ninguém com os coreanos e vietnamitas. E o EUA segue fomentando com primazia sua propaganda contra a china, contra mulçumanos e comunistas. Alardeando e aumentando a ilusão da sua importância, o fez contra o México, repetiu no Vietnã, continuou no Golfo Pérsico, em Israel e samba no Oriente medio.

Então, Thoreau e sua ideia de resistência pacífica e de desobediência civil são essenciais, mas a coletividade dela é quem faz a diferença, pois a coletividade política do governo é ainda mais maciça. Tomando seu próprio ensaio como exemplo, se pode notar o efeito disso, seu alcance e impacto se deveram somente por sua saída da esfera individual justamente para coletiva. Nada em sociedade é uno, como defende tão bem, Marx, o poder está na mãos do povo.

Por fim, não diria que foi uma leitura que amei, mas indiscutivelmente, é seguro dizer que este é um livro pequeno em tamanho, mas imenso em magnitude e impossível de ignorar.
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Claudia 01/11/2023

O HOMEM E SUAS DECISÕES
É um livro bem diferente do que imaginei. Achei que era uma especie de ensaio, manual para ações de movimentos sociais. Ele é mais individual, ele compartilha como ele pensa e age na sociedade e porque, mas de maneira individual.
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tatarossini 05/11/2023

Disruptivo!
Uma leitura que quebra paradigmas e nos provoca a questionar aquilo com que nós conformamos todos os dias!
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lumapinotti 13/12/2023

É um livro sem história, apenas com questionamentos e reflexões. Para um livro assim, a leitura não é fluida e deve ser lida calmamente. Os questionamentos dos livros são interessantes, mas acredito que não é preciso ler o livro para fazê-los, apenas ler as frases mais separadas. Dei uma nota menor, porque particularmente, não recomendaria para ninguém ler, apenas explicando o conteúdo já faz a função que o livro trás, recomendo para quem procura saber sobre isso depois de ler resumido e querer saber mais afundo.
?- Se um Estado opera sob leis injustas, talvez o lugar de um homem decente seja mesmo a prisão?
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