O Velho e o mar

O Velho e o mar Ernest Hemingway




Resenhas - O Velho e o Mar


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Jeff.Jammer 23/04/2023

Não é um grande banquete, mas satisfaz.
De tudo que li de Hemingway, este não fica no topo. Igualmente não fica muito para trás, até porque não tem o que fica.

Foi um livro sem ambições. No sentido de poucos personagens, poucas ambientações, nesses quesitos, não pouco, pouquíssimos.

A história é entre dois personagens. E tudo acontece em um lugar. E mesmo com ação, luta, coragem, há um pouco de tédio.

Santiago é carismático. Fácil de gostar.
Manolin mais fácil ainda, mais por seu carinho e respeito, porque pouco aparece. O Marlim é o astro, até Santiago o põe nessa categoria.

Os últimos 30% nada tem de tédio. Os acontecimentos são fortes e tristes. Um sentimento de dó me fisgou. Queria que acabasse.

Por fim acabou e fiquei feliz. Com o fim e com o fim da leitura.

Recomendo!
Giuliana.Diocedo 24/04/2023minha estante
livros assim são engraçados? nos entediam mas no final, é sempre um turbilhão de emoções?


Jeff.Jammer 29/04/2023minha estante
Verdade Giuliana. Melhor que o contrário, rsrsrs.




Mariana 23/04/2023

Solidão e persistência
"O Velho e o Mar" me trouxe lembranças dos livros que lia no ensino fundamental. Deu saudade da escola. Talvez por me lembrar de aventuras como a de Robinson Crusoe ou Moby Dick, eu diria que a obra anda um pouco por esses caminhos. Nele, temos a história de Santiago, um pescador solitário que está há 85 dias sem pescar um peixe, carente de sorte e de companhia. A única pessoa mais presente em sua vida é Manolin, um rapaz bem mais novo, cujo Santiago ensinou muito sobre pesca e tem grande apreço, tratando-o como filho.
Certo dia, Santiago decide se arriscar e tentar desfazer a maré de azar que estava mergulhado. Vai para o mar e em meio a navegação, pesca o maior peixe de sua vida. É um esforço grande conseguir fisgar tal peixe, esforço esse físico e mental. Santiago fica exausto, machucado, persistindo em ser positivo, buscando permanecer com o peixe fisgado e tentar voltar à costa. Após muita exaustão, ele consegue voltar, mas não tem o desfecho que gostaria, pois [spoiler] nada do peixe pôde ser aproveitado. Diversas vezes vemos a solidão vivida por Santiago através de seus pensamentos, que compartilham, por exemplo, o quanto ele gostaria da companhia do rapaz. É difícil continuar navegando em meio a solidão, mas a persistência o fez conseguir, mesmo tão cansado. É uma história simples, rápida, e me trouxe essas reflexões. No mais, não faz muito meu estilo de leitura no momento.
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Oscaraujo 21/04/2023

Como pode uma trama tão simples desenrolar tão fluidamente em todas essas páginas? Como pode o cerne humano, um pouco do de cada um ser humano, ser exemplificado num único personagem? Enquanto eu lia, eu flutuei nesse oceano por todas as páginas. A sutileza do autor em criar um personagem que caminha sem desequilibrar na corda bamba entre o tão humano e ao mesmo tempo o tão sobrehumano é divina.
Comecei a ler imaginando muito mais (aventuras épicas, plots megalomaníacos...), a história me entregou muito menos, e exatamente por isso que se tornou o clássico, tão sublime, minimalista, pessoal e objetivo, que este livro é hoje.
Margô 30/04/2023minha estante
Simplesmente ?????




laura3976 21/04/2023

Recomendação da minha vó, muito bom
Na véspera da páscoa, eu fui visitar minha vó. Ela, quando viu que eu estava lendo um livro, virou para mim e disse: ?Laura, eu tenho vários livros que acho que te interessariam, quer levar alguns emprestados??
Acabou que eu me interessei bastante pela coleção de clássicos da RBS, e antes de eu perceber ela me entregou uma edição da coleção e disse: ?Esse livro é curtinho, eu li a muito tempo, e mesmo não lembrando muito da história lembro que ele era maravilhoso. Leva ele para ti ler.? Esse livro era O Velho e o Mar.
No fim, eu peguei mais seis livros clássicos dessa série emprestados, mas não vem ao caso nessa resenha. O que eu quero dizer é que esse livro é maravilhoso, a história do velho Santiago indo pescar depois de oitenta e quatro dias sem apanhar nenhum peixe e conseguindo fisgar um peixe gigantesco, mas passando por várias dificuldades físicas e psicológicas em meio ao mar, totalmente sozinho a não ser por ele, pelo peixe, o mar e as estrelas é incrivelmente marcante.
Eu realmente adorei esse livro e sou muito grata pela minha vó ter me emprestado ele para ler. Recomendo para qualquer um, é um clássico de linguagem super simples, curto, e que te faz ficar as três da madrugada refletindo sobre ele.
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Luana551 19/04/2023

Simbiose entre o velho o mar e eu.
O Velho e o Mar é daqueles livros que você começa a ler sem expectativas e o termina tão mergulhado na história que parece ter vivido cada momento de tensão.
É tão intenso que essa simbiose momentânea entre você e a história te faz questionar sobre a sua própria vida.
O velho ama tanto o mar que este se torna o seu maior inimigo. A história é bela e assombrosa, como o mar é para o velho, mas o tempo faz ele conhecer tanto o mar como os peixes que vivem lá.Ele também se conhece e sabe qual é o seu limite.
Mas por que ele vai além? Será que ele ama tanto a jornada quanto o destino?
São perguntas que respondemos de
acordo com a simbiose que tivemos.
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Rayssa 18/04/2023

Lindo
Ambientado em um pequeno vilarejo em Cuba, a obra narra a história do velho senhor Santiago. Em seu 85º dia do ano de pesa, o velho resolve tomar uma direção diferente e acabou adentrando uma longa batalha contra um misterioso e enorme peixe.

Embora seja uma história simples, o texto desse livro é muito profundo. A bela prosa nos cerca de grandes reflexões. Sozinho consigo mesmo, Santiago se vê diante de um grande desafio e sua determinação inequívoca o arrasta por quilômetros apenas para capturar um peixe.

Vejo a procura pelo peixe como a necessidade de encontrar um sentido à sua vida tão solitária e pacata. O animal se torna seu companheiro, ao mesmo tempo em que é sua presa, mas o velho tem empatia pelo peixe e, de certa forma, se identifica nele. Sempre com muito respeito, ele vê os pássaros e o peixe como semelhantes, esforçando-se o tempo todo para sobreviver no mundo. E, de fato, o peixe muito se assemelha ao próprio Santiago. Ambos são fortes, determinados, experientes, invencíveis. Mas de fato são vencidos ao final, o peixe é morto e Santiago perde sua presa tão preciosa e minuciosamente cuidada.

A solidão intensa em que Santiago se encontra traz questionamentos sobre a natureza interior do indivíduo masculino, cuja representação é instaurada, segundo o autor, pela determinação em vencer as dificuldades que aparecem em alto mar. Uma delas, inclusive, encontra-se na velhice. O protagonista o tempo todo entra em debate com as suas condições físicas, lembrando com nostalgia seu tempo de juventude, dando a entender que está consciente que sua vida chega ao fim, e a solidão se sobrepõe de forma ainda mais intensa.

Derrotado, Santiago vê o final dessa batalha apenas como um novo começo. Aceita a perda e não sofre, afinal a vida é assim, imprevisível, não podemos controlá-la, mas podemos escolher como lidar com ela. Ainda mais incontrolável é a própria natureza, que segue seu curso independente de qualquer coisa.

Foi uma leitura linda. Ainda que se deixe de lado todos os simbolismos, a história se sustenta por si só, permeada pela prosa impecável de um grande mestre, Ernest Hemingway.
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Aline221 17/04/2023

O velho e o mar
A história é curta, simples, mas não deixa de ser impactante. O velho depois de 84 dias sem nada pescar e por conta disso estar se sentindo a piada da comunidade pesqueira que o estava considerando azarado, decidiu ir sozinho pro mar com a certeza de que pescaria com sucesso dessa vez.
No meio do mar ele realmente fisga um enorme peixe, mas isso lhe custa quase a vida. Dias solitários sem desistir de matar o peixe que fisgou e estava "rebocando" o seu pequeno barco.
Quantos de nós já não desistimos de cara do "nosso peixe grande" por medo do grande desafio que é vencê-lo?
Fiquei totalmente encantada, assim como o velho, pelo menino que aparece durante essa história.
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Emile.Darcy 17/04/2023

Solidão
Quase um conto, aborda solidão humana e o sentimento derrotista de forma alegórica, quase poética. Narrativa simples e fluída, apesar da época em que foi escrito.
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Karina309 17/04/2023

Bonito
Achei o livro bonito mas também triste. Retrata com clareza a solidão, a resiliência e perseverança. Um bom clássico.
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NatyLia 15/04/2023

Gostei mais do que eu esperava. Peguei ele em um bazar de livros sem pretensão nenhuma, com zero expectativa e no fim é um livro que provavelmente irei reler mais a frente, pois é um livro que te marca e te faz pensar/repensar um pouco sobre a vida
Karina (Ka) 15/04/2023minha estante
quero mt ler ??




Glv13_ 14/04/2023

Nota Mill
Esse livro eu peguei na biblioteca da escola, e tipo não estava colocando fé nele, achava que série bobinho.
Mas esse livro me fez enxergar a vida de outra forma, me fez lembrar de meu falecido tio que eu amava tanto, eu nesse momento estou chorando pois esse livro é perfeito. Recomendo super
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Paula.Costa 13/04/2023

Uma leitura pra ser digerida e repetida! É importante saber que, é uma narrativa simples, sem grandes reviravoltas ou grades diálogos, até pq são pouquíssimos personagens e é uma história relativamente pequena, mas ainda assim é uma leitura muito marcante!
Nos confronta com a nossa pequenez e finitude, faz a gente pensar no esforço que fazemos para conquistar algo para provar para os outros e para nós mesmos que somos capazes!
Mesmo o autor tendo, em uma entrevista, dito que não há simbolismos na história, que nela tudo é o que é, ela nos abre uma infinita possibilidade de interpretações, afinal, eu que tô lendo eu que decido com o que vou comparar rs, brincadeiras a parte, como toda leitura é uma viagem individual, com experiência e processos individuais e que aqui pra mim, ainda tá reverberando e que acredito que será dos poucos livros que vou querer ler de novo e de novo. Recomendo muito
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