Perto Do Coração Selvagem

Perto Do Coração Selvagem Clarice Lispector




Resenhas - Perto Do Coração Selvagem


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Ste 09/02/2022

Esse é o meu primeiro livro de Clarice e foi um absurdo essa leitura, me pegou em partes que nem sabia que seria possível. Clarice é a confusão e lucidez ao mesmo tempo.
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Yali 07/02/2022

Romance Psicológico
O livro é um romance psicológico e embora tenha bons momentos e boas frases no geral é uma história enrolada, chata e que eu, particularmente não consegui me conectar. Outros livros da Clarice trabalham muito melhor e de forma cristalina o fluxo de consciência dos personagens. Talvez por ser o livro de estréia da autora, tenha faltado um pouco de time.
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Simone 07/02/2022

Esse foi meu primeiro contato com a obra de Clarisse. E confesso que estou apaixonada pela escrita da autora.
Suas descrições, diálogos, o que ela faz com as palavras, a forma de passar a mensagem é coisa de outro mundo.
Eu fiquei muito encantada.
Entramos no mundo de Joana, seus pensamentos e toda sua intimidade, é como mergulhar para dentro dela.
Alguns trechos precisei reler para entender melhor, não foi uma leitura fluída pra mim de início, mas depois não consegui largar.
É preciso ter sensibilidade, capacidade para abstrair, divagar; é necessário um distanciamento do real.
“"Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais."
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Nayara 06/02/2022

Perto do coração selvagem
Com a finalidade de atar as duas pontas da vida, o segundo livro lido do ano é a obra de estreia de Clarice Lispector. Lembro-me do meu primeiro contato com a escritora, tinha 17 anos e li seu último romance escrito, que fora publicado após a sua morte: A hora da estrela.
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Já este, li em companhia de @trechopredileto @lorraneribeiroa e @kellymarcal_ e não não foi uma leitura fácil. Foi necessário retornar a vários parágrafos e às vezes a capítulos para compreender a linha narrativa deste livro.
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Perto do Coração Selvagem foi publicado em dezembro de 1943, e é marcado pelo estilo introspectivo e hermético da autora. Nele conhecemos a vida de Joana, seu passado, seu presente e mais que tudo, seu fluxo de consciência.
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Joana é uma jovem mulher, órfã de pai e mãe, fora morar muito cedo na casa da tia, passou por várias fases complicadas que qualquer jovem inserida numa sociedade patriarcal da época passaria. A languidez com que nos faz conhecer as suas manhãs e a sua vida de casada faz com que o leitor perca muitas vezes o fio da narrativa. Ela nos escapa. A dica é atentar-se para três capítulos que como um coração pulsante é o espaço no qual o leitor consegue aproximar-se de Joana.
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Para quem gosta de duas personagens napolitanas muito em alta no momento, fica a dica desta leitura. Joana perde suas margens em alguns momentos deste livro, a me deixar com traças atrás das orelhas! Teria uma certa escritora chegado perto dos corações selvagens?
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#tbrlist
Lorrane 06/02/2022minha estante
Foi um prazer ler mais um livro contigo!


Nayara 13/02/2022minha estante
Digo o mesmo! ?




Larissa1218 04/02/2022

?liberdade é pouco. o que desejo ainda não tem nome.?
Minha quarta experiência com Clarice, e sempre me vejo atônita com o que ela constrói. Nunca é sobre entender, receber um enredo e guarda-lo na gaveta depois da leitura ? é sobre experimentar. O que ela faz com as palavras, com as ideias, é coisa de outro mundo. Me impressiona como o romance inaugural de Clarice (em 1944!!!!!!!!!) entrega uma protagonista quebradora do dogma da bondade inerente à figura feminina. Terminei a leitura com a certeza de que ainda farei muitas releituras desse livro e decifrarei ainda mais Joana ? a víbora ?, seu espírito livre e sua predileção pela maldade e pelo repúdio.
Julinha 12/02/2022minha estante
vc é minha ídola, larir!!!


Larissa1218 12/02/2022minha estante
te amo julinhar




Jônatas Iwata 02/02/2022

Clarice é uma feiticeira mesmo, faz mágica com suas palavras exercendo um controle absoluto tanto sobre o efeito imediato de sua escrita (as metáforas, as descrições, os monólogos, etc.) quanto por toda a estrutura de fluxo de consciência da obra. O pensamento de Joana é tratado como um mundo particular em si, quase um universo alternativo à realidade do livro e isso é um sentimento muito relacionável.
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Kaiã 31/01/2022

A escrita de Clarice sempre poética. Fiquei um pouco confuso com o denserolar da história, principalmente com os dos tempos diferentes narrados no livro. Mas no final valeu a pena. Foi uma boa experiência, quero ler mais da autora.
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Karen 30/01/2022

Uma das leituras mais tocantes que tive. Adoro como Clarice tinha a habilidade de jogar com as palavras, de construir sentimentos com frases soltas.
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Jorge Armando 25/01/2022

Ainda assimilando o que li...
Essa foi minha primeira experiência com uma obra da Clarice, e, nossa, foi uma experiência muito intensa, de amor e ódio, de identificação e estranhamento. Nunca havia experimentado uma escrita tão turbulenta, que vira os personagens de cabeça para baixo, que vai em sua essência, seu íntimo e expõe tudo para o leitor de forma crua, confusa, turbulenta mesmo, do jeito que por vezes acontece dentro de nós.. Para mim, não foi uma leitura fácil, tive muita dificuldade no começo. Não é uma leitura muito fluida, em certos momentos vc se sente como se estivesse andando em um lamaçal, com lama até os joelhos e fazendo o máximo de força para avançar. Mas depois de um certo momento, quando se pega o jeito, a obra se torna uma experiência muito prazerosa. Em suma, super recomendo a leitura, mesmo que seja apenas a título de ficar conhecendo a famosa escrita inimitável de dona Clarice Lispector.
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Vítor Melo Medeiros 25/01/2022

Andamos sobre trilhos invisíveis
Perto do coração selvagem é um romance de formação modernista, seguindo as tendências
estilísticas que vinham sendo estabelecidas por romancistas como Marcel Proust, Virginia Woolf e James Joyce, cujo livro Retrato do artista quando jovem é a fonte da epígrafe da obra. O trecho mais famoso da obra é, possivelmente, o seguinte, no capítulo "...O Banho...":

"Se desse um grito – imagino já sem lucidez – minha voz receberia o eco igual e indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas eu não encontrarei a vida, pois? Mas, mesmo assim, na solitude branca e ilimitada onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. Presa, presa. Onde está a imaginação? Ando sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade. São essas as palavras que me ocorrem. No entanto não são as verdadeiras, únicas e insubstituíveis, sinto-o. Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. – Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda"

É muito interessante pensar nesse "eco igual e indiferente das paredes da terra". Essa figura de linguagem é uma forma muito criativa de se descrever o fato de que a linguagem está contida em si mesma, o que impossibilita uma fuga da linguagem para analisá-la de outra perspectiva que não a própria. Por isso a pergunta: "Onde está a imaginação?"; a imaginação "genuína" não existe, já que estamos constantemente imaginando combinações diferentes de elementos que já existem: signos, elementos constitutivos de um sistema de significação, o Simbólico lacaniano, e por aí vai. Nesse sentido, a linguagem funciona como “trilhos invisíveis” do pensamento, que nos guiam mesmo quando cremos pensar ou dizer algo inédito.

Essa sugestão clariciana é particularmente interessante, já que a própria Clarice é uma das usuárias da língua portuguesa mais imaginativas. O filósofo Richard Rorty sugere que esse é justamente o sentido da "imaginação": combinações criativas desses signo que nos são dados, a linguagem figurada dos romancistas e poetas sendo, pensando com Donald Davidson, uma forma de "linguagem nova" em vez de uma forma de expressão que vai meramente "além do literal". Somando-se a isso o entendimento de Ernesto Laclau de que a linguagem figurada é justamente aquilo que traça as fronteiras de qualquer sistema de significação, chamando atenção para os limites do Simbólico, e tentando "representar o irrepresentável" (o Real), é possível pensar Perto do Coração Selvagem como um dos exercícios mais brilhantes de semiótica do século XX, antecipando tantos movimentos do pós-estruturalismo europeu que viriam décadas depois. Uma das obras primas do modernismo mundial!
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Luana 24/01/2022

Meu primeiro da Clarice ?
O tipo de livro que te faz querer tatuar frases na testa. Com certeza leirei mais Clarice no futuro.

Recomendo muito para quem nunca leu nada da autora porque pode ser uma boa primeira experiência.
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grazi. 24/01/2022

Perto do coração selvagem
Não canso de me surpreender com Clarice. Seu primeiro livro é fantástico, sua própria essência e um pouco do seu pensamento na década de quarenta. Uma mulher como protagonista tendo sua forma de expressar e ver o mundo, sentimentos e seus questionamentos. Clarice foi e sempre será única.
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spoiler visualizar
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Gaby 19/01/2022

Bom
Gostei bastante deste livro da autora Clarice Lispector, planejo ler mais dela, apesar de achar uma leitura complicada
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