O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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tmgoncalves 02/05/2022

Intensidade, Ambição e Orgulho !!
Excelente obra clássica, superou totalmente minhas expectativas. Não à toa que Stendhal é considerado um dos maiores autores franceses, ao lado de Victor Hugo.
Com a narrativa ambientada após a Revolução Francesa, o livro relata a ascensão de Julien Sorel, um camponês que ganha espaço entre os maiores aristocratas através de sua inteligência, eloquência e simpatia. Habilidades essas que ganharam o coração da Sra. de Rênal e de Mathilde.
Já no estilo de escrita da obra, o autor soube construir detalhadamente a personalidade de cada personagem, bem como descrever a angústia, o sentimento e o ponto de vista de cada personagem diante do contexto histórico. Ademais, crédito a Stendhal, na forma de descrever os costumes da época, desde os bosques franceses como também os grandes salões dos jantares de gala.

Política, clero, orgulho, ousadia, amor, traição, vingança, classe social e julgamento estão entre os principais temas, que com certeza, vão prender a atenção do leitor !!
Patricia.Goncalves 04/05/2022minha estante
Já tá na minha listinha




Talita.Lobo 23/04/2022

Sobre entrelinhas
Demorei meses para ler o livro. Demorei meses parar conseguir encarar de fazer uma resenha.
O fato é que a experiência de ?o vermelho e o negro? não foi nada simples pra mim. Me faltaram pré-requisitos históricos. Me faltaram informações pra conseguir alcançar detalhes que o autor deixou so nas entrelinhas. Me faltou um pouco de paciência pro ritmo da narrativa. Me faltou uma capacidade de ?olhar a alma? de Julien Sorel. Com certeza a tradução da minha edição também não ajudou.
O livro pra mim foi desafiador. Será que não é essa a grande magia dos clássicos? Há meses terminei de ler, e há meses ainda penso na estória. Li algumas resenha, assisti alguns comentários, discuti com amigos que já tinham lido?.. e no fim das contas o livro me ?encantou?, não porque eu tinha tudo pra gostar dele, mas porque ele foi se concretizando aos poucos nas ?minhas entrelinhas?. Olhei para o ?abismo? e o abismo me olhou de volta.
Com certeza não aproveitei durante a leitura todo o potencial que eu podia achar do livro, com certeza é um livro que merece ser lido em outra época, com outros olhos, outra mente, outra pre-disposição.
Joao 23/04/2022minha estante
Resenha sensacional, Talita. E muito sincera também hehe. Eu adorei esse livro e concordo com tudo que você escreveu.
E realmente, um clássico é aquilo que martela na nossa cabeça e fica lá, por muito tempo heheh.




Maria Julia 10/04/2022

Um clássico
Tenho a meta de todo ano ler no mínimo uns cinco livros clássicos e esse foi o escolhido.
Acompanha a trajetória do jovem Julian, seu amadurecimento e pensamento. Achei legal ele não ser o personagem ?perfeito? q a gente vê por ai: ele é egoísta, don juan, orgulhoso? Pena q as mulheres só sofrem nesse livro
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Arthur 05/04/2022

o livro tem uma certa dificuldade, pois além do tamanho da história e por alguns capítulos monótonos, são muitos personagens com nomes complicados, mas o final vale todo o livro, incrível!
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Beatriz 18/02/2022

Uma obra política e sócio-histórica que vale a pena ser lida
Comecei esse livro pensando que leria sobre o típico protagonista campestre e ingênuo que é corrompido pela alta sociedade parisiense. Contudo, Julian Sorel não se deixa corromper pela aristocracia, muito pelo contrário, desde o início fica evidente seu desgosto pelas sociedades dominantes. Filho de um marceneiro em uma cidadezinha pastoral, Julian tem sua chance de crescer ao virar preceptor de latim dos filhos do prefeito local. Sendo a instituição religiosa o único meio de ascender e enriquecer, o protagonista não mede esforços ao utilizar seus estudos no clero em benefício próprio, não demora para Julian usar seus talentos para conseguir a admiração e o respeito das pessoas ao redor. Crescendo dentro da alta sociedade, o protagonista se envolve em casos amorosos secretos: sua relação com a Sra. Rênal é quase maternal, há um sentimento de cuidado e proteção entre ele e a esposa do prefeito. Já sua relação com Mathilde de La Mole é mais complexa, a filha mimada do marquês de La Mole encontra em Julian a aventura que pode tirá-la do tédio, mas a relação de amor e ódio entre os dois acarreta sérias consequências. Apesar de ser o protagonista, Julian é muito inconsistente, o leitor fica surpreso com as suas artimanhas movidas pela ambição. Já as duas mulheres de sua vida são mais concretas, há um certo contraste entre a delica e ingênua Sra. Rênal com a ardilosa e mimada Mathilde de La Mole, mas ambas tem algo em comum: o tédio se faz muito presente em suas vidas, que são movidas por relações de convenção. O livro traz uma leitura densa no início, mas logo somos tão envolvidos pela sociedade francesa a ponto de ficarmos realmente interessados pelo destino de Julian (principalmente no final do livro). O autor coloca muitos elementos históricos em sua obra, por isso, aconselho que pesquisem um pouco sobre a era pós-napoleônica e a época da restauração francesa antes de começarem a leitura. Por ter participado da administração do governo de Napoleão, Stendhal colocou muito de seus pontos no protagonista, como a admiração pelo líder militar e o mal estar no mundo pós-napoleônico, o que torna a leitura ainda mais interessante. Por fim, fazendo jus ao título do livro, Julian veste seu traje negro da religião como disfarce, utilizando ensinamentos do clero para ascender socialmente, mas por dentro o protagonista veste o traje vermelho de soldado, sempre em uma luta interna contra a classe dominante.
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Pazi 06/02/2022

A hipocrisa e o oportunismo
Um romance que, pessoalmente, demorou certo tempo para que eu engrenasse na leitura, muito pela edição que eacolhi, a falta de textos de apoio e pelo contexto um tanto desconhecido da França entre 1815 e 1830.
De qualquer forma, findou-se por ser uma leitura extremamente interessante. Contém uma série de críticas desde a alta nobreza até o "povão", apenas acompanhando a vida de Julien Sorel e suas hipocrisias que se podem dizer necessárias a fim de adaptar-se e conquistar todas as suas maiores ambições. Retrato de uma sociedade bastante realista com a política voltada para o bem daqueles que a comandam, indivíduos oportunistas e interesseiros, uma nobreza "sem sal", além de grandes loucuras de amor. Um dos pontos fortes, que tornam até a leitura mais leve e cômica é o romance e "vai-e-vem" de Julien com a Sra. de Rênal e Mathilde.
Importante destacar também a forma como Julien Sorel encara a vida: pensando e inspirando-se em Napoleão Bonaparte, seu grande herói. Até mesmo seu fim se assemelha muito à história de seu grande herói, resumindo-se a desgraça posterior a enormes ambições.
Resume-se Julien Sorel, um dos personagens mais emblemáticos da literatura, em duas palavras: hipocrisia e oportunismo.
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Michele Soares 28/01/2022

Terminei esse livro há meses e ainda não tenho estrutura emocional pra conseguir pensar nele sem que me venha um sentimento de revolta. Experiência incrível, recomendo.
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Holly 19/01/2022

Muito bom
A complexidade dos personagens e o desenvolver da história me surpreenderam. Acho que nunca vou esquecer dessa leitura, Julien me marcou pra sempre.
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Andre.S 01/01/2022

Um livro difícil de ler, no sentido do tema, onde um seminarista se entrega as paixões ordinárias do amor e da intriga. Com bons e maus momentos, para mim um livro mediano, para reler algum dia. Ponto alto , o esmero e a qualidade desta edição do Clube de Literatura Classica!
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Matheus 21/12/2021

Uma boa aula de história
Em um calhamaço de mais de 500 páginas, o autor tem que ser bom, se não o leitor desiste. Esse é o caso. O enredo é muito bom, cheio de novos acontecimentos que prendem até chegar no final do livro.
Mas também é um registro histórico da França pós revolução e pós era napoleônica (contém elementos para compreender um pouco das 2).
Isso traz algumas desvantagens, pois o autor escreve como endereçando para os viventes daquela época, o que torna alguns pontos do livro um pouco sem sentido. Ao mesmo tempo, te obriga a pesquisar um pouco sobre a época em que ocorre a narrativa.
Foi uma ótima experiência de leitura.
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Law 20/12/2021

Vivendo em meio a máscaras
Esse clássico se passa na França pós Era Napoleônica, contando a trajetória Julien Soreal, filho de um simples carpinteiro, em busca de se torna rico e reconhecido dentro da sociedade.
Pelo fato de ter nascido em uma família simples, para conquistar seu sonho, vemos Julien tendo que ser hipócrita e ir contra seus próprios ideias apenas para agradar os "grandões", ele veste deu traje negro e tendo que fingir o tempo todo que é uma pessoa que na verdade não é, mas será que ele aguenta isso por muito tempo?
Uma leitura complicada e que depende de estudos sobre Era Napoleônica, sai desse livro com ódio de todos os personagens, foi difícil se envolver com a história e continuar a leitura.
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Cdmm 11/12/2021

Ambição.
Julien é um rapaz que destoa dos outros camponeses por seu talento intelectual em pleno séc. XIX e consegue uma carreira de preceptor. Mas ele almeja mais... este livro me mostrou uma personalidade tão complexa do personagem.principal que não consegui largar o livro. Não vou discorrer aqui sobre a parte acadêmica e a importância da obra para a literatura mundial, mas mesmo pro leitor que procura entretenimento é um livro excelente.
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Karen 10/12/2021

Sem amor eu nada seria
Sim, a primeira parte do livro é lenta, meio arrastada.
Na segunda, já em Paris, aí sim o ritmo flui melhor - questão de dar uma chance a ele.
Julien é o típico recalcado, o oprimido que almeja ser o opressor.
Mas ao final entendeu que não precisava provar nada pra ninguém.
"O inimigo só vai me obedecer à medida que eu o amedrontar, então não vai se atrever a me desprezar.".
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Kamilla 25/11/2021

Um clássico para digestão bem lenta.
Estou acostumada a ler livros mais antigos, então não foi por causa da linguagem mais rebuscada que eu demorei quase 3 meses para reler esse livro, assim como na primeira vez que eu o li, só conseguia ler no máximo três ou quatro capítulos por dia. A história é interessante, os personagens não chegaram a me cativar, mas me deixaram curiosa o bastante para querer acompanhar seus destinos.

Creio que a história seja mais interessante para quem está mais familiarizado com a época retratada pelo livro, a França pós Napoleônica, o que infelizmente não é o meu caso, então creio que muitas nuances foram perdidas na minha leitura devido a essa lacuna nos meus conhecimentos.

Gostei mais da primeira parte da história, a segunda parte me pareceu menos interessante. Prefiro a dinâmica da cidade menor a de Paris, onde o personagem principal esteve diversas vezes a escanteio dos principais acontecimentos.

A narrativa abordando o aspecto psicológico dos personagens foi interessante e bem-humorada, todos passam a maior parte do livro reagindo ao comportamento alheio – muitas vezes de um outro personagem que não tem quase nenhuma ideia do que está fazendo.

O autor também aborda o aspecto manipulador e calculista das relações humanas, e as ambições de uma sociedade em um período de reinvenção e mudanças intensas.

Provavelmente vou reler daqui há alguns anos, e da próxima vez espero ter um conhecimento melhor do período abordado, o que vai tornar a leitura mais interessante, mas não importa o tempo que leve, creio que O Vermelho e o Negro nunca será uma leitura rápida para mim.
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