Primeiras Estórias

Primeiras Estórias João Guimarães Rosa




Resenhas - Primeiras Estórias


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Mari_Finco_Favero 27/04/2020

Neste livros somos apresentados ao livro menos conhecido de Guimarães Rosa, as estórias captam episódios aparentemente banais. As ocorrências farejadas através dos protagonistas transformam-se de uma espécie de milagre que surge do nada.
Estes milagres podem ser, então, responsáveis pela poesia extraída dos fatos mais corriqueiros, pela beleza de pensar no cotidiano e não apenas vivê-lo, pelo amor que se pode ter pelas coisas da terra, pelo homem simples, pelo mistério da vida.

Dos "causos " narrados brotam encanto e magia frutos da sensibilidade de um poeta deslumbrado com a paisagem natural e/ou recriada de Minas Gerais.
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Janaina Edwiges 22/04/2020

"Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo"
Não tenho pretensão e nem conhecimento suficiente para escrever uma resenha sobre uma obra de João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira. Mas gostaria de dizer que Primeiras Estórias é um livro encantador e extremamente poético, para ser lido com muita calma e tranquilidade. Não é uma leitura fácil, especialmente para quem, assim como eu, não tem muita proximidade com a escrita do autor (este foi o primeiro livro que li dele). O que ajudou bastante a minha compreensão, foi pesquisar uma explicação sobre cada conto, à medida que avançava na leitura.

Através deste livro, conheci o conto mais lindo que já li em toda a minha vida: A terceira margem do rio. Este conto tocou profundamente a minha alma e vai ficar no meu coração para sempre. Muito obrigada, Guimarães Rosa! Não poderia partir deste mundo, sem ler algo tão belo e profundo.

O professor de literatura José Miguel Wisnik, em uma aula disponível no YouTube, nos diz que "A terceira margem do rio é um dos contos mais luminosos, encantados e indizíveis que existe. É um texto que a gente pode passar a vida inteira lendo, pois é conversando com a vida, que o conto se deixa ler! ”.
Fabricio268 23/04/2020minha estante
Nossa, Janaína!! Vou procurar esse livro só pra ler o conto que você mencionou. Anos atrás tentei ler Grande sertão veredas, mas a escrita de Guimarães Rosa não é fácil, ao menos pra mim naquela oportunidade foi bem difícil. Bela resenha a sua.


Janaina Edwiges 24/04/2020minha estante
Muito obrigada, Fabrício! Ahhh lei, leia sim, por favor! Você vai se encantar, é de tocar a alma. E este conto tem uma narrativa de mais fácil compreensão, é mais tranquilo para ler. Em muitos contos eu tive uma dificuldade maior para entender e precisei buscar uma explicação. Quero muito ler Grande sertão veredas um dia. Mas terei que ler com bastante calma :)


karolina 08/01/2022minha estante
que lindo!!


CPF1964 22/09/2023minha estante
Comprei hoje no sebo por 0,50 centavos. Muito lindo o seu comentário, Janaina. Inspirador !!!!




lucvsgp 02/04/2020

A sutileza dos instantes
Primeiras estórias é um bom livro para se introduzir e se acostumar com a distinta, única e diversa linguagem da escrita de Guimarães Rosa.

O livro tem um prefácio interessantissimo e profundo escrito por Paulo Ronai, sobre a obra do autor e, em específico, os contos presentes nesta.

Os contos passeiam por temas e formatos, dos mais reflexivos, a bem humorados e até estritamente filosóficos. O ambiente é sempre o sertão mineiro. Os personagens são interessantes. Os contos envolvendo crianças detém ainda um toque mágico especial de inteligência do autor que é maravilhoso.

Vale muito a leitura.
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Victor.mcrv 28/02/2020

Gostoso
Livro gostoso de se ler, mas não fácil, Guimarães tem um jeito único e peculiar de escrever, onde inventa palavras ou as escreve da maneira que o sertanejo fala, as estórias que ele escreve, os temas e os desfechos das mesmas fazem com que seja um livro tão bom de se ler.
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Ronaldo Thomé 25/06/2019

Não Deu
Essa resenha terá um tom mais pessoal e mais opinativo que as demais que faço.
Não é meu primeiro contato com a obra de Guimarães Rosa; foi Sagarana, quando eu tinha 16 anos. Já naquela época, fiquei espantado com a qualidade de seu texto em relação ao trabalho linguístico. No entanto, algo me incomodava: as histórias dos textos me pareciam muito simples, sem grandes detalhes. Sem contar que o texto em si já dá uma barreira com seu vocabulário peculiar. O tempo passou; hoje, após muitos anos, resolvi reencarar o desafio de ler Guimarães Rosa, por meio deste seu livro de contos iniciais, que já estava na estante há alguns anos. Infelizmente, a sensação permanece. Não é de modo algum um livro ruim: apenas não parece o tipo de livro que eu gosto. Há contos maravilhosos, como "A Menina de Lá", "O Espelho" e A Terceira Margem do Rio", os três entre meus favoritos. Mas o restante não funcionou para mim. Alguns dos contos são muito simplórios, outros, simplesmente parecem não fluir devido ao desafio da escrita. Posso dar uma futura segunda chance, mas talvez Guimarães Rosa não seja mesmo um autor de quem goste.

Neste caso, não me sinto apto para dar uma nota ao livro; prefiro deixar que os que lerem este texto conheçam o livro e criem uma opinião.
Marlo R. R. López 09/07/2019minha estante
Te entendo. É um livro difícil, mesmo. Esses três contos que você citou também são alguns dos meus favoritos. Alguns contos, infelizmente, eu li três páginas e entendi uma linha, se tanto.


gabriel 23/10/2020minha estante
Engraçado. Eu li também Guimarães na juventude (e o mesmo "Primeiras Estórias" aqui) e virei fã de carteirinha, simplesmente cai de cabeça neste estilo "maluco" do autor. Acho que era uma época em que eu estava muito mais aberto às inovações. Li mais velho recentemente e gostei bem menos, ainda que ainda reconheça as inúmeras qualidades literárias da obra. O problema é que a experiência nos faz perceber com mais clareza as "malandragens" do autor, o que antes era uma criatividade poética pura vira só um maneirismo linguístico muitas vezes gratuito e até forçado. O tempo nos torna céticos e amargos... ou simplesmente menos sensíveis, talvez.




Ana Aymoré 22/02/2019

Um mundo de belezas várias
Guimarães Rosa merece, sempre, estar no topo de qualquer lista. Mereceria estar no topo desta, sem dúvida. Mas tenho bons motivos para inverter um pouquinho a ordem da retrospectiva (que, de todo modo, não pretende ser uma ordem exata, mas uma rememoração de todos os livros que marcaram meu ano de lindezas várias), e escrever hoje [no dia de Natal] sobre ele.
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Em primeiro lugar, porque é um livro que, através de contos curtos, escritos naquele diapasão poético inimitável de Rosa, fala principalmente de amor e de esperança. Dos momentos em que, mesmo quando "Tudo se amaciava na tristeza", quando o mundo "trevava", um ponto de luz acaba por surgir para guiar, como estrela de Belém, ainda que minúsculo e aparentemente insignificante: "[...] vindo mesmo da mata, o primeiro vagalume. Sim [...], era lindo! - tão pequenino no ar, um instante só, alto, distante, indo-se. Era, outra vez em quando, a Alegria." Alegria que precisamos e merecemos viver, num dia como esse, com quem amamos, com quem nos respeita pelo que somos, e apesar de tanto ódio ao redor.
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Segundo porque, de forma ainda mais explícita do que em seus escritos anteriores (sim! ao contrário do que se possa imaginar, Primeiras estórias é uma obra da maturidade de Rosa, de 1962), suas personagens trazem, quase todas, as auras de profeta, santo/a, mártir e de benfazeja demência que marcam a passagem histórica de Cristo no mundo. São crianças, velhos, loucos, bruxas, extraterrestres, solitários - seres à margem da ordem social, ligados através dos fios das narrativas pela bondade, pela compaixão, pela infinita sabedoria.
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Finalmente, porque a beleza do mundo de Rosa encontra-se aqui, frequentemente, com o que, para mim, comporta a maior beleza desse nosso mundo. Como já observara Graciliano, Rosa era um apaixonado animalista, e os bichos, em Primeiras estórias, são frequentemente esses pontos de convergência, de (re)encontro e de catarse. Eles parecem estar, sempre, num grau mais elevado que o nosso, figurando, como os bichos do presépio, mais próximos da essência divina.
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Feliz Natal!
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Francieli.Forte 31/01/2019

Vários contos que aborda as diferentes faces do gênero: a psicológica, a fantástica, a autobiográfica, a anedótica, a satírica, vazadas em diferentes tons: o cômico, o trágico, o patético, o lírico, o sarcástico, o erudito, o popular.
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Thaís 03/01/2019

Perfeito e profundo
Cada estória traz uma peculiaridade e mensagem profunda (principalmente sobre relações humanas), acho super válido ler alguma análise dos capítulos após terminá-los, para se certificar que captou a mensagem.
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Ana 04/04/2018

Lindo...
Que saudade... li esse livro aos 19 anos, quando havia acabado de entrar no curso de Pedagogia na Universidade do Estado do Pará.
Peguei por simples curiosidade, mas acabei me apegando ao estilo de Guimarães Rosa, a quem eu já conhecia da época do vestibular. Nos seus contos deste livro tem de tudo:
o sobrenatural, o lírico, o sarcástico no cotidiano das pessoas simples que são os seus personagens.
Neste livro figuram alguns de seus contos mais conhecidos:
''Famigerado'', ''A terceira margem do rio'', entre outros.


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Alan Martins 29/03/2018

A aventura de João Guimarães Rosa pelo mundo da prosa curta
Título: Primeiras estórias
Autor: João Guimarães Rosa
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2016
Páginas: 200

“Tudo, aliás, é a ponta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.” (ROSA, João Guimarães. O espelho. In: Primeiras estórias. Nova Fronteira, 2016, p. 101)

Um dos últimos livros de Guimarães Rosa publicado em vida, ‘Primeiras estórias’ é uma coleção de breves contos, de gêneros sortidos, que mostram muito bem como o autor gostava de brincar com as palavras, de experimentar.

LINGUISTA
Antes de tudo, vale ressaltar que João Guimarães Rosa foi um linguista, dominando sete idiomas e conhecendo e estudando a gramática de outros tantos. Estudar idiomas era uma espécie de passatempo para o autor.

Nasceu na pequena cidade de Cordisburgo, situada na região central de Minas Gerais. Cidades miúdas assim, ou Itaúna, onde trabalhou, foram influências para os cenários sertanejos que recriou em suas obras, como em ‘Grande sertão: veredas’. Mudou-se para Belo Horizonte, ainda pequeno. Graduou-se em medicina, exercendo a profissão até mesmo como médico voluntário da Força Pública.

Seu vasto conhecimento em línguas ajudou-o em sua posterior carreira diplomática, além, claro, de influenciar sua escrita, marcada pela transcrição da linguagem falada do sertão mineiro e de um forte experimentalismo. Ele gostava de “inventar” palavras, utilizar expressões características de certas regiões e, às vezes, de colocar acentos no lugar incorreto das palavras.

Foi um autor muito importante para a literatura brasileira, traduzido em diversos países. Muitos pesquisadores, hoje, dedicam-se ao estudo de suas obras. Venceu prêmios e ocupou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

“A vida de um ser humano, entre outros seres humanos é impossível. O que vemos, é apenas milagre; salvo melhor raciocínio.” In: Fatalidade, p. 91

TÍTULO CURIOSO
Ao ler o título, temos a ideia de que os contos contidos no livro são os primeiros escritos do autor. Engana-se quem pensar assim. Trata-se da primeira aventura de Guimarães Rosa pela prosa curta, histórias que, às vezes, são um pouco menores que um conto, breves.

São vinte e um contos espalhados em cento e cinquenta e três páginas, numa média de sete páginas por conto. Dessa forma é bem fácil notar como são breves essas estórias.

Como cenário, todas contam com algum elemento do sertão, senão o próprio sertão em si. Porém o autor não se prendeu a um estilo único, nem a um gênero. Temos histórias com doses de comédia, outras mais sérias, algumas psicológicas, autobiográficas e até mesmo certos contos fantásticos. Ao experimentar esse novo estilo de prosa, Guimarães Rosa também experimentou diversos gêneros literários, formas variadas de falar sobre o cotidiano da vida no sertão.

“Todos preferiam ficar perto do defunto, todos temiam mais ou menos os três vivos.” In: Os irmãos Dagobé p. 61

MUITO EXPERIMENTAL
Não é nenhuma novidade dizer que Guimarães Rosa escrevia a linguagem falada pelos moradores do sertão, carregada de expressões locais, palavras ditas de maneira “errada”, ficando, em certos momentos, um pouco mais exagerado do que certos comediantes fazem quando tentam imitar o mineirês. Todavia, nesse livro ele foi um pouco além com seus experimentos, o que não agrada muito a leitura, pois o foco da narrativa confunde-se, fica enrolado, podendo dificultar a compreensão daquilo que a estória diz. Esteja preparado para conhecer muitos termos, palavras novas!

Isso não afeta todas as estórias, mas afeta boa parte delas. Não sou muito fã desse tipo de escrita. Não falo sobre apenas diálogos; toda narrativa é escrita dessa forma, os narradores também utilizam a linguagem falada. De certo modo, é um livro ótimo para quem estuda a língua portuguesa do Brasil, um prato cheio; porém, para leitores que leem por prazer, por gostar de livros, ‘Primeiras estórias’ não é uma das leituras mais agradáveis.

Temos estórias que são passáveis, assim como outras muito boas. Posso citar algumas: ‘O espelho’, com alto teor psicológico; ‘Famigerado’, pelo seu humor; ‘A menina de lá’, carregado de magia e tristeza; e ‘Luas-de-mel’, que lembras histórias do cangaço, o faroeste brasileiro. Não espere nenhuma obra-prima. Vou deixar a lista de estórias no final do post.

“Então, o fato se dissolve. As lembranças são outras distâncias. Eram coisas que paravam já à beira de um grande sono. A gente cresce sempre, sem saber para onde. In: Nenhum, nenhuma, p. 88

SOBRE A EDIÇÃO
A editora Nova Fronteira vem reeditando toda a obra de Guimarães Rosa, em uma nova coleção produzida com muito esmero. Edição em capa dura, com um belo projeto gráfico, páginas em papel off-white de boa gramatura e bom espaçamento de margens. A fonte poderia ser de tamanho um pouco maior, para facilitar a leitura, até porque estamos falando de um livro de duzentas páginas (o tamanho da fonte é igual ao que encontramos em livros com mais de oitocentas páginas). Poderiam ter caprichado mais nessa parte.

Há alguns extras: o poema ‘Um chamado João’, que Carlos Drummond de Andrade compôs ao saber da morte de Guimarães Rosa e uma introdução de Paulo Rónai. No geral, é uma bela edição, para colecionador ficar com vontade de comprar.

“Ninguém é doido. Ou, então, todos.” In: A terceira margem do rio, p. 71

CONCLUSÃO
Livro que mostra João Guimarães Rosa explorando novas formas de prosa, no caso, a estória (um conto bem curto). Escrita característica do autor, que transcrevia a linguagem falada, aquela popular do sertanejo, informal, carregada de expressões locais. Para completar, a escrita dessas estórias é muito experimental, pois estamos falando sobre um autor que dominava muitos idiomas e que gostava de brincar com as palavras, e até de criar algumas. Não gosto muito de livros escritos dessa forma, que descaracterizam muito as palavras (com acentos em lugares incorretos, em algumas ocasiões), isso deixa a leitura arrastada, pouco agradável. É um estilo capaz de agradar com maior eficácia aquelas pessoas que estudam línguas e semântica. Já para quem lê por prazer, essa é uma nova aventura, porém uma que não pode ser tão divertida assim, pois, apesar de haver algumas estórias bacanas, boa parte delas não impressiona.

“Antes falar bobagens, que calar besteiras…” In: Partida do audaz navegante, p. 141

Minha nota (de 0 a 5): 3,5

Alan Martins

Visite o blog para conhecer outros livros!

Lista de estórias:
•As margens da alegria
•Famigerado
•Sorôco, sua mãe, sua filha
•A menina de lá
•Os irmãos Dagobé
•A terceira margem do rio
•Pirlimpsiquice
•Nenhum, nenhuma
•Fatalidade
•Sequência
•O espelho
•Nada e a nossa condição
•O cavalo que bebia cerveja
•Um moço muito branco
•Luas-de-mel
•Partida do audaz navegante
•A benfazeja
•Darandina
•Substância
•— Tarantão, meu patrão
•Os cimos

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2018/03/29/minhas-leituras-59-primeiras-estorias-guimaraes-rosa/
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Alexandre 16/03/2018

Obviamente que será necessário uma releitura, pois não consegui entender tudo. Tem uns contos bem tranquilos, alguns que exigem maior esforço pra compreensão e uns impossíveis de se entender. De um modo geral foi a melhor maneira de começar a ler Guimarães Rosa e já me sinto mais preparado para no futuro ler Grande Sertão Veredas já sabendo o que esperar do autor.
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Dandara 01/02/2018

"O mar não tem desenho. O vento não deixa"
Terminei no não-começar deste 1º de fevereiro de 2018.
Me revelou uma imensa sobre-presença donde eu ultimamente verdadeiramente queria estar: em ambientações bucólicas e entre as cores amareladas, ou melhor, alaranjadas do sertão.
Me lembrei de lembranças que não tinha, ou sempre desejei ter. Seria este o significado das sílabas da palavra nostalgia.
A cada mágica frase o sublinhado e as cores fortes da marcação se sobrepunham, e eram quase que inevitáveis.
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Alessandra 17/01/2018

Para compreender Guimarães Rosa, basta tornar-se criança e adentrar no seu universo maravilhoso sem pré concepções. Fala-me direto à alma. Amooo!!!!
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