Os Irmãos Karamázovi

Os Irmãos Karamázovi Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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Rogerio Santana 30/12/2012

Os Irmãos Karamázov, última obra de Dostoiévski, conta uma história aparentemente simples (como geralmente são as grandes histórias) de um conflito familiar: os irmãos Dimitri, Ivan e Aliêksiei Karámazov, filhos rejeitados pelo pai, o devasso Fiódor Pavlovich se reúnem pela primeira vez, cada um com o seu interesse particular, na pequena cidade natal. É o conflito, inicialmente por conta da herança que o "filho pródigo" Dmitri desejava, e mais tarde devido a um novo conflito de interesses, que a história se desenvolve e alcança toda sua tensão.
Como muitos apontam, talvez seja o desejo de sintetizar todo o pensamento dostoievskiano em uma obra de grande magnitude. Realmente, essa intenção está quase declarada, devido ao grande número de temas abordados, a quantidade de personagens secundários, descritos em suas peculiaridades.
A análise da moral, dos valores, a situação dos tribunais russos, a existência de Deus, as questões eclesiásticas, permanecem sempre como pano-de-fundo para a trama.
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djeison 25/12/2012

The Scofield Brothers
Minha versão do final é que eles conseguiram fugir da prisão e foram para America e mudaram seus nomes para Michael e Lincoln Scofield e foram presos novamente em uma das prisões da America e agora estão tentando um nova fuga. (é só uma brincadeira).
Michelle 09/05/2013minha estante
hahahahahahhahaa tb penso assim.. q mitia e gruchenka fogem p a America




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Caio 03/10/2012

O melhor romance já escrito.
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RBragaArq 23/09/2012

Essencial
Se eu tivesse que recomendar apenas 2 livros para TODAS as pessoas, esse e Dom Quixote seriam minha escolha. Ambos são fenomenais sínteses do espírito e gênero humanos.
Luiz993 18/06/2019minha estante
Justamente os dois mais bajulados da história da literatura mundial e das minhas grandes decepções.
Fui na conversa fiada de que se tratava de obras monumentais em qualidade e constatei que a grandeza reside apenas no número de páginas.




Ricardo 22/09/2012

Só li o comecinho,e estava realmente interessante.Abandonei por um simples motivo:é longo demais.Pra mim,mais de 400 páginas em um livro já me mantém longe dele; fico com a impresão de que nunca vou terminar de ler.Essa ideia piorou quando arranjei trabalho, quando passei a não ter mais tempo pra quase nada do que realmente gosto de fazer.
Ricardo 29/09/2012minha estante
Também sempre levo algum livro pro trabalho,pra ler na hora do almoço.Tô lendo "A Náusea" agora.Dou uma lida quando tenho algum tempo livre em casa às vezes.Mas no ponto de ônibus é mais complicado;você não perde muitas vezes o ônibus que ia pegar?!E os Imãos Karamázovi talvez eu ainda leia em algum dia futuro,já que o professor que me emprestou o livro parece ter esquecido que me emprestou...




Israel145 07/09/2012

Por meses relutei em ler essa obra que é considerada a Magnum Opus do grande Dostoiévski por achar que é uma obra que requer uma certa bagagem filosófica, literária e até mesmo intelectual para conseguir absorver toda sua essência e aproveitar cada página escrita. Eu não estava enganado. Mas o fato de ser uma obra magistral não impede que o leitor comum se arrisque a conhecer a saga dos Karamázov magistralmente narrada nesse romance épico onde cada faceta da natureza humana e da vida cotidiana do cidadão comum, seja russo ou não, ganha um brilho especial nessa fantástica história repleta de dor, emoção, paixões desenfreadas, loucuras, morte, enfim, toda a intensidade já conhecida da literatura russa permeia cada linha da obra.
Como em Crime e Castigo, o leitor afunda juntamente com os personagens num vórtice que vai se afunilando cada vez mais e mais e quando chega ao fundo, o leitor está lá para ser réu e juiz ao mesmo tempo, cabendo formar a própria opinião acerca dos fatos narrados.
Os 3 irmãos Karamázov e o velho tem suas personalidades magistralmente bem delineadas e inconfundíveis. A começar pelo pai, o devasso Fiódor, que disputa o amor de uma dama de má reputação e uma herança mal dividida com o próprio filho Dmitri, beberrão e violento, mas apaixonado pela vida e com um sentido enviesado de honra, além de Alieksei, o bondoso jovem monge e o intelectual Ivan. A rivalidade do velho Fiódor com Dmitri conduz os grandes momentos da obra.
Importante ainda ressaltar que Dostoiévski pegou cada mínimo detalhe e o transformou numa peça-chave em diversas situações que causam surpresas agradáveis e algumas até desagradáveis. Grande parte das “pontas soltas” da obra, como o próprio autor sugere no início dessa edição, remetem a uma possível continuação da obra, que infelizmente não chegou a ser executada por conta da morte do autor 2 anos depois.
A obra merece a fama que tem e sem dúvida é um dos grandes clássicos da literatura universal. Além de ser um romance que aborde temas até hoje atuais, é acima de tudo um ótimo romance policial e merece ser lido por todos os amantes da boa literatura.
Érica 15/04/2015minha estante
Só pra constar, a magnum opus do Dostoiévski é "Crime e Castigo" (apesar de a confusão ser perfeitamente compreensível dada a gradeza de ambas as obras).
No entanto, parabéns pela resenha, você conseguiu passar uma ideia geral da obra sem dar spoiler. Infelizmente, é a primeira que eu leio assim.


Alexandre.Cabral 21/08/2015minha estante
Gostaria de saber se há muito diferença entre as versões... eu li a da editora vecchi, bem antiga.




Arsenio Meira 25/08/2012

Pena que 320 pessoas tenham abandonado esse livro genial.
Geórgia 18/10/2012minha estante
pesquisei num fórum sobre melhores livros e decidi por crime e castigo, meu 1 contato com Fiódor. qundo me deparei com letras minúsculas e 500 páginas pensei em desisti. mas desde o primeiro capítulo fui fisgada, pq eu entrei na história, comi este livro, tremia, chorava, descobri que sou capaz de entender uma leitura da qual não imaginava o grau de dificuldade. Me rendi, me apaixonei, quero ler irmão karamazov. E vai ser logo.


Arsenio Meira 19/10/2012minha estante
É isso aí, Geórgia. Vá em frente. Você só terá benefícios, em todos os sentidos.

Os irmãos Karamázov, uma obra marcante, capaz de nos perseguir a vida inteira. Há um personagem (Ivan), que em determinado momento discorre sobre Deus.

É barra, mas coloca em xeque a Fé que mantemos desde o surgimento de Cristo. Os argumentos manejados por Dostoiévski são inteligentíssimos, e à epoca em que foram concebidos, causou espanto. Causa até hoje, pois eis um romance que jamais vai datar. Será sempre atual.





Manfredo 12/08/2012

Vol 1 - 26 Dez 2011
Livro complexo! o livro não disfarça toda a carga filosófica que o autor quer exprimir. personagens discutem o sentido da vida, os porques. Passagens fortes, dialogos contundentes. Leitura exige maturidade. Triste obrigarem a leitura na faculdade ou mesmo no ensino medio.
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Nádia 03/07/2012

Os Irmãos Karamázov - tradução de Paulo Bezerra.
Espetacular! Ainda dá pena de saber que teria uma continuação.
É um belo retrato da Rússia do século XIX, sua cultura, costumes e sociedades. Um drama de tirar o fôlego, com personagens autênticos, fortes e de grande personalidade. É um romance para ser apreciado. Ler e ser relido, e em cada releitura, vislumbrar algo novo, algo despercebido. O romance é carregado de questões religiosas e políticas. Procura bastante mostrar a essência do homem e sua visão e convicções sobre a humanidade.
Recomendo a edição traduzida por Paulo Bezerra. A tradução foi feita por ele do original e é a tradução mais "similar" e completa de todas as edições anteriormente lançadas. Tanto que os diálogos são compridos e bem saturados de informações. Requer uma leitura atenciosa e cautelosa. Mas no todo, vale muito a pena.
Primeiramente, o trama se baseia nos conflitos da família Karamázov, no qual uma sucessão de eventos, decisões e rixas, levam ao desencadeamento de uma tragédia. Esse é o básico do básico que posso dizer.
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Cicero 26/06/2012

Família russa marcada pela disputa
O libertino Fiódor Pavlovich acaba assassinado, e seu primogênito acusado de ser o autor.

O romance mostra muito do ambiente e da cultura russa, é bem profundo no que diz respeito à personalidade daquele povo, sua maneira de ver o mundo, e se relacionar.

Tem sido bastante compensador aprender sobre detalhes da vida russa. É uma maneira de nos abstrairmos da nossa forma de pensar e ver o mundo.
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Igor 11/06/2012

A última (infelizmente) obra de Dostoiévski é fantástica.
Aqui, ele consegue fazer o que poucos gênios como Victor Hugo, Shakespeare e, em outro meio mais recentemente (na minha opinião), Tarantino conseguiram: apresentar a sociedade de sua época com perfeição através da ficção. Isso se observa em seus personagens (um velho avaro e lascivo, viúvas ricas, jovens pensadores, religiosos ainda influentes, oficiais em continua bebedeira...), além de outros aspectos que vão desde o funcionamento da justiça até a volatilidade das relações familiares ou a grande preocupação com a defesa da honra.

No desenvolvimento do texto, diversas histórias paralelas são apresentadas, nas quais o autor se aproveita tanto para aprofundar as características dos personagens, quanto para discutir questões políticas, sociológicas e, de maneira mais intensa, religiosas.
O embate acerca da existência de Deus é constante na obra e se destaca entre os irmãos Ivan e Aliocha Karamázov, em que um defende a ausência do divino e a consequente liberdade ilimitada e o outro, com ar mais místico, volta-se para a manutenção de valores religiosos baseado no argumento da fé.

O que mais impressiona na obra é a qualidade da narrativa de Dostoiévski. Cada um dos três irmãos Karamázov tem um jeito muito próprio de falar, o que transparece em cada diálogo de que participam.
Além disso, o ânimo do narrador varia de acordo com o ritmo da história: em momentos de calmaria tem-se uma narrativa próxima ao tradicional; já em situações de tensão (principalmente quando o foco é Dmitri Karamázov), o narrador adota um intenso discurso indireto-livre, conversando e até antecipando fatos ao leitor; por outro lado, em momentos próximos ao fim, o narrador se apresenta como uma pessoa da cidade que acompanhou tudo de perto e, ainda com discurso indireto-livre e certo ar autoritário, escolhe pontos que acha mais relevantes para compartilhar com o leitor.

O crime é abordado com maestria, de modo que cabe ao leitor, a partir do que anteriormente apresentado, tirar suas próprias conclusões até os momentos finais. Ainda há uma antecipação do clímax, o que é surpreendente e acaba por aumentar a expectativa do leitor.

Creio que no fim, além de uma excelente experiência literária, o livro traz brilhantes discussões e pontos de vista muito interessantes sobre questões que sempre passam por mentes críticas e racionais.
E tenta passar uma mensagem de que, apesar de tanta devassidão e de diversas intempéries, sempre se deve manter a esperança no porvir.
Obra-prima, leitura essencial.
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Peres 28/04/2012

Comentário
Não é exatamente uma resenha o que me proponho fazer. Os Irmãos Karamazov é um livro para quem tem fôlego. Não só pelo número de páginas, mas também porque a história se desenvolve lentamente, pois Dostoiévski descreve cada personagem, mesmo os secundários, em toda sua profundidade. A história podia ser contada em menos da metade das páginas, mas não seria Dostoiévski. E não seria um clássico. Apesar de assustar pelo tamanho, o livro prende a cada capítulo. Diria até que cada capítulo poderia ser lido quase como uma história. E seriam clássicos também.
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Paulinho 25/03/2012

Num exercício de Micro-História, Micro-Sociologia (se é que esta existe), Psicologia, Filosofia e Religião numa prosa densa e cheias de reentrâncias Dostoiévski nos presentei com uma verdadeira obra-prima.
Após cinco meses de pausas e recomeços concluo Os Irmãos Karamázov. Sim é preciso tempo, vos aconselho uma leitura sem pressa para conseguir digerir todas as idéias filosóficas, sociológicas, psicológicas e religiosas apresentas no Romance. É interessante que o leitor tenha alguma noção de filosofia, (fiz introdução a filosofia no semestre passado), conheça um pouco do contexto histórico da segunda metade do século XIX, noções de psicologia e conhecer um pouco a Bíblia (principalmente o novo testamento). Digo isso por que ao escrever sobre a família Karamázov Dostoiévski nos apresenta muito da historicidade da trama e discuti muito paradigmas do século XIX. Mas o que o autor nos dá de melhor aqui, são personagens tão bem delineados psicologicamente que é quase inevitável não associa-los a alguém conhecido. Num exercício de sociologia tal como Saramago fez em Ensaio Sobre a Cegueira. Uma família é usada para representar uma sociedade inteira no caso A Sociedade Russa da Segunda Metade do Século XIX. Seus pensamentos, temperamentos, personalidades, reações, ações... como amam, vivem , matam, odeiam jugam. Inclusive o autor trás muitos fatos reais da época. Até mesmo os personagens principais tem fortes bases em pessoas reais tal como Dimitri, outros já os vimos em livros anteriores com Ivan.Em fim uma obra que exige uma leitura lenta e um leitor preparado para uma excelente degustação. Se você não leu nada de Dostoiévski não comece por esse, li primeiro Crime e Castigo. Para graduando de Psicologia, Filosofia, História, Sociologia, Literatura e por que não Teologia e para leitores não esporádicos uma grande obra que vocês não podem deixar de contemplar. Só há um ponto negativo. Como Dostoiévski tencionar continuar o romance mas infelizmente faleceu sem faze-lo não temos um final tão bem delineado. Os destinos dos personagens ficam soutos e apenas podemos supor, intuir ou imaginar o que acontece com eles.
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L 03/04/2011minha estante
Adorei sua resenha.Parabéns.




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