Macunaíma (eBook)

Macunaíma (eBook) Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Humberto 14/02/2010

Extremamente ruim.
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Hi 10/02/2010

podre
livro chato do caralho. a única coisa que pode ate ser levada em conta é a cultura por trás dos índios. mas esse indio idiota so pensa em "brincar" com as menininhas na floresta, so pensa nisso. em vez de ir montar um reator nuclear! suahsuash
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Anica 31/01/2010

Macunaíma (Mário de Andrade)
Quando li Macunaíma pela primeira vez, acho que estava nas mesmas condições de temperatura e pressão (hehe) que muita gente que leu Macunaíma pela primeira (e única) vez. Estudante perto do vestibular, com literatura brasileira enfiada goela abaixo e portanto um leve preconceito sobre algo que não me permitiam conhecer sozinha, no meu tempo. Conclusão? Achei um saco. Só parei de torcer o nariz para o nome de Mario de Andrade depois de conhecer a brilhante coletânea de crônicas chamada Os Filhos da Candinha (fica a sugestão aí).

E então que eu resolvi dar uma segunda chance e que surpresa ahn. Adorei Macunaíma. Devorei o livro nas horas que tinha livre e depois ainda fiquei pensando nele, saboreando alguns momentos e pensando em como deveria ter sido legal conversar com o Mário de Andrade, há.

Macunaíma é livro para ler esquecendo da realidade. Você faz um pacto com o narrador quando passa os olhos na primeira página: não importa mais o que eu considero real, vou acreditar no que é dito aqui. É um acordo parecido com o que um fã de Tolkien faz ao abrir O Senhor dos Anéis: ele não vai ficar pensando “Pftt, elfos não existem!”, “Bah, anéis do poder, que bobagem!”. O que pode ser complicado para o leitor para romper com a a noção de realidade que ele tem é que Macunaíma é uma fantasia, mas ainda assim busca elementos reais combinando com o nonsense. Digamos que é quase o que Douglas Adams faz em O Guia do Mochileiro das Galáxias, mas sem o sci-fi.

E é óbvio que com o nonsense vem muito de humor também. Como a invenção do futebol, ou o plano para ir para a Europa (virar pianista e pedir pensão do Governo, hehe). O engraçado é que assim como acontece em Os Filhos da Candinha, a obra é de uma atualidade assombrosa, não só no enredo, mas nos recursos que Mário usa para escrever. A narrativa é predominantemente marcada com tons de oralidade, como se alguém estivesse contando sobre lendas indígenas para um grupo de pessoas. A única excessão é uma carta escrita por Macunaíma, que segue um tom de alguém que tenta soar formal.

Mas o legal mesmo é que ao romper com o real, Mário também quebra a noção de geografia do Brasil. Nós sempre vemos tudo em pedaços, como se nosso país fosse um monte de pequenos países, cada qual com suas características: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná… Macunaíma quebra essa imagem quando o herói segue de um lado para outro como quem atravessa uma rua. Tudo é Brasil. E o próprio autor explica como faz isso:

"Um dos meus interesses foi desrespeitar lendariamente a geografia e a fauna e flora geográficas. Assim desregionalizava o mais possível a criação ao mesmo tempo que conseguia o mérito de conceber um Brasil como entidade homogênea – um conceito étnico nacional e geográfico."¹

Não é por mero ufanismo que a obra merece ser lida. Mereceria mesmo que fosse algo relacionado com lendas australianas, japonesas ou mexicanas. O que vale a pena mesmo é atentar ao fato de como um escritor do início do século passado conseguiu dar conta de algo que muitos ditos “modernos” simplesmente não conseguem: inovar, manter-se atual mesmo com o passar dos tempos, e tudo isso sem perder o senso de humor.

¹ANDRADE, Mario de Macunaíma: O herói sem nenhum caráter. Rio de Janeiro: Agir, 2008. pg. 220
Silsame 12/05/2012minha estante
preciso ler esse livro pra escola agora.
sua crítica me deu mais vontade de ler ainda.
obrigada


Gabriela 22/09/2012minha estante
Ótima resenha!


Saulo 21/10/2012minha estante
Adorei sua resenha!


Ane 08/10/2013minha estante
Adorei! Acabei de ler o livro e achei muito interessante ler sua observação. Também achei um saco na primeira vez que li haha ^^


helmalu 18/08/2014minha estante
Acabei de ler- pela 1ª vez- e sua resenha clareou bastante as minhas ideias.


Galadhrim 28/07/2018minha estante
Comecei a ler agora e estava achando estranho, mas sua resenha me fez ver com outros olhos. Obrigado!




leonardo 26/01/2010

Mais um lixo que empurram pra mocidade ler.
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Senhora D. 07/01/2010

Uma obra de caráter nacional e antropofágico é a rapsódia Macunaíma, de Mário de Andrade. Em Macunaíma sentimos o povo que habita as terras brasileiras. Originou-se do aproveitamento de lendas indígenas, mitos, anedotas populares e elementos do folclore nacional.
O protagonista – o herói sem nenhum caráter – é uma personagem amorfa que o prazer e o medo vão conduzindo pelos mais intrincados caminhos. Desde o nascimento, em plena floresta amazônica, até a chegada em São Paulo, Macunaíma passa por uma série de aventuras cômicas, lembrando muito bem o gênero picaresco. Na grande cidade, procura o talismã que Venceslau Pietro Pietra (o gigante Piamã) lhe havia furtado. Acompanhado de seus dois irmãos, Maanape e Jiguê, consegue o talismã depois de muito esforço. Volta, então, para a Amazônia, onde participa de novas aventuras e morre. Macunaíma, depois da morte, transforma-se na Constelação Ursa Maior.
O herói apresenta traços bem definidos ao longo do texto, como a preguiça, o deboche, a irreverência, a malandragem, a sensualidade, o individualismo e o sentimentalismo. Entretanto, o caráter do herói muda de um episódio para outro, o que justifica qualificá-lo de “herói sem nenhum caráter”. Vale notar que muitos dos defeitos e qualidades de Macunaíma são atribuídos ainda hoje como parte do caráter do brasileiro. Macunaíma é uma expedição pela cultura nacional, uma tentativa de colocar em discussão a identidade brasileira através de folclore e literatura.
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Marvyn 29/12/2009

Brasileirinho
O livro foi escrito em poucos dias, e eu ainda tento acreditar q tal obra tenha sido feita assim tão sorrateiramente. De qualquer forma, é genial, desafia o tempo e o espaço com um personagem carimbadamente nativo, mais brasileiro que qualquer brasileiro que eu conheça. Leitura obrigatória pra quem gosta de literatura brasileira que aliás todos deveriam conferir antes de dizer "eu não gosto"
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Eduardo Virgili 22/12/2009

Dispensa qualquer apresentação, eu li um exemplar de biblioteca quase desmanchando.
A história é uma experiência lingüística, "muito doida" é uma expressão que a descreve bem.
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Fernanda 25/10/2009

Macunaíma é o retrato do Brasil. No começo, levei um susto com a linguagem criativa e inovadora. Mas após "pegar o jeito", a leitura se torna fantástica.

Mário de Andrade trouxe nossas lendas e histórias. Tudo regado com um humor irônico e fino.
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Mirella Milk 10/10/2009

Denso
Achei o livro meio tenso pra falar a verdade
como o Mário de Andrade se baseou em muitas lendas, depois de uma pesquisa grotesta a respeito das elndas brasileiras o livro se tornou demasiado denso
como a edição que eu li não tinha glossário eu ficava um pouco perdida às vezes, pois o livro apresenta muitos termos indígenas, e lendas que você nunca ouviu e nem vai ouvir na sua vida.
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FREICO NORDON 02/10/2009

O melhor livro da literatura brasileira!Incrível,muito irreverente,com uma linguagem sem igual,mostrando que além de inovador,Mario de Andrade era muito,senão(minha opinião),o melhor autor brasileiro.Ele conseguiu criar o primeiro Herói desleixado e preguiçoso da história dos vastos literatos...Macunaíma cria lendas e coloca e se coloca no topo da lista dos meus livros favoritos!!!

Adora o bordão:"Ai que Preguiça!!!!"


UHASUHAUHSHAUHSUAU Indico,recomendo e saliento com assinatura e impressão digital!
Dany 18/07/2012minha estante
deve ser realmente interessante, deve ser engraçado pensar em um herói preguiçoso.




Lineker 17/07/2009

Não deu
Garanto que fiz o melhor que pude, mas não consegui terminar esse livro, nunca vou entender como tanta gente chama isso de clássico, é arrastado demais, mesmo não sendo um livro muito longo.
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Nathalie Ayres 14/07/2009

Nonsense
Um dos problemas de Macunaíma, e também sua maior dificuldade, é que o autor precisa fazer um pacto pré-leitura: não a levar a sério nada do que vai ler, não esperar lógica ou sequer uma simples continuidade. O acordo feito, o livro se torna delicioso, além de engraçadíssimo!
Macunaíma é tudo, menos um herói! Não se cansa de tirar vantagem de todos, mesmo dos irmãos! e só quer saber de brincar, no mal sentido!
Suas aventuras atravessam o Brasil, e abragem toda a sua cultura, e dão reviravoltas intensas!
Mas afinal, se Macunaíma é tão malandro, por que gostamos dele? Porque ele é a personificação do jeitinho brasileiro, e de como passamos pelas maiores dificuldades sem perder o bom humor!
Não vou me aprofundar, pois não sou uma crítica literária, mas posso garantir que se você não espera lógica, se divertirá com O Herói sem Nenhum Cárater! Afinal, de certinha já basta nossa vida, não?
Marckus 06/08/2017minha estante
Muito boa a resenha. Simples e direta.


Thalyta 14/08/2019minha estante
Nossa, estou nas primeiras 3 páginas e já fiquei de chocada com a descrição de uma luta entre homem e mulher seguida de um estupro. Vou realmente fazer esse pacto sugerido por vc. Obrigada!




Biu.V 23/04/2009

Quis parecer moderno e tornou-se chato, livro truncado, repetitivo, insípido, um saco!
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kalifejr 09/03/2009

Se levarmos em conta uma leitura anacrônica, ou seja, ler com os olhos do nosso tempo, vamos achar que realmente o livro é uma loucura e não faz sentido algum. Esse é um dos maiores pecados em Literatura.

Isso acontece umonte em Macunaíma, um livro que volta e meia é lido de maneira equivocada. Trata-se de um relato que registra uma ruptura da estrutura narrativa e da linguagem proposta pelo modernismo dos anos 20, posteriormente a Semana de Arte Moderna.

Não podemos deixar de esquecer da reunião de lendas feitas através de uma imensa pesquisa em todo Brasil que são retratadas magistramente por Mário de Andrade. Só por isso o livro já se bastava, visto ser um dos primeiros trabalhos antropológicos desse tipo.

Leiam!
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Lyeti 04/03/2009

Além...
Exatamente isso, ele é além do que você possa imaginar. Na verdade o mais difícil dessa obra é que fica fica a sensação da necessidade da presença do autor para te explicar determinados trechos, o que dificulta o total entendimento do livro.
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