Mar morto

Mar morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Gabriel 20/04/2016

Cultura Baiana
Achei o livro bem interessante o livro porque com ele aprendemos mais sobre a cultura baiana. Também é interessante saber como são as outras religiões, no caso, o livro fala bastante sobre uma orixá africana: Iemanjá (a deusa do mar).
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Nena 13/02/2016

Um comovente romance sobre a vida dos moradores do cais de Salvador, e ninguém melhor q Jorge Amado para contar essa história. Virou até novela na Globo (não me lembro o nome, mas Guma foi interpretado por Marcos Palmeira).
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João Ks 13/10/2015

Uma bela história; cheia de tipos brasileiros.
Em Mar Morto acima de tudo temos uma bela e envolvente história. O romance é carregado de lirismo, e mesmo o drama social, que marca o enredo, não deixa de se visto como uma poesia regionalista.

A localização espacial do romance é bastante peculiar. Trata-se do cais da Bahia de Todos os Santos, lugar onde Jorge Amado nos revela generosamente os costumes e os hábitos da gente que vive para o mar.

Mar Morto é a história da vida e da morte no mar; a história de uma gente que se liga profundamente ao mar, e que dele extrai o seu meio de vida; é a história dos saveiristas que navegam, dia após dia, nas águas de Iemanjá (Janaína), cumprindo ali a sua jornada de trabalho, mas também a sua sina de morte.

Trata-se de um romance que, na linha de outros tantos lavrados sob a pena de Jorge Amado, marca a literatura regionalista. Consta também ali uma denúncia social. O modo de vida é precário no cais: os marítimos põem suas vidas em risco sobre o mar, na sanha de garantir sua própria subsistência. "Ha no cais qualquer coisa ainda pior que a miséria das fábricas, a miséria dos campos: há a certeza de que o fim será a morte no mar, numa noite inesperada, numa noite de repente" (53ª Edição, 1982, p. 134);

Mar Morto é a história de Lívia e Guma, cujos destinos estão irremediavelmente atrelados ao cais. Não há como pensar no amor, senão no amor que nasce sobre as águas do mar do cais da Bahia; não há como pensar na morte, senão na morte que submerge nas águas de Iemanjá.

Mar Morto é a história de amor, de vida e de morte no mar da Bahia...

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KeylaPontes 06/10/2015

Assim contavam na beira do cais
"Mar morto", romance publicado em 1936 é uma das principais obras de Jorge Amado.
Este foi o meu primeiro livro do autor e de início, confesso que me incomodou a repetição de algumas palavras na mesma frase, aquele estilo de escrever diferente do que eu estava acostumada. Ate que eu realmente prestei atenção na sonoridade (as vezes quando eu não estou entendendo algo, eu leio em voz alta) e vi que ali tinha uma sonoridade literária. Uma coisa meio cantada. Que depois, ao invés de achar estranho, passei ate a achar que deixou os capítulos mais bonitos.

"O mar é amigo, o mar é doce amigo para todos aqueles que vivem nele. E Lívia sente o gosto de mar da carne de Guma. O "valente" balança como uma rede. Uma voz, que não se sabia ao certo de onde vinha, cantava: É doce morrer no mar."

E que coisa linda é a escrita do Jorge Amado. É tão bonito o orgulho que ele passa da terra através da escrita dele. E pensar que ele tinha somente 24 anos quando escreveu Mar Morto! A forma que ele descreve aquele povo dali, aquele povo sofredor, e que mesmo com tanta dificuldade não deixa de seguir o seu acreditando no seu destino. Que é morrer no mar. Eu sou uma grande amante de histórias mitológicas, e é isso que Jorge Amado nos apresenta. A mitologia daquele lugar. Em que uma deusa do mar, Iemanjá, ou Janaina, é quem ama e castiga os seus filhos.
Aqui conhecemos uma história de amor. O amor de Lívia e Guma. Da vida difícil dos trabalhadores do mar. Da dor da espera das suas amadas no cais. Da duvida se os seus amantes, maridos, amados chegarão bem ou se seguirão o seu destino e serão levados pela Iemanjá. A deusa do mar. Aquela que sempre deseja que os seus filhos venham, mais cedo ou mais tarde, ao seu encontro no mundo das águas.
Os personagens são muito bem construídos. E até aqueles que não aparecem tanto tem a sua importância na trama. E que personagem maravilhosa é Esmeralda, a mulata do negro Rufino, que ao mesmo tempo você odeia e também ama. Incrível.

O romance aqui não é aquele velho romance água com açúcar. É real, é carne e coração. É verdadeiro, mas é fraco. É fraco, mas é forte. É curto, mas é eterno.

O livro é dividido em três partes: "Iemanjá, dona dos mares e dos saveiros", "O paquete voador" e "Mar Morto" e todos os três são subdivididos em vários capítulos.

"Mar Morto" é um livro belo. Poético e, assim como uma canção, nos embalam entre as suas páginas e nós levam para longe de tudo. É cheio de tragédia, de paixão e de intrigas. Um prato cheio.

Bem. Assim contavam na beira do cais.

Este livro foi empréstimo da minha amiga do @umdiamelivro na nossa troca de livros favoritos. Obrigada Amiga pela bela experiência de leitura!

Resenha publicada em:

site: http://keylinhastureads.blogspot.com.br/2015/10/resenha-mar-morto-jorge-amado.html
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Kennedy 21/07/2015

A forma lírica como Jorge Amado retrata aquela realidade cruel é incrível. Trata-se de uma narrativa que meio que tenta absorver todo o misticismo e crença daquelas pessoas, que imersos num mundo injusto, desigual e perigoso, canalizam seus sonhos numa Iemanjá acolhedora e redentora. Tal como a realidade daqueles personagens, para muitos, nessa vida, é a entrega para a morte o que resta.
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Laura 06/06/2015

Mar morto - Jorge Amado
O livro tem como personagem principal o mestre de saveiro, Guma, e relata a vida dos marinheiros do cais de Salvador, que são prisioneiros de um destino: um dia, o mar os levará para as terras de Aiocá, nos braços de Iemanjá. Uma história repleta de adoração aos santos do candomblé, sofrimentos, paixões, incertezas do futuro, traições e lutas pela sobrevivência, narrados de maneira poética e lírica por Jorge Amado.

"Agora eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia". São com essas palavras que Jorge Amado inicia mais um livro, narrando a vida das pessoas que tem o mar por amigo e amante. O romance é dividido em dois mundos: o mundo dos mares – banhado pela idolatria e paixão por Iemanjá - e o mundo terrestre – onde se encontram as histórias e as dificuldades que as pessoas do cais enfrentam. São nesses dois mundos que o casal protagonista vive; Guma, um corajoso mestre de saveiro, e Lívia, uma garota da terra.

Guma é órfão de pai, criado pelo tio e abandonado pela mãe ainda criança. Seu destino, como de todos os outros meninos que vivem no cais, é o mar. Aprendeu ainda novo a manejar um saveiro, transportando cargas pelas águas da Bahia de Todos os Santos, e, como qualquer outro saveirista, se aventurava com as várias mulheres dos portos. No entanto, Guma sempre sonhou em ter uma mulher que pudesse chamar de sua, e na festa dedicada à Iemanjá, ele a encontrou, entendendo que aquela era a garota que Iemanjá lhe enviara, pedido por Guma quando ainda era um menino. Seu nome era Lívia. Ambos, então, passam a viver uma história romântica, trágica, repleta de amor e lágrimas, retratada por Jorge Amado como “a história da vida e do amor no mar”.

Ao redor da história de Guma e Lívia, vários outros personagens têm as suas histórias contadas, dando ênfase à vida sofredora, mas ao mesmo tempo bela. As mulheres dos mestres de saveiro carregavam no peito o medo de Iemanjá tirar-lhes os maridos, tendo que, então, entregar seus corpos à prostituição para sobreviverem. No entanto, os mestres de saveiro já se conformavam com a vida que lhes fora ensinada desde pequenos: eles pertenciam ao mar e algum dia Iemanjá iria levá-los para as Terras do Sem Fim. Estes viviam cada dia como se fosse o último, valorizando o amor como se fosse a própria vida, à espera de serem lembrados em músicas ou histórias quando Iemanjá viesse buscá-los. Tão lindo, tão simples e tão humano.
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Wanderreis 23/05/2015

Poema em prosa
Após a leitura deste não deixe de ouvir o álbum "Canções Praieiras", de Dorival Caymmi.
Wanderreis 23/05/2015minha estante
Perdão, digo, "Canções Praieiras", de 1954.




Villeneuve 15/04/2015

Mar Morto e de Paixões
É um livro que conta a história de vida de um casal, Guma e Lívia. Guma foi um menino órfão, que foi criado pelo seu tio Francisco, e sua vida como o de todos nascidos naquela região, era o mar. O mar era um local de trabalho dos pescadores, que era o espaço das paixões e dos conflitos.
Jorge Amado apresentava a vida dos marinheiros, a dor das esposas e os prazeres de uma vida modesta. É importante perceber que o romance é dividido em dois mundos: o mar e a terra. No mar temos o personagem Guma e o mito de Iemanjá.
Na terra temos a personagem Lívia e a história de vida, e as dificuldades enfrentadas pelo povo do cais. O amor de Guma e Lívia era lindo. Lívia era uma mulher muito bonita, desejada por todos, mas era casada com Guma, que era um simples pescador.
O amor de Lívia e de Guma não era aprovado pelos parentes dela, porque havia esperanças de que ela iria se casar com alguém que fosse rico.
O livro reproduz a vida na beira do cais: os amores, as misérias e as lutas, retratando de forma intensa a vida das pessoas e seus costumes, crenças e tradições populares. O livro tem linguagem popular, fazendo-nos conhecer os costumes do cais de Salvador.
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Neilma 09/04/2015

Livro de Jorge Amado
A história e retratada na Bahia fala de um jovem que foi criado por seu avô e de muito cedo ele o ouvia contar histórias do mar e cresce e se apaixona por uma jovem muito bonita e casa-se com ela e leva para morar junto com seu avô que foi quem o criou e não queria deixá-lo sozinho. Logo depois leva também para morar junto a eles um amigo muito próximo dele e sua mulher, mas pouco sabe Rufino como se chamava seu amigo, que sua mulher andava dando em cima de Guma e ele não tinha resistido as tentações e o traiu, muito triste com o que tinha feito Guma saí no navio que era de seu avô e acaba o navio em umas pedras mas não morre e ao voltar fica sabendo que sua esposa está gravida e tem seu filho, com o passar do tempo Lívia sua mulher compra outro navio e seu marido Guma saí ao mar novamente e dessa vez ele morre e assim as aguas onde ele morava fica tristes e sem vida por isso o nome de mar morto
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Joemille 16/03/2015

mar Morto - Competir resenha em um concurso, apresentando minha resenha critica sobre esse livro no Projeto:(meu livro na cabeceira) em Laje -Ba!
O livro Mar Morto escrito por Jorge Amado, é um romance de 257 páginas, publicado em 1936 de origem Brasileira, Jorge Amado é preso pela primeira vez, passa por dois meses na cadeia, no Rio de Janeiro por conta de suas atividades politicas. E ao sair da prisão, sem nenhum dinheiro no bolso, recebe uma proposta do editor José Olympio: 500 mil réis para escrever um novo romance. Jorge Amado topa. E em quinze dias, Mar morto está pronto.
O livro trata-se do nascimento, vida e morte da personagem Guma, um incrível homem, em que quando era criança com apenas 11 anos já sabia navegar no mar e tinha o Seu próprio saveiro onde ele colocou o nome dele de valente. Guma era criado por Francisco (o seu tio), pois o seu pai Frederico já tinha morrido, e sua mãe lhe deixou com o seu pai assim que nasceu, anos depois quando já estava com seus 11 anos sua mãe apareceu, queria leva-lo para uma boa escola, mais Francisco achou melhor ele ficar por lá, porque ele já sabia comandar um saveiro, e sua mãe era uma mulher da vida, ela vivia viajando e não teria um bom futuro para ele, então ela foi embora. A fama de Guma nos cais ocorreu numa noite onde estava em tempestade, Ele com seu valente salvou o navio que iria naufragar.
Depois disso, ele conhece Lívia, uma das moças mais bonitas dos cais, casou-se com ela e foram morar com Francisco, ao lado deles foi morar Rufino (Grande amigo de Guma e Esmeralda). Viviam muito bem até que Guma envolveu-se com Esmeralda que o perseguia, Rufino quando descobriu, matou Esmeralda e depois matou-se de desgosto. Logo depois Lívia descobriu que estava gravida, Guma com remorso de ter traído Rufino e Lívia, pegou o valente, foi para o mar e bateu nas pedras, não morreu mais teve o valente totalmente destruído, Lívia teve o filho que se chamava Frederico, e Guma estava muito feliz com seu filho, mas ao mesmo tempo arruinado de ter perdido seu saveiro, sem escolhas começou a contrabandear saída para Orabés, (Já tinha comprado outro saveiro).
Numa dessas viagens, o filho de um dos Arabés, tinha ido para o porte Santo Antônio, mais caiu no mar. Guma pulou no mar e consegiu salva-lo, mas morreu com seu ato de coragem. Lívia ficou com Frederico e seu Francisco, que tomaram conta do saveiro, apenas com lembranças de Guma, que ficara na memoria dos cais. Principalmente também porque após sua morte as aguas do mar tornaram-se calmas e mortas, também por ele ter sido um homem de coragem e de bom coração, Por isso o nome Mar Morto.

Mar Morto é um romance que prende a atenção do leitor do inicio ao fim. Quem lê esta obra têm curiosidade de desvendar os mistérios do Cais da Bahia e saber o que vai acontecer no final. Ao ler, temos a impressão que estamos vivendo aquelas histórias dos personagens. Fiquei emocionada com tantos acontecimentos tanto bons, como ruins. Não gostei do final da historia, pois a personagem principal, Com tanta coragem e forças, morre no final, porém, deixou uma historia marcante nessa literatura, pois morreu para salvar a vida de outro alguém. Um dos melhores livros que já li, e que também é cobrado bastante em provas de vestibulares, por esse motivo o li e acebei gostando não só do conteúdo, mas da historia que é contada e refletida através dos cais Baianos.
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Jana 09/11/2014

Leitura tão doce quanto morrer no mar!
Um livro repleto de veracidade, palavras bem escolhidas com um ar poético, simples e fascinante que retrata a história de um povo que vive á espera do chamado do mar para seguir ao lado de iemanjá as terras de Aiocá!
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