Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Aretha Rocha 10/07/2020

Um clássico da literatura, Emma é uma mulher de caráter bastante controverso. Ficava intrigada, irritada e compadecida com a personagem em vários momentos da leitura. Não é um dos meus livros favoritos, mas não deixa de ser uma obra que vale a pena conhecer.
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Eduarda 29/06/2020

"Foi culpa da fatalidade"
Madame Bovary me recorda bastante Lady Susan. Ambas manipuladoras e levadas por seus caprichos, fazendo o que as apetecem mesmo à custa do sofrimento dos outros. Ainda que se passe em um contexto simples, domiciliar, a história me encantou e, após esse final trágico, resta-me apenas apiedar de Charles e Berthe, para os quais Emma foi a ruína.
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Vanessa Sousa 25/06/2020

Esta edição é podre. É ridícula. Só li porque comprei. Não recomendo.
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queridasreticencias 24/06/2020

Trágico
Uma história que gera pena por Emma Bovary, e não repulsa por seus adultérios. Era uma mulher que se sentia vazia e tentava de todas as formas se preencher. Esperava algo a mais sempre não só nas paixões, mas também nas cobiças, consumismos e todas as coisas mundanas que eram vistas como erradas.
Flaubert foi muito julgado por essa escrita, mas não passa de uma realidade. Pode ser sim polêmica, mas a maioria das pessoas buscam se preencher de maneiras erradas, todos se sentem como Bovary se sentia de certa forma.
Por fim, ela não conseguiu ser feliz mesmo fazendo todas essas coisas, um fim triste que nós faz refletir.
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Dara 24/06/2020

Profunda e dissimulada
"Onde é que ela aprendera aquela depravação quase imaterial de ser profunda e dissimulada?" (p.267)

“Não tem importância! Ela não estava feliz, nunca esteve. De onde vinha então aquela insuficiência da vida, aquela podridão instantânea das coisas nas quais se apoiava?... Mas, se houvesse em algum lugar um ser belo e forte, uma natureza valorosa, simultaneamente repleta de exaltação e de refinamentos, um coração de poeta sob uma forma de anjo, lira com cordas de bronze, soando em direção ao céu epitalâmios elegíacos, por que ela não haveria de encontra-lo por acaso? Oh! Que impossibilidade! Aliás, nada valia a pena ser buscado; tudo era ilusão! Cada sorriso escondia um bocejo de aborrecimento, cada alegria uma maldição, todo prazer um desgosto, e os melhores beijos não lhe deixariam nos lábios senão uma vontade irrealizável de uma volúpia maior.” (p.272-273)

Emma é uma personagem digna de protagonismo. Seu tédio profundo e exagero exasperado são abordados em uma profundidade psicológica que nunca havia visto e que formam o combo devastador dessa história fulminante.

Ao terminar o livro não houve aquela esfumaçada sensação de que talvez aqui ou ali pudesse ser de outra forma. Não. Só poderia ser precisamente como foi.

Não cabe aos moralistas a fundura de Emma. Não a alcançariam nem se tentassem. Desde nova iniciada na deliciosa libertinagem da literatura de romances idealizados não queria pouco. Queria muito. Queria mais. "Invejava os inefáveis sentimentos de amor que tentava imaginar através dos livros". Deleitava-se nos orgasmos das paixões excessivas. Uma paixão não excessiva nem sequer o título de paixão merece. Emma bem o sabia.

O mundo real lhe desinteressava e tornava-a continuamente insatisfeita. Mas seguia, mesmo que beirando o horror de um gozo mortífero, num desejo persistente. (Será que se pode chamar de desejo? Não sei.).

Que pode um mero homem frente a uma mulher transgressora como Emma?

Talvez se Emma seguisse toda sua vida sem perseguir seu próprio embrasamento vivesse toda uma vida sem viver. E quantos assim não o fazem e vivem na mornidão? Emma não.

A sombra de nós próprios escrachada.

A manipulação implacável e fatal.

O adultério como detalhe.

A desgraça como destino.
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Bel 16/06/2020

"O amor, ela imaginava, deveria chegar de repente, com grandes trovões e relâmpagos, furacão do céus a cair sobre a vida, transtornando-a, arrancando as vontades como se fossem folhas e levando ao abismo o coração inteiro."
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Joane 16/06/2020

Sensacional!
Madame bovary é o retrato da insatisfação humana e como essa mesmo insatisfação fará com que você percorra caminhos que pode (e talvez vá) te levar a cometer uma tragédia.

Pra mim os personagens foram tão bem trabalhados que me parecem tão reais quanto a mim mesmo.
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Sônia Gregoski 09/06/2020

Madame Bovary
Egoísta e dissimulada,Emma nos desperta vários sentimentos durante a leitura.
Vivendo um casamento infeliz com um homem que considera fraco e sem ambição,ela almeja encontrar a mesma felicidade e glamour que encontra nas páginas dos livros de romance que tão avidamente lê.
Emma buscou o amor e a felicidade durante toda a sua vida,mas foi incapaz de retribuir esse carinho para com a própria filha.
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Renata 08/06/2020

Um clássico escrito há 100 anos, mas ainda muito atual ao analisar nossas relações.
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Babi 07/06/2020

Emma é uma moça de origem simples mas com grandes sonhos. Sonha em ser uma dama da alta sociedade e viver com muito luxo. Ao se casar com Charles um médico do interior, se vê desanimada com o futuro simplista que esse casamento lhe reserva.
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Frustada com sua atual situação, Emma busca fugir da monotonia com gastos extravagantes e relações extra conjugais, mas ainda assim, ela percebe que a vida é bem diferente dos livros de romance que ela tanto lia.
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Madame Bovary é uma clássico do realismo, publicado em 1857, e causador de muito reboliço. Afinal, o autor trouxe uma história bem escandalosa sobre adultério, numa época em que havia muita crítica quanto ao assunto.
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Ao ler esse livro, tinha momentos que sentia pena, e em outros, raiva, dos personagens. Emma sofre por não ter a vida que tanto desejou, e ao mesmo tempo ela é bem individualista, e pensa somente em seu próprio bem estar. E Charles, como um homem de pensamentos pequenos, também não ajuda muito na busca da felicidade da mocinha.
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É um livro muito bem escrito, com uma narrativa bem fluida, não senti nenhuma dificuldade com a linguagem do autor. Gostei do estilo de sua escrita. A trama é interessante, mas nada que me fizesse apaixonar pela história.
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A nota foi mediana porque mesmo não amando, foi uma boa leitura.

site: https://www.instagram.com/p/B50y7mXjkPU/
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Lua 07/06/2020

Minha análise cristã sobre a obra
- Não era feliz, nem nunca o fora. Donde provinha então aquela deficiência da vida, aquela instantânea decomposição de todas as coisas a que se agarrasse?

Eu não consegui ler Madame Bovary sem minhas lentes do cristianismo. (Afinal, ninguém consegue se despir de suas convicções ao julgar algo, né?). Para mim, Emma Bovary é o protótipo de uma pessoa sem o verdadeiro contentamento que só Cristo pode dar. E não falo de uma vida sem problemas ou dificuldades, mas de uma alegria genuína que brota de corações que sabem que estão onde devem estar e que devem lutar para serem melhores a cada dia, entendendo que não é algo externo (bens, status social ou um casamento cheio de paixão) que nos preencherá e deixará num estado de êxtase perene.

Quando eu queria julgá-la, me lembrava que eu seria exatamente igual se não tivesse a Cristo. É claro que estamos falando de uma época em que a mulher não tinha a liberdade que hoje temos, mas, mesmo assim, se a questão histórica fosse o único motivo para todas as angústias vividas pela personagem, não teríamos mulheres insatisfeitas e vazias nos dias de hoje.

O que confirma essa minha tese (que, na verdade, não é minha, pois quem criou o ser humano com esse desejo voraz de ser feliz, que só pode ser satisfeito em fontes divinas foi o próprio Deus), é que, mesmo após o primeiro amante deixá-la (pessoa a quem ela tinha devotado todo seu amor e sem a qual ela achava que jamais conseguiria viver), ela, na verdade, conseguiu viver bem satisfeita e cheia de amor nos braços de outro, claro que só até se enfadar da nova rotina.

Na minha humilde opinião, ela não morreria sem qualquer um dos amantes, pois seu amor e vaidade eram direcionados a ela própria. Por isso, ela perdeu tanto tempo correndo atrás do amor imperfeito, sendo que o Amor, jamais a decepcionaria.

Essa foi uma breve e modesta análise cristã do comportamento de Emma Bovary. Daria pra falar e pensar muito mais coisas sobre ela ou sobre os demais personagens, que também são bastante interessantes.

O que eu mais gosto na literatura é isso. Quantas reflexões! Aposto que Gustave de Flaubert nem imaginaria que, após todo esse tempo, sua obra estaria rendendo tanta discussão. Talvez ele nem tivesse a pretensão de suscitar essas questões por meio da escrita de Madame Bovary, mas, de todo modo, ele, como criatura de Deus, transpôs para sua obra algo ontologicamente constituinte de cada ser formado pelo Criador de tudo que existe.
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Daniel.Malaquias 29/05/2020

Madame Desejo
Um clássico, livro de leitura obrigatória que influenciou muitos outros, a exemplo: Primo Basílio do Eça de Queiroz. Denso, detalhista, dotado de uma crítica feroz à sociedade da época, Flaubert narra magistralmente os fatos e apresenta uma personagem feminina com todas as nuances possíveis. Ema Bovary é antes de tudo, fascinante.
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