Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Vanessa2056 07/10/2022

Terá sido uma inspiração no processo de escrita do Anna K.?
Um clássico francês, pioneiro dos romances realistas lançado em 1856.
Flaubert o escreveu como uma crítica aos costumes dos burgueses da época, à sociedade consumista que crescia pós Revolução Industrial e ao casamento.

Emma é uma mulher romântica que idealiza o casamento se baseando em seus livros de romance.
Quando se torna Emma Bovary tudo se transforma. A vida se torna tediosa, melancólica e com uma intensa necessidade por obedecer e seguir a opinião da sociedade. Buscando a aventura dos livros de romance, ela encontra amantes. E na busca por ser aceita na sociedade, ela leva sua família ao infortúnio da pobreza.

A obra só ganhou notoriedade pois foi censurada e o autor foi levado a julgamento por escrever algo que feria a "moral" da época. Em pouco tempo foi absolvido e após isso Madame Bovary se tornou a obra de maior sucesso do autor.
Busquei várias edições traduzidas e até a mais "modificada" tem uma leitura um pouco cansativa, pela linguagem, pelo excesso de descrições e pela ausência de algum clímax durante a maior parte da história.

P.S.: em alguns pontos possui semelhanças com a história de Anna Karienina (1878).
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Laninha 21/08/2021

Me fez passar raiva, mas recomendo
Madame Bovary traz a história de Emma, uma mulher criada no campo, mas que tinha ambições grandiosas. Ela acreditou que teria a vida que tanto queria casando com um médico. No entanto sua vida depois de casada não foi o que ela esperava. Seu marido a adorava, mas não tinha ambições como ela. Emma era frustrada. Teve amantes, contraiu muitas dúvidas, mas continuou frustrada.

Eu gostei da leitura e recomendo, apesar de passar o livro todo querendo socar a cara de Emma e do marido dela também.

Nem sempre ambição é ruim, algumas vezes ela é o impulso para que você consiga realizar seus sonhos. Mas no caso de Emma, foi a destruiçao dela e da sua família.
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Andrea.Karli 12/07/2023

Madame Bovary sou eu e todos nós
Esse foi meu primeiro livro de literatura francesa que eu li e digo que foi algo bem legal. Madame Bovary em si me despertou uma grande tristeza em sua história, ela que sempre idealizava tudo ao seu redor, como casamento, maternidade e amantes, acabou não conseguindo o que queria em sua vida. Eu gostei muito dessa leitura, com detalhes bem intrigantes e com uma história divertida de ler.
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Sam Regis 21/04/2020

Devaneios de uma Jovem Sonhadora
Livro que conta a estória de uma jovem menina que deseja viver no casamento as aventuras de uma vida sem responsabilidades, como um conto de fadas dos muitos livros que lera em seus tempos de meninice. Emma é claramente uma criança em corpo de adulto, tomando decisões estúpidas, que não teriam apenas a certeza de destruir sua imagem e reputação, mas como acabar com a vida dos que a cercam, nisso incluindo uma pobre criança inocente. Achando poder viver aventuras de adolescente, Emma devaneia e usa de adultérios para suprir uma necessidade que ela acha ter mas que, na verdade, são apenas uma característica de sua personalidade: nunca satisfeita com nada, sempre em busca de mais, acaba dando de cara com as consequências de quem muito busca e pouco consegue; quando na verdade, sua felicidade estava debaixo de seus olhos, com uma linda filha, uma vida estável, e um marido que a amava ternamente, ela ainda se sentia insatisfeita com sua segurança e assim, tomou várias decisões erradas que a levaram a um derradeiro momento. É certamente o tipo de aviso que todos deveriam ter sempre para si: pensar duas vezes antes de agir, pois a queda pode ser muito feia.
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Erika Sá 11/04/2020

"Antes de casar, ela pensara ter amor, mas como a alegria que deveria ter resultado daquele amor não apareceu, só podia ter se enganado pensava. E Emma buscava saber o que significavam exatamente, na vida, as palavras felicidade, paixão e embriaguez, que tão belas lhe pareceram nos livros."


Um clássico muito bem escrito e desenvolvido. Achei Emma de uma complexidade tremenda. É um livro que vai muito além do tema "adultério". Merece ser lido.
Fabiano 04/08/2020minha estante
O primeiro dos realistas. Descortina as idealizações do casamento conforme mostrado pelos românticos. A descrição do narrador para o marido de Emma não poupa o quanto ele estava longe da sensualidade esperada pela protagonista.




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antuan_reloaded 13/09/2023

[8/10]
A crítica perspicaz de Wood sobre a habilidade de Flaubert em "encontrar palavras exatas para representar a vida" ressoa intensamente ao ler "Madame Bovary". Cada palavra parece essencial para se desenvolver a profundidade dos conflitos enfrentados pelos personagens. É um exercício extremamente moderno, o qual eleva toda a forma de se escrever romances que vinha sendo feita, mas também causa enfado para o leitor contemporâneo.

Nesse sentido, a leitura, é verdade, pode soar desafiadora em certos pontos devido ao ritmo mais lento e às extensas descrições. Ao mergulhar nessa armadilha flaubertiana tive um pouco de dificuldade, confesso, tanto que demorei meses para sair da primeira parte. Todavia, quando acostumado com a minuciosa atenção aos detalhes, pude desfrutar de situações arrebatadoras e compreender a fundo todos conflitos internos de Emma Bovary.

Emma é muito mais do que uma mera figura de protagonista. Flaubert a molda com tal maestria que a torna uma personagem redonda, repleta de camadas e nuances. Sua luta incessante pela felicidade, muitas vezes à custa dos outros, a levou a um ciclo autodestrutivo de escolhas trágicas. Foi fascinante ver como aos poucos essa personagem foi definhando, recorrendo inclusive a situações constrangedoras para a resolução de problemas.

Em resumo, "Madame Bovary" é uma obra que merece ser saboreada com calma, apreciando cada nuance e observando as camadas de significado que Flaubert habilmente teceu. É um verdadeiro testemunho da genialidade do autor como um dos precursores da narrativa moderna, e uma imersão profunda na alma humana. Uma leitura que permanece, e continuará a permanecer, apesar da dificuldade inicial.
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Paulo 30/07/2018

Madame Bovary também sou eu
Um dia eu estava aqui pensando com meus botões: temos a internet e nela encontramos todas as músicas já feitas, todos os poemas, livros, ideias e podemos conversar com pessoas do mundo inteiro instantaneamente, ainda assim há aqueles que ao final de tudo dizem "estou sem nada pra fazer". Depois emendei esse pensamento com o seguinte: imaginem essa mesma pessoa vivendo numa época em que nem eletricidade havia ainda sido popularizada, o que restaria para ela fazer senão fofocar ou olhar as nuvens?

Para o homem, havia o trabalho e os estudos. Para a mulher, que naquela época era impedida de trabalhar ou ser acadêmica, restavam os cuidados da casa e a literatura romântica (para as poucas mulheres que sabiam ler). Emma Bovary é então um retrato da mulher de dois séculos atrás em se tratando da ociosidade, embora Flaubert em nenhum momento insinuasse mudança da condição da mulher, as ideias feministas mal tinham surgido na França quando esse livro foi escrito (e mesmo se tivessem). Dizer que Emma é uma das primeiras personagens feministas da literatura mundial (como eu vi usuários dizerem aqui nas resenhas) é esticar o entediamento da obra para o bel prazer ideológico.

Madame Bovary é o próprio Flaubert na medida em que se trata de uma personagem influenciada por romances e que não encontra coisas parecidas na vida real, sendo esta mais seca e com finais nem sempre felizes. A busca por aventuras, viagens, loucuras e exploração do ambiente é também outra característica que o autor e a personagem devem ter compartilhado -nesse caso, eu compartilho de tal sentimento junto a eles.

O livro foi dedicado ao advogado que defendeu Flaubert perante o juízo. É curioso ele não ter dedicado a mais ninguém, nem mesmo ao seu amigo que lhe deu a ideia de escrever sobre algo influenciado pela história de Delamare (cuja mulher o traiu e se suicidou no final das contas). O livro critica as instituições religiosas, os hábitos dos ditos intelectuais da época e do próprio governo (Flaubert era republicano?), ademais o tema central gira em torno da traição, tema sensível na época.

Em suma, Bovary é uma das personagens mais irritantes que já tive conhecimento, mal-agradecida, inconsequente nas suas atitudes e procrastinadora nas soluções, mentirosa e egoísta. Só apoiou seu marido quando a cirurgia parecia ter sido bem sucedida, mas quando o pé o paciente começou a gangrenar dias depois ela nem conseguia olhar na cara de Charles... que belo apoio moral essa Emma consegue dar. E seu marido, um baita de um lerdo e sem malícia, foi aos poucos sendo quebrado financeiramente e psicologicamente. O fim e ao cabo, o protagonista é o próprio Charles, que é citado desde o primeiro até o último capítulo do livro. Me esqueci do nome do crítico, mas na época ele disse acertadamente que Flaubert conseguiu escrever um grandioso romance com personagens nada heroicos. A obra é grandiosa e os personagens são sem caráter (parece até a nossa vida real hahah).
Vandelma 10/08/2018minha estante
Com certeza uma das resenhas mais ricas e inspiradoras que ja li, é bem isso ?


JD Rodrigues 06/02/2019minha estante
Eis o realismo kkk




Antony.Trindade 27/03/2022

Emma, carpe diem
Sem dúvidas, um dos melhores já lidos!
Um livro onde o autor teve que parar no tribunal para defender a sua obra, se ainda hoje uma personagem como a Emma causa ?polêmicas? em meio à hipocrisia da sociedade moralista, imagina naquela época?
Emma era uma mulher que queria se sentir viva, ela esperava uma vida como a que lia nos romances, cheias de acontecimentos emocionantes.
Para alguns ela é uma vítima, para outros ela é julgada promíscua.
Sou homem, e sei que muitas mulheres ainda nos dias de hoje estão fadadas a viver um casamento monótono em nome da moral.
Um livro que abre debates para muitas discussões de ideias, não só na questão do gênero mas sobre a vida em si, sobre escolhas principalmente?
Pena ler um livro desse e não ter ninguém para um papo literário?
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Cris 18/09/2020

Uma ótima narrativa, mas personagens enfadonhos
"Antes de casar, ela pensara ter amor, mas como a alegria que deveria ter resultado daquele amor não apareceu, só podia ter se enganado, pensava. E Emma buscava saber o que significavam exatamente, na vida, as palavras felicidade, paixão e embriaguez, que tão belas lhe pareceram nos livros."

Neste livro, conhecemos Emma, uma jovem criada em um convento no interior da França. Teve uma boa educação, e era apaixonada por romances, sonhando um dia viver o seu próprio.

Ela se casa com Charles Bovary, um médico do interior e fica entusiasmada com a nova vida que se inicia.

Porém, o Sr. Bovary tem uma personalidade muito diferente de Emma: ele é um sujeito meio acomodado, sem grandes aspirações na vida, e para Emma, isso não basta, ela anseia por sentir-se arrebatada e apaixonada o tempo todo, como sempre sonhou.

Conforme o tempo vai passando, a madame Bovary vai se sentindo mais triste com a vida que tem, e devido a isso, contrai várias dívidas, para as quais não tem como pagar, além de se envolver em casos extra-conjugais.

Este foi um livro bem difícil de ler. Demorei pra concluir, achei a narrativa lenta, e acredito que propositalmente, entediante, especialmente no início. Apesar disso o livro é muito bem escrito, com uma narrativa melancólica, que me deixou com uma sensação de tristeza enquanto lia.

Eu acho bem difícil gostar de um livro quando a protagonista não me agrada. Emma é aquela personagem que é difícil de simpatizar: parece uma menina mimada, nada pra ela está bom, vive insatisfeita e busca uma felicidade que não existe. Agora entendo de onde vem o termo "Bovarismo".

Sobre o senhor Bovary, ouvi muito falar que ele era um sujeito sem graça, mas eu acho que ele era feliz com a vida que tinha, e realista quanto às suas possibilidades na vida, bem diferente da esposa. O que mais me irritou nele foi justamente o fato de fazer tudo pela mulher e ao mesmo tempo não perceber que isso não bastava e que ela estava infeliz.

Eu assisti a uma adaptação deste livro do ano de 2014 (tem na Amazon Prime) e gostei bem mais do que o livro, pelo fato de que foi mais fácil sentir empatia pela Emma e com os seus dilemas.

Este livro foi escrito no século XIX e foi proibido, tendo o autor sido julgado por escrever uma obra que foi considerada uma grande ofensa à moral e à religião. Causou grande repercussão na época por sua originalidade e por representar tão abertamente o adultério e os desejos de uma mulher, além de várias críticas sociais à sociedade da época.

"Ela sofria unicamente com seu amor e sentia sua alma abandoná-la por aquela lembrança, como os feridos, agonizando, sentem a existência que se esvai pela ferida que sangra."


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Ruana 02/06/2024

Insatisfações, ilusões e realidade!
Gente, que livro! Quando se trata de adultério é impossível não pensar em Anna Karenina e em Emma Bovary!

Mas de fato, o adultério das duas são bem diferentes: Anna se deixou levar por uma paixão avassaladora onde existia reciprocidade, visto que Vronsky se apaixona verdadeiramente a ponto de abdicar de sua carreira e desafiar as normas sociais por ela.

No caso de Emma, todos os romances pelos quais se deixou levar foram baseados em fantasias e vaidades. Diferente de Anna que buscava o amor verdadeiro, Emma buscou para seus relacionamentos as fantasias dos romances lidos em seus livros. Seus relacionamentos eram supérfluos e fadados ao fracasso.

Até acho que podemos comprar Emma com algumas pessoas nos dias de hoje, que tem uma visão distorcida da realidade e da vida por conta das redes sociais.

O que pude perceber é que o excesso de expectativas gerou em Emma um misto de insatisfações, e uma coisa foi puxando a outra: ilusões, conflitos, e o choque com a realidade que culminou na sua tragédia.

Vale muito a leitura!
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Adriany.Maceno 29/05/2023

Muito bom!
Não sei exatamente o porquê demorei tanto para ler esse clássico em que a adaptação para o filme me intrigou muito (raras exceções). Como um belo clássico ainda há muito para ser dito e dentro de minhas limitações tive uma interpretação restrita da obra, que necessita de leituras de apoio e releituras.
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HigorM 07/11/2020

'Estudando com Nabokov': sobre o irônico e o patético lindamente entrelaçados.
A intenção de Gustave Flaubert ao escrever "Madame Bovary" foi um tanto ousada e até mesmo potencialmente fadada ao fracasso, pois ele queria que seu livro tivesse o impacto de um trovão ao narrar o cotidiano, o comum, o dia-a-dia e principalmente o medíocre da vida de um pequeno povoado burguês. O mesmo tinha conhecimento do qual arriscado era o resultado, tanto que escreveu – e não apenas uma vez – para a amante, Louise Colet que "o que me preocupa é a falta de coisas animadas. Há pouca ação [...]. É difícil manter o interesse pelo livro desse modo".

O resultado estrondoso que Flaubert esperava, como se sabe, foi muito maior, dando ao autor, inclusive, um processo judicial por obscenidade. Mais que isso, alçou o autor para um patamar que ele realmente desejava, de ser o primeiro a escrever de modo sinfônico, a falar sobre coisa x. Como se sabe, "Madame Bovary" é o primeiro romance realista, uma escola literária que tem livros conhecidos, como "Retrato de uma senhora", de Henry James, "O crime de Padre Amaro", de Eça de Queiroz, e "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.

Para compor a tempestade, Flaubert criou uma história mais que comum e batida: um homem apático e satisfeito casado com uma mulher bonita e tediosa. Desiludida com o matrimonio, tão maçante e diferente dos que ela lia nos livros, procura meios de se entreter, sobreviver ao tédio do casamento, do marido e do vilarejo. Começa então as práticas adulteras, paixões inflamadas e procura por reciprocidade, quando muitas vezes não se encontra, alinhadas com a visão dos vizinhos, que duvidam, suspeitam, tentam acompanhar aquelas situações, sem entender de fato as frivolidades de uma mulher casada.

Como confessado pelo próprio Flaubert, o livro não tem ação, e apesar do medo de manter o interesse, o leitor é levado a devorar o livro por conta da mente inquietante de Bovary, que, embora entediada (e levando o leitor a se entediar de igual maneira em diversos momentos), não para de pensar, de procurar um meio de sair de tal marasmo, de ser e fazer coisas interessantes.

É bom frisar que os sentimentos de Bovary por seus amantes, ditos de maneira exagerada, infantilizada e até mesmo cafona, não são um erro de construção do autor, pois ele queria exatamente isso, mostrar a diferença de tratamento de Bovary com seu esposo e com seus amantes, além, claro, de satirizar os romances lidos por ela, cheios de amor, sentimentos e fantasias que fogem, e muito, da realidade.

Fugir da realidade, aliás, embora, este seja um livro, o primeiro, a tratar as coisas de maneira mais realista possível – lembre-se de que Flaubert procurava a perfeição e demorou cinco anos para chegar a tal resultado –, Nabokov em seu "Lições de Literatura" pontua alguns fatos que fogem, e muito, de um romance realista, não para desmerece-lo, mas para apontar que, apesar de furos, a arte permanece e influencia outros autores contemporâneos a Flaubert.

Exemplos de furos são: uma jovem que não cavalga há anos e agora galopa perfeitamente, sem sentir dor depois; o romance nos fundos da casa sem que o marido nunca ouça as pedras atiradas na janela e outros detalhes implausíveis fazem o leitor se questionar e rir desconfiado, mas não apagam o brilho e força do livro.

Suscetível ao fracasso e escrito à obsessão e perfeição, "Madame Bovary" foi um livro marcante para sua época e perdura até os dias de hoje; sem deixar de ser, claro, um poderoso livro sobre o tédio, o marasmo da vida e o dito expectativa versus realidade. Na dúvida, é só ir com cautela para não se decepcionar.

"Lendo Lições de Literatura" é um projeto baseado no livro "Lições de Literatura", de Vladimir Nabokov, em que suas aulas da década de 1940 sobre os Grandes Mestres da Europa foram transcritas e compiladas. Para saber mais sobre a lista e conhecer os demais livros, acesse:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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