Resenhas - A Coisa

Bunig 17/11/2024

Uma boa experiência
It foi uma quebra de expectativas pra mim. Eu tinha assistido às adaptações e tinha criado toda uma linda teoria de que era uma história sobre o sentimento de culpa. Mas no livro, realmente são os medos das crianças manifestados, é o bicho papão, mas o bicho papão é um alien.

Não vou entrar no mérito de cenas polêmicas, nem em que contexto esse livro foi escrito. Só quero dizer que King é muito bom em escrever sobre grupos de crianças enfrentando aventuras ou terrores indizíveis, descrevendo uma jornada de amadurecimento que é sempre muito sensível e tocante pra mim.

Adorei ser uma parte dos losers por quase metade do ano, tempo que demorei para ler essa obra. Obriga Bill, Beverly, Ben, Eddie (meu favorito), Mike, Stan e Richie.

Izzy.lizzy08 16/11/2024

"Nem todos os barcos que saem velejando na escuridão nunca mais encontram o sol, ou a mão de outra criança."
Fazia bastante tempo que eu queria ler esse livro e, como compraram para a biblioteca da escola, resolvi ler de uma vez. Demorei três meses e meio, mas também li ?A natureza da mordida? nesses meses, então acho que foi um tempo bom.

Para começar, a escrita é boa, mas bem confusa em alguns pontos. Como ponto negativo, o autor detalha coisas que não têm tanta relevância, e como positivo, existem os parênteses de pensamento, como na maioria dos livros dele, e algumas partes são muito bem descritas e chegam a dar agonia, como a cena de Richie e do olho. No geral, é em 3º pessoa, mas tem algumas partes retiradas do diário do Mike, que são narradas por ele.

Ainda sobre as descrições citadas antes, tem algumas que, não importa quão bom o autor seja, são muito difíceis de escrever, uma vez que são totalmente abstratas, o que ocorre bem no final do livro e se passa apenas na mente dos personagens. Essas cenas foram muito interessantes, mas você precisa ter uma baita imaginação para conseguir entender o que está acontecendo.

Sobre a estrutura, o livro é dividido em partes, que são divididas em capítulos, que, por último, são divididos em algo como subcapítulos. Essa divisão é extremamente necessária, visto que existem capítulos com mais de 60 páginas.

O enredo em si, mesmo já tendo visto o filme, não achei tão bom. Parece que o foco não é exatamente a história em si, como a Coisa e o combate a ela, mas também o cotidiano dos personagens, que é muitas vezes descrito, e a relação entre eles, como a do grupo dos otários e o grupo de Henry, além de como a Coisa e a Tartaruga agem sobre eles.

Agora entrando no quesito das cenas, uma que eu gostei muito, que na verdade foram várias, é a dos túneis, tirando a parte que vou citar no parágrafo abaixo. Gostei como o autor mescla a época de criança com a de adulto e faz como uma continuação, ou seja, a última frase (que não está completa) de um subcapítulo é finalizada no próximo, mesmo que esteja falando de outra época e de outro personagem.

A partir daqui, possíveis SPOILERS.

Outra parte que eu gostei muito, e achei confuso também, foi e epílogo, que resgata memórias da infância de Bill e faz ele andar loucamente com Silver de novo. Além disso, ele fala sobre a infância, os amigos com os quais a compartilhamos, a imaginação, que com certeza é o foco do livro inteiro, e como devemos olhar tanto para o futuro quanto para o passado, enxergando os mistérios da infância de forma adulta. Ainda sobre o epílogo, o autor fala que quem não acredita em Deus deve questionar sua racionalidade, o que eu achei bem estranho, já que, em praticamente todos os livros, ele questiona a figura de Deus e, na minha interpretação, talvez a Tartaruga seja uma metáfora para essa figura.

Acredito que existem cenas que não tinha necessidade nenhuma de existir, como a descrição de sexo entre crianças de 11 anos dentro de um túnel de esgoto e a cena de Henry e Patricky. A cena do esgoto, por mais que tenha uma certa justificativa, poderia ter acontecido de muitos outras formas que não envolvessem algo nesse nível. Além disso, acho nojento como a Beverly adulta se lembra disso de uma forma boa e a faz se sentir menos solitária. Às vezes eu me pergunto como a primeira editora aceitou publicar isso. Além disso, existem outras cenas também que não são tão necessárias e parecem mais uma enrolação mesmo.

Sobre a Tartaruga e a Coisa, achei mega confuso e não entendi muito bem. Supostamente a Coisa é do mal, se alimenta da imaginação de crianças (não exatamente) e manipula/controla pessoas, já a Tartaruga é do bem e criou o universo, mas não faz nada além de falar vagamente o que eles devem fazer e morreu engasgada com o próprio vômito (???). Aí também tem a Outra, que é maior que todos eles e só parabeniza o grupo quando eles derrotam a Coisa. Ele com certeza tava chapado quando escreveu isso.

Por fim, acho que é uma leitura que vale a pena, mas só se você já leu e gosta de outros livros do autor. Caso contrário vai ser mais difícil e entediante.

Lalah 16/11/2024

Em outro momento
Tentei ler por dois meses, mas chega uma hora que a história fica arrastada. Quem sabe em outro momento..

MaurAcio.Garrido 16/11/2024

O tempo foi o maior problema
Tive muita dificuldade de manter uma leitura fluída... São muitas páginas, mas não consegui ler com a frequência que eu gostaria.
Mesmo assim, acredito que a habilidade que o autor tem em criar personagens cativante, fez com que eu não desistisse da leitura.
Os personagens são memoráveis.. cada um deles (do clube dos otários).
As passagens mais sombrias e cruéis e de dar um nó na garganta.
O livro é longo, é interessante mas penso que a experiência poderia ter sido melhor se eu tivesse conseguido ler com mais regularidade... Enfim, recomendo!

Karol 15/11/2024

It - A Coisa
O terror em It - A Coisa é psicológico, mas também visceral. King mistura elementos sobrenaturais com aspectos muito reais do medo infantil, como o medo do escuro, de monstros, e da perda da inocência. No entanto, a maior ameaça em It não é só o palhaço Pennywise, mas a maneira como A Coisa manipula as pessoas e usa seus piores medos contra elas. As cenas envolvendo Pennywise são assustadoras, mas o livro se destaca pelo clima de tensão crescente e pela maneira como explora a psique humana, abordando temas de trauma e medo com profundidade.

dianay 15/11/2024

Que porcaria de final foi esse
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Fernanda.Mota 15/11/2024

It a coisa
Stephen King, mestre do terror e do suspense, entrega em It: A Coisa uma obra monumental que combina elementos de horror, aventura e reflexão sobre o poder das amizades de infância. O livro se passa na pequena cidade de Derry, onde um grupo de sete crianças ? o "Clube dos Otários" ? se une para enfrentar uma força maligna que assume a forma de seus maiores medos, sendo frequentemente representada como o assustador palhaço Pennywise.

A narrativa é complexa, alternando entre duas linhas do tempo: a infância dos protagonistas nos anos 1950 e sua vida adulta, quase três décadas depois, quando eles precisam retornar à cidade para enfrentar novamente a "Coisa". Essa estrutura exige dedicação do leitor, especialmente devido ao tamanho do livro e ao detalhamento minucioso de King, que mergulha profundamente na psicologia dos personagens, nos mistérios de Derry e nos próprios medos humanos.

O ponto alto da história, no entanto, é a amizade entre os sete protagonistas. Apesar de todas as adversidades, o vínculo que eles compartilham é o que lhes dá forças para enfrentar o inimaginável. Essa relação, construída com toques de inocência, coragem e lealdade, é o coração do livro e ressoa de forma tocante com os leitores.

Embora o terror seja o que move a trama, It é mais do que uma história de medo: é um mergulho na nostalgia da infância, no poder da união e nos traumas que nos moldam. É uma leitura desafiadora, tanto pelo tamanho quanto pela densidade emocional, mas que recompensa com uma história inesquecível.

Se você está disposto a se comprometer com uma obra longa e densa, It: A Coisa promete uma experiência única e emocionante.

Thais645 15/11/2024

Boa leitura
A impressão que tive é que a coisa está dentro de nós. Quando temos algo obscuro na imaginação e precisamos lutar contra, seja consciente ou inconscientemente.
Só que no livro tudo sai da mente e se transforma em palhaço, pássaro, aranha e etc. Todos gigantes, todos assustadores e que vivem de cada mísero medo, algo seu que você tenha vergonha de enfrentar ou segredos que você não deveria ter.
É muito bom. Eu assumo que não gostei tudo, algumas descrições estavam enchendo o saco, outras me deixaram com muito nojo, o sexo infantil foi horrível, achei desnecessário e não só por princípios e blá, eu não achei que acrescentou, não para mim. Amei muito o desenvolvimento de Eds, é meu favorito, queria que Ben fosse melhor desenvolvido também. No fim, achei um bom livro mesmo sendo cansativo em algumas partes e nojento em outras.

Juliana3629 14/11/2024

Clube dos Otários - Uma história em que a amizade supera o medo!
Li este livro com o Clube Leitura King, iniciamos em Setembro e finalizamos agora em Novembro. Dos livros que li do Stephen King até o momento, este é um dos que eu mais gostei.

Apesar da forma de escrita do Stephen ser beeem descritiva, achei a leitura bem fluida, principalmente nas partes em que se passaram em 1958 quando eles são crianças. A escrita do livro é não linear, alternando entre passado e presente, e tem um bom controle de ritmo, acelerando e desacelerando durante a narrativa.

A interação deles é leve uns com os outros, há muitas brincadeiras, zoações, e principalmente Bip bip Richie. Gostei muito de como amizade deles trás um contraste com a atmosfera de terror/suspense que os horrores que a coisa faz trás para a leitura. Em muitos momentos eu ria durante a leitura, mas em outros me emocionava ou ficava perplexa com as atrocidades.

O livro nos apresenta uma dualidade entre dois antagonistas principais, a Coisa e o Henry. A coisa sendo uma entidade maligna, que pode se metamorfosear nos maiores medos das vítimas para se alimentar e isso permite que o livro tenha uma pegada mais fictícia. Mas, também nos trás o Henry, um garoto de 12 anos que claramente é um sociopata sádico, que serve de fantoche para a Coisa ir atrás das crianças. Trazer um personagem como Henry para a história nós trás para a nossa realidade e mostra que monstros também podem ser humanos, podem ser alguém próximo e que a qualquer momento podemos ser vítimas destes monstros.

Outro ponto é como a narrativa nos deixa desconfortáveis em certos momentos com personagens racistas, machistas, homofóbicos, abusivos, etc... Creio que esse desconforto seja proposital para ilustrar mais uma vez como os monstros podem ser nós mesmos e como estamos suscetíveis a estas situações.

Sobre o Clube dos Otários, os meus favoritos foram Richie e Ben. Richie sendo o alívio cômico, Ben foi o personagem que mais me trouxe identificação, Eddie e Mike com um bom background e personalidade (mesmo que caótica), particularmente quase nunca tenho o protagonista como favorito (neste caso o Bill), pois como ele é o responsável por levar a trama e drama principal acabo me cansando um pouco. Sobre a Beverly tenho um mix de sentimentos sobre, pois ao mesmo tempo que sinto compadecida por todo o trauma que passou quando crianças, não gosto da versão adulta. E o Stan não foi tão desenvolvido em comparação com os outros.

Por tudo o que falei acima eu daria 5 estrelas, porém, alguns pontos me incomodaram um pouco. Dentre eles, alguns personagens apareceram durante o final da trama, que na minha opinião não foram relevantes para nada no desfecho da história (Audra e Tom), a polêmica cena das crianças no esgoto (famosa página 1049) que se não tivesse não faria diferença nenhuma na trama. E principalmente a forma como tudo foi resolvido, o Ritual Chüd em si, pois por se tratar de uma luta mais abstrata, algo mais espiritual, eu senti um pouco de dificuldade em imaginar as cenas e gostaria muito que o desfecho tivesse sido algo mais físico (como foi no filme) e eles tivessem descido o cacete na coisa ao invés de morder a língua espiritual dela...

Por estes motivos, minha nota ao livro é de 4 estrelas, porque apesar de não ter amado o final, o livro em si foi uma leitura muito gostosa.

Josue 14/11/2024

Não achei uma obra prima do terror, como muitos se referem a esse livro, odiei todos os personagens, o livro só me pego em dois momentos que foi terror de Richie mais pelo filme porque eu lembrei da cena e do jumpscare, e a parte final quando o Richie vê a coisa realmente como ela é, a cena do sexo infantil foi descrita realmente muito nojento e desnecessário

VivyBKV 13/11/2024

O clube dos Perdedores investiga o passado da cidade e se depara com a assustadora criatura chamada de It, que aparece na forma de um palhaço chamado Pennywise, o palhaço dançarino, o qual enfrentam, mas não conseguem vencê-lo totalmente. O grupo então faz uma promessa de sangue: Enfrentar e destruir a coisa, caso um dia ela retorne.

Jess 13/11/2024

We Will float too
"Mas talvez não seja tão boa ideia olhar para trás, todas as histórias dizem isso. Veja o que aconteceu com a esposa de Lot. É melhor não olhar para trás. É melhor acreditar que vai haver felizes para sempre o tempo todo. E pode ser que haja; quem pode dizer que não existem finais assim? Nem todos os barcos que saem velejando na escuridão nunca mais encontram o sol, ou a mão de outra criança; se a vida ensina alguma coisa, é que há tantos finais felizes que o homem que acredita em Deus não precisa questionar seriamente sua racionalidade."

Ah, que livro foi esse. Que período intenso passei lendo esse livro ?

Vitor922 13/11/2024

IT a coisa... e que coisa...
Essa obra do Stephen King narra a história de 7 crianças contra a Coisa que de esconde no escuro e está matando crianças em Derry.
It a coisa é uma leitura viciante e intrigante onde o autor consegue realmente fazer que criemos apreço e carinho por cada um dos protagonistas. Para quem vai ler depois de ver os filmes é um prato cheio, ja que é a mesma história mas num ritmo e forma de ser narrada totalmente diferente.
Em suma a mais de 1000 páginas não se tornam nem um pouco massanstes e quando se ver ja está querendo ler de novo.

Ana Letícia 13/11/2024

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Demorei mais de 1 mês para finalizar esse calhamaço chamado It: A Coisa, mas posso dizer que foi o primeiro de muitos. O livro me conquistou de uma forma que eu não esperava. Apesar de ser uma obra grande, com mais de mil páginas, a narrativa foi tão envolvente que, em nenhum momento, achei a história chata.

It é a história de um grupo de amigos, que se une para enfrentar uma entidade maligna que assume diversas formas, sendo a mais conhecida o palhaço Pennywise. A trama alterna entre a infância dos personagens, nos anos 50, e suas vidas adultas, quando eles retornam à cidade de Derry, onde tudo começou. A história mistura elementos de terror psicológico com uma bela amizade e os medos que carregamos ao longo da vida.

O que mais me cativou foi a profundidade dos personagens. King faz questão de humanizá-los, mostrando suas vulnerabilidades. A obra, apesar de longa, nunca se torna monótona. Em nenhum momento me senti desinteressada, pelo contrário, queria saber mais sobre cada detalhe de Derry e suas sombrias histórias (o incêndio do Black Spot me arrancou lágrimas).
As descrições longas, que para muitos são um ponto negativo, foram para mim uma maneira de aprofundar ainda mais o ambiente e os sentimentos dos personagens. Essas partes ajudaram a construir uma atmosfera tensa e ao mesmo tempo afetuosa, que me fez querer continuar virando as páginas.

No fim das contas, It foi uma experiência inesquecível. O livro me fez rir, chorar, me arrepiar e me envolver de maneira única.

Jamerson.Tiossi 12/11/2024

"It, a Coisa" de Stephen King
Na pequena cidade de Derry no Maine (EUA) mortes de crianças ocorrem em um ciclo de vinte e sete anos e, em 1958, um grupo de sete crianças enfrentam ?a Coisa? que se manifesta de várias formas, sendo a mais característica um palhaço ? mas não a única, já que ele se alimenta do medo que cada criança. Em 1985 o aparente retorno dos assassinatos mostra a uma das crianças que continuou na cidade, agora um homem crescido, que está na hora de chamar os velhos amigos para honrar um juramento.
Basicamente um livro sobre aquilo que você tem medo seja como adulto, seja como criança, ?It? é um calhamaço de 1.104 páginas que se debruça em esmiuçar a ligação entre a Coisa e Derry, e como ao longo dos séculos a existência do monstro foi propositalmente ignorada e passou a influenciar os habitantes, não apenas na questão prática como moral. É, de certo modo, como se fosse aceitável que a cada ciclo um grupo de nove crianças fosse sacrificada. Ao mesmo tempo Derry soa como uma versão da colônia de Roanoke, que King abordaria na série de TV ?Tempestade do Século?, com roteiro original. Em diversos momentos há a ideia que os habitantes foram para as trevas no subterrâneo, mas não é trabalhado em profundidade porque não é a trama que ele deseja contar.
As tramas de 1958 e 1985 se entrecortam, que deixam claro como os traumas influenciaram os personagens e suas vidas atuais, inclusive seus relacionamentos afetivos. Um truque muito interessante é que em 1985 os adultos não se recordam dos acontecimentos de 1958, que é descortinado aos poucos, no mesmo ritmo do leitor. Algumas ações inclusive espelham os acontecimentos originais, o que torna possível um evento começar no passado e ?continuar? (ou se espelhar) no presente.
O passado de Derry é muito rico e creio que se sustenta sozinho ? tanto que há a promessa de uma série de TV que explore exatamente este passado. Confesso que há podres o suficientes para uma ou duas temperadas. No entanto, seja o nível de detalhamento, seja as escolhas do autor na condução do conflito, seja o tamanho físico, tudo isso torna ?It? uma obra ambiciosa, mas menor. Ainda que evoque uma questão de cosmogonia, que quando você percebe que leu, se pergunta porque está em um livro de horror, a trama a grosso modo é sobre os meninos da vizinhança enfrentando uma espécie de alienígena. Claro que Derry é um ponto focal que atrai toda espécie de mal, seja nos equivalentes à KKK, seja no pai que se insinua sexualmente em relação à filha, seja na mãe que alimenta os medos do filho para que ele seja dependente, seja no pai que espanca o enteado até a morte, seja no tratamento reservado a negros, seja no medo em relação aos indigentes, aos palhaços, à bibliotecária e, claro, aos valentões. 
Curiosamente há tramas que geram expectativas de como serão resolvidas e o são repentinamente, quase como um corte malfeito do editor ? em especial as tramas de uma esposa e um marido dos personagens que são atraídos à Derry. O interlúdio que explana sobre a vida de um dos garotos que será assassinado mostra alguém já contaminado com o mal e aparentemente deveria gerar cumplicidade com o leitor, sobre o fim merecido de um vilão; mas soa perverso, abusivo, desnecessário. 
É um livro de Stephen King que deve ser lido, mas está longe que ser o melhor e, na minha opinião, está apenas em um TOP 10 porque, no momento, li poucos livros dele.