O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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@sabri.eoslivros 30/03/2022

Aqui temos uma história que fala sobre a decadência de uma família da aristocracia do Sul dos EUA, após o período da Guerra de Secessão e Guerra Civil. E que decadência, hein? Praticamente uma queda livre. Ah! Importante lembrar que o Sul sempre foi mais conservador do que o Norte e antiabolicionista.

Essa com certeza foi, de longe, a leitura mais desafiadora que já fiz. E escolhi fazê-la justamente por isso, por sua fama de ser difícil. Os dois primeiros capítulos são, sem dúvida, os mais complexos. O terceiro começa a aliviar e no quarto e no apêndice todas as peças se encaixam, tal qual a conclusão de um quebra-cabeça de 1000 peças. Certamente relerei no futuro, para a experiência ficar 100% completa. Foi uma leitura bem satisfatória, apesar de eu não entender muito bem o porquê da opção do autor de fazer um primeiro e segundo capítulos tão confusos e tendo a concordar com algumas críticas tecidas a ele com relação a seu fluxo de consciência. Mas recomendo demais! Creio que todos deveriam passar pela experiência inigualável de ler O Som e a Fúria.
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Arthur Sanches 29/03/2022

Diferente de tudo que eu já li esse livro primeiro te desafia e depois te recompensa, pois seus primeiros capítulos são fluxos de pensamentos intensos e muito confusos, porém com a persistência é possível acompanhar o fio da meada e você se vê rodeado por uma ficção muito rica, intensa e cruelmente real. Não à toa que é um clássico atemporal.
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Aline330 14/03/2022

Uma família saudável
Recomendo não tentar entender logo de início, só vai que uma hora você pega o ritmo. A história em si é interessante demais e contada de uma maneira não convencional. Valeu a pena.
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Leo 02/03/2022

O Som e a Fúria, de William Faulkner, foi um dos meus livros favoritos que li esse ano (2021). Vou ser bem honesto que, em muitas partes, eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Enquanto lia, apenas me guiava com suposições, em que muitas se tornaram falsas enquanto outras se concretizavam a medida que o narrador mudava. É uma experiência única e incrível. A forma que Faulkner retrata a miséria humana, o desentendimento, os sentimentos complexos é algo que raramente vemos em outras narrativas, e reforçar isso com a perspectiva única de cada personagem deixa tudo muito mais impactante. Desde que eu terminei o livro, eu sinto vontade de ler mais desse escritor.

Só que eu não recomendo o livro para quem ler o William Faulkner pela primeira vez. Caso essa seja sua situação, acho que Enquanto Agonizo seja uma leitura mais condizente para entender os temas, o estilo e o ritmo do escritor.

site: https://www.instagram.com/p/CW6Uco4r_JF/
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Indria 01/03/2022

O som e a fúria
Um livro bem difícil, até a metade não entendi nada, mas depois fui pegando o ritmo, e é muito bom.
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Vanessa.Mariano 19/02/2022

Esse sem dúvida foi um dos livros mais difíceis que já li , a primeira parte apesar de curta tive que reler várias vezes e mesmo assim não fazia sentido algum , porém a partir da segunda parte a gente começa a entender partes da primeira e ter um fio da história , acompanhar temas polêmicos e difíceis da decadência de uma família . Um livro para não se ler uma vez só , é preciso releitura para mergulhar a fundo na obra.
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thaistergilenepilates 09/02/2022

Perfeito, genial? que venha Absalao, Absalao!
Tudo que eu disser não expressará o nível de genialidade que esse autor teve ao escrever uma obra prima dessa.

O fluxo de consciência atrelado a temporalidade nos dois primeiros capítulos são uma verdadeira prova de fogo para o leitor e confere grande mistério e vários enigmas a serem decifrados - mas nada que vc sendo persistente e curioso, possa largar de mão.
Tudo fica mais claro nos dois últimos capítulos.
Sem contar que dei boas risadas com o Jason; Simpatizei com Quentin; tive pena de Benjy; ri tbm de Luster que leva sermão o tempo todo e caçoa de Ben e amei Dilsey - ahh ela é uma mãezona!

Enfim:
Que LIVRO! LEIAM LEIAM ??
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Euler 07/02/2022

Eu adoro textos que não dão dentes para o leitor. Às vezes tenho a sensação que algumas narrativas explicam/explicitam demais, enquanto que a leitura, essa magia que só acontece do encontro entre o leitor e o texto é feita nas lacunas/vazios desses corpos.
O som e a fúria é narrado em quatro vozes que se sucedem nas quatro partes que compõe o livro, arrancando o chão da gente várias vezes. A primeira parte, é narrada pelo Benjy que é uma pessoa com deficiência mental e a confusão estabelecida tanto na linguagem como na desordem de suas lembranças faz com que a gente fique atente, e tente montar algum quebra cabeça. Aliás, foi muito gostoso tentar compor quais relações existem pelos personagens ao longo do livro. A segunda voz é do irmão depré Quentinn que parece ter uma paixão desmedida pela irmã. A terceira é do outro irmão Jason que é uma das figuras mais abomináveis que já li, que não tem freio em seus pensamentos e diz coisas terríveis - juntar ele com a Cecília da Del Fuego seria babado confusão e grytarya. E a última parte é narrada em terceira pessoa e se centra na mulher negra que trabalhou junto á essa família durante toda a vida, a Dilsey.
Faulkner estilhaça o tempo, e isso é posto não apenas na separação dessas partes, mas, também dentro dos capítulos. Tornar o leitor um curioso, um investigador da narrativa acaba sendo uma das coisas mais sensacionais que ele oferece.
O enredo é bem recheado pras famintas de emoção: tem incesto, suicídio, castração, pilantragem, tudo aqui e agora na fúria do autor.
A narrativa apresenta a decadência de uma família no início do século XX e como ela tenta se manter com seus valores mesmo depois de falidos. É muito interessante perceber como o autor problematiza a questão dos negros nesse contexto e de como de certa forma ele dá um certo protagonismo à Dilsey.
A questão da mulher também é um tema. Todos os três narradores são torturados pela liberdade da irmã, é o ato dela ser livre - e de sua filha seguir o mesmo destino - que os atormenta.
São livros como esse que fazem o leitor
se sentir vivo e participante da obra. E o fato de sabermos que algo nos escapa deixa com vontade de reler logo.
??
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Cynthia Cunha 23/01/2022

O Som e a Fúria
É preciso ser persistente para ler O som e a Fúria. Até você entrar na história vai achar o livro chato e cansativo, mas de repente você será fisgado e irá terminar a leitura em suspiro.
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Ludmila 22/01/2022

A história é simples e bem pesada, mas a forma como foi escrito é um pouco enrolada. Tem fluxos de consciência e saltos cronológicos. A segunda metade do livro é bem mais fácil!
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Naty Dark Side 21/01/2022

O Som dos pensamentos e a Fúria da realidade pessimista.
A sociedade em que William Faulkner convivia explica mais dessa história do que a história em si. Tentando reconstruir o cenário completamente pessimista dos EUA poderemos entender porque o autor optou por uma narração complexa, atemporal e errônea que não exatamente cansa o leitor(a), mas que o faz fluir com pensamentos do tipo "Não acredito.", "Acho que estou entendendo o que está acontecendo."
"O Som e a Fúria" foi lançado em 1929 após uma ponga pausa do próprio autor referente às críticas que recebera sobre outra obra que não foi recebida pelo público tampouco pelos críticos. Porém...... O livro que será reconhecido não somente em território nacional, mas internacionalmente é produto de uma das maiores crises financeiras dos EUA em meio à ascensão do fascismo na Europa, às crises internas relacionadas a mulheres, população negra e imigrantes e o frequente abuso de autoridade do país e em meio a toda propaganda anti comunista que os EUA faziam contra a URSS.
Portanto, o tom débil, trágico, errante e confuso dá-se não por que Faulkner queria que seus personagens e a própria história passasse um clima de decadência, mas porque essa família nascia de um cenário decadente, de um autor recluso e de uma tentativa de expurgar da realidade não somente a tragédia dos Compson, mas a tragédia que passou a acompanhar toda e qualquer família de classe média alta no Sul retrógrado e escravista do país.
Eu, no entanto, continuo afirmando que em nenhum momento me senti próxima ou afetuosa de qualquer um dos personagens pois cada um deles tem uma personalidade que não pode ser defendida e por isso mesmo acompanham como uma ópera o fim deles mesmos e daquilo que um dia fora uma família de renome.
A luta pela abolição da escravidão mexeu sensivelmente com o Sul dos EUA já que eles tinham o monopólio de grandes terras, plantações de algodão entre outras coisas e dependiam do trabalho escravocrata para render lucros. É preciso perceber que esse é o fundo que norteia a complexidade da família aristocrata e também sua peleja que contribui em desafios cotidianos entre manter o semblante de um sobrenome que era pesado para todo o sul do país e o que realmente os remanescentes da família tinham se tornado.
Como se sabe... Essa história é repassada em narração por 4 personagens que na técnica do fluxo de consciência misturam presente, passado e futuro, mas quase sempre acabam padecendo diante da força do terror de seu passado.
O Som e a Fúria é antes de tudo um relato sobre a angústia, a depressão, a doença, a ira e a impotência de saber que um dia se foi algo grandioso e que agora se caminha pelos pecados hediondos do que por ser o que eram acabaram se tornando o que no presente do livro eles são.

site: Se gostou dessa resenha me siga para mais no meu insta @natydarkside
Michelle.Danielle 17/02/2022minha estante
Parabéns pela resenha. Adorei




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Beatriz3164 07/01/2022

História bonita mas não para esse momento
Eu demorei um tanto pra ler esse livro porque eu sabia que não teria o que eu gosto e o que eu sou acostumada a ler, mas dei uma chance, pois, todos os livros merecem.
A história vai falar sobre uma família chamada Compson e o primeiro capítulo é complicado de se ler porque é na visão do Benjamin que é um deficiente mental com 33 anos, ele não fala nem gesticula, só chora e grunhe, as pessoas que moram com ele tentam ajudar mas algumas pessoas usam ele como desculpa quando faz algo, "pergunta ao benjy" só que não tem como saber.
Após alguns acontecimentos, os personagens ficam irritados e agressivos com tudo ao redor que isso me deu dor de cabeça.
O livro é dividido em quatro capítulos gigantes, então, se você lê por capítulo, esse livro não é pra você.
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