Xógum

Xógum James Clavell




Resenhas - Xógum


74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Jim do Pango 03/07/2010

Imperdível
Após ler as mais de mil páginas desse quase místico Best-seller, pensei na frase que o próprio Tolkien usou para definir o seu indispensável O Senhor dos Anéis: O livro só tem um defeito; é curto demais!

O Xógum de James Clavel merecia ter outras cinco mil páginas. Como seria prazeroso acompanhar o grande Toranaga na batalha de Sekigahara e seguir com ele até o Cerco ao castelo de Osaka, independente do destino que deveria ser reservado a John Blackthorn.

Clavel atribuiu nomes fictícios aos personagens reais da efervescente sociedade japonesa do início da Era Tokugawa e descreveu como ninguém os conflitos internos que culminaram na famosa Batalha de Sekigahara, que é o exato ponto onde Musashi, outra obra belíssima, tem início.

Impossível não relacionar as duas obras, mesmo porque o cotejo entre Musashi e Xógum está eternizado no prefácio daquele, feiro pelo professor de Harvad Edwin O. Reischauer.

Ousaria acrescentar uma importante diferença entre os dois livros: enquanto Musashi revela o Japão medieval do prisma do próprio japonês, o Xógum oferece a mesma visão do ponto de vista do conquistador europeu.

Impossível ler Xógum e não se debater acerca de importantes questões históricas como: de que maneira foi possível, no fim das contas, ao homem ocidental do período das Grandes Navegações, e a sua cultura, terem prevalecido diante da história milenar do Japão da mesma época, e de sua sociedade incrivelmente civilizada, levando-se em conta os próprios padrões europeus?

A toda evidência, James Clavell não se propôs responder esse tipo de questionamento. Antes, ele nos brinda com uma aventura repleta de perigos e emoções, ao melhor estilo hollywoodiano, recheada por um caso de amor impossível.

A dica para quem for ler Xógum é a produção para a TV de 1980, muito fiel ao original e com o astro Richard Chamberlain vivendo o papel de Blackthorn.
Baconzitas 13/02/2012minha estante
Por favor, o livro é maravilhoso,mas falar que ele é curto é demais pra mim HAHAHA Quando eu comecei a ler a história e vi que gostei, pensei "que ótimo ele ser tão grande, vai durar um bom tempo". Eu acho que foi o maior livro que eu li; de fato, se tivesse mais páginas eu leria, mas que ele é curto... haha discordamos ;p


Marcio Bovary 21/01/2013minha estante
Concordei com sua critica queria pelo menos mais umas duas mil paginas.
E obrigado pela dica vou procurar a produção para TV na Liberdade


Beth 30/08/2014minha estante
Excelente resenha! Li, reli e vou comprar para ler Xógum pela terceira vez em seis décadas e meia...


PedroK 11/12/2014minha estante
Comecei a ler esse livro e estou amando o jeito que o autor descreve os cenários e a forma que ele faz a gente entender tudo que está acontecendo.


Luciano.Machado 25/06/2016minha estante
Li duas vez é um ótimo livro!


Marlon 29/08/2017minha estante
Melhor romance que já li. Desde que comecei a ler fiquei apreensivo e curioso com essas suas palavras e realmente tens razão, fiquei com sensação de coito interrompido ao ler a última página.




Marques 23/06/2015

Uma aventura fantástica que serviu de inspiração para várias adaptações no cinema e TV. A estrutura do forasteiro numa terra distante e de cultura completamente alienígena ao protagonista é largamente utilizada por vários autores, mas a forma como James Clavell consegue nos transporta para a idílica cultura samurai e nos apaixonar por ela é leve e transparente.
Recomendo a todos que, assim como eu, são apaixonados pela cultura japonesa.
Heliton.Ferreira 18/08/2015minha estante
Boa tarde Marques vc sabe onde consigo esse livro para comprar?


Ana 22/11/2017minha estante
Olá, Heliton.
Creio que você encontra apenas em sebos. Na Estante Virtual há muitas ofertas.
Boas leituras.




anisios 12/04/2021

Lento de início mas maravilhoso de ler
Depois de várias indicações de Eduardo Sporh, em vários podcasts, e coragem de encarar mais de 1000 páginas, comecei essa maravilhosa saga. A narrativa envolvente, as tramas e subtramas, o humor de várias situações tragicômicas, os vários personagens carismáticos e as inúmeras reviravoltas inesperadas. O livro é uma obra prima mesmo com seu ritmo lento. Há tensão e curiosidade constante sobre como a história seguirá. Fico surpreso que não haja um seriado pois é perfeito para a mídia. 5 estrelas.
Junior Melo 01/05/2021minha estante
Existe um seriado antigo, com o Richard Chamberlain e o Toshiro Mifune, é uma produção pra TV e não ta muito fácil de achar pela internet, eu achei depois de muita procura. Vim ver se o livro é realmente bom mesmo pq a série deixa um pouco a desejar, mas tbm tem uma série nova vindo provavelmente em 2022 ou 23.


anisios 01/05/2021minha estante
Opa! Obrigado por avisar!




Fernanda Reis 24/08/2012

“Xógum é uma saga sobre o universo mítico dos samurais e das gueixas, numa trama que une política, religião, guerra e romance. Ambientado nos anos 1600, época das grandes navegações e das conquistas de novos mundos, o livro narra a trajetória do piloto inglês John Blackthorne. Depois de quase dois anos embarcado no navio Erasmus, ele aporta na costa do Japão dividido diante da disputa pela posição de xógum, a mais importante autoridade militar do país. Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, tomando parte em um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época – daimios, samurais, jesuítas e comerciantes. Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos”.

Talvez essa seja uma das resenhas mais difíceis que eu vá fazer, e isso porque me faltam palavras para falar desse livro.
Vou começar explicando porque escolhi essa obra para minha segunda resenha aqui no blog.
Estava eu conversando com uma amiga muito querida – e que tem a biblioteca pessoal mais maravilhosa do mundo – e pedi uma indicação de livro para ela. Mas não de qualquer livro, o tipo de livro que é capaz de mudar alguma coisa dentro da gente.
Sem nem titubear ela me recomendou Xógum.
No começo eu fiquei um pouco na dúvida, porque para ser bem sincera eu passo longe do tipo de pessoa que tem uma quase obsessão pela cultura japonesa. Eu respeito a cultura deles, mas acho que é só OK.
Bom, apesar dessa minha ressalva, eu resolvi dar um crédito à indicação dela e comprei o livro.
Assim que coloquei meus olhos no livro eu já soube que seria uma história e tanto. O livro é enorme – tem 1.039 páginas – e eu adoro livros grandes. Tudo bem que minhas mãos sempre sofrem quando eu resolvo devorar um livro desses, mas eu procuro não me importar muito com o incomodo físico.
Eu sei que o tamanho do livro é um pouco assustador, e para ser sincera a leitura não é das mais fáceis. É intensa, detalhada… Mas nada que seja chato ou difícil.
E eu garanto, vale muito a pena! É o tipo de livro que deve ser compartilhado por ter muito a acrescentar.
A história é sobre um piloto – de navio – inglês chamado John Blackthorne, que se perde com sua tripulação em um naufrágio e vai parar em um novo mundo, o Japão.
Dizer que John conheceu um novo mundo ao chegar ao Japão é dizer pouco. A realidade parece outra, é tudo completamente diferente do que John podia imaginar existir na Terra.
O livro se passa em 1.600, então é extremamente interessante saber como as pessoas pensavam naquela época, como eram seus costumes. E em alguns momentos o Brasil é citado, então é bem legal para sabermos como estava nosso país naquela época.
As diferenças culturais entre a Inglaterra e o Japão são incríveis. A impressão que dá é que John foi parar em outro planeta, e não em outro país.
Para começar pelo japonês que é um idioma super difícil, e depois porque a cultura oriental é o completo oposto de tudo que John acreditava como ocidental.
Com o passar do tempo e sofrendo muito com as mudanças extremas que sofreu, John vai descobrindo o Japão e se descobrindo no meio desse processo todo. O homem que ele acreditava ser era só uma versão dele mesmo, e ao abrir os horizontes para as coisas novas, John vai entendendo quem ele sempre foi e ao mesmo tempo deixou de ser.
Eu não tenho palavras para dizer quanto esse livro acrescentou em mim. É de uma lição de vida incrível.
Não é um romance, não é aventura, não é ficção… É tudo isso junto e ainda mais.
Eu criei um respeito enorme pela cultura japonesa ao entender o jeito de pensar deles – depois de me irritar muito com várias atitudes tomadas. E agora posso dizer que entendo as atitudes dos pilotos kamikaze da Segunda Guerra Mundial.
Foi incrível saber mais sobre os samurais, as gueixas e o povo simples e trabalhador do Japão. O livro também nos deixa bem a par da situação religiosa da época, com os portugueses e espanhóis navegando à procura de novas terras para colonizar. É muito legal saber os pensamentos ambiciosos dos religiosos, que sinceramente me lembraram muito os políticos que temos hoje.
Xógum é um livro de 1975 que já rendeu até série de televisão nos Estados Unidos, mas posso garantir que é um livro que continua atual, e sempre será assim.
O autor merece um prêmio pelo incrível trabalho de pesquisa para compor o livro, ainda mais porque na época em que foi escrito não existia a internet e toda a facilidade que ela traz.
Outro fato interessante é que toda a história narrada no livro é baseada em eventos e pessoas reais do Japão da época.
É um livro que tem como tema o ser humano, com todos os seus defeitos, manias, preconceitos, medos e, acima de tudo, capacidade incrível de adaptação e aprendizado.
É raro me faltar palavras para qualquer coisa – ainda mais quando escrevo – mas Xógum é um livro que me deixa sem palavras.
Se tivesse que me arriscar a usar uma só palavra, com certeza essa seria algo como extraordinário.
Leiam e eu garanto que ao fecharem a última página, uma parte de vocês terá mudado e evoluído muito, assim como aconteceu comigo.
Xógum – A Gloriosa Saga do Japão é um livro realmente glorioso, por nos ensinar uma das coisas mais importantes da vida: a sabedoria.
É um dos meus livros favoritos, portanto recomendadíssimo.
Boa leitura e bom mergulho ao maravilhoso mundo do autoconhecimento.

Resenha publicada em sonhosecontosdamaribell.wordpress.com
Gatita 05/10/2012minha estante
Eu não poderia fazer uma resenha melhor... O que você disse é verdade: ao terminar este livro passamos a compreender um pouco melhor a mente dos japoneses.

Eu diria que o povo japonês sempre esteve à frente de seu tempo, de certa maneira.

Este também passou a ser um de meus livros favoritos, dentre todos que já li.


Fernanda Reis 10/10/2012minha estante
Obrigadaaa BruCasati!
Você tem toda razão, eles sempre tiveram à frente de seu tempo!
Beijos!




Pappa 01/03/2011

A história é comprida, mas em linhas gerais conta a chegada ao Japão de um navio de estrangeiros vindos da Holanda com um "piloto" (capitão) inglês. Eles chegam a uma terra que até então, excetuando-se aos portugueses, era totalmente desconhecida na Europa. O capitão, John Blackthorn, ao contrário dos demais tripulantes sobreviventes, usa sua perspicácia para conseguir se aproximar dos japoneses e, devido ao seus conhecimentos (marítimos, bélicos e afins) e também ao extremo esforço para se adaptar aos costumes locais, acaba conseguindo chamar a atenção do daimio local, e posteriormente cai nas graças do mais poderoso daimio, Toranaga.

A história é baseada em personagens reais e ocorre em um momento de muita turbulência pré-guerra civil. O ponto forte da trama é todo o background político que envolve a narrativa. É como um jogo de xadrez, você quer ver quais serão os movimentos de cada lado (Ishido x Toranaga).

Conforme vai avançando, temas clássicos da cultura japonesas vão sendo inseridos e desenvolvidos: samurais, ninjas, gueixas, monges, ronins, teatro nô, bushido, xintoísmo, budismo... enfim, culturalmente o livro é bastante rico e interessante.

Apesar de extenso, o livro não é cansativo. Você sabe que vai demorar pra ler, mas fica preso de uma forma, querendo saber os próximos passos de cada personagem, que não vê a história passar.

O livro faz parte de uma série de James Clavell que tem a Ásia como palco. Na ordem: Xogum, Tai-pan, Gai-jin, King Rat, Casa Nobre e Turbilhão. Já li os dois primeiros e posso dizer que são muito bons, recomendados.
Ronai 14/06/2012minha estante
Já leu Musashi?


Pappa 14/06/2012minha estante
Sim, já li Musashi e é um dos meus livros favoritos.




robertocamarajr 27/02/2024

Não a toa, um clássico
A leitura te prende desde o início. James Clavell realmente consegue te levar para o Japão do sec. XVI em uma trama como poucas.
Vale a pena a leitura.
Gustavo616 10/03/2024minha estante
Aonde conseguiu adquirir o livro? Esgotado em todos os locais que procuro...




alpaco 09/05/2024

Xogum - 1/2
Vou esperar o próximo tomo para fazer a resenha de verdade, mas já posso dizer que estou adorando. Os personagens são bem humanos, todos com problemas bem problemáticos e ao mesmo tempo entendíveis pelas suas histórias. Em alguns momentos me lembrou duna devido a construção de cenas densas focando nos jogos entre os personagens. O ambiente, mesmo que escrito por um inglês, não parece artificial, um ponto extremamente positivo.
PH 24/05/2024minha estante
Eu tenho os dois tomos dessa edição. Muito curioso para ler mas ainda não tive coragem...




luizguilherme.puga 13/09/2021

Excelente romance histórico, que retrata um período importante da história do Japão. Um épico que nos remete ao Japão feudal, com sua tradição, honra e história devidamente mostrada em um cenário de romance, intriga, guerra e conflito de ideologias. O choque de culturas ocidental x oriental dá a tona do livro, num desfecho surpreendente e emocionante. Desafiador pelo tamanho e um pouco arrastado no começo, depois que a leitura engrena passa-se a uma experiência prazerosa e enriquecedora.
Emilia.Reis 13/09/2021minha estante
eita, parece muito bom




Márcio Lima 03/07/2011

Uma obra brilhante.
Vi a série de TV homônima na década de 80 e adorei. Vê-se logo que Clavell manja muito bem de história do Japão Feudal.

O desenvolvimento dos personagens é impressionantemente bem trabalhado e a narrativa é soberba. Estratégias políticas e militares de disputa pelo poder, além de conflitos religiosos (católicos x protestantes, em uma terra de "pagãos") são brilhantemente contadas. Como salientou um colega em outra resenha daqui, o livro descreve um enorme jogo de xadrez entre dois grandes senhores feudais.

É impossível ler Xógum sem sentir como se estivesse lá mesmo, em pleno Japão dos samurais.

Surpreendente mesmo foi descobrir, em pesquisas na internet, que a história tem base em fatos reais. O navegador John Blackthorne é uma óbvia inspiração em William Adams, que chegou ao Japão em 1600 a bordo de um navio holandês - assim como ocorre no livro. E terminou os seus dias como conselheiro do xogum Ieyasu Tokugawa, o equivalente na vida real ao fictício Yoshi Toranaga.

Leitura inesquecível.
Conce 23/08/2011minha estante
Li este livro quando era adolescente e me fascinou. Estou relendo e continuo maravilhada com a excelente pesquisa e a narrativa, que me prende completamente. Concordo, inesquecível.




Marlon Teske 12/01/2011

Samurai XV
Xógun reúne numa única história três temas que eu particularmente gosto muito: cultura japonesa, piratas e táticas de guerra. A trama tem início com Jhon Blackthorne, o primeiro inglês a cruzar o Estreito de Magalhães graças a um portulano comprado a preço de ouro de um piloto Português. A Holanda e a Inglaterra estavam em meio a uma terrível guerra religiosa entre católicos e protestantes luteranos.

Forçado pelo Piloto-Mor a permanecer tempo demais no Estreito, até ser alcançado pelos seus inimigos portugueses e espanhóis, foi obrigado (nem tanto na verdade) a rumar para as águas desconhecidas em rumo a lendária Catai e ao Japão, onde nenhum não-católico jamais esteve. Após duzentos dias de navegação ( E morte de praticamente todos os tripulantes por escorbuto) eis que o navio chega a costa japonesa em meio a uma tempestade.

Dai pra frente tem inicio o choque de culturas. Os japoneses civilizados indo contra os europeus "bárbaros" impressionantes, como nunca nenhum japonês já havia visto, com cabelos dourados e olhos azuis de gato. Sofreram humilhados com a tortura e a morte espreitando de perto pelos primeiros dias, até que o piloto do navio, Jhon, descobriu a forma de sobreviverem e com sorte retornarem: assimilar os seus costumes e língua o quanto antes para poder negociar diretamente com eles pelo comércio da seda chinesa.

Em meio aos planos de Blackthorne – renomeado como Anjin-san, ou senhor Piloto devido a pronuncia de seu nome real ser impossível para eles – tem inicio uma série de escaramuças entre alguns senhores feudais, os daimios e dois dos mais poderosos regentes do Japão, Toranaga e Ishido – ambos empossados pelo maior líder de todos os tempos, o poderoso (e agora morto) Táicun.

Tanto Ishido quanto Toranaga querem (ou dizem querer) que o filho do Táicun, Yaemon, sobreviva aos oito anos que lhe separam da maioridade para assumir o Império Japonês, conforme as ordens do antigo suserano, mas secretamente aspiram ao posto de Xógun, o líder supremo sobre toda a Terra dos Deuses.

A história é muito boa mesmo, e nos leva através das cidades de Yedo, Osaka, Nagazaki e Kyoto, entre tantas outras apresentando detalhes incríveis sobre os costumes do povo que teme a desonra muito mais do que a morte, o bushido dos samurais e os milhares de rituais que mantém o wa, a harmonia de todo o reino intacta. Valeria a pena apenas pela quantidade de informação histórica que contem. Mas Xógun é beeeem mais.

Leiam, e se puderem, o quanto antes.

Lido em Março de 2006
comentários(0)comente



Raquel Lima 04/02/2009

Li há muito tempo...
Na época estava influenciada por uma série transmitida pela Globo, com fotografias lindíssimas...li novamente e achei bem cansativo, mas encanto pelo conhecimento da cultura milenar japonesa.
comentários(0)comente



DhinCardoso 30/01/2009

Uma fascinante saga sobre o universo mítico dos samurais e das gueixas
Ambientado nos anos 1600, época das grandes navegações e das conquistas de novos mundos, o livro narra a trajetória do piloto inglês John Blackthorne. Depois de quase dois anos embarcado no navio Erasmus, ele aporta na costa do Japão dividido diante da disputa pela posição de xógum, a mais importante autoridade militar do país.

Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, tomando parte em um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas e comerciantes.

Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos.

Tentando manter-se vivo apesar da hostilidade dos nativos, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a invasão dos jesuítas e a abertura ao mundo ocidental.

James Clavell conduz o leitor com notável habilidade narrativa ao longo desse emocionante épico que expõe as terríveis implicações por trás das palavras amor, poder, virtude e honra milenar na cultura japonesa.
comentários(0)comente

Nino 20/08/2009minha estante
li a uns dois anos tambem gostei da forma em que o japão mesmo em muitos aspectos parecia cruel e atrasado,seu modo de vida é tãio simples que consegue retratar uma sociedade muito evoluida;ótima clavel conseguiu mostrar um mundo a "frente" do seu tempo.




Gabriel Berta 18/05/2009

Um bom livro! Aliás, muito bom!
Percebe-se a evolução e a adaptação do personagem aos costumes japoneses.
Bem narrado, personagens muito bem trabalhados,tão bem trabalhados que dá pra prever como será o fim de cada personagem depois que o livro acaba.
comentários(0)comente



Marcos 16/07/2009

O oriente visto pela ótica ocidental
Este livro, na minha opinião, complementa "Musashi". Enquanto este último é escrito por orientais, o primeiro explica aspectos culturais importantes, que nos fazem admirar esta cultura tão bela.

A estória gira em torno de Blackthorne, um piloto das companhias holandesas perdido com sua tripulação no Japão. A partir daí é possível acompanhar toda a evolução do personagem e como ocorreu a adaptação a uma cultura tão diferente da sua. Intrigas políticas, amores e combates dão todo o ar de aventura que a série necessita.

É também uma aula de história. Além de entender como era o Japão feudal, os personagens são inspirados em personalidades históricas.

Recomendado.
comentários(0)comente



Khaps 29/05/2009

Oriente para ocidentais
Estou lendo atualmente Musashi, mas confesso que Xógum realmente foi o que me cativou, já o li 3x e pretendo ler novamente. Xógum é o Oriente, escrito por um ocidental, para ocidentais. Um dos melhores livros que já li.
comentários(0)comente



74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR