Xógum

Xógum James Clavell




Resenhas - Xógum


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Djair 08/06/2009

Um livro Glorioso
Li há cerca de uns 20 anos, mas continua até hoje vívido e como um dos meus favoritos. Sr. Oshiba, Anji Sam, enfim... Muitos falam hoje do "A arte da guerra" como um livro fundamental, acho que para quem leu Xógum aquele chega a ser dispensável, muitos acharam que nada tem a ver esta analogia, que são livros de estilo completamente diferentes, óbvio já que Xógum é um romance épico, mas as artimanhas políticas ali presentes, e desenrolar de jogos de poder são a meu olhar perfeitos ensinamentos de guerra.
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Diego.Guzzi 29/10/2009

O tamanho podem desencorajar alguns, mas e uma leitura interessante na transformacao sutil do navegador inglês num samurai japonês, alem de mostrar os bastidores do poder e das intrigas no Japão Feudal alem de seus costumes e pensamentos.
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Jumpin J. Flash 01/09/2009

Bem escrito e de boa leitura
Interessante história sobre a ascensão de Toranaga ao xogunato, sob o ponto de vista de um marinheiro inglês isolado no Japão feudal. Destaco a boa noção que o livro dá sobre as dificuldades da navegação na época das grandes descobertas. Eu nunca tinha escutado falar no uso de "portulanos", diários de navegação que podiam levar a portos e entrepostos comerciais — segredo comercial defendido com unhas e dentes e força militar.
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Pelegrino 08/12/2009

Para quem deseja conhecer um pouco da cultura samurai, essa novela é o caminho, revelando não somente a cultura japonesa, bem como a estrutura de pensamento e vida do Japão.
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Ariadna 16/12/2009

Fantástico!!
Um dos melhores (senão o melhor) livros que já li até hoje em minha vida. E embora ele seja grosso, já li tantas vezes que nem lembro. O autor sabe passar não apenas os sentimentos dos personagens, mas também as tradições de uma raça, com suas sutilezas e encantos. Eu amo John Blacktorn e Mariko-san!!
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KINHA 24/04/2010

DIFICIL
Foi o livro que mais demorei pra ler. Sei que a edição de 1972 com suas letras pequenas e tortas não ajuda muito, mas o livro demora muito pra embalar a narrativa. Depois disso (umas 300 páginas), fica uma delicia.
Recomendo a quem gosta de historias do japão medieval e sua cultura
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Adriano 27/03/2011

A cultura japonesa é algo que me intriga e gosto muito de estudá-la e ler livros inspirados em sua história.
Xogun é um livro extraordinário. A longitude do livro, com mais de 1000 páginas, é deveras pequena para a grande história de se descortina. A narrativa se passa nos anos 1600, quando o piloto inglês John Blackthorne chega ao Japão. Um Japão em guerra pela disputa do xogunato, o mais alto posto militar. Este é o contexto do livro, e junto com Blackthorne vamos apredendo aos poucos sobre a cultura japonesa, uma cultura exótica, com seus códigos de disciplina e honra, muito diferente da ocidental. Mas também é uma cultura que está entrando em contato com o ocidente através da atuação da Companhia de Jesus, que chega ao Japão em meados do século XV. A partir daí, os jesuítas passam a influenciar muito a tomada de posição política japonesa.
Ponto positivo no livro é a utilização com habilidade por parte do autor, do contexto histórico da época, misturando personagens reais com ficcionais. O daimyio (um senhor feudal) Toranaga é uma analogia a Tokugawa, que se tornará mais tarde xogun. Blackthorne é inpirado em William Adams, que foi o primeiro inglês a chegar no Japão e que, graças ao seus conhecimentos náuticos se torna conselheiro do xogun.
Além dos personagens, acontecimentos reais também são manipulados pelo autor, como as navegações, a inimizade entre portugueses/espanhóis e ingleses, os jesuítas. O autor mostra ter um amplo conhecimento da história do século XVI, mesmo que algumas vezes cometa deslizes históricos. Com por exemplo, com relação ao Brasil. O autor escreve: "Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil em 1500, por isso Portugal é dono do Brasil, destruiu toda a cultura nativa e os dirigentes locais e enriqueceu com o ouro e a prata extraídos das minas e pilhados dos templos nativos." Ouro só foi achado em quantidade decente a partir de 1700. Prata nunca foi o forte da Terra de Vera Cruz. E quanto à templos nativos? O autor fez uma confusão achando que a civilização maia ficava no Brasil. Misturou américa espanhola com américa portuguesa.
Afora isto e outros anacronismo, a história é bem cativante. Navegações, samurais, combate marítimos, coespirações, ninjas; todos estes elementos tornam este livro muito especial. Um romance histórico para ser lido e relido.
Fato interessante é que o livro acaba justamente na batalha de Sekigahara, que define tudo na história do romance e também onde começa outro grande livro, “Musashi”.
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Luis Bessa 03/01/2011

James Clavell literalmente te leva numa viagem fascinante por uma das mais belas culturas do mundo, "Xôgum" é um livro fantástico dos personagens principais aos coadjuvantes, belíssimo do inicio ao fim.
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tadeufm 04/03/2011

Sensações e reações
Excelente livro. O livro estava jogado aqui em casa e felizmente peguei para ler. O estilo do escritor é bem popular, com nada de surpreendente (a não ser pela guerra mental comparada ao "Lobo do mar", mas a história surpreende por ser sobre uma cultura muito diferente em uma epóca remota. O livro para alguns podem ser cansativo, mas para mim não foi. O que me prendeu a história foi a luta mental que os personagens travam, onde nesta cultura parece ser fundamental. O personagem Toranaga neste quesito é surpreendente. Blackthorne (personagem principal) me conquistou como herói, mas não me surpreendeu como Toranaga. Os personagens são muitos e o escritor se dedica a cada um, encaixando todos nos detalhes da história, tornando o livro mais próximo de uma novela do que um romance. E o final consegue surpreender na maneira que é escrita e até mesmo no que eu esperei.
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Yuri 12/03/2011

Um grande jogo de xadrez.
Esse livro é ótimo. É impressionante o conhecimento do autor sobre o Japão. Muita coisa sobre o Japão feudal está reunida nesse romance. Xógum é um prato cheio pra quem gosta da cultura japonesa.

Um romance muito inteligente. O jogo político é muito marcante nesse livro. Praticamente tudo é analisado como um grande tabuleiro de xadrez. Cada peça tem função crucial para o objetivo do jogo, que, no caso, o objetivo do livro: A vitória.

Com muito gosto dou 5 estrelas nesse livro.
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Ezequias 15/08/2012

O esteriótipo do Japão feudal.
Faz muitos anos que li este livro, que fala sobre a aventura do capitão Blackthorn na longínqua e distante terra do sol nascente, no período que a nação se dirigia a unificação, depois de séculos de guerra civil.

Engraçado que o livro foi escrito a umas boas décadas, antes mesmo do conhecimento sobre a terra do sol nascente ser tão globalizado como é hoje.

Apesar do autor parecer ser um estudioso da história e cultura daquele local, fica claro que a sua visão de história e desenvolvimento de personagens é, eminentemente, ocidental. O que é bastante irônico, vez que o protagonista, marinheiro poliglota e extremamente viajado é, bem verdade, bem globalizado.

Nisto lembro-me perfeitamente de alguns momentos de verdadeira "vergonha alheia", na jornada do protagonista de se tornar "japonês". No melhor estilo James Bond.

Não advogo ser um grande conhecedor da cultura nipônica, longe disso. Mas depois de passar por obras como Musashi, fica difícil de engolir Shógun (aliais a edição que eu li era "Xógum"), temos livros melhores, mais acessíveis e mais globalizados hoje em dia.

Contudo, me diverti lendo este livro, mas não é nenhum clássico da literatura.

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Jung Angel 29/06/2012

Minha Opinião sobre:Xógum
A História se passa nos anos 1600, quando o piloto inglês John Blackthorne chega ao Japão. Um Japão em guerra pela disputa do xogunato, o mais alto posto militar.

Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, tomando parte em um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas e comerciantes.

Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos.

Tentando manter-se vivo apesar da hostilidade dos nativos, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a invasão dos jesuítas e a abertura ao mundo ocidental.

"_Porque você me faz feliz- suspirou ela, encantada por ter tido a grande fortuna de ter sido educada...

...Como posso usar esse segredo mais lucrativamente antes que deixe de ser segredo e os dois sejam destruídos?"(Pag 694)

P.S: É impossível ler Xógum sem sentir como se estivesse lá mesmo, em pleno Japão dos samurais. A cultura japonesa é algo que sempre me deixou fascinada e gosto muito de estudá-la e ler livros inspirados em sua história.

A história do livro é baseada em personagens reais e ocorre em um momento de muita turbulência pré-guerra civil. O ponto forte da trama é todo o background político que envolve a narrativa. É como um jogo de xadrez, você quer ver quais serão os movimentos de cada lado (Ishido x Toranaga).

O navegador John Blackthorne é uma óbvia inspiração em William Adams, que chegou ao Japão em 1600 a bordo de um navio holandês - assim como ocorre no livro. E terminou os seus dias como conselheiro do xogum Ieyasu Tokugawa, o equivalente na vida real ao fictício Yoshi Toranaga.

Conforme vai avançando, temas clássicos da cultura japonesas vão sendo inseridos e desenvolvidos: samurais, ninjas, gueixas, monges, ronins, teatro nô, bushido, xintoísmo, budismo. Apesar de extenso, o livro não é cansativo. Você sabe que vai demorar pra ler, mas fica preso de uma forma, querendo saber os próximos passos de cada personagem, que não vê a história passar.

...Xogun é um livro extraordinário.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!


site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Drewa 08/03/2012

Choque cultural
O livro é um imenso choque de culturas. E não digo apenas entre Ocidente e Oriente (coisa que todos que leem o livro falam) mas também entre o Catolicismo e o Protestantismo. Sim, porque ao mesmo tempo somos apresentados a personagens ingleses (protestante), portugueses (católicos) e japoneses (católicos e budistas).

Interessante notar as diferenças de comportamento de cada um de acordo com sua religião. Interessante notar também os conflitos pelos quais alguns personagens passam, principalmente alguns japoneses que são ao mesmo tempo católicos e samurais, tendo que seguir os preceitos da Igreja e do Bushido.

Serve também para nos ensinar história, entender como os portugueses e os japoneses começaram a comerciar e porque o Japão se fechou ao mundo durante o período do xogunato.

Não se trata de um livro com descrições de batalhas, mas sim das manobras políticas e do jogo de xadrez realizado entre os senhores feudais do Japão, objetivando ao controle do país.

Para quem se interessa pela cultura japonesa, esse é O livro.
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John Blackthorn 07/01/2009

O autor demonstra que tem um profundo conhecimento do Japão da era Feudal. A disputa entre daimios para ver quem se torna Xógum. E o romance entre um piloto de embarcação Inglês e uma Samurai casada, dão o toque de romance neste livro, que mescla a beleza e as peculiaridades de uma terra até então intocada pelos Ocidentais.
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Leo 03/03/2010minha estante
Devorei esse livro. Não conseguia parar de ler, de tão interessante; os personagens, o ambiente, os acontecimentos, a narrativa... É muito legal ver esse choque cultural, de europeus descobrindo os comportamentos dos orientais.

Acho muito engraçado como eles gostam de praguejar, o tempo todo, amaldiçoando qualquer coisa com a sífilis, hehe. Eu mesmo peguei essa mania depois de ler esse livro.




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