Xógum

Xógum James Clavell




Resenhas - Xógum


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Jim do Pango 03/07/2010

Imperdível
Após ler as mais de mil páginas desse quase místico Best-seller, pensei na frase que o próprio Tolkien usou para definir o seu indispensável O Senhor dos Anéis: O livro só tem um defeito; é curto demais!

O Xógum de James Clavel merecia ter outras cinco mil páginas. Como seria prazeroso acompanhar o grande Toranaga na batalha de Sekigahara e seguir com ele até o Cerco ao castelo de Osaka, independente do destino que deveria ser reservado a John Blackthorn.

Clavel atribuiu nomes fictícios aos personagens reais da efervescente sociedade japonesa do início da Era Tokugawa e descreveu como ninguém os conflitos internos que culminaram na famosa Batalha de Sekigahara, que é o exato ponto onde Musashi, outra obra belíssima, tem início.

Impossível não relacionar as duas obras, mesmo porque o cotejo entre Musashi e Xógum está eternizado no prefácio daquele, feiro pelo professor de Harvad Edwin O. Reischauer.

Ousaria acrescentar uma importante diferença entre os dois livros: enquanto Musashi revela o Japão medieval do prisma do próprio japonês, o Xógum oferece a mesma visão do ponto de vista do conquistador europeu.

Impossível ler Xógum e não se debater acerca de importantes questões históricas como: de que maneira foi possível, no fim das contas, ao homem ocidental do período das Grandes Navegações, e a sua cultura, terem prevalecido diante da história milenar do Japão da mesma época, e de sua sociedade incrivelmente civilizada, levando-se em conta os próprios padrões europeus?

A toda evidência, James Clavell não se propôs responder esse tipo de questionamento. Antes, ele nos brinda com uma aventura repleta de perigos e emoções, ao melhor estilo hollywoodiano, recheada por um caso de amor impossível.

A dica para quem for ler Xógum é a produção para a TV de 1980, muito fiel ao original e com o astro Richard Chamberlain vivendo o papel de Blackthorn.
Baconzitas 13/02/2012minha estante
Por favor, o livro é maravilhoso,mas falar que ele é curto é demais pra mim HAHAHA Quando eu comecei a ler a história e vi que gostei, pensei "que ótimo ele ser tão grande, vai durar um bom tempo". Eu acho que foi o maior livro que eu li; de fato, se tivesse mais páginas eu leria, mas que ele é curto... haha discordamos ;p


Marcio Bovary 21/01/2013minha estante
Concordei com sua critica queria pelo menos mais umas duas mil paginas.
E obrigado pela dica vou procurar a produção para TV na Liberdade


Beth 30/08/2014minha estante
Excelente resenha! Li, reli e vou comprar para ler Xógum pela terceira vez em seis décadas e meia...


PedroK 11/12/2014minha estante
Comecei a ler esse livro e estou amando o jeito que o autor descreve os cenários e a forma que ele faz a gente entender tudo que está acontecendo.


Luciano.Machado 25/06/2016minha estante
Li duas vez é um ótimo livro!


Marlon 29/08/2017minha estante
Melhor romance que já li. Desde que comecei a ler fiquei apreensivo e curioso com essas suas palavras e realmente tens razão, fiquei com sensação de coito interrompido ao ler a última página.




Gisllany 18/04/2024

Extremamente decepcionada com esse final, tava tudo se encaminhando para ser um livro 5 estrelas para mim mais esse final realmente muito ruim
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Jenner Azevedo 20/04/2024

Impressionante!!
"Shogun", de James Clavell, é uma obra literária fascinante que mergulha os leitores em uma jornada épica pelo Japão feudal do século XVII. Influenciado pela série de televisão lançada recentemente, decidi mergulhar nas páginas desse romance e fui cativado desde o primeiro capítulo.

A trama é habilmente tecida em torno do personagem principal, John Blackthorne, um navegador inglês que se vê naufragado nas costas do Japão, onde é introduzido em uma cultura completamente diferente da sua. A partir desse momento, somos levados a uma narrativa rica em detalhes, onde acompanhamos Blackthorne enquanto ele tenta compreender e se adaptar aos costumes, tradições e complexidades políticas do Japão feudal. Um

O que torna "Shogun" verdadeiramente excepcional é a profundidade com que Clavell explora não apenas os personagens, mas também a sociedade japonesa da época. Através dos olhos de Blackthorne, somos apresentados a uma visão vívida e detalhada do código de honra samurai, das intrigas políticas dos senhores feudais e das complexidades da vida cotidiana no Japão isolado.

Além disso, a trama é habilmente construída, com reviravoltas emocionantes e momentos de grande tensão que mantêm o leitor envolvido do início ao fim. A escrita de Clavell é envolvente e fluida, e sua habilidade em criar personagens tridimensionais e cenários realistas é verdadeiramente impressionante.

Embora "Shogun" seja uma obra extensa, com aproximadamente 30 horas de leitura, cada página é uma aventura por si só. Ao terminar o livro, me vi imerso em reflexões sobre a natureza da guerra, da honra e do destino humano. Recomendo esta obra a todos os amantes de ficção histórica e aqueles que buscam uma leitura envolvente e edificante.
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_Wesley_ 22/03/2020

Não morra sem ler esse livro
Esse livro é o primeiro Tomo da Saga Xógum, contém os três ultimos livros da história. É fascinante como James Clavell consegue cativar o leitor com as riquezas de detalhes culturais dessa história, somada a ambientação feudal e antiga, a personagens cativantes, reviravoltas, transições precisas de pontos de vistas. Ora aos olhos dos japoneses ora aos olhos dos "bárbaros". A ânsia por saber onde a história pode levar, fazem dessa primeira parte da história ser um tempo bem investido de leitura. Desde aprender o básico da língua japonesa até as grandes navegações, essa obra é riquíssima em qualquer área que o leitor se concentrar.
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luizguilherme.puga 13/09/2021

Excelente romance histórico, que retrata um período importante da história do Japão. Um épico que nos remete ao Japão feudal, com sua tradição, honra e história devidamente mostrada em um cenário de romance, intriga, guerra e conflito de ideologias. O choque de culturas ocidental x oriental dá a tona do livro, num desfecho surpreendente e emocionante. Desafiador pelo tamanho e um pouco arrastado no começo, depois que a leitura engrena passa-se a uma experiência prazerosa e enriquecedora.
Emilia.Reis 13/09/2021minha estante
eita, parece muito bom




Ezequias 15/08/2012

O esteriótipo do Japão feudal.
Faz muitos anos que li este livro, que fala sobre a aventura do capitão Blackthorn na longínqua e distante terra do sol nascente, no período que a nação se dirigia a unificação, depois de séculos de guerra civil.

Engraçado que o livro foi escrito a umas boas décadas, antes mesmo do conhecimento sobre a terra do sol nascente ser tão globalizado como é hoje.

Apesar do autor parecer ser um estudioso da história e cultura daquele local, fica claro que a sua visão de história e desenvolvimento de personagens é, eminentemente, ocidental. O que é bastante irônico, vez que o protagonista, marinheiro poliglota e extremamente viajado é, bem verdade, bem globalizado.

Nisto lembro-me perfeitamente de alguns momentos de verdadeira "vergonha alheia", na jornada do protagonista de se tornar "japonês". No melhor estilo James Bond.

Não advogo ser um grande conhecedor da cultura nipônica, longe disso. Mas depois de passar por obras como Musashi, fica difícil de engolir Shógun (aliais a edição que eu li era "Xógum"), temos livros melhores, mais acessíveis e mais globalizados hoje em dia.

Contudo, me diverti lendo este livro, mas não é nenhum clássico da literatura.

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Rafa - @espaco_dos_livros 20/11/2017

Xogum é um livro que demanda muita paciência e atenção, pois possui muitos dados históricos, nomes de pessoas e lugares chegando a nos confundir várias vezes durante a leitura. Como aprecio muito a cultura japonesa, eu gostei bastante do livro de uma maneira geral, porém, com algumas ressalvas. Por mais que o escritor tente se manter imparcial e neutro, narrando a história do Japão, em algumas passagens é possível se contagiar com o ponto de vista dele, o livro é longo e arrastado de um modo geral e seu desfecho rápido e breve, deixando muitas pontas na história.
Pra quem tem paciência, é uma leitura bem prazerosa
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Thiago 01/02/2023

Uma viagem épica ao Japão feudal repleto de samurais e piratas.
Samurais, piratas, guerras, batalhas navais, política e conflitos religiosos. Não à toa Xógum é considerada uma das maiores obras de James Clavell. A história se passa no século XVII e mostra a chegada de John Blackthorne, um piloto inglês do navio holandês Erasmus, que chega ao Japão em meio a um grande conflito político que irá mudar a história do país.

James Clavell fez parte da Marinha Britânica e viajou muitos anos pelo oriente e feito prisioneiro na ilha de Java durante a Segunda Guerra. Anos mais tarde escreveria diversos romances históricos utilizando o conflito entre ocidentais e orientais nas terras do leste. Nesse sentido, o livro mostra a ascensão do grande daimio Toranaga, alusão histórica a Tokugawa Ieyasu, em sua guerra para tornar-se o líder supremo e militar do Japão, O Xógum.

A narrativa se divide em diversos personagens, mas principalmente sob o olhar de Blackthorne, que acaba usado como um importante peão no jogo político por conta de seus conhecimentos bélicos e navais valiosos à Toranaga. No primeiro tomo acompanhamos toda a evolução do piloto que escapa da morte como um estrangeiro invasor e acaba tornando-se hatamoto, um título de grande importância entre os samurais.

E falando em samurais, boa parte do texto mostra a intrincada relação entre honra e dever para os membros desta casta. E a disparidade com que eles tratam os camponeses e estrangeiros até quase ao nível da desumanização em alguns momentos. Rituais como o auto sacrifício, o seppuku, e o Bushido são temas abordados ao longo da história.

Um dos elementos mais divertidos da trama, em diversos sentidos, é justamente o choque cultural de um inglês dos mares como Blackthorne tendo de se adaptar aos complicados costumes japoneses. Uma simples refeição é motivo de desacordo entre os personagens. Ou mesmo o hábito do banho diário e a forma como os japoneses encaram a nudez, bem diferente da visão conservadora dos europeus. Sendo os momentos mais difíceis, e às vezes engraçados, a dificuldade de “Anjin-san” para se comunicar na língua nativa.

A religião por vezes é um tema sempre presente. Importante lembrar que historicamente esse era um período de forte presença de portugueses e espanhóis no Japão. Uma parte considerável da população já havia se convertido ao cristianismo católico, inclusive importantes daimios e samurais. Enquanto que Blackthorne era um cristão protestante colocando-o em rota de confronto direto com os padres locais. Tudo isso é encarado como uma moeda política por Toranaga e seus inimigos na disputa pelo poder.

É uma leitura muito prazerosa e envolvente, porém densa e cheia de detalhes sobre locais e nomes que podem causar alguma confusão. Falta na maioria das edições brasileiras um mapa do Japão nesse período. Além de um apêndice de nomes e termos que auxiliariam o leitor. Mas são fatores que em nenhum sentido depõem contra a obra.

Xógum já ganhou um musical na Broadway e uma minissérie para a televisão com Richard Chamberlain, Toshiro Mifume e John Rhys-Davies. Existem planos para uma nova série de TV atualizando a história. E já nesse primeiro tomo o leitor embarca na viagem ao Japão Feudal de James Clavell de maneira deliciosa e apaixonante, sem sentir o peso das quase 1000 páginas que compõem esse épico.
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George Facundo 15/10/2013

Ufa! Finalmente terminei esse livro. Foi difícil pois tive que conciliar a leitura deste com uma série de compromissos acadêmicos (trabalhos e mais trabalhos), e esse período de mudanças (casamento, mudança, casa nova, adaptação).

Enfim, demorei uns meses pra conseguir concluir estas mais de 1200 páginas. Mas lhes asseguro que sim, valeu muito à pena. Consegui este livro da forma mais calhorda (e clássica) para um entendedor dos loucos por leitura.

"Roubei" este livro da estante da minha ex-sogra (uma devoradora de livros igual a mim) pedindo "emprestado" e nunca mais devolvi. O livro Xógum se passa em 1600 em um Japão feudal. Conta a saga de um inglês piloto marítimo experiente (Capitão John Blackthorne) que tem o navio naufragado na costa do Japão e tem ele e seus poucos tripulantes sobreviventes como prisioneiros dos japoneses.

Gosto muito de narrativas que falam de adaptação. De choque ou de duas culturas ou de duas pessoas tentando conviver e coexistir apesar das diferenças, e esse livro tem muito disto. Esse piloto inglês vai ter que se adaptar aos costumes japoneses, costumes esses muito diferentes da maneira ociental de ser.

Neste sentido o livro lembra um pouquinho o filme O Último Samurai (EUA - 2003), apenas neste sentido de um ocidental tendo que, na marra, aprender os costumes estrangeiros e, com o tempo, o que é estranho passar a ser admirável e, daí, dá-se o deslumbramento, descoberta e apropriação da cultura para si.

James Clavell teve uma sacada que eu sempre admirei em outros autores. Xógum poderia ser narrado como um livro sobre história, uma vez que muitos dos acontecimentos e personagens realmente tem veracidade histórica, tendo apenas os nomes trocados. Mas, ao invés de criar um livro para se estudar, ele criou um romance em cima da história para que possamos nos entreter e ao mesmo tempo aprender. O livro leva você ao verdadeiro mundo dos Samurais, dos costumes e tradições (e crenças) japonesas. E você, assim como o ocidental inglês, vai adentrando nesta cultura, estranhando tudo no início, e aos poucos vai assimilando toda a filosofia de vida dos japoneses, e acaba por se tornar fã da cultura.

Interessante como os japoneses encaravam questões como morte, sexo, honra, etc. O livro é muito rico em detalhar, através da boca e ações dos personagens, suas crenças e definições para estas e outras tantas questões. Sem contar questões políticas, jogos psicológicos, conspirações, as relações de poder, e por aí vai.

O fato da narrativa ser longa e me cansar um pouco também não vejo como algo negativo. É bom para o leitor ter essa pouca noção do que é o desgaste de uma jornada, onde as coisas não acontecem tão rápidas e objetivas como em filmes de 1h e meia. O massa do livro é realmente lhe colocar dentro desta rotina diária dos japoneses, até que, aos poucos, o exótico e diferente passe a ser para você leitor algo normal, aí você vai se adaptando junto com o próprio personagem.

Na década de 80 este livro virou uma série de tv que fez muito sucesso. Esse livro deveria ser revisitado pelas produtoras pois certamente, com os recursos tecnológicos hoje, esse livro seria uma série espetacular.

Demorou mas terminei este livro chegando às últimas páginas com tristeza por ele acabar, junto com todos os personagens fascinantes. Mariko, a mocinha e heroína do livro ficará com toda sua beleza, inteligência e sabedoria, para sempre gravada em meu coração. A força da mulher japonesa (para o bem e para o mal) é algo interessantíssimo narrado no livro.

Enfim, super recomendo e boa jornada!
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_Wesley_ 11/03/2020

Não morra sem ler esse livro
Esse livro é o primeiro Tomo da Saga Xógum, contém os três primeiros livros da história. É fascinante como James Clavell consegue cativar o leitor com as riquezas de detalhes culturais dessa história, somada a ambientação feudal e antiga, a personagens cativantes, reviravoltas, transições precisas de pontos de vistas. Ora aos olhos dos japoneses ora aos olhos dos "bárbaros". A ânsia por saber onde a história pode levar, fazem dessa primeira parte da história ser um tempo bem investido de leitura. Desde aprender o básico da língua japonesa até as grandes navegações, essa obra é riquíssima em qualquer área que o leitor se concentrar.
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Lucas Burgos 22/07/2021

O melhor livro que já li
Janeiro de 2020. Foi quando recebi este livro de meu pai, quando ele descobriu que eu era fanática pelo Japão e por histórias de samurai. Ele me disse que leu este livro pela minha idade e que era seu livro favorito. Não me importei muito com isso, mas comecei a ler porque me faltava um bom livro. As primeiras 100 páginas eram confusas, mas me faziam ler, pois a maneira como o autor escrevia fazia o mundo parecer novo e meu desejo de descobri-lo aumentava cada vez mais. Quando cheguei à metade da primeira parte, estava apaixonado. Os personagens eram tão interessantes e cheios de camadas de identidade, o mundo ao mesmo tempo era complexo, era fácil de entender, a história se desenvolveu em um ritmo incrível que me fez ler mais e mais. Infelizmente, parei de ler por muito tempo para ler os livros anteriores e, no segundo livro, levaria meses para reunir todas as minhas forças e começar a ler novamente. As últimas 600 páginas desta rica história, o clímax surpreendente, com tamanha magnitude de acontecimentos e consequências que me magoaram e me fizeram sentir ainda mais ligada aos personagens, para chegar a uma conclusão inusitada que é própria deste livro e finaliza o história com tanta elegância e paga a mensagem do bushido; o caminho do samurai, exatamente como nos foi contado no livro inteiro.
Ao ler as palavras finais, fiz parte do livro e, quando terminou, senti que uma parte de mim havia sido levada; os personagens que eu via agora como amigos, como inimigos, como amantes, não mais como ficcionais, se foram: suas histórias haviam terminado. Mas, ao mesmo tempo, uma vez senti uma parte de mim inteira novamente, pois no final eu poderia preencher um fogo que uma vez queimado em mim foi restaurado. Nos meses em que parei de ler, meu amor pela cultura japonesa foi ficando mais fraco e menor, mas a maneira como este livro me tocou foi única. Nunca li algo que se conectasse tanto ao meu eu interior a ponto de me tornar completo novamente. Também restaurou meu self de leitura, pois parei de ler em 2019, e embora tenha tido alguns momentos em que li mais, ainda não voltei ao meu antigo leitor, até agora. Foi um ano inteiro de leitura e tendo uma história te seguindo por todo esse tempo e se conectar com você de forma definitiva mudou sua visão do mundo. Eu vejo o aprendizado do bushido como algo para se levar à vida: tenha honra, seja forte, não deixe suas emoções te levarem, etc.
Esta revisão é realmente mais profunda, pois este livro me mudou como nenhum outro jamais fez, então esta não é apenas uma revisão, é uma carta de amor a uma obra de arte que me mudou para sempre. Há 7 meses estou aprendendo japonês e sonho com o dia em que vou viajar para lá e ver com meus próprios olhos o legado dos personagens que marcaram minha vida para sempre.
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leonel 25/11/2015

shogum eh bem ruinzinho, mas eh o melhor livro do clavellzaco, esse genio completo.
gosto de quando ele se esquece que esta escrevendo uma historia e fica horas descrevendo os costumes sexuais EXOTICOS do oriente ou usando metaforas fascinantes pra cacete para os ORGAOS SEXUIS, tipo o PORTAL DE JADE (=mulher), MASTRUCO GIGANTE NAO SEI O QUE (piroca), etc. tambem rola concurso de peidos e ficamos sabendo que o shogum eh um grande mestre do peido. no fim nada se resolve, mas pelo menos aparecem uns ninjas. A serie de televisao eh bem superior porque ao menos tem atores do CALIBRE do mifune.
Devido as descricoes ridiculas, os vicios de epoca, o fato de ser datado, nao poderia recomendar mais para quem aprecia a verdadeira arte do trash.
Em homenagem a grande SAGA ASIATICA, vamos ouvir a hako yamasaki, esta grande cantante:
https://www.youtube.com/watch?v=I-2LsfhB7e4
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Pappa 01/03/2011

A história é comprida, mas em linhas gerais conta a chegada ao Japão de um navio de estrangeiros vindos da Holanda com um "piloto" (capitão) inglês. Eles chegam a uma terra que até então, excetuando-se aos portugueses, era totalmente desconhecida na Europa. O capitão, John Blackthorn, ao contrário dos demais tripulantes sobreviventes, usa sua perspicácia para conseguir se aproximar dos japoneses e, devido ao seus conhecimentos (marítimos, bélicos e afins) e também ao extremo esforço para se adaptar aos costumes locais, acaba conseguindo chamar a atenção do daimio local, e posteriormente cai nas graças do mais poderoso daimio, Toranaga.

A história é baseada em personagens reais e ocorre em um momento de muita turbulência pré-guerra civil. O ponto forte da trama é todo o background político que envolve a narrativa. É como um jogo de xadrez, você quer ver quais serão os movimentos de cada lado (Ishido x Toranaga).

Conforme vai avançando, temas clássicos da cultura japonesas vão sendo inseridos e desenvolvidos: samurais, ninjas, gueixas, monges, ronins, teatro nô, bushido, xintoísmo, budismo... enfim, culturalmente o livro é bastante rico e interessante.

Apesar de extenso, o livro não é cansativo. Você sabe que vai demorar pra ler, mas fica preso de uma forma, querendo saber os próximos passos de cada personagem, que não vê a história passar.

O livro faz parte de uma série de James Clavell que tem a Ásia como palco. Na ordem: Xogum, Tai-pan, Gai-jin, King Rat, Casa Nobre e Turbilhão. Já li os dois primeiros e posso dizer que são muito bons, recomendados.
Ronai 14/06/2012minha estante
Já leu Musashi?


Pappa 14/06/2012minha estante
Sim, já li Musashi e é um dos meus livros favoritos.




Lismar 01/03/2019

Um épico romance.
Xógum é um livro gostoso de se ler. Uma bela obra situada um pouco depois da revogação do édito de expulsão dos cristãos, devido sua necessidade para comércio entre Japão e China. Aliás, as informações sobre esse período conturbado foi o melhor ponto do livro. A impressão que dá foi que os japoneses expulsaram foi pouco. A explicação sobre a destruição de várias culturas externas pela invasão cristã foi relatada de forma primorosa, inclusive com um trecho dedicado sobre a pilhagem e ruína dos nativos daqui.
O livro possui mais de 1200 páginas que passam voando, com uma escrita bastante fluida, quando vc menos percebe já foram mais de 50 páginas, personagens carismáticos e fortes. Além de ser um Best Seller que meio que foge do lugar comum. Situações
que tinha tudo para cair no clichê dramático foi habilmente contornado pelo autor, assim como o destino de certos personagens. Fui pego de surpresa em alguns casos.
O livro é cheio de digressões, principalmente em sua primeira metade, para situar o leitor aos costumes e história japonesa, não sou um grande conhecedor da História nipônica, então não posso dizer que o que há lá era verídico ou não. Tanto que causou-me estranheza o fato de relatava que os japoneses eram bastante liberais qto ao sexo, inclusive na sua prática entre homens. Imaginava que os samurais fossem mais conservadores nesse sentido.
Outro ponto positivo foi o choque cultural entre Blackthorne e Japoneses, rendendo momentos cômicos, sua primeira impressão sobre o "travesseiro" é totalmente hilária.
Se devo apontar algum ponto negativo, diria que seria o recurso textual de colocar muitos "neh?!" nos diálogos japoneses, ou então das descrições do tamanho diminuto de seus sexos, estereótipos utilizados à exaustão pelo ocidente. Sem falar que o livro acaba na véspera da batalha de Sekigahara, dedicando dois minúsculos parágrafos para a guerra.
Contudo, é algo trivial se formos levar em conta a qualidade geral da obra.
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