Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame

Giovanni 12/03/2022

O amor de Quasímodo, o corcunda que trabalha como sineiro da catedral de Paris, pela cigana Esmeralda, uma dançarina de rua que se apresentava em frente à igreja, é o pano de fundo para que Hugo transformasse em literatura a sua obsessão pela era medieval.
Um livro especial.

Miah.Kan-Po 10/03/2022

Sempre uma releitura linda e emocionante.
Este ano encerrou-se minha safa de releituras desse livro maravilhoso, exceto se aparecer uma nova edição.

Sempre lembrarei com saudade dessas páginas incríveis ?

Cristiane 09/03/2022

O corcunda de Notre Dame
A Paris Medieval é o pano de fundo desta história. Esmeralda é uma bela cigana que vive pelas ruas de Paris e desperta a paixão nas pessoas. Vítima da inquisição e da fixação de um padre ela só terá em Quasímodo o dinheiro surdo, horroroso da catedral de Notre Dame para protegê-lo. Victor Hugo mostra que apenas valorizamos a aparência, que o ser humano é cruel com aqueles que são diferentes...

Suélen 07/03/2022

Depois de muitos anos na estante...
Ganhei esse livro tem alguns anos, fiz pelo menos uma três tentativas de leitura e não fluía para mim. Acredito que haja momentos em que a gente enquanto leitor está mais preparado para uma leitura e em 2022 eu consegui engrenar nessa leitura e me senti realizada ao chegar ao fim desse livro.
O que ficou marcando dentro de mim foi o final, penso no livro e tudo que me vem a mente é o casamento de Quasimodo (último capítulo) que é triste pela afeição que se tem pelo personagem.
Victor Hugo como sempre escreveu um livro que se prende na leitura, por mais que senti muito mais dificuldade nas digressoes desse livro do que na de Os Miseráveis, mas nada que um pouco de esforço não desse conta.
Recomendo a leitura, passei raiva com o arquidiácono Frollo e a Esmeralda que comprometeu a sua própria vida por causa daquele homem escroto.
Foi um final que me tocou profundamente, ainda sinto reverberar em mim esse final

Nati 28/02/2022

que falar desse clássico?

Uma história mais que conhecida, apesar de se deferir bastante da adaptação da Disney, pois no livro Victor Hugo presenteia o leitor com uma tragédia, sem nenhuma esperança de um final feliz, mas que vai encantar o leitor a cada página.

Deixe o príncipe encantado para Disney, em O corcunda de Notre Dame, vamos ter como principal personagem Paris e a própria Catedral??. Sendo obejeto de adoração por Quasímono, nosso querido sineiro ?? que ficou conhecido por sua aparência que repelia a todos que o olhavam e pelo Arquidiarcano Frollo, amante da ciência e que enxergava na igreja ? um templo de descobertas e conhecimento. Notre Dame é testemunha dos acontecimentos mais emblemáticos desse livro e Paris é o palco.

Amor, ódio, obsessão, loucura, esperança e devoção em uma narrativa que vai contar a história de Quasímono, Esmeralda, Frollo, Phebeus nas ruas de Paris, nos becos e recôndidos e na grandiosa Igreja e nas praças de Paris.
Eu amei esses personagens humanos e imperfeitos e essa intricada história.

Livros e Chocolate Quente 25/02/2022

Muito choro e sofrimento
Nossa, mas eu realmente não estava esperando tanta dor nesse final, acho que esperava algo como o filme da Disney... definitivamente não foi o que eu encontrei, foi melhor.

HopeKim 25/02/2022

GENTE???
Esse livro não faz sentido algum.

Primeiro por não rodar em torno da história do Corcunda, faria muito mais sentido ser da Esmeralda.

Acontecem tantas coisas ao mesmo tempo que você fica até perdido, mas por incrível que pareça, não é ruim??

Só recomendo que você esteja doidão, aí você vai entender a lógica do livro.

Fransuerda 20/02/2022

Notre Dame de Paris
Esse é um livro de caráter mais arquitetônico onde o autor procura sempre mostrar o valor da arquitetura e o quanto ela é de certa forma literatura. O enredo traz a todo tempo a dualidade dos personagens e o quanto é impossível prever reações de uma ação nem quantas vidas podem ser afetadas por ela.
Muito triste e revoltante, mas uma leitura muito boa.

Camila 16/02/2022

"Um edifício é um livro bem mais sólido, durável e resistente!"
Victor Hugo constrói nesse livro um panorama cultural, histórico e arquitetônico da Paris do século XV, ao mesmo tempo que nos apresenta personagens tão marcantes e complexos que, de alguma forma, traduzem bem a sociedade parisiense desse período.

Essa história é permeada de crueldade, tristeza, hipocrisia, egoísmo e compaixão, que juntamente com as descrições relacionadas à arquitetura e aos sentimentos humanos compõem todo um quadro vivo e pulsante que se move diante de Notre Dame.

Posso dizer que é com certeza uma daquelas experiências literárias que assim que você acaba, já quer reler. Sempre tive medo de encarar algum romance do Victor Hugo, mas posso dizer que ter começado pelo “O corcunda de Notre Dame” foi a melhor decisão. Essa aqui é uma obra simplesmente imperdível!!

Deixo aqui um trecho que marquei: "Era como se os limites das raças e das espécies se apagassem naquela cidade, como um pandemônio. Homens, mulheres, bichos, idade, sexo, saúde, doença, tudo parecia ser compartilhado naquele povo, tudo se fazia junto, misturado, confundido, superposto, com cada um participando do todo."

Natanael Nonato 14/02/2022

Um dos melhores livros da vida
Ok. Temos aqui um dos melhores livros que já li na vida! Demorou algumas páginas pra eu me acostumar com o estilo de escrita de Victor Hugo, mas quando engrenou, engrenou muito mesmo!

O livro é uma verdadeira homenagem à cidade de Paris. Um relato bem detalhado da cidade no medievo: história, cultura, arquitetura... Que beleza! Os incríveis personagens dividem o protagonismo com Paris e com Notre-Dame em cada um dos capítulos.

O que o livro tem de belo, ele também tem de triste. Quasímodo, o corcunda, é um personagem que causa muita pena, mas nada se compara com a história da mulher reclusa e de Esmeralda. Incrível como os livros podem ser um grande entretenimento!

Um capítulo que não se encontrava na edição original é o "Isto matará aquilo". Nele temos um pensamento de Victor Hugo que me intrigou bastante. Na visão dele a arquitetura era o principal registro da humanidade e com a invenção da imprensa, a propagação de ideias se tornou amplamente vasta ao ponto de se perderem os pontos originais. Assim, isto, que é o livro, acabará matando aquilo, a arquitetura. Bom, isso que eu entendi.

Lucas1664 14/02/2022

Ótima tragedia
Demorei um belo tempo para ler esse livro, mas foi bem proveitoso depois da parte 5... Boa parte dos personagens são bem interessante, até mesmo a esmeralda (claro, a do filme é bem melhor). Destaque para o Claude Frollo e o Quasimodo. E claro... O final trágico elevou muito esse livro para mim.

Rebb.Rocha 14/02/2022

estou abalada ainda
Escrachada, perigosa e dolorosamente muito bom.
Acidez política, ironia social, arte medieval, enredo e escrita impecáveis temperam essa – por que não assim dizer – grande tragédia parisiense
As digressões demonstram como a protagonista é, de fato, a catedral da Paris medieval
Não acredito que realmente esperei um final não tão trágico de Victor Hugo (A cena final linda porém poxa ☹)
Excelente livro para começar a ler o autor, que venha Os Miseráveis agora.

“Cada fluxo do tempo superpõe sua camada no monumento, cada
geração acrescenta a sua pedra. É como fazem os castores, é como fazem as
abelhas, é como fazem os homens. O grande símbolo da arquitetura, Babel, é
uma colmeia.”

Pietra.Castilho 13/02/2022

O corcunda de Notre Dame
Livro bem cansativo de ler, com as típicas divagações e enrolação de Victor Hugo. História meio estranha, muitos personagens que aparecem no início, não fazem nada de relevante mas que mostram sua importância nos últimos capítulos. Não gostei muito dessa história, mas tenho que dizer que Victor Hugo não tinha medo da guilhotina: colocar um padre apaixonado por uma cigana e que faz de tudo para tê-la foi uma inovação que fez com que até a Disney tivesse que mudar drasticamente o enredo.

Julia Manjko 06/02/2022

Deus fez o homem bem mais fraco do que o mal.
Foi uma leitura lenta mas impressionante de muitas formas. O ritmo desse livro é bem homogêneo, ele se mantém o mesmo até às últimas páginas, quando as coisas aceleram um pouco. Mas isso de forma alguma tornou o livro chato pois tudo se encaixava tão perfeitamente , tudo acontecia no momento certo e de forma muito orgânica .
Os personagens são muito bem construídos , nenhum deles é completamente bom ou ruim , nenhum deles passou o livro todo sem cometer erros , isso ajudou muito o estilo realista e cru do livro .
Como eu já tinha sido avisada os capítulos explicativos me entediou profundamente , não digo que não tinham informações úteis, mas eles me cansavam muito rápido.
A edição é de extrema qualidade , em capa dura , com ilustrações no interior muito bem feitas e com notas que acrescentam muito a experiência . Eu achei a capa muito bonita.
O final foi bem cruel e com um profundo significado, e me fez refletir por bastante tempo . O Corcunda de Notre Dame foi uma experiência muito marcante.

Wanderléia 04/02/2022

1. Personagens: São complexos e há certa discussão sobre quem de fato é o personagem principal. Na minha opinião, acho que apostaria em Claude, pois ele aparece na maioria dos capítulos e, pra mim, é o personagem mais bem desenvolvido. Também vi alguns dizendo sobre Notre-Dame ser uma personagem e eu discordo parcialmente, pois a maior parte da história não se passa na catedral em si, mas na Paris em seu entorno. Pra finalizar, o desenho da Disney iludiu muita gente kkkkk Esmeralda não tem nada de uma mulher preocupada com as desigualdades em busca de justiça, mas é uma típica donzela inocente (sendo a personagem que eu menos gostei - me julguem.). Vale salientar que, independentemente de toda a vontade de colocar juízo na cabeça dela, Esmeralda é a vítima da história e as injustiças que ela sofre não são sua culpa.

1.2 Claude Frollo: Pra mim é o melhor personagem. Teve um momento em que senti repugnância dele (vocês saberão quando ler), mas é um personagem tão bem construído que cheguei a acreditar por um momento que ele e toda a história de fato existiu.

2. O romance é mais que uma história de amor: Victor depositou nesse romance, como muitos sabem, descrições arquitetônicas que devem ser um deleite para os estudiosos dessa área, apesar de ter sido a parte mais difícil do texto pra mim. Além disso, Hugo é extremamente culto e com ele aprendi palavras novas, como "tonitruante, estige e misantropia", e conheci artistas, como Timante (400 a.C.) e Diego Velázquez.

Continuação no @interimliterario