Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


1754 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


Sergio_777 05/07/2024

"Mas... mas nada se consegue explicar com argumentação, e, por conseguinte, não há motivo para se argumentar."

Definitivamente, este livro é um clássico da literatura ocidental e universal. Ele expirou diversos outros autores a escreverem as memórias melancólicas de seus personagens, como o próprio Machado de Assis. Além disso, ele foi inovador para seu tempo: um personagem que vive em exílio da sociedade que tenta sair de "seu subsolo" para ter alguma relação social, mas que acaba perdendo para seu próprio eu. Com reflexões sobre o moralismo, a família, a sociedade e, sobretudo, sobre quem nós somos, este livro, apesar de curto, é um prato cheio para amantes da literatura russa e bons livros em geral.
comentários(0)comente



Davi721 04/07/2024

A resenha é só pelo desafio ?
Bom, eu não faço ideia do que falar sobre esse dissecação do meu eu e talvez do de vocês. Esse livro jogou coisas, que já estavam na minha cara, na minha cara de novo e eu fiquei com uma raiva genuína de mim mesmo por simplesmente não ter percebido antes.
Leiam na própria conta e risco
comentários(0)comente



Alícia 03/07/2024

Achei confuso, portanto não me agradou tanto. Talvez seja pelo fato de eu não estar habituada a esse tipo de leitura, ou por estar lendo dois clássicos ao mesmo tempo, o que às vezes pode ficar entendiante.
comentários(0)comente



insaniadora 02/07/2024

Memorias
Não tem como. podem falar o que quiser, podem discordar. Mas, Dostoiévski é o maior da literatura russa.
comentários(0)comente



Bianka.Thomazine 02/07/2024

Felicidade rasteira ou sofrimentos sublimes? O que é melhor?
Ler essa obra foi adentrar os pensamentos de um anti-herói. O narrador (não nomeado) é um ansioso crônico, do pior tipo. Ele despeja suas palavras desesperadas quase sem divisões em parágrafos, o que dá a impressão de que ele "vomita" as suas neuroses num fôlego só. Ele, cada vez mais, mergulha em suas próprias paranóias e mazelas, e se afunda no subsolo - lugar que ele está por ser convicto de suas ideias, as quais o tornam excluído perante o restante da sociedade.
O contexto em que o livro foi escrito é de ideologias como liberalismo e utilitarismo, que pregam o uso do racionalismo e da estatística (o raciocínio lógico matemático prevê as ações humanas). Dostoiévski, em contrapartida, relata que a loucura, na verdade, está no excesso de racionalismo. Nós somos seres irracionais, motivados pela própria vontade e caprichos, ainda que isso não traga felicidade pessoal (pelo contrário, em prol da liberdade somos egoístas, mesquinhos, autopiedosos e seres que buscam prazer na humilhação). Eu, sinceramente, amei a escrita e o ponto de vista de um anti-herói que se humilha por prazer, e que se afunda mais no subsolo de miséria porque pode (livre arbítrio?). Recomendo a leitura riquíssima para expandir a visão de mundo!
comentários(0)comente



samy 02/07/2024

E no final, quem também não está no subsolo?
Esse livro é o exemplo PERFEITO de como um narrador não-confiável pode ser a chave para uma história bem contada. Meus deuses! Como pode um narrador ser tão canalha e ao mesmo tempo me fazer ter tanto interesse em sua mediocridade? Eu me senti tão superior a esse sem noção e ao mesmo tempo me senti rebaixado ao mesmo esgoto que esse anti herói desgraçado, que eu não sei nem o que comentar sobre os mistos de sentimentos que eu estou tendo. Me sinto extremamente miserável só de pensar que no final estou no mesmo subsolo que este hipócrita (por mais que no fim, todos estejam junto comigo).

Falando mais sobre minha leitura em si, sinto que a primeira parte do livro foi a mais confusa possível e que quase não consegui entender, porém quando eu li a segunda parte dessa obra, pude entender que até mesmo as contradições patéticas da primeira parte que eu nem conseguia raciocinar direito, se completavam perfeitamente com a personalidade do narrador na segunda parte. Foi mágico, porém não minto que a primeira parte foi extremamente arrastada pra mim e que quase estragou minha experiência com o livro. Enfim, saibam que não é um livro fácil de se ler.

Não foi o melhor livro que li em toda minha vida. Sinto que terei que ler mais vezes para entender ele completamente, mas mesmo assim, definitivamente não vai ser um livro esquecido de minha estante.
comentários(0)comente



Xavieresther 01/07/2024

Memórias do subsolo
"Juro-vos, senhores,que uma consciencia muito perspicaz é uma doença, uma doença autêntica, completa"

Me apeguei as memórias do subsolo quase tanto quanto o homem ao próprio subsolo.

As tramas dessa novela oscilam entre sensações maçantes e de extrema êxtase, mas o que diferencia esse livro de todos os outros é a intensidade do personagem. Ele sim é, de fato, um ignóbil. De todas as memórias desse homem a que mais me marcou com toda a certeza foi o caso com o oficial. Não ser notado pelo oficial o feriu mais que uma bala cravada no peito. Ele relata "Até pancadas eu teria perdoado, mas de modo nenhum poderia perdoar que ele me mudasse de lugar e, positivamente, não me notasse". Pensando bem, tudo que ele faz é para ser notado, para sentir que tem um espaço no mundo. A memória com Liza é a mais intensa, isso é inegável, mas não vou dar mais spoilers.
É um livro que nos leva a muitas reflexões, mas me arrisco dizer que nem todas elas são necessárias, apesar de interessantes. ?O que é melhor, uma felicidade barata ou um sofrimento elevado??

Memórias do subsolo
comentários(0)comente



Raissa.Queiroga 01/07/2024

Memórias do Subsolo - Fiódor Dostoiévski
"Memórias do Subsolo" é um monólogo introspectivo de um homem amargurado e alienado. Dostoiévski explora a psicologia humana e a natureza do sofrimento, criando um retrato profundo e perturbador da mente de seu protagonista.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



RaquelSales17 30/06/2024

As profundezas da insatisfação
O livro corresponde ao diário de um homem soturno e depressivo revoltado com sua vida e sua sorte, reverberando em todos os aspectos de sua vida.
comentários(0)comente



clariiii 30/06/2024

Achei q me prenderia mas a escrita é difícil, por pouco q eu n desistia do livro. E esse personagem rabugento q depois de um tempo fez eu ficar com ódio.
comentários(0)comente



Cebrian 30/06/2024

Amei a escrita do Dostoiévski, nem precisou fazer ambientação pra eu me sentir um homem desequilibrado em um fim de tarde na Rússia fumando um cigarro e tomando uma taça de vodka
comentários(0)comente



Geovane11 29/06/2024

A vida de um canalha, solitário e amargurado
"[...] e que aquilo que eu almejo é algo muito diferente, só que não vou encontrá-lo em partes alguma!"

É difícil falar sobre a magnitude dessa obra prima da literatura, pois eu não tenho tamanha capacidade. Logo, irei apenas escrever aquilo que senti ao longo dessa jornada, de maneira similar ao que o narrador fez, ou seja, retratar suas opiniões verdadeiras sobre tudo.

De início, o leitor é levado a uma conversa/monólogo do protagonista, no qual são revelados coisas sobre seu trabalho, vivência social e principalmente, sobre as ideias que o personagem possui.

A partir disso, adentramos em uma vida caótica baseada em: solidão, "moralismo", tristeza e incoerência. É perceptível, que ele tenta se isolar para evitar sofrimento, decepção e obviamente, o abandono. Assim, o próprio utiliza da soberba e humilhação, para sobressair-se perante as demais pessoas, já que ele acredita no fato do amor ser subjugação moral. Além disso, o nosso narrador (protagonista) vive em uma teia de ações incoerentes, um exemplo disso, é o fato dele tentar ser aceito por Zvierkov e sua trupe de amigos.

Com isso, observamos como o livro traz à tona a realidade em que vivemos, ou seja, pautada por hipocrisia e aparências enganosas. Ao longo da história, percebemos a fragilidade emocional em que o personagem principal se encontra e, conforme ele expressa opinião sobre a própria vida, é notável uma visão conflitante sobre amizade, amor, respeito e moral.

Como o próprio se autodenomina, ele é um canalha cruel. Entretanto, para mim ele é uma vítima do ambiente traumatizante, desagradável e hipócrita em que estava inserido, fazendo assim, ele agir como um babaca e jogar fora as oportunidades de viver uma história digna, baseada no companheirismo.

Enfim, com uma trama excepcional dessa, um enredo conflituoso e um protagonista caótico, Memórias do Subsolo é simplesmente, uma obra literária perfeita. Então, recomendo o livro a todos os leitores, que estão lutando pelo seu lugar ao Sol.
comentários(0)comente



Eder 28/06/2024

Amargo
Conhecemos o protagonista através de uma narrativa feita por ele mesmo, na qual o relator conversa com o leitor apresentando na primeira parte seu Subsolo, onde vive preso por escolha própria, devido à imensa dificuldade que sente ao se relacionar com as pessoas do mundo de fora, e no desenrolar percebemos o quão estranha, traumática e julgável é a forma de pensar e agir do dito narrador.
Na segunda parte, "A propósito da neve molhada" vivenciamos acontecimentos da vida do anti-herói ocorridos à 20 anos atrás - Quando ainda vivia fora do Subsolo, inclusive sendo funcionário público. Acontecimentos passados seguem sendo remoídos e digeridos, e sente-se um grande sentimento amargo e cru, pois o protagonista tem atitudes tenebrosas, porém reais e facilmente identificáveis. O subsolo existe na vida de cada um de nós, e pode tomar conta a qualquer momento.
O fator mais cativante do conto é a realidade e espontaneidade que o protagonista Anti-herói demonstra ao escrever, diversas vezes se contradizendo e até mesmo julgando suas escolhas e atitudes, em momentos, tentando justificar-se e dar sentido para tal conduta. É bem difícil ter atitudes morais o tempo inteiro, e quase nunca temos 100% controle sobre nossos sentimentos e emoções, porém o personagem aqui, em quase tempo nenhum consegue ser moral e ter o mínimo controle sobre seu comportamento. Não é atoa que terminou encontrando certo conforto e "paz" vivendo de forma reclusa, e de muitas formas, auto-destrutiva.
comentários(0)comente



Rafa 28/06/2024

O protagonista é um dos personagens mais chatos que ja li. Ele é a representação de um incel. O texto é denso e um pouco difícil de acompanhar na primeira metade, mas depois é só o personagem rabugento mesmo haha.
comentários(0)comente



1754 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |