Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Bianca2177 29/09/2024

Solidão ou liberdade?
Personagem principal: egocêntrico e solitário, eu pensei que iria encontrar muitos elementos de solitude mas aqui só tem solidão!
Primeiro capítulo: Dostoiévski traz um aglomerado de Thoreau e Nietzsche, trazendo o conceito de prazer e ambição.
Segundo capítulo: Foco em interações, todas frustrantes! Ele é um homem chato, se vangloria se sua inteligência, mas não há nem se quer resquícios de sabedoria, ou seja... Ele é um mané
(Me lembrou psicopata americano????)
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Gustavo.Radi 29/09/2024

Memórias do Subsolo
"Não consegui chegar a nada, nem mesmo tornar-me mau: nem bom nem canalha nem honrado nem herói nem inseto. Agora, vou vivendo os meus dias em meu canto, incitando-me a mim mesmo com o consolo raivoso - que para nada serve - de que um homem inteligente não pode, a sério, tornar-se algo, e de que
somente os imbecis o conseguem."

Eu demorei bastante tempo pra ler esse livro, pois eu tinha certeza que ia gostar muito e tentei adiar essa leitura o máximo que pude.
O homem do subsolo é um personagem desagradável, amargurado e em alguns momentos asqueroso. Na primeira parte do livro ele discorre sobre as suas memórias e dá início ao que se tornará uma sequência de contradições por parte do narrador da história.
O personagem sabe que é "um homem doente, um homem mau" e o que parece é que ele escolhe não ser melhor. Ele possui uma angústia que quase salta pra fora das páginas do livro de tão palpável.
Ao longo das memórias do homem do subsolo você percebe que ele se considera uma pessoa insignificante mas que ao mesmo tempo se acha o melhor dentre todos os homens, o mais inteligente, o mais culto, simplesmente o maioral.
O subsolo parece ser uma metáfora, talvez alguma coisa mais interna do que realmente um lugar físico. Talvez um estado de consciência em que o personagem se encontra e não consegue escapar (porque ele mesmo não faz questão disso).
O livro é daqueles que você recomenda para os amigos, simplesmente sensacional. Toda a trama, a narração, a forma como termina. Ótimo livro.
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mcqueenkkkj 28/09/2024

Aquele áudio do bolsonaro: ?minha vida aqui é uma desgraça, é problema o tempo todo, não tenho tempo pra absolutamente nada.? descreve muito bem o personagem kkkkkkjj


?Pois o ser humano é burro, de uma burrice fenomel. Ou melhor, ele não é nem um pouco burro, mas em compensação é ingrato. Não existe ser mais ingrato que ele.?

?O ser humano é tão apaixonado pelo sistema e pela conclusão abstrata, que é capaz de fazer-se de cego e mudo somente para justificar sua lógica.?
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Roarezito 27/09/2024

???????
2+2
dor de dente
amigos?
conversa fiada
puta
negar a redenção
🤬 #$%!& Éden
maçã
incongruência de opiniões
você
amor ao retrocesso
martirizado
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Natália Holanda 26/09/2024

Memórias do Subsolo é uma crítica à limitação da condição humana e à sua racionalidade, ao mesmo tempo que reflete o desespero do narrador em buscar um lugar em um mundo que ele despreza. O resultado é uma obra perturbadora, que se agarra a uma tênue esperança, ciente de que ela nunca será plenamente realizada, apenas confrontando os traumas psicológicos que atormentam egos feridos. Ao final, podemos sentir um luto por nossa própria insuficiência, sendo convocados a explorar nossos próprios subsolos. A decisão, porém, fica a cargo do leitor.

Uma obra brilhante. "Memórias do Subsolo" merece um espaço especial na sua estante.
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Nicoly686 26/09/2024

Sou um homem doente.....
Trata-se de uma novela, significa que é menor que um romance. Embora seja uma novela, é muito bem construída, com personagens marcantes e o melhor de tudo, ótimos monólogos, daqueles que dão crise existencial.
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Julia.Cunha 26/09/2024

Acorrentada ao subsolo da minha alma
Esse protagonista sem nome é, por muito, o ser humano mais vil, mais abjeto, mais desprezível de toda a literatura. Nutrido por uma vontade incessante de humilhar os outros, baseada na certeza de ser melhor que os demais, o personagem de Dostoievski mergulha no subsolo da alma humana, esse lugar horrível de se estar, tão fácil de acessar e tão difícil de sair, de uma forma única. E é justamente por ter consciência da própria torpeza que ele desperta em todo leitor o sentimento paradoxal de odiar o que lê, sem conseguir deixar de se identificar. Uma delícia de leitura que tive o prazer de reencontrar depois de uma conversa com um amigo, descobrindo novos sentimentos em um livro antigo.
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Avyla 26/09/2024

" Sou um homem doente...um homem mal. Um homem desagradável.
Leitura espetacular, simples assim. Vemos o desenvolvimento de um personagem com uma condição social e econômica difícil. Um personagem com questões psicológicas fortes. Este indivíduo não se sente relacionado a outras pessoas, ele está claramente infeliz. E sua infelicidade é ressaltada pelo próprio personagem no final do livro.
Literatura existencialista, sem dúvidas.
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Dani Scheibler 25/09/2024

Bom
Livro dividido em duas partes.
Gostei mais da parte 1, do subsolo. Ele despeja o ódio contra certas pessoas e seus comportamentos que rola até uma identificação as vezes kkkk, mas em outras dá pra perceber sérios problemas de preconceito, racismo, xenofobia e tal, o que faz sentido levando em conta o ano que foi escrito, e quem foi Dostoiévski.

Uma parte que achei muito boa:

"Oh! Dizei-me qual foi aquele que primeiro declarou, que o homem não comete vilanias senão porque não se apercebe de seus próprios interesses, e que se fosse esclarecido, se lhe abrissem os olhos sobre seus verdadeiros interesses, sobre seus interesses normais, cessaria imediatamente de cometer vilanias, e se tornaria no mesmo instante bom e honesto, pois, esclarecido pela ciência e compreendendo seus verdadeiros interesses, encontraria no bem sua própria vantagem. Como está entendido que ninguém pode agir conscientemente contra seu próprio interesse, o homem seria então por assim dizer colocado na necessidade de fazer o bem. Oh! criança pura e ingênua!"

?
Gostei do livro, pretendo ler outros do escritor.
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Cotoco 24/09/2024

Lado B de Dostoiévski
O livro tem uma trama fraca e superficial que se contrapõe à profundidade que se conhece o intragável protagonista. Sentimentos mistos entre muito bom e muito ruim.
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bichacomlivro 24/09/2024

Hater numero 1 de absolutamente tudo
Deve ser muito gostoso ser hater assim... odiar com tanta força, ser asqueroso desse jeito... sla deve dar um tesão...
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OSales 23/09/2024

Relatos de um homem doente, inconformado, covarde, hipócrita, inconveniente, arrogante, invejoso, grosseiro e inquieto. Memórias do subsolo mostra a fundo a individualidade de um ser humano e sua densidade de pensamentos.
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catarinasuchoa 23/09/2024

Memórias do Subsolo
"Está certo, mas será que é possível, será que é possível uma pessoa respeitar a si mesma, por pouco que seja, depois que tentou encontrar prazer até no sentimento da própria humilhação?"

Neste livro brilhante do Dostoiévski, nos vemos a história de um homem (não nomeado) que vive em seu subsolo, e esta até o pescoço afundado em seu próprio remorso, ódio e mágoa, e desde sempre se lembra de todas suas maiores raivas e humilhações.

O livro já começa com uma frase muito interessante: "Sou um homem doente... Sou um homem raivoso. Sou um homem sem graça nenhuma.
Acho que sofro do fígado?. O livro é repleto de reflexões do próprio e até hipocrisias, e o fato do protagonista sempre se contradizer só mostra como ele é louco, ou apenas humano.

"E, na verdade, agora sou eu que estou fazendo uma pergunta ociosa: o que é melhor, uma felicidade rasteira ou sofrimentos sublimes?"

Este livro marca uma virada de chave na escrita do Dostoiévski, já que é o primeiro livro escrito do autor após ele ter sido preso, e deu início ao que é chamada a 2ª fase do autor.

Esse é meu segundo livro lido do autor e é meu favorito até agora. Eu simplesmente adorei esse livro, me identifiquei muito com o protagonista, o que pode não ser uma coisa boa, esse se tornou meu livro preferido por agora e eu recomendo para todos que querem ler literatura clássica russa, saibam que não vão se arrepender de ler esse livro.

"É claro, eu invejava todos os funcionários da nossa repartição, do primeiro ao último, e também desprezava todos, porém, ao mesmo tempo, eu parecia ter medo deles.
De uma hora para outra, acontecia de eu colocar todos eles acima de mim. Não sei como, de repente se passava comigo o seguinte: ora eu desprezava, ora eu me rebaixava.
Uma pessoa culta e respeitável não pode ser vaidosa sem impor a si mesma um rigor ilimitado e, em certos momentos, desprezar a si mesma até as raias do ódio. No entanto, desprezando os demais ou me julgando inferior, eu baixava os olhos diante de todo mundo que encontrava."
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Liaa008 22/09/2024

UAU
O livro é muito muito bom, a forma que o autor se expressa, como conta as memórias, como te faz se apegar e ao mesmo se identificar com as palavras/frases...
espero que eu tenha muito mais oportunidades de de ler mais do Dostoiévski !
me identifiquei horrores aff
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