Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Aleksiya 22/09/2024

"É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?"
Em Notas do Subsolo (ou Diário do Subsolo), Dostoiévski nos apresenta um narrador sem nome que mergulha nas profundezas do desespero humano. A partir disso, nós temos uma ideia do quão degradante é viver preso a ressentimentos, auto análises e convenções sociais – aqui denominado como "subsolo da alma".

Ao longo da narrativa, vemos a autocrítica corrosiva do protagonista, que se debate entre a ânsia de ser respeitado e a repulsa por sua própria vulnerabilidade. Suas tentativas de se encaixar na realidade – como comprar uma roupa para impressionar um policial, tentar se juntar a um grupo da época escolar que ele despreza ou ainda elucidar e então humilhar uma jovem que ele mal conhece – revelam o poder destrutivo desse subsolo.

É uma leitura que oferece uma profunda reflexão sobre a busca por significado e a complexidade das relações humanas. A amargura e insatisfação do protagonista perante os acontecimentos nos mostra o quão fundo é o poço que, por vezes, acabamos por nos meter.

A minha primeira leitura da obra não foi tão fluída, mas a releitura foi sensacional. Recomendo!
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Marcia277 21/09/2024

Realmente uma obra prima!
Assim como todos do Dostoiévski achei a leitura um pouco complexa. Mas com certeza é um livro inacreditável! Uma leitura densa, que expõe o ser humano e mostra uma natureza egoista, egocêntrica, violenta, destrutiva.
Muitas vezes senti vergonha pelo personagem e as vezes até vergonha por me identificar com ele em algumas situações.
Com certeza uma leitura que vale a pena colocar na lista de 100 obras clássicas para ler
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Leticia1557 21/09/2024

O protagonista sem nome traz várias críticas a acontecimentos da época. É difícil compreendê-lo e aturá-lo. No início da leitura, me identifiquei com ele em relação a gostar da solidão, de viver consigo mesmo, ler bons livros e compreensão da inteligência.
Mas conforme a leitura flui, vejo o sentimento dele de ser humilhado e excluído de grupos. Talvez por esta personalidade difícil de lidar.
Ele chega a conclusão que viver no subsolo, sozinho, ?longe dos perigos noturnos?, seja a melhor saída.
Se acha cheio de razão na sua solidão. Tem suas opiniões, mas não faz absolutamente nada.
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Alec.Xavier 21/09/2024

O Subsolo
Seguir a vida de um homem miserável que vive com suas próprias loucuras e sendo esmagados por elas
Amanda3913 21/09/2024minha estante
que lindo!!




Lavi 20/09/2024

Humano
Trata de um protagonista que é odioso, cruel e sobretudo, humano. Ora como um deus, outrora num subsolo. Esse livro retrata pensamentos que eu tive ao longo da minha vida... A escrita tão profunda me fez refletir bastante em diversas áreas, um livro que me capturou desde a 1° linha.
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olsnn 20/09/2024

"Deixai-nos sozinhos, sem um livro, e imediatamente ficaremos confusos, vamos perder-nos; não saberemos a quem aderir, a quem nos ater, o que amar e o que odiar, o que respeitar e o que desprezar."
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Carol.Nogueira 20/09/2024

Prefiro meu buraco
« Esses longos textos sobre como eu estraguei minha vida no meu subsolo? não é interessante »

Não é meu livro favorito do Dostoiévski. A primeira parte é muito longa e complicada, um monólogo longo e confuso. Precisei estudar o contexto histórico da Rússia e do autor pra entender o que ele queria dizer. No entanto, a segunda parte, onde ele conta exemplos concretos, achei ótimo!

Um protagonista nada carismático, que prefere seu subsolo que a « vida viva », e nos conta como ele estragou sua própria vida ao se recusar a sair do seu « buraco ». Quando passamos por situações horríveis na vida, é fácil pensar que o melhor é se isolar, será que esquecemos como viver?
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otavio185 19/09/2024

Livro onde o protagonista é um homem indiferente e miserável que se humilha a cada atitude que toma. uma leitura meio torturante, mas com certeza única, porém acho que não indicaria o livro se a pessoa não for meio lelé

Dostoiévski ganhou ponto comigo pq foi muito melhor que noites brancas também.
otavio185 19/09/2024minha estante
infinitamente melhor que noites brancas, dostoievski ganhou ponto comigo


miguelsousa_ 19/09/2024minha estante
??


olívia 22/09/2024minha estante
quero lerr




Rafael3059 19/09/2024

A Morte de Ivan Ilitch
Livro perfeito, mesmo sem ter plot twist seguindo os padrões realistas do Tolstoi o livro tem uma escrita incrivel e conta a historia do Ivan de maneira espetacular, passando de maneira clara a mensagem do livro.
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Phy 19/09/2024

Sem dúvidas um livro muito bom. Compreende-se o personagem e os seus pensamentos, e como ele se coloca na sociedade. Enquanto lia, muitas vezes me tornava a repudiar o seu estilo de vida, em outras partes, equiparava o mesmo pensamento.
Dostoiévski é um autor que não me cansaria de ler mais de seus escritos, pois é muito intrigante e confortável a leitura de cada frase e cada parágrafo, seja tão longo quanto for.
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Edoarda 19/09/2024

Um livro de Dostoievski bastante diferente dos outros, com um personagem principal amargurado, que se acha superior e mais merecedor do que todos, mas que se revolta por não ter nada - e, ao mesmo tempo, se odeia. Um sentimento ambíguo, frases que levam a reflexão. Mas é um livro sem muita trama, sem começo/meio/fim.
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felpzss 18/09/2024

Um dos únicos livros na qual eu me identifiquei bastante quando se trata de lamentações e arrependimentos. Vale muito a pena a leitura!
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Bia 18/09/2024

Subsolo execrável
"Eu tinha um ódio tremendo deles, embora, talvez, eu fosse ainda pior que eles."

Memórias do Subsolo é o segundo livro do Dostoiévski que leio, e por gostar muito do anterior, criei bastante expectativas, e me decepcionei um pouco. Esse livro não me cativou tanto, e acredito que não o tenha entendido muito bem, mas ainda sim é bom.

Ele é dividido em duas partes, a primeira, intitulada "Subsolo", que o narrador exoõe diversos devaneios próprios, que eu particularmente achei um tanto confuso, mas em meio a confusão, há diversos trechos interessantes e boas reflexões.

Já na segunda parte, intitulada "A propósito da neve molhada", o narrador conta um pouco mais detalhadamente sobre seu passado. Nessa parte o livro se torna mais compreensível, porém é uma grande vergonha alheia, o protagonista é simplesmente insuportável, mas essa é a exata intenção do autor, trazer um personagem desprezível.

Desde o início, o narrador se mostra ser uma pessoa chata e amargurada, tanto que a primeira frase do livro é "Sou um homem doente? Sou um homem raivoso. Sou um homem sem graça nenhuma". Não é a intenção do autor mostrar uma pessoa boa, e sim uma pessoa desagradável, seus pensamentos, seus devaneios, suas memórias do subsolo.

Ao meu ver, a intenção do livro é mostrar uma face do ser humano, que nem sempre é "belo e sublime". O narrador, apesar de ciente a sua desgraça, ainda se achava superior aos outros. Narcisista, amargurado e irritante. Ele é a representação de um lado muitas vezes ocultos de nós mesmos, nosso desespero, a amargura e a superioridade encarnados em uma pessoa.

Por fim, não foi uma leitura que me agradou tanto, e me deixou confusa diversas vezes. Mas a escrita e os pensamentos de Dostoiévski são fantásticos. Mesmo não tendo me cativado tanto, há inúmeras passagens que valem a pena.
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Beka 18/09/2024

Nota geral: ?????
Escrita: ????
História: ??????

Cara, o protagonista desse livro é um cara amargurado da vida, da dó, o estado mental dele é "magnífico" o cara chegou em um nível q prefere a dor e a solidão como companheiro, se auto intitula superior aos outros e ao mesmo tempo se acha um grande merda, a parte q mais gostei é q ele tem a consciência de tudo isso, das suas falhas como ser humano, mas ele ligou o botão de autodestruição e fodasi o resto...
é um livro 100% filosófico, trás questionamentos importantes sobre liberdade, sofrimento, irracionalidade, eu gostei. mas sinto q não peguei muita coisa q o livro qria dizer, por tanto esse é um livro q com certeza irei fazer uma releitura em um outro momento, com mais calma.
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Cassiana_pmorais 17/09/2024

Um dos meus favoritos do Dostoievski até agora.
O personagem principal me lembrou um outro protagonista do autor, na sua obra O Duplo.
Ambos carregam a baixa auto-estima, e uma habilidade incrível de se meter em enrascadas sociais kkk

Aqui além desses "defeitos", o protagonista é ainda um tanto orgulhoso e vingativo, com uma pitada extra de atitudes auto destrutivas.

Enfim, é uma leitura muito interessante e desafiante, acompanhar os pensamentos e delírios do personagem.
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