Til

Til José de Alencar...




Resenhas - Til


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Matheus 09/01/2013

O livro é um inteiro uma lista de exemplos de clichês hollywoodianos. Pode ser que tenha feito sucesso na época em que foi lançado mas é absolutamente entediante ler esse livro nos dias de hoje. Gosto muito de literatura brasileira, mas reconheço que a prosa do nosso período romântico é lastimável. Principalmente porque o romantismo surgiu com a revolução burguesa e com o fim do absolutismo, o que não aconteceu no Brasil, tornando o período um tanto artificial aqui. Completamente inverosímel, José de Alencar sequer se deu o trabalho de visitar o interior paulista antes de escrever Til, tendo preferido pesquisar de longe sobre o cenário do romance. Além disso, as personagens e o enredo são completamente superficiais se comparado com romances românticos de outros países. José de Alencar conseguiu criar uma obra romântica do modo tão açucarado e insosso que eu tremo só de pensar que há quem esteja sendo introduzido ao romantismo por esse livro. Só espero que esses pobres coitados ainda tenham a coragem de ler os Alexandre Dumas antes de desistirem do romantismo.
joaomflores 26/06/2016minha estante
"O livro é um inteiro uma lista de exemplos de clichês hollywoodianos".

Bicho, o livro é de 1842 (MIL OITOCENTOS E QUARENTA E DOIS).




Patricia 28/11/2012

Desafio
Odiei, odiei e odiei, fiquei enrolada dois meses nos cinco primeiros capítulos. Respirei fundo e meio que por obrigação, retomei a leitura. Mais uma semana e li novamente os cinco primeiros capítulos e mais seis. E então, me apaixonei. A história é envolvente, linda! Eu que amo romances e histórias meladas não teria como não gostar de Til! É encantador como José de Alencar descreve com tantos detalhes o sentimento da paixão, e também sentir a garganta engasgar na passagem em que os irmãos gêmeos vão passear, após a ida do pai a Campinas.

"Intumesceram-se as faces, pouco antes crispadas pela cerração habitual das maxilas, e tomou a tez um tom fouveiro, indício da ebulição do sangue a ferver-lhe em bolhas no coração."

A leitura é difícil, como todos já devem estar cansados de ler em críticas literárias, mas vale muito a pena! É um desafio. Quando termina-se de ler esse livro, é uma mistura de sensações: alívio por ter conseguido executar a tão difícil leitura, tristeza por não ter mais a companhia de Berta, Afonso, Miguel e Linda, aquela sensação de ter transpassado um obstáculo e querer ler o resto da obra de Alencar antes de morrer.

Me arrependi de não ter lido antes.
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-marcela 20/09/2012

Esse livro me fez perder o "medo" de José de Alencar. Tendo sido Iracema o único livro dele que li até então (obviamente por motivos da escola), eu esperava uma história igualmente entediante e arrastada em Til. Completo engano! Achei o livro adorável do começo ao fim. Não chega a ser um livro difícil de largar, mas por algum motivo me prendeu, principalmente quando o passado de cada personagem começou a justificar o presente e eu percebi que não havia pontas soltas.
É tipo uma novela das 18h que valeria a pena assistir.
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Thata 11/09/2012

O romance se passa numa fazenda do interior paulista no século XIX. Trata-se do mistério envolvendo o nascimento de Berta (também chamada de Inhá ou Til), a típica heroína que se sacrifica em prol de todos.

Eu, não sendo fã dos clássicos da literatura nacional, li o livro por ordem da escola, mas, como muitos dos que tive que ler, acabei me envolvendo com a história e sentia, mesmo que por um segundo, uma pequena tristeza ao acabar o livro!

Pela linguagem mais difícil, os primeiros capítulos foram os mais chatos de ler; mas para aqueles que gostam da literatura nacional, eu recomendaria! (:
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Weslley 05/09/2012

Amar ao outro sobre todas as coisas
Fiquei me remordendo enquanto lia o final do livro. Como os autores românticos conseguiam sequer supor que existissem pessoas tão abnegadas e altruístas como a Berta? Desde o início percebi o caráter e a personalidade da Berta/Inhá/Til mas não imaginei que ela fosse tomar um rumo tão diferente do que merecia, apesar de estar explícito as escolhas e decisões que ela tomaria. Confesso que ao ler, muitas vezes, o que mais senti foi sono, e não é porque não aprecio uma boa leitura ou clásicos da literatura, ao contrário, me fascina ler o que escritores renomados da literatura brasileira escreveram mas Til exagera no quesito monotonia e descrição (típico do Romantismo). Me comovi muito lendo o livro, mas essa comoção não tirou a minha revolta. Amar a si mesmo primeiro para poder amar ao próximo, e isso é o que a Berta menos faz.
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Pereira 14/08/2012

Lealdade
Como um samurai brasileiro, Jão Fera desempenha papel fundamental neste romance. Primeiro, apaixona-se por uma mulher que acaba se casando com um cara e tendo um filho de outro. Mas não foi por promiscuidade. Ela foi enganada, enquanto o marido fazia uma viagem de negócios. Quando o marido retorna vê a impossibilidade de ser o pai da criança (Til)que já havia nascido, acaba por matar a mulher e só não faz o mesmo com a criança, porque Jão Fera intercede. A partir daí começa a vassagem do pistoleiro para com a menina. O livro baseia na ânsia de Jão por vingar a mulher assassinada. No meio da trama, sobra espaço para um amor adolescente. Além de um autor clássico da nossa literatura, José de Alencar desenvolve essa de maneira empolgante e com liguagem fácil. Interessante o aspecto heróico dado ao jagunço Jão Fera. Tudo isso influenciado pela escola literária da época (Romantismo). Quem está no ensino médio deve ler este livro como forma de exercício sobre escolas literárias e autores nacionais.
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Camis 26/05/2012

Til
Até metade do livro, nenhum fato especial acontece. Apenas é narrado as atividades do dia-a-dia dos personagens. As longas descrições que José de Alencar faz dos ambientes, é cansativa, mas, a partir da metade do livro, revelações são feitas e a história se torna mais interessante. Dos livros que são pedidos para o vestibular, "Til" é um dos melhores, digamos que seja o menos chato. Pensei em desistir, mas, depois que peguei um ritmo acelerado ao ler, se tornou mais fácil e um pouco mais prazeroso chegar ao final da história.
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julia 01/05/2012

Bem vale o esforço
Quando eu comecei a ler Til, confesso que considerei muito seriamente abandonar o livro - que nem já havia feito com outros livros para a escola. Mas a pressão do vestibular no final do ano e a minha incrível professora de Literatura me fizeram insistir na leitura. E, confesso, que não me arrependo. Uma vez que se ultrapassa a barreira dos primeiros dez capítulos (mais ou menos), a leitura passa a ser muito mais prazerosa e flui muito melhor. Tanto porque você acaba por se acostumar com a linguagem usada por Alencar quanto por causa do enredo, que se torna mais interessante ao decorrer do livro.

Berta (ou Til) é a protagonista dessa trama, que conta uma história que se passa em uma fazenda nos arredores de Campinas. Ela é uma menina pobre, que mora em uma pequena propriedade perto da Fazenda de Palmas, e consegue enfeitiçar todos ao seu redor. Logo no início do romance, descobrimos que ela é alvo da afeição de seu irmão de criação, Miguel, e do filho do senhor da Fazenda, Afonso. Ela, porém, não tem nenhum interesse amoroso em nenhum dos dois. Outros personagens, como Brás, o idiota, e Jão Fera também orbitam ao redor de Berta, mesmo possuindo natureza agressiva e estando às margens da sociedade da região.

Ao longo do romance, nós vamos descobrindo como as relações entre as personagens são muito diferentes do que parecem. Essas revelações, que são feitas no início da segunda parte do livro, são o ponto alto da leitura, que pode ser muito arrastada durante alguns pontos. Alencar tende a se demorar em descrições, o que torna muitos capítulos ligeiramente entendiantes. Mas, uma vez que os conflitos e cenas de "ação" começa, o tédio se esvai rapidamente da obra.

Em suma, Til é um livro em que é difícil de pegar o ritmo de leitura. Há uma certa discordância entre o que é narrado e como isso é feito. Se mantido o foco no enredo e não nas intermináveis descrições, a leitura consegue fluir mais facilmente. Fora que trata-se uma obra muito interessante de ser estudada.
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Wellington V. 28/03/2012

Pensando em Ti(l)
Obra-prima. Um primor!

Pergunto-me se Til realmente não existiu ou se "exisTIL" mesmo... Acho que todas as personagens devem ter existido, sim, ainda que isso possa parecer loucura de minha parte. Mas... Pôxa vida! Que doce leitura! Alencar conseguiu se superar nesse livro que fora publicado cinco anos antes de sua morte.

Esse efeito da leitura sobre a gente, bem... Isso tem um nome. Acho que é "verossimilhança", e a Professora Cândida Vilares Gancho deixou isso bem claro em seu ótimo "Como Analisar Narrativas". A verossimilhança, em Til, torna a leitura algo convidativo e sério.
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Sabrina Coutinho 03/03/2012

Mais em: sassaricadas.com
O livro é dividido em duas partes. A primeira serve como apresentação das personagens e das tramas, pode ser um pouco cansativa e é ideal que seja lida com atenção e calma. Conhecemos Berta, a protagonista e ótima representação de heroína romantica. Porém, o que chama mais atenção na menina não é sua beleza (como em Iracema), mas sim sua caridade, seus valores e sua dedicação para com os excluídos. Muitas vezes Berta esforça-se mais em nome de interesses alheios do que de seus próprios, mas isso não faz dela uma figura ingênua ou boba, muito pelo contrário. Nessa primeira metade da obra a contrariedade do comportamento de Til (apelido da menina) é o que mais chama atenção, ela usa de sua influência e bondade para manipular atitudes alheias, mas sempre movida por boas intenções. Isso fica bem ilustrado no trecho: “Contradição viva, seu gênio é o ser e o não ser”.

A segunda metade é constituida de revelações e desembaraços das tramas apresentadas. Achei mais dinâmica que a primeira, pois a essa altura já estava acostumada com os neologismos e palavras regionais, a maioria pode ser entendida pelo contexto, mas é interessante pesquisar o significado de algumas expressões. Os cenários e edifícios deixam de ter descrição puramente material para adquirir significado subjetivo, relacionado ao passado oculto que envolve muitas das personagens. O desfecho surpreende, percebemos o quanto Berta abre mão de sua felicidade, acompanhamos suas descobertas a respeito da misteriosa morte de sua mãe e suas consequências. O temido capanga Jão, o garoto parvo de nome Brás e a escrava doida Zana, representam as figuras excluidas e inválidas que veem na bondade de Til uma esperança . O trecho seguinte é o último do romance e resume bem a essência da heroína:

“Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça. Era a flor da caridade, alma sóror*.”

* Algo como “alma irmã”. Sóror é um dos tratamentos que se dá às freiras.
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Erika 28/08/2010

Berta é uma menina simples, mas que possui um grande coração.
A morte de sua mãe e o seu nascimento, trás segredos que serão revelados no decorrer do romance.
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Jeane 11/09/2009

Para ler este livro deve-se desconsiderar a narrativa floreada e carregada de sentimentalismo,com muitas descrições e adjetivos, características do estilo romântico.Não é um romance empolgante,tem uma narrativa um tanto arrastada, mas posso dizer que tem um enredo bom: segredos, assassinatos, romances ingênuos e o cotidiano de uma fazenda paulista no Século XIX.A história é centrada em Inhá,orfã criada pela família humilde de Miguel, que é apaixonado por ela. Inhá é tão boazinha, santa, que quer a todos bem e esquece de si mesma.Ao saber que Linda, a melhor amiga, é apaixonada por Miguel, procura de todas a forma juntar os dois...Não gostei da tanta abnegação, e as atitudes altruistas de Inhá já me indicaram o seu destino no final da história!Prefiro o personagem Jão Fera,mais real, que se revela aos poucos e dá ação ao romance: descobrir o porquê de sua transformação em um assassino frio e sua afeição por Inhá me fez continuar lendo o livro...
Vitória Laís 16/04/2013minha estante
inhá seria til?


Jeane 17/04/2013minha estante
Isso mesmo Laís. Til é o apelido de Inhá.




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