A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Alhos 04/08/2023

É o Camus, né.
Eu amei ler isso. Com certeza é um dos meus top 10 livros favoritos, como já tinha dito eu adoro livros que me fazem pensar e repensar, pensamentos que exigem muito de mim e que fazem eu largar a leitura pra fazer nada além de pensar.
Para ser sincero recomendo fortemente essa obra, todos personagens bem construídos, e toda dor, sofrimento e exílio bem aplicados diante do véu da peste que se sobrepõe sobre a cidade de Oran.
Com toda certeza vou reler futuramente, tem um lugar significativo no meu coração e como dizem " alugou um triplex na minha cabeça", por agora é isso...
AMEI A EXPERIÊNCIA.
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Paula 27/07/2023

..." não há armistício para a mãe que perde o filho ou para o homem que sepulta o amigo".
A leitura é um pouco cansativa. A semelhança com o que vivemos com a Covid é de se espantar. Vale a leitura.
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Fernanda 15/07/2023

Não se vence a doença
Essa leitura foi um pouco dolorosa por ter sido feita justamente nesse momento, pós pandemia, sofrendo o luto e a felicidade de retomar a "normalidade", pq na verdade, nunca mais será a mesma coisa. Também foi assim nessa história.
É um bom livro, a escrita de Camus é ótima.
Eu não me peguei apegada a nenhum personagem. São todos colonizadores, não se fala de africanos além do comentário do bairro negro ou alguma outra coisa pontual.
Por muito tempo no livro não consegui sentir empatia pela situação, até um determinado ponto onde tem uma cena com uma determinada criança. Depois disso eu me parei pensando em como ficamos insensíveis diante de toda desgraça e isso me pegou e eu fiquei emocionada.
Mas passou. Esse livro traz muitas reflexões no meio da história q é contada, não é um livro pra todo mundo.
Não tem nenhum personagem feminino digno de nota, a mãe do protagonista é monossilábica embora presente.
Não se fala o nome da doença em momento algum.
Vai te deixar reflexivo por algum tempo.
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Victor Hugo 05/07/2023

"Há nos homens mais coisas a admirar que coisas a desprezar"
Conheci Albert Camus durante a pandemia e quando soube desse romance prometi que quando a pandemia acabasse iria ler, não achava uma boa ideia ler durante e acho que fiz bem.

Não tenho muito a dizer a não ser que acredito que esse seja o retrato mais próximo do que foi viver uma pandemia, viver isolado com medo do invisível e imprevisível. Mas também das pequenas alegrias durante e da explosão do retorno.

ainda bem que além de um grande filósofo, Albert Camus era também um ótimo escritor.
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Juca 03/07/2023

O sono dos homens é mais sagrado que a vida dos empestados
Que experiência surreal ler tantas coisas que eu senti há 2 anos escritas há 76 anos.
essa é uma leitura extremamente crua e dolorida, que fala sobre luto, exílio, vida, morte, amor, religião, esperança, culpa? é um livro filosófico e ao mesmo tempo objetivo sobre a condição humana.
dei uma nota relativamente baixa pq não achei ele muito fluido. me peguei várias vezes terminando um parágrafo e percebendo que não tinha absorvido nada. mas nos momentos em que o livro é bom, ele é impecável. vale muito a leitura.
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nenos 25/06/2023

Insensível e factual
Paciente e atenta, a peste leva consigo vidas, sorrisos, amantes, desfigura e descaracteriza ambientes, desfaz a comunhão entre o coração e a carne impondo a todos sem exceção, a condição de prisioneiros, obrigados a consentir com a dor e a agonia.
Camus retrata nessa alegoria, como tempos sombrios endurece corações de errantes desprevenidos, e as consequências de mergulhar na estúpida confiança humana. Quando a devastação de um mal no mundo deixa de ser um sonho mau para se tornar empírica, acaba por enlouquecer seres de luto e desgraça, suprimindo os juízos de valor.
A insensibilidade entorpece a humanidade de fadiga que, de certa forma, ajuda a enfrentar os instantes de esperança taciturna. Segundo Camus, é nos momentos de desgraça que nos habituamos à verdade, e o semblante humano que abdica de destinos individuais para combater a todo custo o cheiro de morte, se torna a luz no fim do túnel.

Link dos meus highlights: https://drive.google.com/file/d/1Sgk7Iy9E2-CfjB8q6UCbHUnm6e3ahWMi/view?usp=sharing
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Erick Vinícius 21/06/2023

Me senti naquela cidade
A narrativa nos leva a ter compaixão e empatia pelas misérias daquela cidadezinha. A reviravolta no final era um pouco esperada, mas não tinha tanta fé que séria realmente assim. Sofri com a morte de alguns personagens e mais ainda com a dor dos entes queridos que ficaram. Dei 4,5 por que achei a versão que eu li um pouco antiga, mas vou mudar pra 5 por que realmente é muito bom.
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Adriana1037 19/06/2023

Interessante, mas cansativo...
A leitura foi interessante pelo temia de falar sobre um epidemia e recentemente termos passado por uma. O autor usa esse tema para falar sobre o ser humano e a sua convivência na sociedade. Muitas vezes ele divaga no meio da história adicionando reflexões e elementos fora da história principal. É preciso ter paciência para ler o livro. kkk Na verdade eu não gosto muito do estilo de escrita do Camus. Acho muito arrastado.... Mas se vc tiver paciência é um livro que vale a pensa ser lido.
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gabenones 06/06/2023

Uma Profunda Reflexão sobre a Condição Humana em Meio ao Caos
"A Peste" é uma obra que questiona as certezas e as ilusões humanas. Camus examina magistralmente as várias formas de enfrentar a morte iminente e a falta de sentido da existência, levantando questões profundas sobre a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Embora seja uma história sombria e melancólica, o livro carrega uma mensagem cheia de esperança e resistência diante das adversidades.
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Lucas1613 05/06/2023

Turbilhão de Reflexões: Uma Jornada Profunda em 'A Peste' de Albert Camus
Ao concluir minha sexta leitura do ano, deparei-me com uma obra-prima que se tornou a melhor leitura da minha vida até agora. "A Peste", de Albert Camus, transcendeu todas as minhas expectativas. Algumas obras têm o poder de nos encontrar no espaço e no tempo, e este livro em particular teve um impacto profundo em mim.
No contexto do estudo do absurdismo proposto por Camus, ler "A Peste" após vivenciar a pandemia de COVID-19 foi uma experiência intensa, densa e até angustiante. A narrativa provocou uma ressonância profunda em mim, uma vez que diversas passagens do livro se misturaram com as lembranças desse período desafiador que enfrentamos como sociedade.
Em meio às reflexões levantadas pela leitura de "A Peste", mergulhei em um turbilhão de pensamentos que orbitavam em torno da existência humana, sua falta de sentido e seu absurdo. Em alguns momentos, essas reflexões quase me levaram a uma tentadora abstração e apatia, mas foi nesses momentos que o livro me trouxe de volta à realidade.
"A Peste" é uma obra que retrata de maneira vívida a luta contra uma doença devastadora, mas vai além disso, explorando as profundezas da condição humana. Camus habilmente tece uma teia de personagens complexos e suas interações, revelando tanto a beleza quanto a fragilidade da humanidade em tempos de crise.
O livro nos desafia a enfrentar o desconhecido, a enfrentar as adversidades com coragem e a rejeitar a tentação de cair na apatia. Ele nos lembra que, mesmo em meio ao caos e à incerteza, a vida continua, e cada um de nós desempenha um papel na construção de um mundo melhor.
Em suma, "A Peste" é um livro que transcende as fronteiras do tempo e ressoa profundamente com os leitores. A leitura dessa obra-prima em meio às reflexões trazidas pela pandemia de COVID-19 acrescentou uma camada adicional de significado e relevância. Recomendo este livro a todos que desejam explorar as profundezas da existência humana e refletir sobre a natureza da sociedade em tempos difíceis.
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Caique Henry 23/05/2023

O absurdo como condição humana.
Camus ao longo de sua vida pensou e escreveu sobre o absurdo, em suas reflexões ele expõe o máximo do absurdo em relação à existência humana. Mas o que seria esse absurdismo?

Diante do mito de Sísifo, Camus análise a sua tragédia como uma condição humana imutável ?de acordo com a mitologia grega, Sísifo teria sido castigado pelos deuses a carregar uma pedra até o alto de uma montanha, e quando chegasse no topo a pedra rolaria morro abaixo, tendo então de repetir essa atividade inútil diariamente, por todos os dias de sua vida ? diante disso, Camus diz que o mito representa a nossa vida, onde seguimos uma rotina, onde fazemos atividades repetidas que muita das vezes são inúteis. Pensando nisso, Camus versa sobre a aceitação dessa sentença, ?é preciso imaginar Sísifo feliz?.

É preciso aceitar o absurdo da vida, não como algo determinado mas como uma condição da viva vivida. Estamos jogados ao absurdo ? a morte, ao trauma, a alegria, ao medo, a vida. O absurdo não é apresentado como uma saída à um mundo sem unidade e sem verdades, mas a aceitação desta ausência de sentido

Então temos ?A peste?, que relata a história da cidade de Oran, na Argélia, no qual fora devastado por uma peste, da qual seus cidadãos encontram-se impotentes diante deste fenômeno. Camus, aqui, versa sobre essa condição de aceitar o absurdo e seus fenômenos. Mas entenda que o absurdismo coloca em conflito o homem e sua relação com o mundo, sendo um conflito constante de aceitação e revolta.

Portanto, Albert cria Dr.Riux, que seria a personificação desse homem em conflito, desse homem que jogado ao absurdo aceita sua condição mas revolta-se diante dela. Riux entende a sua impotência diante do flagelo, e observa seus concidadãos tentando escapar daquela condição. Mas ao mesmo tempo se revolta, da sua incompetência, das mortes que passam por suas mãos.

O flagelo é inevitável, ele está aqui, ali e em todo lugar, é preciso aceitar-lo. Mas a dor, a morte as feridas que ele causa é de se revoltar. Estamos, portanto, condenados a essa condição de HOMEM X MUNDO.

?O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa (?). E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz?

Ler ?A peste? é viajar em reflexões, é perceber um mar de metáforas e quem as vezes aquilo que foi dito, nem sempre é o que está escrito. ?A peste? é complexo mas ao mesmo tempo fácil de perceber suas nuances. ?A peste? é arte que te fisga e no final te joga no mundo de maneira diferente. Tu não serás o mesmo a partir daqui.
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Jeferson 09/05/2023

Pior livro de ficção que li!
Antes mesmo de começar a leitura, eu ja estava com altas expectativas em relação a esse livro (por causa de Dança da Morte), no decorrer da leitura eu fui me dando conta do que era o livro, porém nada de interessante acontece além de seu início, os personagens não são nada carismáticos, são simplesmente CHATOS, assim como a maioria dos diálogos, há descrições excessivas e algumas até tentam ambientar o leitor, mas não funciona(pelo menos pra mim não funcionou), esse livro é puro tédio!
Jeferson 09/05/2023minha estante
Vale mencionar que deixei o livro encostado por quase um ano e pensei em desistir dessa leitura cansativa e tediosa.




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