A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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argni 16/01/2023

Monótono
Nem sabia que o livro falava sobre a peste negra, mas tinha pensado que seria um pouco mais fluido do que realmente é. Tive que forçar um pouco a leitura pra conseguir terminar.
Mas o conteúdo é bom.
Recomendo.
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thaysebm 14/01/2023

Bom livro
O livro narra uma epidemia que, nos tempos em que vivemos, é impossível não relacionar com tudo que passamos com a COVID. Mas sabendo do paralelo com o nazismo, torna-se ainda mais interesse.
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Anderson.Lucena 14/01/2023

Não aguento mais ler ?Concidadãos? kkkk
É incrível como um livro escrito em 1947 consegue ser tão atual a varias situações que aconteceram em uma pandemia em 2020 (óbvio que varias situações de peste já aconteceram no decorrer da história, mas ainda bem, eu só vivi e espero viver apenas uma). Desde negacionistas e pessoas que se acham acima da sociedade e que merecem privilégios e regalias até as pessoas que estavam lutando contra a peste e cuidando dos que se infectavam sem nenhuma distinção. A proximidade da morte descrita nesse livro também é uma coisa que me pegou de uma jeito, com sofrimento de quem cuida e quem fica e de uma certa forma a naturalidade com que a morte acontece. Ainda bem que ninguém próximo a mim morreu durante a pandemia por conta da covid, mas é mais ou menos como alguém fala no livro, ?E visto que um homem morto só tem significado se o vemos morrer, cem milhões de cadáveres semeados ao longo da história esfumaçam-se na imaginação?. Deve ser muito interessante pras pessoas da nossa época a diferença na leitura de quem leu ?A peste? antes de 2020, durante a pandemia e as que vão ler após a pandemia. Quem viveu essa infeliz época pandêmica consegue fazer esse checklist de situações.
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Bruna 09/01/2023

O relato da peste na cidade Orã pelo olhar do médico Bernard Rieux não me prendeu, e foi um leitura lenta. Não sei se foi o momento errado para iniciar essa leitura.

Vi várias resenhas positivas e fiquei até receosa em não concordar tanto. As divagações do narrador e até melancolia me desanimava.

Quando ele relatava a doença, os protocolos para controla-la e aquela perda de esperança em determinado momento, é inevitável não associar com o que vivemos com a pandemia.

Vou pesquisar materiais complementares sobre o autor e suas obras para me aprofundar e quem sabe ver outros detalhes desta obra que me faça gostar um pouco mais.
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jessica.guabiraba 08/01/2023

A peste
A peste de Albert Camus estava na minha lista de leitura desde 2020, mas preferi me resguardar, já que muito se falava da semelhança com a peste COVID-19. Em 2022 ganhei de aniversário da minha amiga Camila e agora em janeiro resolvi encarar esta leitura. Que bom que esperei a tormenta "amornar", porque a leitura é sufocante em verossimilhança. É a doença matando pessoas, outras pessoas dizendo que não existe doença, os lares se tornam prisão, a religião é refúgio e prisão, as dores são agonizantes, as crianças (futuro de Orã, cidade fictícia) vão morrendo e é quando o desespero se torna outra "peste". O livro foi escrito em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, Albert também traz metáforas sobre os campos de concentração, e seja pela visão da guerra, seja pela visão da doença, nada é suavizado, não importa qual linha você escolha. De fato a morte é um tema muito presente, fazendo refletir sobre o que mais importa enquanto existe vida. O narrador, as personagens, o local, tudo te prende. De fato é um livro que precisa ser lido, pois perpassa a ficção e a filosofia, fazendo com que o leitor saia da sua zona de conforto.
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Levine 31/12/2022

Pandemia? Que fase hein?
A história é centrada no médico Bernard Rieux, e em sua rotina que varia entre visitas a doentes, atendimento no hospital e as relações com sua mulher doente e sua mãe idosa. Mas algo estranho começa a acontecer: ratos aparecem mortos em todos os cantos da cidade. Contudo, esse fato passa despercebido pelos cidadãos.
Entretanto, num dia comum, Bernard é chamado as pressas na casa de um homem que sofre com uma terrível febre, com inchaço nos gânglios e manchas vermelhas por todo o corpo. A possibilidade da doença desse homem ser peste era nula, mas o desenrolar dos fatos, das mortes dos ratos e do aumento dos casos de febre levanta essa opção e Bernard é chamado pelas autoridades para participar do comitê que decidirá quais medidas deverão ser tomadas. Logo fica confirmado que a famosa peste bubônica, que assolou a Europa na idade média matando um terço da população, estava de volta e com força total.
As primeiras medidas foi a quarenta. Fechando a cidade e porto, e tudo muda. Os cidadãos assolados por uma doença altamente agressiva e transmissível ainda precisam conviver com o isolamento do mundo, alguns conseguem, outros não. As medidas sanitárias se tornam supérfluas diante do aumento expressivo no número de mortos. Todos estão na mira da peste e a escassez do álcool torna tudo mais difícil.
O autor, foi uma gênio nas descrição do clima da cidade, com uma profundidade peculiar. O clima se envolve com o mudar da população. E claro, também tem atenção especial aos personagens, Bernard, é o principal e narrador-espectador da história, e muito mais do que um médico é um amigo. Contudo, a doença suga todas as suas forças e a indiferença diante da eminência da morte se apodera dele com fervor. E ainda há Rambert, um jornalista estrangeiro que fica preso na cidade, mas acaba se compadecendo dos doentes e fica até o final. Além de vários outros personagens que servem como exemplos para mostrar como ficou o sentimento das pessoas. Camus apresenta o sentimentos dos personagens em longas passagens super fluída.
É um livro muito bom, extremamente profundo e cheio de nuances. Uma história que confirma o meu pensamento de que as leituras que fazemos dizem muito mais sobre nós. Humanos.
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Marlon89 30/12/2022

Não e sobre heroísmo e sim sobre responsabilidade
O segundo livro que leio so Camus, e meu Deus como esse francês safado escreve bem, e um livro muito louco de se ler por causa do tema que e bem parecido com oque a gente viveu na pandemia, e com uma ótima mensagem que o sofrimento e um problema de todos
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Maria 14/12/2022

a peste além da doença
?o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca?a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz?
Albert Camus conseguiu usar a peste como uma alegoria ao contexto de Segunda Guerra. É um livro bom com uma escrita fluida mas q talvez por falta de aprofundamento sentimental acabei não achando tão marcante.
Foi meu primeiro livro do autor e no futuro pretendo da uma chance aos outros!!
William.Almeida 14/12/2022minha estante
Sou suspeito, porque gostei de tudo que li dele. Mas acho a peste o melhor de todos, seguido de perto de o estrangeiro, que super recomendo também!




Matheus.Miller 11/12/2022

Personagens muito bem trabalhados, ótimos diálogos e com uma evolução bastante natural do enredo. Termina com chave de ouro.

Vi um um outro lado do Albert Camus, é diferente de " O estrangeiro " mas tem seus pontos em comum. E também apresenta uma outra narrativa sobre o encontro do Absurdo com o Homem no mundo.
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Raul.Gustavo 25/11/2022

Por que tragédias acontecem?
Dito como um dos mais importantes romances do século XX, a história de como a peste bubônica assolou a cidade de Oran é lida e relida desde então despertando variadas interpretações.
Fico imaginando como deve ser a sensação de ter lido antes da epidemia de Covid-19, porque agora tudo que é descrito no livro parece completamente possível.
Alguns dizem que a peste representa o avanço dos nazistas na Europa. Me parece uma alegoria muito rasa, ainda mais se você considerar os diálogos.
A peste trata de uma questão difícil da condição humana que é a de encontrar sentido na realidade onde tragédias e desastres acontecem sem nenhum motivo aparente. Durante a leitura, vários personagens respondem a essa pergunta de maneiras diferentes.
A escrita de Camus é agradável de ser lida. A edição não é de luxo, mas atende o necessário pelo preço. Quero continuar lendo suas obras no futuro!
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Flávia 14/11/2022

Gostei muitoo
Redomendo! Dh
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Ramon.Amorim 31/10/2022

"Afinal, é bobagem viver só na peste. Na realidade, um homem deve lutar pelas vítimas. Mas, se deixa de gostar de todo o resto, de que serve lutar?"
A primeira vez que li A peste (1947), de Albert Camus, foi na sequência de O estrangeiro (1942) e a leitura não engrenava. Não era possível que o mesmo autor tivesse escrito dois livros tão diferentes em tantos sentidos. A atmosfera de ambos não conectava, assim como as energias dos seus protagonistas. Depois entendi que Camus, assim como o fez com Mersault, em O estrangeiro, estava usando Dr. Bernard Rieux, de A peste, para construção de uma mensagem bastante diferente da transmitida por Mersault (daí o estranhamento e a dificuldade de conectar o mesmo autor).

A peste lembra mais em estilo e conteúdo romances de José Saramago como o Ensaio sobre a cegueira, Ensaio sobre a lucidez e As intermitências da Morte, com o rompimento brusco do cotidiano de uma cidade por um evento extraordinário. Em A peste, a cidade litorânea de Orã, entre os meses de abril e janeiro do ano seguinte, é assolada pela doença que dá nome ao livro. A epidemia faz com que o governo federal mande fechar a cidade e um grupo reduzido de pessoas de Orã, à frente o Dr. Bernard Rieux, assume o desafio de ir além das obrigações funcionais, entregando-se com firmeza ao combate à doença e adotando medidas sanitárias para conter sua propagação.

Frente a esse contexto, Camus focaliza a nossa atenção nos personagens masculinos que estão no entorno de Dr. Rieux, em meio às gradações que a peste vai produzindo sobre a cidade e que a própria cidade, com seu clima ora chuvoso ora quente e seco, naturalmente evoca no ânimo dos seus moradores. Nessa dinâmica, os personagens vão também se transformando no convívio uns com os outros, momento em que o autor nos transmite algo relevante a respeito da natureza moral das chamadas grandes ações. Cada um deles tem uma razão interior diferente, mas aparentemente há algo exterior e construído socialmente que os unem na causa a que se dedicam.

Os dois pioneiros do projeto da comissão sanitária, Dr. Rieux e Jean Tarrou, têm diálogos grandiosos, realmente à altura de um grande escritor e grande filósofo como Camus. A cena do segundo sermão do padre Paneloux, após este assistir à morte horrível de uma criança vítima da peste, é outro ponto alto do livro, obrigando o padre a rever seu primeiro sermão do início da epidemia, o qual foi totalmente desconectado do sofrimento concreto das pessoas.

Em vez do alheamento e do humor cáustico de O estrangeiro, em A peste temos um romance de personagens comprometidos, de um humanismo sincero e contagiante. Eles criam um campo moralizante em torno deles, forçando os que estão no entorno a rever ou reafirmar seus próprios valores. Isso tudo de uma forma natural, coerente com o desdobramento do enredo e da trajetória pessoal de todos eles. A emoção de Rieux contemplando o rosto envelhecido do amigo, Castel, é aparentemente simples e também curta, mas é justamente nesses instantes que Camus provoca a explosão literária que torna de uma pequena cena uma revelação comovente sobre a existência.
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Marcelle 30/10/2022

Registro da epidemia da peste em uma cidade pequena. Todos seus transtornos e sofrimento, do povo e da sociedade local.
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Elinara 28/10/2022

A peste sempre volta
Impossível passar por esse livro de forma neutra após a pandemia. Muito do que vivenciamos está ali, mas eu viajo muito mais o que estamos vivendo agora. "A peste" é um livro alegórico sobre a 2° Guerra e o nazismo, por isso, a peste é além de um doença, fala do autoritarismo e maldade e como o ser humano "aceita" e partilha o horror. Depois de a peste destruir vidas, queimar corpos, causar separações e muitas dores, o concidadãos celebram a vida e se joga de cabeça, mas é preciso prestar atenção porque a peste sempre volta! É um livro impactante e necessário para que consigamos superar, sem perder a humanidade, todas as pestes que surgirem.
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