Dom Casmurro

Dom Casmurro Machado de Assis...



Resenhas - Dom Casmurro


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garrido 10/09/2023

Chato
Chatoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
bento eh maluco s capitu traiu sim
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Gatomia453 10/09/2023

?E bem, qualquer que seja a solução, uma cousa fica, e é a suma das dunas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me? A terra lhes seja leve!?
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alicesrichter 10/09/2023

DOM CASMURRO
Eu gostei mas nao gostei do livro, achei a leitura legalzinha, somente algumas palavras q são mais complicadas (mas eh compreensível já q o livro eh velho pra krl).
li pq foi pedido na escola e acho q isso ajudou para eu nao gostar/apreiveitar tanto a leitura.
o grande questionamento se capitu traiu ou nao:
eu acho q nao traiu, acho q bentinho eh manipulador, tem uma obsessão muito grande nela desde sempre, proíbe ela das coisas? enfim, acho que ele manipulou os fatos (já q só tem a visão dele).
eu vou reler esse livro quando eu estiver mais velha pq acho q assim poderei compreender melhor umas partes.
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danisnilo 09/09/2023

O maior escritor brasileiro de todos os tempos
Tentei ler Dom Casmurro logo depois de terminar o colégio e não consegui. O texto era difícil na época, mesmo com muito esforço eu não entendia direito. Agora deu certo, aproveitei bastante a leitura! A edição da nanofágica é ótima, tem várias notas de rodapé explicando termos e contextos históricos, que ajudaram muito. Produto de alta qualidade mesmo, por um preço bem acessível. Tô bem feliz de ter finalizado meu primeiro Machadão.
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Emerson Dylan 09/09/2023

A segunda leitura
Quando eu li Dom Casmurro pela primeira vez, aos 14, minha mãe replicou um comentário de sua professora ginasial, que depois descobri ser um chavão, dizendo que era um livro que devia ser lido três vezes na vida: uma na mocidade, outra na vida adulta, uma última vez na velhice. Cá estou, 15 anos depois, na minha segunda inserção.
Na primeira leitura, eu era um pré-adolescente e Machado veio antes das aventuras amorosas, da leitura obrigatória do ensino médio e daquela minissérie horrível que passou na Globo e que, infelizmente, influenciaria a minha visão das personagens. Reler hoje, adulto, casado, com uma formação acadêmica bem consolidada é, ao mesmo tempo reencontrar velhos conhecidos, com passagens ainda frescas na memória, mas ao mesmo tempo descobrir um universo completamente novo.
Não lembrava que Dom Casmurro é um livro tão engraçado e não imaginava que daria tantas risadas. Essa graça é fruto de uma construção narrativa extremamente ousada; o narrador Bento Santiago constantemente interrompe as desventuras do jovem Bentinho para conversar com o leitor, e nisso compõe tiradas por demais divertidas. Nesse sentido, de uma conversa do narrador com o leitor intrincada com idas e vindas no jogo da memória, a fragmentação em centenas de capítulos é um recurso eficaz: além de dar fluidez à leitura, ajuda a construir o propósito que levou o velho Bento a escrever. A transição da doçura da adolescencidade para o amargor da vida adulta é igualmente impactante. Eu realmente não lembrava do quão incômodo era o terço final de Dom Casmurro. A sensação beira o claustrofóbico. A casmurrice do narrador vai muito além da dúvida sobre o suposto adultério (e eu não lembrava que, pela narração, ele nunca é suposto, mas uma certeza absoluta; a dúvida só aparece na ação do leitor, que confia ou não no narrador); ela dialoga com as transformações de um país, recém republicano, pós escravista, com um eterno ressentimento saudosista das elites, que até hoje perdura. Esse amargor é triste. E Dom Casmurro, que começa sendo uma fofura de obra, termina sendo um relato extremamente melancólico.
O jeito que Machado constrói as personagens a partir da descrição do narrador é outra coisa fabulosa. Vemos toda a família Santiago, as vizinhanças, as amizades da vida através dos olhos do velho Bento. E mais uma vez a graça e o amargor coexistem nessas descrições. O desamor prevalece a partir do momento que todos começam a desaparecer. O que resta é o casmurro.
Por fim, deve-se falar de Capitu.
O que sabemos desta guria? Contemporânea de Emma Bovary e Anna Karienina, gostaria muito que ela tivesse os mesmos ímpetos. Infelizmente, tudo indica que não. A vida em explosão de sua juventude aos poucos é ceifada pelo marido rancoroso. E o quanto ela sai ferida é dolorido demais. Mas não dá para saber nada. Capitu é uma das protagonistas mais antagonizadas da literatura mundial. O que conhecemos dela é o fantasma que assombra o velho memorialista. Pensar em Capitu é pensar: por que Machado de Assis escreveu este livro?
É incrível pensar isso. Pela fortuna crítica, a dúvida da traição só apareceu na década de 1960, com estudos literários transnacionais. Até lá, sempre foi certeza. Mas a dúvida em si só aparece nas últimas quinze ou vinte páginas. O romance é sobre outra coisa. A ascensão e a queda do amor? A frustração da vida adulta perante a mocidade? A sutil relação de classe no crepúsculo do Brasil oitocentista? A autobiografia de um homem mimado? A quebra de paredes do narrador realista? Um estudo sobre o ciúme? Ou uma continuidade nas abordagens machadianas sobre a mente humana (vide O Alienista e Quincas Borba)? Enfim, é um clássico absoluto que deixa margem para muitas outras dúvidas além do que o tornou emblemático seis décadas depois de escrito. Mas a força da personagem Capitu e o espetáculo absoluto que é a construção narrativa são o que tornam Dom Casmurro um clássico. E eu acho, sinceramente, que eu não vou conseguir esperar mais quinze anos para revisitá-lo.
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viawnexz 09/09/2023

Voilá mes gestes, voilá mon essence
Não considero esse livro uma tragédia, pois, fazendo honra ao movimento literário realista no Brasil, Machado aborda a história de Bentinho e Capitu com tramas cotidianas, explorando personalidades e comportamentos humanos, acima de tudo. Usufrui de inseguranças, de ciúmes e desconfianças de forma inteligentíssima (José dias me permita o uso de seus superlativos), além de retratar, na maior parte do livro, uma história de amor. As últimas páginas são as que geram mais comentários, e confesso que também não saí incólume dos últimos acontecimentos relatados, não por Bentinho, mas pelo velho Dom Casmurro.

Queria eu poder colocar aqui todos os trechos que me tocaram e que grifei enquanto lia, mas a resenha ficaria, no entanto, do tamanho de um livro. Gostaria de dar ênfase ao fato de que não notei em nenhum momento uma palavra de arrependimento de Bento ao narrar sobre seus últimos conflitos com a família, isso contrasta com toda a paixão contida nas primeiras partes do livro, antes de Ezequiel nascer, embora antes disso também Bento já demonstrava traços de ciúmes sem motivos. Afinal:

Montaigne escreveu de si: ce ne sont pas mes gestes que j?ecris; c?est moi, c?est mon essence. Ora, há só um modo de escrever a própria essência, é contá- la toda, o bem e o mal. Tal faz Dom Casmurro.
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Luana 08/09/2023

Pra mim Capitu traiu Bentinho
Escolhi esse livro pq sempre ouvi esse questionamento do traiu ou não traiu, e apesar do livro ser da perspectiva do dom casmurro , fui convencida por algumas partes do texto que teve traição
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lili.png 07/09/2023

Dentro do livro tem diversas referências à Otelo, o Mouro de Veneza e enquanto lia, achei Bento cada vez mais parecido com Otelo (mas com alguns traços de Iago) e a pobre da Capitu mais parecida com a Desdêmona. Uma outra semelhança do livro com a peça de Shakespeare é o ciúmes, obsessão dos protagonistas ( Otelo e Bento) por suas parceiras (Desdêmona e Capitu) e o impacto que ambas sofrem por causa do ciúmes e paranoias deles.

Obviamente Capitu não traiu Bentinho.
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Melissa.Castrillon 07/09/2023

Dom Casmurro
É depressivo? Sim. É bom? Sim. Tenho dificuldade de ler o livro em muito pouco tempo, geralmente um livro de 200 páginas eu termino de ler em 2 semanas ou 1 mês, mas incrivelmente, eu consegui ler Dom casmurro em 2 dias!! Mesmo sendo um livro de época e a escrita um pouco complicada. Livro é ótimo só estou em dúvida ainda se capitu traiu ou não bentinho.

PS :Acho que consegui lidar com a escrita de época porque sou viciada em Agatha Christie.
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Valentina.Dummer 07/09/2023

Um clássico
Gostei muito e achei bem viciante, agora sei porque é tão famoso, realmente um bom clássico da literatura brasileira.
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Evelliny Glauce 07/09/2023

Capitu não traiu, mas bem que o Bentinho merecia
Gostei bem mais do livro do que imaginei que iria, adoro a metalinguagem de Machado, uma das minhas partes favoritas da história, com a qual inclusive me diverti bastante, só vim me irritar de fato com o Bentinho quase no final do livro, de resto me entreti bastante com a narrativa. Não encontrei qualquer indício de uma possível infidelidade de Capitu, muito pelo contrário, notei detalhes que para mim provam que ela não era infiel, e a hipótese da paranóia crescente do Bentinho ser a fonte de todo o problema me parece mais do que óbvia.
Exceto pelo fato de eu ser uma fã assumida de finais felizes (o que eu sei que não se pode esperar de obras realistas), a leitura me satisfez muito, ao menos por hora, é a minha obra favorita do Machado.

(E fica a indicação da série da globo intitulada "Capitu", extremamente fiel ao livro e deslumbrante aos olhos)
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laura1423 07/09/2023

Dom Casmurro
Não traiu!!!

Pensei que não gostaria do livro, já que li O Alienista do autor e não foi uma experiência agradável. Entretanto Dom Casmurro foi uma experiência incrível! Minha professora de português falou muito bem sobre, o que apenas me animava mais e mais a ler, e realmente, é muito bom. O livro de fato faz você se perguntar se Capitu traiu ou não traiu Bentinho, fica essa dúvida no ar que até os dias de hoje não há resposta concreta, e creio que nunca terá. Na minha opinião, Capitu não traiu, já minha professora de filosofia pensa que sim! Adoro conversar sobre e ver diferentes pontos de vista. Um clássico brasileiro que quis retratar o realismo da época, deveria ser mais valorizado, o Brasil tem livros incríveis.
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