Cartas na Rua

Cartas na Rua Charles Bukowski




Resenhas - Cartas na Rua


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Manoela138 30/11/2021

Cartas na rua
Bukowski simplesmente consegue fazer com que um livro sobre um emprego nos correios seja interessante e engraçado. Adorei!
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Paula1735 21/11/2021

Politicamente incorreto em todos os sentidos
Depois que você começa a ler Bukowski, e gosta, é difícil de largar esse vício. Li o livro em menos de 24 horas, soltando risadinhas e expressões de susto enquanto trocava as páginas. Como esse [*****] consegue ser tão ousado?
Para os críticos e crentes de plantão, é um prato cheio: o cara bebe, trepa desregradamente, fuma, admite não gostar de trabalhar, aposta em cavalos e troca umas piadas sobre negros com os caras dos Correios. Um anti-herói daqueles.
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Felipe 20/11/2021

Hank Chinaski
Henry ou Hank Chinaski era um um trabalhador, alcoólatra e mais um machista. No livro é narrado a vida de Chinaski durante aproximadamente os 11 anos em que trabalhou nos Correios dos EUA. Que trabalho horrível, era escravidão e ele suportava os piores supervisores e gestão possível. Era perseguido mas continuava seu trabalho. Henry se juntou com várias mulheres que nem sempre ficava claro o seu sentimento real por elas, as objetificava constantemente. Na realidade, mencionar uma mulher já trazia a objetificação em seguida, como se fosse algum complemento. Hank tem uma vida difícil onde encontrar sorte em alguns momentos, começa a passar mal com o trabalho, tem uma filha, se divorcia, se demite e começa um novo sonho, no final virou escritor de sua própria história. Eu achei um livro bem interessante que fugiu da minha rotina de leitura. Foi o primeiro livro no estilo beat ou beatnik que li. Confesso que gostei bastante, em vários momentos ri com as medidas tomadas por Chinaski, tive empatia em alguns momento devido sua vida de inferno.
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Kathleen 09/11/2021

Prefiro morrer a reler
O título já diz tudo. É um erotismo nojento, e eu li pra arriscar né. Mas sinceramente não rola nunca mais. Qualquer livro dele ficou aí. Eu mesma num quero nem pra dizer que li.
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Malfoyzinn 15/10/2021

Cartas nas Ruas é o primeiro romance da carreira daquele que é conhecido como Velho Safado e exibe um excelente vigor narrativo. O estilo histriônico e seco, apoiado em mentiras plausíveis de um homem sincero demais, se baseia nas próprias vivências cotidianas do autor em histórias episódicas narradas por um alterego.
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Johnny 07/09/2021

Desde o seu primeiro romance percebe-se a habilidade de descrever o terror do cotidiano que Bukowski dominava!
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Matheus 03/08/2021

Ler cartas na rua depois de sair de um contrato temporário com o correios é engraçado, ainda temos lá GGs, sotnes e chinaskys, não sei o porquê mas, sinto que a poesia de Bukowsky trás consigo todo o carrego do vazio cotidiano e seus romances (segundo consecutivo que leio) trazem o terror da vida cotidiana, e é por isso que sempre há um reconhecimento entre a vida de quem lê e sua literatura, "um dia encontrarei as palavras, e elas serão simples..." Foi um bom livro, divertido na medida do possível... acho que preciso de uma dose...
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fredfredfred 19/07/2021

ótimo
não vou dizer que é um livro perfeito (é bukowski)
ele sabe escrever de um jeito melancólico que te leva pra um lugar muito específico
não recomendo pra um leitor de primeira viagem, porque o autor é polêmico (e nojento em certas partes), mas pra quem já conhece, tá perdendo tempo se não leu ainda.
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Ellenn. Cardoso 06/07/2021

Cartas na rua foi o primeiro contato que tive com Bukowski. Confesso que foi uma leitura densa e, como eu esperava, não foi tão boa por diversos motivos. O autor aborda assuntos delicados de uma maneira muito crua e explícita, gerando um incômodo ao longo da narrativa.
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Arthur 01/07/2021

primeiro contato com bukowski, e realmente faz jus a sua fama, leita fácil, despojada que nos cativa logo nas primeiras páginas
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KingDigos 24/06/2021

Não é o melhor, mas é bom!
3/5
Mais um do véio machisto e beberrão na conta.
Não tem como não ficar motivado vendo as diferentes vidas do fodido Henry Chinaski, embora por mais desastrosas que fossem, acabar em com ele ainda se tornando um dos escritores que mais estão nas bancas de jornais por aí.
Sai do celular e vá escrever, mano(ou escreva por ele se for uma opção).
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Marcela461 06/06/2021

Primeiro romance do bukowski que eu leio, só tinha lido poemas antes. Eu adorei. Adoro a linguagem dele, fala tudo na lata e é isso ai. O humor ácido dele é tudo. Esse livro conta a história dele trabalhando nos Correiros de LA por 11 anos. Quando tu pensa que a vida dele não pode piorar ela vai lá e piora kkkkkkk o cara se ferrou a vida toda e ainda escreveu um livro sobre isso. Os diálogos foram sensacionais. Conseguiu tirar muitas gargalhadas de mim, fazia tempo que isso não acontecia. Amei!!
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Thamisa 31/05/2021

Prefiro as poesias e crônicas.
Minha avaliação a esta obra é mais pessoal. Esse é o segundo romance que leio do Bukowski e não gosto muito. Prefiro mil vezes as suas obras de poesia e crônicas. Achei o livro arrastado. Sem coesão. Algumas cenas achei um pouco pesadas na forma como ele se referia às mulheres e o que fazia. (Mas é Bukowski e isso não é novidade que ele era um cretinão kkkkkk)...
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marianasampaio0 26/05/2021

CHINASKI: O PROTAGONISTA PROBLEMÁTICO
Poucos escritores têm prosa consistente para se tornarem referência na literatura e uma influência narrativa para gerações futuras, que permanecem à mercê do estilo do escritor. Um aspirante que lê Charles Bukowski pode se influenciar facilmente ou sair ileso de sua narrativa; uma sorte oportuna.

Cartas na Rua é o primeiro romance da carreira daquele que é conhecido como Velho Safado e exibe um excelente vigor narrativo. O estilo histriônico e seco, apoiado em mentiras plausíveis de um homem sincero demais, se baseia nas próprias vivências cotidianas do autor em histórias episódicas narradas por um alterego.

A simplicidade aparente da narrativa é uma armadilha para leitores desprevenidos que não dão credibilidade a uma história sobre um quarentão beberrão, bêbado e atraído por mulheres em geral. Um erro grosseiro. Bukowski e o alterego Henry Chinaski são personagens marginais que não têm vergonha de se exporem ao ridículo com sentimentos, porres e dores de corno. Homens que não deixam o choro preso na garganta, expelindo-o em palavras e acessos de raiva. Uma poesia raivosa que surge nesta obra a partir de histórias de um homem avesso a regras de costume e convenções e que trabalhou miseravelmente durante anos para a empresa americana de serviços postais.

Como carteiro, Chinaski narra uma América desencontrada e ri de si mesmo e das instituições a todo momento. Esta seria uma das explicações plausíveis para o reconhecimento do público perante o autor e o martírio de escritores tentando imitá-lo: sua prosa é um retrato real de uma vida comum, estagnada por desafios e preguiça. Um desalento que conquista leitores porque, em maior ou menor escala, reflete a sua própria insatisfação. A maneira de observar a vida passa pelo filtro da ironia e pelo desequilíbrio da consciência, transformada em doses de mal humor e de uma percepção de que o universo conspira contra o personagem.

Se Bukowski é referência literária com muitos fiéis, o autor também possuía seus deuses. Assim como aos canônicos Ernest Hemingway e Fiodor Dostoiévski, Buk nutria grande devoção a John Fante. Citado como uma das grandes inspirações, o ítalo-americano foi responsável pela maneira franca de narrar a própria história. O Velho Safado admirava a capacidade de Fante criar homens que não têm medo de demonstrar sentimentos. À sua maneira, compõe um perfil parecido: um homem modesto, sem muitas posses, que dedica boa parte de sua renda à bebida e mulheres, entregando-se de corpo e alma às suas experiências, sem medo de demonstrar vergonha ou insignificância.

É a sinceridade dilacerante que atrai leitores e outros escritores a imitá-lo. Em vez de esconder defeitos, seus personagens expõem as incongruências sem medo, pecando pelo excesso de ser irresistivelmente sincero. Nesta vida ébria, sustenta-se o escritor e poeta, que não vive sob máscaras de eu-lírico ou personagens, mas sim cuspindo dores do coração, entre versos bêbados sob influência das bebidas mais baratas que podia comprar. Um humano miserável que vê a poesia oculta no ordinário.

Bukowski fez de sua própria história a matéria para seus romances e ainda compôs contos e uma vasta carreira poética. Cartas na Rua representa o ponto de partida deste senhor, que paradoxalmente desistiu de uma vida ordinária para tornar-se um escritor que tratou feitos ordinários. Um dos motivos pelos quais sua narrativa permanece rica de interpretações.

O que me chateou bastante foi a forma como o autor não só normaliza, mas também romantiza a traição e o estupro...
O livro tem uma base humorística e com certeza desconhece o que é limite.

NOTA: 05/10
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Cris 02/05/2021

"Esta é uma obra de ficção, dedicada a ninguém."
Cartas na Rua, 1971, é o primeiro romance do velho Buk. Ele nos traz uma o contexto sobre seus quase 15 anos de trabalhos nos Correios que iniciou em meados de 1950. Bukowski se utiliza de seu alter ego, Henry Chinaski, para nos brindar com uma narrativa carregada de porres homéricos, pitadas de um humor ácido rico em melancolia. Um louco que, descobriu sua razão de viver, no fim da meia idade, por meio da paixão pela escrita e literatura. Aos sensíveis e puritanos, nunca leiam Bukowski!! Haha
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