Memória da Casa dos Mortos

Memória da Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias Da Casa Dos Mortos


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Elisa Coelho 14/10/2024

Confesso que achei esse um livro difícil de ler. Pouco me prendeu a obra do autor, e por quase metade do livro, não senti curiosidade sobre o destino do personagem. Não foi uma leitura que me prendeu.
Fora isso, pensar em tudo que foi descrito e toda a história que o livro carrega (não especialmente a que o autor conta, mas a que está entre as linhas e também por trás delas)? é genial. Não me arrependo da leitura.
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Mariana_Dalmaso 20/08/2024

Dostoiévski nos joga dentro de uma prisão siberiana, um lugar sombrio onde a vida é reduzida ao seu estado mais bruto. A história é contada com uma riqueza de detalhes que só alguém que viveu essa realidade poderia transmitir. Talvez considerem esse livro um romance auto biográfico? Pode ser, já que escreveu quando estava preso nessa mesma prisão onde se passa toda a história. O livro gira em torno de Aleksandr Petróvitch, um jovem fidalgo russo que foi condenado a dez anos de trabalhos forçados na Sibéria por ter cometido o assassinato de sua esposa por ciúmes. Desde o início, somos levados a acompanhar sua jornada na prisão, onde ele passa a conviver com outros prisioneiros, cada um com suas próprias histórias e sofrimentos. O mais interessante é como Dostoiévski usa essa narrativa para explorar temas mais profundos, como culpa, redenção e a natureza do sofrimento humano. Este livro é uma leitura que exige, sim, certo esforço, mas é recompensadora de uma maneira que poucas obras conseguem ser.
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Rob C 17/08/2024

O Sofrimento Humano e sua Relevância dos dias de hoje.
Um dos livros que me fez emocionar e refletir por meses retratando a dura realidade de uma prisão siberiana, explorando o sofrimento, a desumanização e a resistência do espírito humano. Mesmo escrito no ano de 1862, ele permanece relevante hoje ao nos fazer refletir sobre as condições extremas de opressão, a capacidade de empatia e a resiliência, impactando nossa compreensão atual sobre injustiça e a natureza humana. Dostoiévski sem dúvida passou por "maus bocados".
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Rachel 16/08/2024

As histórias da prisão
Neste livro acompanhamos um personagem através de suas cartas escritas sobre seu período de reclusão. Percebe-se pelos detalhes dos acontecimentos como a descrição da apresentação de uma festa, de como era a rotina na prisão , o hospital e a descrição dos trabalhos forçados, que estes relatos tem um contexto de autobiografia do próprio autor durante seu período recluso. Além disso o sentimento de melancolia e a exaltação dos poucos períodos de distração e alegria, a contagem dos dias, tudo aprofunda o leitor na história como se ele mesmo estivesse preso. Vários personagens e seus crimes são apresentados ao longo das cartas, alguns amigos, outros esquisitos e alguns bem psicopatas. A leitura deste livro não foi tão densa quanto algumas outras obras do autor. E tem reflexões interessantes sobre os detentos que temos questionamentos sobre isso até hoje, como por exemplo permitir ou não animais de estimação pra os presos, entre outros. Recomendo esta leitura.
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Vanessa Golla 12/06/2024

Não me encantou.
Dos livros que li de Dostoiévski esse foi o que menos gostei.
É uma narrativa inspirada no período em que o mesmo passou na prisão, não achei a leitura pesada, não é ruim, mas não me encantou.
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Girassol 24/05/2024

Memórias da casa dos mortos.
Para os leitores.


Essa obra de Dostoiévski descreve psicologicamente a alma de um criminoso. O título cita ?casa dos mortos?, observa?se então que é sobre esquecimento, sofrimento, privação de liberdade, solidão, fome, trabalho árduo...






Abraço de urso com um girassol!

July: a garota girassol.
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JairDantas27 20/05/2024

Existem dois Dostoiévski
Ao ler tal obra você consegue conceber a ideia da existência de um Dostoiévski pré-siberiano e um após toda degradação de convivência dentro de um presídio russo.

O livro parece ter uma determinada quantidade de páginas, mas a experiência lhe leva em um constante mar de sofrimento, emoções conturbadas e compaixão ao escrito, que resulta em um incontável numero de paginas.

Uma leitura fundamental para quem quiser conhecer Dostoiévski de Noites Brancas, Gente Pobre e Dostoiévski de Crime e Castigo, Karamázov e Os Demônios.
michelle553 14/07/2024minha estante
cara, de fato é legal ver a discrepância entre os escritos pré e pós siberianos do dostoievski! é legal ver como essa experiência se enraizou nele, tanto que a maioria dos protagonistas pós Sibéria são criminosos tambem, porém humanos. Ótimo comentário!




VictolR 09/05/2024

Fantástico
Esse livro traz muitas reflexões, desde questões como a barbárie humana, a crueldade, a inquietação, ansiedade e desespero, mas também o contrário de tudo isso: a bondade, empatia, o contentamento, etc. Tiveram trechos nessas 300 páginas em que foi difícil ler, pela crueldade do que era retratado ali, e tudo isso se intensifica quando você lembra do contexto histórico do livro, e de que ele é sobre as experiências do próprio Dostoievski na prisão. Foi um livro fantástico, e meu primeiro contato com o autor.
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Jussara 02/05/2024

Dos livros que já li de Dostoiévski, esse é o que menos gostei, apesar de ser praticamente uma autobiografia da época que autor passou preso, o que eu mais gosto nos livros dele pouco tem aqui, o fluxo de pensamento dos personagens.
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Lucas Lobo 09/04/2024

Prison Break
Nessa obra meio que biográfica vai contar parte da história de Dostoievski durante seus anos na prisão.
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Beatriz Almeida ð«ð 22/03/2024

" A gente também é gente " ... um livro que mostra outra realidade desconhecida pela maioria de nós. Tocante em múltiplas formas ; Dostoiévski traz o melhor da empatia para nossos corações...
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Claudia.livros 16/01/2024

Um Dostoiévski que eu nem imaginava existir brota desse livro.

Eu não sei se todos sabem, mas essa obra foi escrita por Dostô como ficção na tentativa de driblar a censura do czar, pois na verdade conta as experiências do próprio autor durante sua prisão na Sibéria.

Não sou formada em Letras, nem tenho formação alguma em literatura, sou apenas uma leitora, por isso não me sinto capaz de fazer resenhas elaboradas (não faço), mas dou apenas minha opinião sobre o que compreendi da obra e para mim essa leitura é uma aventura riquíssima e nos ajuda a compreender melhor Dostoiévski e sua construção de personagens de obras futuras, pois o sofrimento, a solidão, tudo o que aprendeu junto aos companheiros de prisão o ajudou a conhecer melhor seu passado, sua vida e fortaleceu sua fé cristã ortodoxa.

Há tanto, tanto aprendizado aqui... a gentileza e o carinho com que ele faz seus relatos, como nos apresenta cada companheiro e como consegue transformar em belas lições o que assiste (mesmo o que não é belo - não se engane, há muitas descrições do que é violência, maldade, devassidão, egoísmo, etc). Faz isso com maestria, sem se tornar enfadonhoso, pois procurou mostrar apenas o primeiro e o último ano da prisão e só isso já é por demais genial.

E assim mais uma obra desse autor maravilhoso foi concluída.
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Estevam.Moraes 31/12/2023

A prisão contém o homem até que ele se torne moldado a ela
Se tornou um dos meus Dostô favoritos.

Como a prisão pode moldar a vida de um homem, criar um universo próprio e regras tão particulares de sobrevivência.

Tenho pouco a falar sobre esse livro, pois me faltam palavras.

Meu top 10 da vida. Com toda ctz.
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Rahul0 29/12/2023

A Moral que Quando Sóbria é Sombria
Fiodor formulou a obra de maneira que observa e se aprofunda no modo social e moral dos detentos : mesmo em meio a vida mórbida de chicotadas dilacerantes , e a relutância em se manterem rígidos protetivamente , ainda floresce neles algo de terno. Óbvio que nem tudo seria flores em meio à visão do verdadeiro "inferno" , a questão está em desviar-se de ser um infermo ou um eterno detento.
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