A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


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19/05/2011

Desde que, ano passado, meu professor de Introdução aos Estudos Literários pediu para o pessoal fazer um seminário sobre esse livro eu fiquei com vontade de ler. Meu grupo não fez sobre esse, mas outro de Henry James (Os papéis de Aspern), mas ao ver a apresentação dos outros grupos, quis me matar por ter trocado. Não que Os papéis de Aspern seja ruim, pelo contrário, mas esse é muito melhor.

Neste, James desenrola um thriller psicológico de primeira. Uma garota de vinte anos, filha de um pároco e reprimida, é contratada por um homem para que tome conta de seus sobrinhos, numa mansão no interior da Inglaterra. O que ela ainda não sabe é que a casa em questão é assombrada pelos fantasmas de dois antigos empregados do tal homem. Ela então se coloca na desesperadora missão de proteger seus pupilos, sem saber que eles também vêem os fantasmas, mas fingem não saber de nada...

Mais em:www.natrilhadoslivros.blogspot.com

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Aline221 22/04/2011

Livro que te faz pensar nele por uma semana
Pois bem,acabo de ler A volta do parafuso, primeiro livro que leio de Henry James. A história de horror é iniciada com um narrador que tem um amigo chamado Douglas. A partir de Douglas que a ação principal do livro terá início,já que ambos participam de uma espécie de clube de historinhas de terror. Douglas revela que tem um manuscrito que uma moça que ele conhecera quando criança,lhe enviou antes de falecer. O manuscrito conta toda a história dessa moça enquanto esteve em uma cidade chamada Bly,para cuidar de duas belas e perfeitas crianças, Miles e Flora. Lá, coisas estranhas começam a acontecer, já que fantasmas de antigos empregados assombram os pequenos e a jovem encarregada de cuidar delas. A partir daí, o mistério começa...

A volta do parafuso é um livro que exige que o leitor participe da narrativa. A cada capítulo, a cada páragrafo, é como montar um quebra-cabeça...É preciso atenção e imaginação, já que o grande barato desse livro reside na ambiguidade que dá margem a várias interpretações. Bem legal.
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Aguinaldo 11/02/2011

a volta do parafuso
Ainda em dezembro comprei este livro e a idéia era dar de presente para alguém, mas acabei ficando com ele. De lá para cá li trechos aqui e acolá, um tanto descompromissadamente, mas tomei gosto enfim e quando me dei conta percebi que deveria terminar de lê-lo de uma vez. É uma novela curta, uma novela fantástica, no sentido de sermos apresentados a fantasmas e ao sobrenatural. Um casal de crianças é deixado aos cuidados de uma jovem governanta nos Estados Unidos do início do século passado. O ambiente opressor da grande residência onde eles três e mais uns poucos criados passam um outono/inverno brumoso leva a governanta a acreditar que as crianças estão sendo ameaçadas por dois fantasmas (de antigos serviçais que haviam morrido pouco tempo atrás). Na verdade pode-se ler a história e só acreditar que a jovem governanta é apenas uma histérica patologicamente clássica, que transforma sua instabilidade emocional em visões fantasmagóricas. Mas o comportamento das crianças (orfãs e praticamente abandonadas por um rico tio distante, terreno propício para leituras psicanalíticas sempre caras à Henry James) também não é isento de complexidade. Confesso que perdi um tanto das sutilezas do texto com meu castelhano apenas passável. Houve uma época que li vários Henry James de uma vez e posso recomendá-los sem medo. Fazia tempo qeu não lia algo dele e gostei. Diversão garantida. [início 20/01/2009 - fim 24/03/2009]
"Otra vuelta de tuerca", Henry James, tradução de Héctor Daniel Stilman, editora Longseller (1a. edição) 2005, brochura 11x18, 304 págs. ISBN: 978-987-550-543-9
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isabelha 29/01/2011

Menos de 24 horas depois...
Tal como "A Fera na Selva", esta obra de Henry James é curta e rápida de se ler.
A edição apresenta uma introdução que, como avisado no início, deve ser pulada para que não estrague a história.
Confesso que comecei a ler às 21hs de uma quinta-feira, e às 20h da sexta, já estava nas duas páginas finais.

Obra-prima, eletrizante. Do tipo de história que prende o leitor, do começo ao fim do livro.

Vale extremamente a pena!
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R 30/11/2010

A Volta do Parafuso
Uma jovem governanta é chamada para trabalhar em um casarão em um local com paisagem de campo chamado Bly, de inicio achou ue apenas cuidaria do gentleman Miles e da graciosa Flora, duas crianças que aparentavam ser umas adoraveis pessoinhas, so que a jovem nem imagina o que esta á sua espera cuja rotina de sua vida e dos residentes irá se transformar numa verdadeira batalha contra os fantasmas que assombram Bly. com uma narrativa a la bella, Henry james cativa de forma assombrosa o leitor que busca o MEDO.
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Adrielly 21/10/2010

Fraco!!
O livro só vale pela bela linguagem que é escrito. Nem dá para dizer que a história se enrola porque não vai pra lugar nenhum e nem se espera por isso. Não sei o que dizer, trata-se de segurar um segredo meia-boca por todo o livro. No fim confesso que teve duas coisas que me chamaram a atenção (não relato agora senão entrego o graaaaaande segredo), mas não sei se isso valeu a leitura do livro. Não lerei a continuação.
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Bia Machado 15/10/2010

Uma história marcante!
Essa edição da L&PM Pockets traz dois contos do autor norte-americano Henry James (183-1916), que depois de viajar por algumas cidades da Europa como Paris, Roma, Londres, resolveu ficar em definitivo na capital inglesa, morando ali até 1890, depois se mudando para uma cidadezinha chamada Rye, em Sussex.
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Sendo a obra composta por dois contos de James, escreverei em separado sobre cada uma delas.

A volta do parafuso
Sobre esse conto (ou novela, como alguns também a classificam), disse Oscar Wilde as seguintes palavras: "É um pequeno conto maravilhoso, terrível e venenoso". Curiosamente, tomei conhecimento desse livro após ter assistido ao filme "Os Inocentes", de 1961, com Deborah Kerr no papel da governanta, a Srta. Giddens. Isso foi há uns 4 anos. Só um bom tempo depois fiquei sabendo que era um roteiro adaptado. O filme foi um dos melhores a que já assisti: maravilhosas atuações e direção impecável de Jack Clayton, que soube passar para as telas todo o clima de suspense e terror do livro. Isso tudo com um detalhe: sem efeito especial nenhum, além dos sonoros.
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E, voltando ao livro, uma curiosidade é quanto ao seu título. Em inglês, é The Turn of the screw, mas existem duas versões publicadas em português: "A volta do parafuso" (o correto) e "A outra volta do parafuso", essa mais antiga, de traduções anteriores e copiada de forma incorreta em algumas publicações/adaptações mais novas. Li em alguns artigos que o mais correto seria "A torção do Parafuso", mas eu fico com a opção mais correta em português mesmo, rsss...
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Na história, a Srta. Giddens é encarregada de cuidar de duas crianças órfãs, cujo tutor não tem interesse em acompanhar sua educação. A propriedade onde ela vai viver e trabalhar tem o nome de Bly, e é sobre sua estada nela, cuidando dos irmãos Flora e Miles, que essa governanta escreve uma carta, no fim de sua vida, sobre o que se passara ali: situações sobrenaturais pressentidas por ela que lançam muitas dúvidas: as crianças não seriam tão inocentes como ela pensara? O que acontecera a elas antes de sua chegada? O que a beleza e a inteligência dos dois irmãos esconde de tao terrível?
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Durante a leitura, pude classificar a forma como James escreveu a história da seguinte forma: é um texto ambíguo, obscuro, confuso até. E é aí que está o que nos prende até o final da história: será tudo real? Será que, na verdade, tudo não passa de imaginação ou de uma visão deturpada da realidade, relatada como verdade pela Srta. Giddens, que pode ter exagerado? Segundo algumas resenhas que encontrei sobre o livro, essa ambiguidade foi colocada de forma proposital, como forma de crítica à moral vitoriana, moral essa que esconderia muitas paixões reprimidas. Em "A volta do Parafuso", James não vai nos entregar a verdade, nós é que teremos que pensar sobre ela, página por página, até chegarmos ao final do livro e, como nossos próprios juízes, darmos o veredito sobre o que se passou em Bly: a Srta. Giddens é culpada ou inocente? =)
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Daisy Miller:

Achei uma história um tanto superficial, não sei se senti isso por ter lido na sequência, logo que terminei "A volta do Parafuso" e, perto deste, essa história realmente não se destaca muito. Esse conto é sobre uma moça norte-americana que, ao visitar alguns locais da Europa como a Suíça, por exemplo, em companhia da mãe, do irmão mais novo e um "professor" do menino, choca a sociedade europeia com suas maneiras muito "saidinhas", parecendo achar aquilo a coisa mais normal do mundo. Ela chama a atenção de um jovem aristocrata, que se vê rendido ao jeito natural da moça, só que este fica confuso com o jeito tão "liberal" dela e não sabe se vale a pena um envolvimento maior com ela. O interessante é que, assim como em "A volta do parafuso", James parece fazer uma crítica à tal sociedade europeia, hipócrita, que tantas recomendações e proibições faz, mas que, por debaixo dos panos... rs...Isso até torna o texto interessante, os diálogos são bem construídos, mas... pelo menos a mim não chegou a empolgar. Talvez eu devesse ter feito o contrário, ter lido "Daisy Miller" primeiro, pois "A Volta do Parafuso" é realmente o prato principal dessa edição (e que prato!).
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Paulo 22/09/2010

Anotação
Lido em 1993 para o curso de Teoria Literária com Modesto Carone, na USP.

Narrativa de técnica perfeita que, no parecer do professor, mostra um narrador "não confiável" (como o de Dom Casmurro). Mas, conforme anotei na época, falta um sabor de humanidade que vá além da história, da trama em si.
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CrisBauer 26/08/2010

Como explicar? Eu gostei de LER o livro, mas não gostei do livro.

Ele chegou até mim como sendo um livro de mistério e eu, que esperava um livro policial, me deparei com uma espécie branda de terror psicológico. Justo eu que não gosto nem de terror, nem de “psicológicos”.

Sim, eu li até o final com aquela curiosidade natural de se conhecer o fim - fim esse que mesmo lido, não foi conhecido - ou compreendido - o que é mais provável. Li com desinteresse, devo confessar.

Reconheço a originalidade do roteiro principalmente quando se leva em conta a época em que foi escrito. E para sorte do autor, descobri que minha opinião é apenas parte de uma minoria: o livro foi parar em Hollywood e se tornou o clássico “Os Inocentes”.
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Ramires6 23/07/2010

Muitas voltas para um parafuso só:

A obra na verdade é apenas um conto, pelo menos na versão pocket que li; além do mais, o livro tem 179 páginas e as 30 primeiras são dedicadas à introdução do tradutor, o que resume ainda mais seu conteúdo. Publicada em 1898, o autor utiliza uma linguagem rebuscada - o que é comum para a sua época - e conta a história de uma jovem de 20 anos, filha de um pároco, que se muda para o interior distante a fim de tornar-se preceptora (uma espécie de professora particular em tempo integral) dos sobrinhos órfãos de seu empregador: um jovem e ocupadíssimo ricaço.

A história é introduzida por Douglas - que também teve a protagonista por preceptora em sua infância - num encontro de amigos à frente da lareira, anos após a morte desta. Ele passa a ler um relato da pavorosa história da jovem, observando-se que em nenhum momento durante todo o desenlace da trama é mencionado o nome da personagem principal.

A preceptora conta, em 1ª pessoa, seu convívio com o garoto Miles e sua irmãzinha Flora na mansão Bly, onde seu relato sugere que fatos estranhos e terríveis passam a acontecer, sendo que a única pessoa com quem a protagonista pode conversar é a governanta Sra. Grose, já que o mantedor das crianças vive longe e não quer ser incomodado.

A alusão de fatos sobrenaturais que seriam ligados à preceptora anterior – a falecida Srta. Jessel – e ao criado Sr. Quint – também falecido – toma conta da maior parte da obra, sendo que a leitura se torna repetitiva e cansativa num certo ponto, se perdendo muito tempo para acontecer pouco ou quase nada; exceto no final, que é brusco e... inesperado.

O artifício do autor em deixar várias perguntas sem resposta, procurando valer-se da imaginação do leitor é comum para o tipo de estilo utilizado, inclusive a “obrigatoriedade” de surpreender e até chocar com o desenlace final.
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Pharmakon 29/01/2010

A volta e Margarida Miller
A Volta do Parafuso: é um super suspense psicológico, como originalmente foi publicado em folhetins cada capítulo acontece algo diferente e diferente que faz você querer saber o que vem a seguir, o final termina bem diferente de como eu imaginava (reli 2 vezes o parágrafo final para ter certeza que não tinha lido errado! ^^). Não vou dizer o que acho que ocorreu a governanta, para não estragar a leitura de vocês e não influencia-los, confiram pois é uma excelente leitura!



Daisy Miller: (Daisy em inglês significa Margarida ;]) Engraçado nesse livro apenas o nome de Daisy Miller é revelado, os demais personagens são conhecidos apenas pelos sobrenomes... Uma novela româncita, poderia resumir bem a história, não fosse o seu final interessante! Não é tão bom quanto "A volta do parafuso", mas o estilo "novela psicológica" continua valendo!



No final, Henry James é um baita autor que vale a pena ser lido por todos...
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Maria R. 30/07/2009

Excelente
Não dá pra parar de ler. Se tiverem oportunidade, assistam ao filme baseado nesse livro "Os Inocentes" com Alan Bates e Deborah Kerr. O filme tb é maravilhoso.
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Lela Tiemi 09/07/2009

Terrivelmente ambíguo e enigmático!
"A volta do parafuso", publicado em 1898, conta a história de uma jovem que é contratada para se tornar preceptora de duas crianças órfãs, Miles e Flora, cujo o tio solteiro, bonito e mundano é responsável. O tio exige da recém-contratada que se mude para Bly e fique por lá com as crianças sem aborrecê-lo, em hipótese alguma, com problemas.
A preceptora logo se vê encantada com a doçura das crianças, até que começa a ter visões dos antigos funcionários já mortos, o Sr. Quint e a sua antecessora Srta. Jessel. Logo ela começa a desconfiar do poder dessas aparições no comportamento das crianças.
Há no livro muitos mistérios não explicados, muitas perguntas sem resposta: O que exatamente fez o pequeno Miles para ser expulso da escola? O que havia entre o Sr. Quint e a Srta. Jessel tanto enquanto eram vivos quanto depois de mortos, o que realmente eles queriam? Como a Srta. Jessel morreu? E, a questão principal, a que gera diversas discussões: Seria tudo imaginação da solitária preceptora ou há veracidade na história narrada por ela?
Em clima de terror e suspense - que por sinal perdura até mesmo, ou principalmente, após o término do livro - Henry James nos deixa uma obra-prima em histórias de fantasmas.
Oscar Wilde definiu esta obra de James como: "um pequeno conto maravilhoso, terrível e venenoso".
Sem dúvida, um livro terrivelmente ambíguo e enigmático, com lacunas que podem ser preenchidas ao bel-prazer do leitor.

Sobre Daisy Miller: é uma pequena novela que conta a história de uma jovem americana, Annie P. Miller - a quem todos conhecem por Daisy - que viaja pela Europa acompanhada da mãe e do irmão mais novo. Em Vevey, na Suiça, ela conhece o compatriota Winterbourne que está a visitar a tia. Winterbourne mora há muitos anos na Europa e segue as regras impostas da sociedade, já Daisy muito espontânea é malvista pelas suas atitudes consideradas inadequadas para uma jovem. Winterbourne tenta a principio criar desculpas para as atitudes de Daisy já que está encantado com a beleza da jovem. A situação chega ao extremo e o final me pegou de surpresa! Gostei bastante da história apesar de seguir uma linha diferente de "A volta do parafuso".

Henry James nasceu em Nova York em 15 de abril de 1843 e morreu em Londres em 28 de fevereiro de 1916 devido a um derrame. Naturalizou-se britânico ao fim de sua vida.
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