Os inocentes

Os inocentes Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


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DanteSw 07/01/2023

Achado
Eu li esse livro com zero expectativa e acabei me surpreendendo. A escrita é bastante rebuscada e muitos momentos confesso que acabei perdido mas rapidamente me encontrei. Um ótimo enredo e cenários, o único problema pra min pelo menos é que a uma certa precariedade nas descrições fazendo que em certas partes vc não saiba aonde está ou quem está falando. Em suma é um ótimo livro, recomendo.
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Bina 06/01/2023

Sinceramente, não sei exatamente o que pensar desse livro, confesso que esperava mais de uma obra que inspirou tantas outras, mas agora que li a historia original consigo entender porque tem tantas releituras.
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Vivian.Jensen 31/12/2022

Fantasmagórico
Uma narrativa que cativa e te faz ficar preso até o fim. Henry James com suas reviravoltas torna impossível de parar a leitura.
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Alana N. 31/12/2022

"Se as crianças exibissem marcas visíveis de corrupção ou violência, a sra. Grove sem dúvida se tornaria, ao levantar as causas, tão abatida quanto elas; tal como se apresentava a situação, porém, eu sentia que, quando as contemplava, com os grandes braço
“A outra volta do parafuso” é um livro que, inegavelmente, tem seu valor, mas isso não quer dizer que a gente tem que gostar dele.
Pois bem, é notório que o autor quis deixar tudo em aberto. Tanto o final, quanto qualquer possível “solução” do livro, está COMPLETAMENTE a cargo do leitor, o que abre um leque para infinitas interpretações. (E nenhuma delas vai ser suficiente para explicar o total do livro)
Uma coisa que me ajudou a formar uma visão mais concreta (ou tão concreta quanto dá para ser), foi ler o Posfácio presente na obra e pesquisar alguns vídeos a respeito, mas, mesmo assim, ainda tenho mais questionamentos a respeito, do que conclusões. (Se essa era a ideia do autor, ele está de parabéns.)
Enfim, por ser um livro com tão poucas páginas, o mínimo que esperava era dinamismo no texto, mas nem isso foi entregue. Acredito que seja uma obra que vale a pena ser lida, afinal é um clássico do terror, mas o leitor precisa entrar ciente de que ele vai sair da leitura da mesma forma que entrou. (Talvez um pouco mais estressado, mas só)

A adaptação feita pela Netflix é muito boa e melhora, E MUITO, esse livro. Mas também, basicamente, ela só pega o centro dos acontecimentos presentes aqui, então é quase que uma obra completamente a parte.


Como não existem respostas, acho bacana trazer alguns questionamentos (e apontamentos/conclusões) que permearam minha mente após concluir a leitura. Quem sabe isso possa ajudar alguém ou abrir uma linha de discussão interessante, não é mesmo?
É legal a explicação da Tatiana Feltrin sobre o título, que tem relação na verdade ao conceito de “ponto de virada”.
A narradora não é confiável.
Ela não tem nome.
Pode ser que tudo isso seja obra da cabeça dela para chamar a atenção do tio das crianças.
Mas como ela sabia a aparência do Peter e da Jessel se eles já estavam mortos quando ela chegou?
Aparentemente só ela via os fantasmas. Ela até acreditava que os meninos viam também, mas eles afirmaram categoricamente que não.
Pensando na época de publicação da obra, muito não era dito abertamente por ser tabu. Então é de fácil interpretação (até porque é dito) que o comportamento do Peter e da srta. Jessel era impróprio e que eles eram explícitos, sexualmente falando. Mas a empregada também diz que o Peter era impertinente com todos, principalmente com o Miles, e que passava muito tempo com o menino. Será que isso não quer dizer que ele abusava dele?
No final, quando a governanta finalmente questiona o motivo do menino ter sido expulso do colégio, ele diz que foi porque ele disse coisas inapropriadas para os meninos de quem ele gostava e que isso acabou chegando aos professores. Será que isso não foi alguma indireta a uma possível homossexualidade ou uma forma dele externar os abusos sofridos pelo Peter? Se o Peter dissesse a ele que fazia aquilo com ele por gostar dele, faz sentido que, sendo criança, ele achasse que aquilo era uma coisa normal de se fazer com quem ele gostasse, certo?
Será que tudo não passou de uma moça fervorosamente religiosa se deparando com crianças que foram abusadas (logo exibiam comportamentos divergentes) e achou que isso só podia ser “obra do demônio”?
No final o Miles morreu de susto por causa que realmente viu o Peter ou foi a governanta quem o assustou?
Será que ela, vendo que seria demitida, já que a menina a odiava, tentou convencer a si, e ao menino, que realmente haviam fantasmas e isso o matou?
Bem, fica claro que ela segue com a vida e trabalha para outra família, já que ela entregou esse manuscrito ao irmão de uma outra garota que ela cuida.
É engraçado como todo o núcleo dos contadores de história é completamente esquecido no churrasco.
Enfim, é um final ambíguo e abrupto. Só nos resta criar teorias e conviver com elas.
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Anna Medeiros 31/12/2022

Não sei o que dizer
Pra falar a verdade, eu preciso lê-lo novamente, porque na minha primeira leitura eu li de forma apressada, por achar o livro massante, chato e cansativo.

Porém, sei que ao dar mais uma chance, talvez ele possa me surpreender.

Lembro vagamente, mas trata-se de uma narrativa misteriosa, de suspense e talvez terror (dependendo do leitor).
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Tha.guedes 30/12/2022

Isso é coisa da sua cabeça
A história que se passa na mansão bly é um marco. Muitas adaptações recorrem a ideia de órfãos perfeitos com comportamentos extraordinários e estranhos. Demorei um pouco para engatar a leitura. Mas gostei.
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amy 30/12/2022

que livro chato pqp, beleza eu saquei que esse livro é um classico de fantasmas e blablabla, mas tipo o inicio do livro me promete algo muito bom e o livro simplesmente acaba do NADAAAA, 🤬 #$%!& mermão que raiva desse final, esperava assombrações, ganhei crianças carentes e uma governanta doida, só to dando 3 estrelas pq fiquei com medinho em alguns trechos, é isso odiei
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Matheus.Lamec 04/12/2022

A expectativa que...
Acaba com tudo... Mais um livro que assim como Noite Polar, eu fui com uma expectativa diferente. Mas o livro não é ruim, é mais um livro que com uma releitura vai crescer.
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nanda00s 27/11/2022

ambiguidade
"trata-se de um experimento caracteristicamente moderno, que mostra o quanto a narrativa depende do ponto de vista."
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Francisco 17/11/2022

Um clássico do gênero de horror
Uma jovem governanta é contratada para cuidar de crianças em uma propriedade da Inglaterra rural no século XIX cujo nome é Bly. As circunstâncias do contrato são misteriosas, mas a remuneração é atrativa, portanto ela aceita a oferta e toma sob seus cuidados a pequena Flora e o jovem Miles, recentemente expulso do colégio por causas desconhecidas.

NaNa propriedade de Bly, a governanta passa a ter experiências supostamente sobrenaturais ao ver um falecido copeiro da casa, Peter Quint. As experiências sobrenaturais da governanta são compartilhadas com a responsável pela casa, a Sra. Grose que vez ou outra acredita em tais aparições. A partir de então a governanta passa a desconfiar que Flora e Miles tem alguma relação com as aparições.

Sendo um clássico do gênero tão antigo como é, remontando ao fim do século XIX, traz uma perspectiva "clichés ", mas que na verdade inspirou muitas produções mais recentes. Quanto à história, pode-se afirmar que o autor a conduz de uma maneira que a dúvida permanece com o leitor: "A governanta de fato viu algo em Bly?". Tenho para mim que James deixa a nosso cargo interpretar qual tipo de relação inapropriada o Quint e Jessel tinham com Flora e Miles, exercendo uma maligna influência sobre ambos. A história e a escrita são interessantes e instigantes, logo é uma leitura que recomendo aos amantes do gênero.
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Ana Paula 17/11/2022

A jovem filha de um pastor aceita trabalhar como educadora de um casal de crianças órfãs, numa mansão antiga e isolada no interior da Inglaterra Vitoriana, uma época de rígidos valores morais e repressão sexual.
A comunicação nunca é clara e direta e o relacionamento entre os personagens é bastante ambíguo e possivelmente inapropriado. Cenário perfeito para uma história de terror psicológico, onde tudo é muito sugestivo mas nunca se consegue ter certeza do que está realmente se passando.
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