Otelo

Otelo William Shakespeare




Resenhas - Otelo


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Josué Brito 12/08/2017

Olhos na humanidade
Qual a essência humana? Somos bons ou somos maus? Temos limites para nossas aspirações e vinganças? Essas e outras perguntas fizeram parte da vida de grandes filósofos como Bacon, Rousseau e do grande escritor William Shakespeare.
Na obra Otelo, o mouro de Veneza, somos transportados para um paradigma. A clássica ilustração não julgue um livro pela capa, em outras palavras, nem sempre acredite no que vê, é aplicada a peça de forma maestral. O honesto Iago, em uma visão fatalista da humanidade, prova que nunca se deve confiar cegamente na honestidade alheia e traz ainda toda a perversidade que reside no ser humano.
Shakespeare em suas obras sabe ver a humanidade de uma forma que inconscientemente ignoramos, talvez por sermos perversos ou por termos medo de sê-lo. A dramática da peça leva a uma reflexão conceitual profunda e necessária... Como nos comportaríamos sendo Otelo? É possível atribuir aos ciúmes todos os nossos erros e cegueiras quando se trata de amor?
Para se ler o livro é antes de mais nada necessária uma mente aberta e lembrar-se que Shakespeare é sempre atual, visto que o vestuário muda, a língua serve ao tempo, porém a natureza humana sempre será a mesma, como disse em 1935 o compositor Enrique Discépolo: “Que el mundo fue y será una porquería, ya lo sé,/En el quinientos seis y en el dos mil también;/ Que siempre ha habido chorros,/ Maquiávelos y estafáos (...)”, resumindo os versos, sempre existiram (ão) traidores.
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Andrade 13/08/2017

A ATROCIDADE HUMANA!
É incrível ver como uma obra que foi escrita no século XVI é tão atual. Será que somos bons ou maus? O que acontece quando estamos cercados por falsos “amigos”? Uma das coisas que eu aprendi ao ler este livro é não confiar em qualquer pessoa.
“Otelo” tem como tema principal o ciúme que muitas vezes nos deixa cego. Um livro que fala muito sobre o ser humano, como nós nos comportamos quando não acontece o quer a gente deseja. Será que somos bons? Muita das vezes nos deparamos com a atrocidade do HOMEM. Quando não conseguimos o que almejamos somos capazes de fazer o mal? Nesta obra, isso tudo é colocado em questão.

CITAÇÕES:

“IAGO – Deveria os homens ser somente o que parecem, ou então não parecer o que não fossem.”

“BRABÂNCIO – Se um crime não for bem castigado, pagãos e escravos mandarão no estado.”
Salomão N. 13/08/2017minha estante
Resumiu bem a obra. Só acho o primeiro ato meio sem graça :P
Não sente um quê de "Tentação" no melhor estilo Bíblico entre Iago e Otelo? Realmente o Iago parece o demônio.


Andrade 13/08/2017minha estante
Valeu, man. Cara, primeiro ato foi chato demais.. Mas depois deu uma melhorada significativa..


Salomão N. 13/08/2017minha estante
Basicamente só apresentação de personagens, mas a obra é tão universal que nem precisamos dela hoje em dia.




Guilherme.Vieira 02/09/2017

Fantástico
É incrível como Shakespeare consegue tratar de temas importantes em uma obra tão espetacular, bem desenvolvida e com um final fascinante. A história trata de racismo, inveja, ciúmes, traição, vingança e da relação de submissão da mulher.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 28/10/2017

O Ciúme
Escrita em 1603, "Otelo" é considerada uma das obras mais importantes de William Shakespeare. Também é uma das mais conhecidas, em especial, graças a sua temática que, ao longo dos anos, sempre permaneceu atual.

Indo da comédia à tragédia, sua história gira em torno de um casamento destruído pelo ciúme durante a lua de mel. O marido é Otelo, um general a serviço do reino de Veneza, que, envolvido numa teia de mentiras, passa a duvidar da fidelidade de Desdêmona, sua esposa e filha de um eminente senador.

O criador da discórdia é o sub-oficial Iago. Preterido numa promoção para o tenente Cássio, ele personifica a inveja e, movido pelo desejo de vingança, revela-se um hardiloso manipulador. Inclusive, serviu de inspiração para Agatha Cristìe criar o último assassino a desafiar as células cinzentas de Poirot, no livro "Cai o Pano".

Quanto ao protagonista, chama atenção seu sentimento de posse por Desdêmona. Porém, o ponto nevrálgico de Otelo reside na aparência e status, pois trata-se de um mouro com destacada posição social e muito rico. Trazendo o preconceito de cor à tona, até bem pouco tempo, foram poucos os atores negros que desempenharam o papel. Geralmente, eram escolhidos atores brancos que apareciam maquiados como Laurence Olivier numa histriônica adaptação para o cinema (1965). Recomendo o filme dirigido por Oliver Parker, com Laurence Fishburne e Kenneth Branagh (1995).

Em síntese, apresentando um intrincado painel histórico-político, "Otelo" também prima pela complexidade das personagens, revelando as facetas mais obscuras da alma humana.
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Michel Duarte 08/11/2017

Meu Deus.
Meu Deus essa tragédia me deixou angustiado com os detalhes do sofrimento psicológico do casal Otelo e Desdemona e com o desfecho ao meu ver injusto.
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Sara Muniz 08/12/2017

Resenha - Otelo: o mouro de Veneza
Otelo é uma tragédia escrita pelo dramaturgo William Shakespeare, por volta de 1603 (tendo sido apresentada pela primeira vez em 1604). Após ter realizado a leitura de Macbeth recentemente, eis mais um trauma para a minha lista de leituras shakespearianas.

Com a leitura de Dom Casmurro, de Machado de Assis, e toda a intertextualidade entre a obra brasileira e Otelo, de Shakespeare, senti a necessidade de ler Otelo na íntegra, afinal sou uma pessoa curiosíssima.

Eu já tinha a básica ideia de que Otelo era uma tragédia sobre ciúmes. Em Dom Casmurro, nós temos o ciúme doentio de Bentinho por Capitu (publicarei a resenha em breve), logo, ambas as obras estabelecem uma relação temática muito forte, mas foquemos no enredo de Otelo, que por seu teor trágico, causará um leve trauma (esperado) no leitor.

Otelo é um general muito poderoso, que se apaixona por Desdêmona e, contra a vontade do pai dela, se casa com ela e a leva para viver com ele. O amor dos dois é muito forte e verdadeiro, mas a princípio, Otelo não se demonstra ciumento, o sentimento só vai desencadear por conta da inveja de Igor.

Temos então, Igor na história. Igor é uma pessoa que quer plantar a discórdia entre o casal, simplesmente pelo fato de que Otelo promove Cássio a tenente, e Igor fica como sub-oficial. O ciúme da obra já começa aqui, quando Igor fica com ciúmes/inveja (recalque) da promoção de Cássio. O que ele decide fazer para se vingar? Colocar Otelo contra Cássio, mas envolvendo a pobre Desdêmona.

Igor é um personagem insistente e convincente. Fica o tempo todo falando sobre a possibilidade de Desdêmona estar tendo um caso com Cássio. Igor usa sua esposa, Emília, que trabalha para Desdêmona e está sempre próxima dela. Com todos os recursos que tem, ele vai construindo a ruína de Otelo.

Otelo é muito influenciável e Igor nem precisa insistir muito na ideia para que ele acredite. O general fica tão enraivecido com todas as "provas" que tem (devidamente montadas por Igor), que decide partir para os assassinatos.

Como estamos falando de uma tragédia, você terá de ler para descobrir para quem sobra a morte, não é mesmo?

O meu trauma está atrelado às mortes que ocorrem, com o desfecho shakespeariano que sempre consiste em algo que parecia previsível, mas não é. Nunca é. Sempre alguém que você esperava que não morresse, morre. E vice versa. Enfim, temos em Otelo um exemplo do que o ciúme doentio pode ocasionar (e estamos cheios desses exemplos na vida real também, pois são inúmeros os casos de assassinatos por conta de ciúmes). Como todo bom clássico, Otelo traz essa temática viva até hoje.

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2017/10/resenha-otelo.html
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Maria.Oliveira 28/02/2018

O que falar desse clássico? Otelo fala sobre a natureza humana e do quão vil as ações desses homens considerados honestos e sensatos podem chegar quando impregnados por sentimentos como o ciúme, mas principalmente a ambição, motivo primeiro para todas as artimanhas criadas e que geraram o fim trágico! Otelo foi uma leitura incrível e só me confirma o porquê das peças e personagens de shakespeare serem eternizados.
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Ana 04/04/2018

Ciúme...
Otelo, general mouro, recebe uma promoção e torna-se governador.
Casado com a linda Desdêmona, vive feliz ao lado da esposa. Os dois amam-se muito.
Iago, com inveja da promoção que o mouro recebeu, arma uma teia de intrigas
para que Otelo pense que Desdêmona o trai com o tenente Cássio.
Otelo acaba caindo na armadilha do ciúme.
O livro original é dividido em atos e cenas, pois é teatro, mas essa edição que li
é da série Reencontro e está em forma de prosa.
Vale muito a pena, mas se o leitor quer conhecer a obra original, melhor ainda.
Lindas ilustrações de Rogério Borges.

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Biblioteca Álvaro Guerra 11/05/2018

O ciúme ficou clássico a partir de Otelo e Otelo é citado sempre como símbolo do ciúme.
Shakespeare vai fundo ao construir esta tragédia onde explora várias faces da alma humana. O pérfido Iago conduz Otelo ao ciúme infernal e enlouquecedor. O bravo mouro, veterano de terríveis batalhas e representante militar do reino de Veneza, capital dianto do mais mesquinho sentimento de ciúme em relação a bela Desdêmona...

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8525410177
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Carol Brito 02/11/2018

Otelo
A tragedia conta a historia de Otelo que é envenenado pelo considerado fiel amigo ao ciume pela sua fiel e amada Desdêmona
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WolfGang 17/01/2019

Poético e reflexivo
Foi meu primeiro contato com um tipo de texto teatral e, realmente, fico feliz desse ter sido meu primeiro livro do gênero. Shakespeare faz seu nome em muitas partes do livro, com sentenças poéticas e reflexivas; sobre o que se julgava honra e afeição num relacionamento e sobre inveja e malfeições. História atemporal, recomendo muito.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 19/02/2019

Se tem uma coisa de estrondosa insensatez nesse mundo é o ciúme. Este sentimento infame, que corrói e destrói almas. E foi exatamente isso o que aconteceu com Otelo, que deixou-se envenenar por Iago, seu alferes tomado de inveja. Perdeu sua lucidez, perdeu tudo.

Iago é um vilão extremamente inteligente e manipulador, que conduziu o protagonista desta história por um caminho sem volta de escuridão e podridão. Otelo, em contrapartida, mostrou-se fraco e influenciável além da conta. A peça mostra justamente isso, pessoas que se deixam cegar a tal ponto por sentimentos extremistas, que ficam impossibilitas de raciocinar com o mínimo de sensatez.
Nesses casos, nada é capaz de controlar a cólera de quem acha que está sendo enganado. A tragicidade é iminente.

Outro ponto importante da obra são as relações de poder e a ganância. Em prol de um status de destaque e de ascensão, algumas pessoas são capazes de qualquer coisa, de passar por cima de quem quer que seja, de difamar, de roubar e até de matar. O caráter e a moralidade para essas pessoas ficam sempre em segundo plano (isso quando não desaparecem completamente).

A obra te faz refletir o tempo todo sobre as questões acerca da frágil psiquê humana. Eu (como feminista nervosa que sou) me contorci do início ao fim diante da submissão e passividade da Desdêmona e das desculpas de Otelo ao dizer que estava "defendendo a sua honra". Entendo o contexto em que a obra foi escrita, mas mesmo assim não consegui não me incomodar com essas questões, até porque, passado taaaanto tempo, esses mesmos argumentos ainda permeiam mundo afora a todo instante.

A lição que daqui tiro é: a humanidade precisa evoluir urgentemente.
Camila1856 24/11/2019minha estante
O mais impressionante é que sentimos uma certa atualidade nesse texto do sec XVI.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 24/11/2019minha estante
Verdade, Mila.




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