Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Bruna.Candido 13/08/2023

Foi muito interessante acompanhar a jornada do Raskolnikov do crime ao castigo, com uma existência muito sofrida assim como a de outros personagens ao seu redor. Viver a agonia do personagem, do quão próximo as pessoas chegavam da verdade, o sofrimento de sua família, a doença que o abatia foi tudo muito intenso.
Crime e castigo não é uma leitura simples. Em terceira pessoa acompanhamos todos os pensamentos de Raskolnikov e também a história partindo de outros personagens, as cenas são bem detalhadas e as discussões de cunho filosófico para quem, assim como eu, não é entendido do assunto podem ser bem desafiadoras, mas você fica tão dividido em sentimentos e interessado para descobrir quem resolverá o mistério dos assassinatos que é impensável largar esse livro.
Foi uma leitura incrível que pretendo refazer com outra edição do livro e que com certeza recomendo para quem quer ler algo intenso.
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Jady 11/08/2023

O livro é ótimo, traz diversas reflexões sobre a sociedade russa da época. Tirei uma estrela porque senti que alguns momento houve uma "enrolação" na história. Mas pelo que entendi os capítulos saiam em jornais periódicos na época, então eu entendo o porque estava escrito assim.
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Gaby 09/08/2023

Por acaso eu sou isso?
? prosseguiu, ajeitando-se de novo, como que numa profunda perplexidade. "Pois se eu sabia muito bem que não ia suportar, então para que me torturei assim até hoje? Pois ontem mesmo, ontem, quando fui fazer aquele... ensaio, ontem mesmo eu entendi perfeitamente que não ia aguentar... O que eu estou querendo, agora? De que até hoje eu ainda tenho dúvidas? Pois ainda ontem, quando descia pela escada, eu mesmo disse que isso é sórdido, nojento, vil, vil... pois a simples ideia, na realidade, já me deu vontade de vomitar e me encheu de horror...?
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jaoisdead 09/08/2023

O desequilíbrio na condição humana
Este é um livro muito pesado e massivo pra quem não é acostumado com literatura clássica, e precisa qur você se concentre nos detalhes do que está acontecendo, e do que estão pensando, para entender a mensagem que se passa (ainda mais com os complicados nomes russos). Vendo pelos conceitos abordados, a história mostra Raskólnikov, um jovem que está em completo desequilíbrio sobre sua moral, seus valores, pensamentos e estado de espírito.
Vagando pelas ruas de Petersburgo, já arraigadas pela miséria, ele tenta responder para si mesmo várias questões, como a situação da sociedade, a relação entre as pessoas, seus níveis de consciência e o comando imposto sobre elas e acima disso tudo, o crime.
O conceito mais explorado aqui é o crime e como ele pode ser definido, suas motivações, o julgamento do mesmo e a tão torpe doença que faz uma pessoa comum se tornar criminosa.
Se excluindo de todos, matando uma parte de si e sofrendo de todas as maneiras possíveis, ele responde a si mesmo, para no final, por uma série de ações tão simples para uma complicação que ele fez da própria vida, renascer e se permitir ser alguém novo, parar de se importar mas não com indiferença e ódio para com o mundo, e sim pela simplicidade que tudo pode ter, em meio ao caos.
Aqui conhecemos todo tipo de pessoa e como eles podem agir para envolverem a história, pelo fato curioso dos nomes de cada personagem lhes mostrarem seu principal traço de personalidade, vindo do vocabulário russo (Raskólnikov = cismado, Razumíkhin = razão e etc.). E é visível a individualidade de cada um (em certos casos, idiotice, em palavras do próprio Ródia) para aceitar seus problemas e crimes, continuar vivendo apesar da miséria, e se permitirem delirar com um mundo melhor, onde seríamos um mínimo mais felizes.
São de cortar o coração como pode haver tanta loucura, trapaça, sofrimento e vilidade em todo o enredo, as questões abordadas pelos personagens principais são perigosas, e ainda assim comuns no mundo atual, no fim nos leva a uma crítica absurda a tudo que acontece na sociedade, além de nos trazer ótimos pensamentos (como no artigo do Ródion ou no interrogatório do Porfiri) de nos dar um nó bem apertado na mente, e derreter o coração em meio a tanto desespero de pessoas que sofrem diariamente e ainda assim se permitem viver.
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Andreas.Caycedo 09/08/2023

Ótimo suspense psicológico
Meu primeiro contato com a badalada literatura russa. Diria que atingiu as expectativas. O ponto alto da história é o jeito como o autor explora a psique dos personagens e seus devaneios morais, sobretudo os do protagonista.
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bea 09/08/2023

Esse é com certeza um dos melhores livros já escritos, em todo o fardo da pesada humanidade.
É um livro sobre justiça, arrependimento, perdão. Diria que não... basta compreender que o livro se passa numa dimensão psicológica. Crime e Castigo é essencialmente sobre psicologia.
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Gabi 09/08/2023

Incógnita
Ainda não sei dizer se amei ou detestei. É uma história densa, é claro. Mas admito que o terço final se mostrou surpreendente, pois a narrativa em si não caminha de forma que o desfecho seja óbvio!
Naiara 09/08/2023minha estante
é bom, so que pra terminar de ler é um crime e castigo mesmo..




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Gustavo Casemiro 06/08/2023

Crime e castigo, um thriller cheio de reviravoltas.
A princípio quando decidi ler crime e castigo, me despi de um certo preconceito por achar que o mesmo pode ria estar na categoria dos dias que livros "difíceis", trata se de ótimo livro, tenso, e como uma história atemporal.
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Lucas2071 06/08/2023

Não, você não é o vilão da história
Crime e Castigo é uma obra que dispensa apresentações, talvez o livro mais recomendado do mundo seja este. Muitas pessoas se inciam nos clássicos da literatura Universal por ele, muitos que sequer conhecem literatura já ouviram ao menos o nome Dostoievski.

Resumo sem spoilers:

A obra acompanha a vida de Raskolnikov, um rapaz de família muito pobre que se mudou para São Petersburgo buscando fazer a faculdade de Direito. Internamente, Raskolnikov é extremamente arrogante, julga os outros de forma soberba e sente-se ofendido por alguém de sua magnitude precisar se desesperar por coisas como dinheiro. Ele vive em uma pensão caindo os pedaços, num quarto minúsculo, num bairro pobre e cercado de pessoas iletradas, não podemos falar em amigos na vida de Ródia, o único rapaz que oferece algo a Raskolnikov - ensinar francês para as filhas de um nobre - é mal dito por este sem qualquer remorso.
O protagonista é em suma um babaca. Convencido, vaidoso, soberbo; vê-se como uma obra acabada da humanidade, a melhor versão de seus pares, mesmo assim, vive endividado com uma velha agiota que lhe faz emprestimos para depois extorqui-lo. Sabendo das dificuldades em que vive Ródia, sua mãe e irmã acabam por ajuda-lo financeiramente - o que humilha ainda mais o jovem Raskolnikov - a gota d'água é quando sua irmã anuncia que se casará com um desafeto de Ródia a fim de poder ajudá-lo com mais recursos.
Disposto a dar um basta nesta situação humilhante e absolutamente incongruente com sua excelsa persona, o protagonista decide assassinar a velha agiota. Para tanto, ele reconhece que sua posição o autoriza a agir de tal forma, imagine se Napoleão tivesse regredido em sua jornada por algo tão pequeno? Ele se questiona, veja que bem enorme faria ao mundo matando aquela velha decrepta, próxima da morte natural e que atazana tantas pessoas, livrar o mundo de alguém tão vil o torna um herói, certo?
Acontece que durante a execução do seu plano, algumas "pequenas variáveis" surgem e o obrigam a improvisar.
É a partir desse improviso que surge a segunda parte do título Crime e Castigo.

As reflexões sobre o livro:
Dostoievski é, ao meu ver, mal interpretado em seus livros. Muitos pensam que o autor é um nilista, ledo engano, Fiodor foi um fervoroso cristão que viu de perto as dores do mundo e sempre desconfiou dessas teses de superação do homem, abdicação de uma verdade externa em prol das próprias verdades. Sua obra ataca justamente as pessoas que pensam desta forma, Crime e Castigo é um aviso: não achem que podem ser autossuficientes nas questões do mundo, tuas verdades não se sustentam nem em ti mesmo, parece-me o que ele quer dizer. Raskolnikov não é um gênio, é um tolo convencido que tem mais vaidade que estômago para ser quem ele acha que é. Quando Hobbes diz "O Homem é o Lobo do Homem" ele aponta para algo inevitável, desumanizar o outro é se desumanizar, este é um caminho ao qual a maioria não vê, grandes conquistadores são grandes assassinos, o problema é que Raskolnikov não enxergou desta forma e quando ele se tornou tão animalesco como os que ele menosprezava, já era tarde.
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S1rius7 05/08/2023

Sobre justiça e crime, uma masterpiece
N é definitivamente uma das melhores versões da obra por ser bem reduzida, porém ainda transmite toda a atmosfera do personagem e o peso de suas ações e relações. Outra grande obra do autor q farei ao máximo para continuar lendo
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@bibipinheiro 04/08/2023

Não é à toa que é um clássico da literatura mundial
É um romance que te faz viajar, sempre que eu estava lendo, me sentia imersa ali e sempre ficava com vontade de ler mais para saber o desenrolar da história. Outro ponto positivo para mim é que o romance é retratado em São Petersburgo ??, uma das minhas viagens preferidas do mundo, isso também acalentou meu coração durante a leitura.
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Cristina 03/08/2023

Crime e castigo
Preciso ler mais de Dostoievski pra entender toda essa complexidade haha. Brincadeiras a parte, li por ser um clássico russo muito aclamado mas tive um pouco de dificuldade pra passar por alguns diálogos cansativos, além disso não peguei uma boa edição, tradução de traduções. Tirando isso eu gostei do livro, muito bom pra quem gosta de um suspense, não tem como descrever a tensão que alguns capítulos proporcionam. Vou ler mais obras do autor e ver no que dá ;)
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gisele.berg 03/08/2023

Raskólnikov estava zé lelé das ideias.
Crime e castigo é uma trama extremamente complexa, e escrevo com convicção que a primeira leitura não foi suficiente para captar toda a sua complexidade. Na verdade, acho que essa obra é daquelas que você mais sente do que entende. Essa foi a minha experiência, lia, lia, não chegava a nada concreto, mas no final fiquei "UAU, O QUE FOI ISSO ?!"

A princípio, Dostoiévski nos leva a pensar que as motivações para o crime se restringiram ao campo  socioeconômico, todavia, depois percebemos que há algo mais, uma questão moral e de poder. O autor nos coloca em um dilema, uma confusão de certo e errado; Raskó errou, foi mau; será que pode escapar das consequências legais dos seus erros? Será que ele tem redenção? Será que ele quer redenção ?

Algumas pessoas podem não gostar do epílogo, porém (isso vai ser chocante), como cristã, até que foi pertinente com aquilo que acredito.O amor foi como um bálsamo, curou as feridas. E aqui não falo do amor eros, mas sim do ágape, o amor redentor de Deus. Apenas o Senhor tem o poder de perdoar os nossos pecados e nos dar uma vida nova.

O livro também traz dilemas dos personagens secundários (que são MUITOS), e devo dizer que só acontece desgraça, com exceção de uma ou duas coisinhas que aliviam o peso dos acontecimentos.

Por fim, finalizo essa tentativa risível de resenha com um trecho do final:

"O amor os tinha ressuscitado... ele sabia que com amor poderia redimir todo aquele sofrimento. E o que eram todos esses sofrimentos do passado? Tudo, até mesmo seu crime, até mesmo o julgamento e o degredo agora lhe pareciam algo distante, estranho, como se não tivessem acontecido com ele."
Alida.Ventura 07/08/2023minha estante
Resenha sensacional. Foi tudo o que eu senti também.




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