Leonardy.Negrini 23/05/2023
Castigo que vem maior de dentro?
Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski nasceu em Moscou, em 1821 e faleceu em São Petersburgo, em 1881. Foi escritor, filósofo e jornalista do Império Russo. Considerado um dos maiores romancistas da história e, sem sombra de dúvidas, a grande figura da literatura russa, ao lado de Nicolau Gogol (hoje seria considerado Croata) e de Tolstói.
Era um "psicólogo" nato, pois dedicou-se a escrever sobre grandes temas humanos como a culpa, o livre arbítrio, o cristianismo, o racionalismo, o niilismo, a pobreza e mesmo os transtornos mentais.
Em Crime e Castigo, lançado em 1866, Dostoiévski descreve a vida de Roudia Romanovitch Raskólnikov, um ex-estudante de 23 anos, que acaba cometendo um duplo assassinato na cidade de São Petersburgo. O discurso de Roudia a respeito dos homens dá a entender a divisão dos homens em aqueles que submetem o mundo a si e aqueles que obedecem as regras. Diante destes questionamentos vê nas falas e nos demais atos coincidências que o autorizam a cometer o crime e assim o faz.
Depois disto adoece a si e aos demais nas estranhas relações que vai estabelecendo com sua mãe, com Dounia, sua irmã e os demais personagens da obra.
Assim como Roudia, Dostoiévski também passou oito anos preso por atentado ao Czar Nicolau I, tendo escapado da morte.
Crime e Castigo é uma obra densa, que deu vontade de revisitar. Vale muitíssimo a pena e é obrigatória aos Existencialistas pelo comentário de Sartre a respeito das obras do autor.
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