Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Teo Sales 22/05/2023

Não importa quantas vezes eu leia, eu sempre vou me surpreender e me fascinar pela escrita do Dostô. Não há nada mais sublime que ler Crime e Castigo, se embrenhar pela mente de um assassino e se enveredar pela sufocante e caótica São Petersburgo. Livro magistral.
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Zabi 22/05/2023

Um retrato da miséria
O que mais me chamou atenção nesse livro foi como o autor mostra como a pobreza acaba com as pessoas.
Apesar de ser focado em Raskolnikov, nos é apresentado diversos personagens e é possível ver uma profundidade em cada um deles. Eu amei como você consegue se envolver com os sentimentos de cada um deles, você mergulha nos sentimentos de Rodia enquanto entra em espiral.
Simplesmente apaixonada por essa leitura
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Gustavo.Comora 21/05/2023

Uma obra prima!
Crime e Castigo é uma leitura sem igual, não é livro simples, existem momentos complexos em alguns diálogos o que torna a leitura morosa em alguns momentos.

Dostoyevsky trabalha muito com o comportamento e pensamento humano, e vários momentos me perdi no delírio de Rask. O sentido de que o castigo vai muito além da prisão e sim você viver com as consequências do seus atos é algo mágico dentro da narrativa.

Com certeza vou reler no futuro.
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chorumela 20/05/2023

Então, um dos mais importantes livros é um livro politico. e um livro no minimo nem-direita-nem-esquerda. caído no gosto dos atuais divulgadores do conservadorismo. uma ode à humildade. rodia nao se achou diferente dos canones. talvez esqueceu que tambem napoleao foi mais um cárcere. o autor quer avisar: entre os homens e os herois existe uma distância, nao queira ser muita coisa. um livro para seu autor, que se fodeu apos andar com más influencias. ou pra algum doido q esteja pensando que a vida é esses ovomaltino. se nao tivesse uma moral da historia, seria um livro muito maior. bem escrito, page turner.
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Yves.Vicente 19/05/2023

Essa é a primeira de muitas leituras que farei dessa obra??
Esse é um livro que nos faz viver as mais diversas emoções em uma única narrativa, desde a angústia, ansiedade, horror, raiva, repugnância até sentimentos mais nobres como amor e esperança.

O final trouxe lágrimas aos meus olhos com um toque de felicidade. Tenho amor por essa obra e a partir de hoje passarei a indicá-la todas as vezes que viver oportunidade!
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Gabriel 19/05/2023

Don’t Believe the Hype
A cerca de um mês iniciei uma das leituras que mais desejava no ano, conhecer o livro mais famoso do Dostoiévski.

Com essa leitura eu não queria ter pressa, lia no meu tempo, conforme me dava vontade. Lendo assim, com calma, consegui ter uma absorção melhor da obra.

Ler Crime e Castigo não foi fácil, pois o livro possui um ritmo lento, extremamente denso e em certos momentos até tedioso, acredito que seja por sua falta de fluidez.

O livro é pautado em um episódio que ocorre em suas páginas iniciais, esse ato, atormenta o personagem principal por todo o livro e foi muito bem construído pelo autor, mas fica só nisso. Eu esperava um desenvolvimento melhor para o Raskólnikov.

Há diversos diálogos muitas vezes sem nexo de alguns personagens que eu não entendia por que tinham um capítulo inteiro sobre eles, pois eram totalmente desinteressantes e indiferentes pra história. Muitos devaneios que não levavam a lugar algum, me causando certo desinteresse crescente pelo livro. E até engraçado escrever isso, porque antes de iniciar o livro eu expectei e tive uma previsão de algo TOTALMENTE DIFERENTE do que estava lendo.

Bom, minhas considerações finais é que não é um livro pra todos, ele vai te causar certa estranheza se você não está habituado a ler literatura clássica.
Roberta 19/05/2023minha estante
patrick bateman is the new raskólnikov




Eli 18/05/2023

Maravilhoso!
Raskólnikov é um jovem estudante de direito que se vê forçado a abandonar os estudos por causa de sua difícil situação financeira, chegando a penhorar alguns itens pessoais a uma velha usuária, pra conseguir um pouco de dinheiro para não morrer de fome. Ao mesmo tempo, ele defende a ideia de que alguns crimes podem ser cometidos e eximidos de culpa, se forem cometidos visando um bem maior; não importando se for um roubo ou mesmo um assassinato.
Visando esses dois pontos, Raskólnikov começa a maquinar o assassinato da velha usuária, que ele considera um piolho (um estorvo) para a sociedade, querendo pôr em prática suas ideias e roubar o dinheiro dela para ajudar a si próprio e a sua mãe e sua irmã.

Mas depois desse crime, recai um enorme peso na consciência de Raskólnikov, que vai afeta-lo mentalmente e fisicamente a ponto dele ficar acamado com febre e ter delírios.
O processo de culpa vai ser penoso para o nosso protagonista.

Vamos entrar na mente de um criminoso ao longo da leitura. Vamos sentir nos mínimos detalhes a melancolia se alastrar como erva daninha na consciência dele.
O medo, o pavor e o remorso que servirão de castigo interno do protagonista, também servirão como o preparo psicológico para o momento da confissão e finalmente, o castigo imposto pela sociedade.
Vamos acompanhar um homem arrogante, niilista e desprezível ter seu ego quebrado e renascer das cinzas como um homem redimido.
Além disso tudo, o livro também aborda dramas familiares, questões éticas e morais, depravação, religião, paranóia, ceticismo, investigação e psicologia criminal.

É um livro simplesmente maravilhoso. Te faz pensar e refletir sobre diversos temas. Tem personagens excelentes, tem um ritmo frenético. Possui uma carga psicológica e filosófica genial, enfim... É simplesmente, perfeito!
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Ana Salafica 18/05/2023

O desenvolvimento do personagem principal é sem dúvidas muito bem feito, mas visto a fama e renome do livro, não achei tudo isso...
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Ninguém. 17/05/2023

Obra para ter uma grande reflexão
O livro gira em torno do Raskólnikov, um ex-estudante pobre e miserável. Ele, por ser uma pessoa que se acha muito inteligente é visto como grosso e seco, no entanto ao mesmo tempo é um cara altruísta. Porém há uma questão complicada: ele cometeu um crime.

O livro inteiro é sobre a redenção de Raskólnikov e sobre como ele tem empatia com as outras pessoas. Dostoiévski faz com que a gente ultrapasse os limites morais e tenha compaixão de um assassino que além disso é um bom irmão, amigo, filho, vizinho e cidadão. Por outro lado, sentimos asco de outras pessoas, mesmo elas não cometerem nenhum crime.

A obra é bastante filosófica e o andamento dela não é linear. Teve momentos em que quis desistir do livro porque não estava entendendo nada do que os personagens diziam, e outros momentos que eu sentia que estava valendo a pena a leitura (após isso voltava a não entender nada).

A edição que li é muito boa. Diagramação confortável, notas de rodapé interessantíssimas e esclarecedoras, além de ilustrações fascinantes.
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spoiler visualizar
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Flávia 13/05/2023

15/02 a 12/05
Nesse romance russo, conhecemos Raskólnikov, um ex-estudante de direito, que precisou abandonar seus estudos por conta de sua delicada situação financeira. Consegue algum dinheiro penhorando objetos a uma velha agiota, que se diverte humilhando aqueles que a procuram e, inclusive, sua doce irmã. O estudante acredita piamente que algumas pessoas são superiores a outras é que, para essas pessoas, é permitido moralmente cometer crimes, inclusive o assassinato. É embasado em sua teoria que Raskólnikov decide assassinar a velha agiota a machadadas - acreditando ser ele um desses indivíduos superiores. No ato do crime, inesperadamente a irmã da agiota aparece, obrigando o estudante a matá-la também. Por fim, ele rouba os objetos valiosos da velha, mas, tomado por desespero, esconde-os e nunca usufrui deles. A partir desse momento, aprofundamo-nos em um complexo romance psicológico, em que, não apenas a mente de Raskólnikov é explorada, mas também as dos demais personagens da narrativa. O romance é longo, denso e complexo e, por isso, não me apressei a lê-lo, a fim de que pudesse digeri-lo em doses homeopáticas. Em muitos momentos, é cansativo e a leitura não é fluida, justamente por ser um romance muito mais psicológico. Vale a pena se aventurar nessa obra-prima da literatura russa.
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vasodeplantaverde 13/05/2023

Qual é o limite do homem?
Nunca tinha lido algo sobre literatura russa então demorei um pouco para me acostumar com o ritmo de leitura e a nomenclatura de personagens. O mundo é dos mais fortes, então Raskólnikov tem a tentadora dúvida, ele é um forte Napoleão? Ou apenas uma pedra no caminho? O personagem entretanto recorre a um medida extrema para provar o seu ponto: o assassinato. É incrível ver o processo de loucura do protagonista e como ele lentamente leva todos ao seu redor para a miséria.

Não recomendo para um primeiro contato com esse tipo de literatura pois tive três ressacas literárias em um ano e três meses, além de achar o livro um pouquinho enrolado. Porém para quem tem noção ou prática de ler tais autores, vale totalmente a leitura.
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Luís Henrique 12/05/2023

Um bom livro
Meu primeiro contato com a literatura russa. O livro tem o seu charme, mas confesso que não é o tipo de leitura que me agrada. Muita narrativa, e muita pouca ação. Mas, compreendo que como o autor possui uma bagagem filosófica, obviamente o foco seria em cima de discussões, narrativas.
Gostei da experiência e gosto de me arriscar nos mais variados gêneros literários.
Se eu indico? Sim, mas com a ressalva de que apesar da tradução de Paulo Bezerra estar fantástica, a leitura exige um pouco de esforço em pegar as entrelinhas. Mas o tradutor é extremamente cauteloso, e faz diversas considerações durante o desenrolar da história e após o seu término.
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edzlke 11/05/2023

"Uma criatura viva quer, antes de tudo, dar vazão a sua força"
Crime e Castigo não é uma história de investigação, não é um romance policial convencional no qual o foco é a busca pelos fatos e o drama do criminoso em esconder-se.
Raskolnikóv é, antes de se tornar um assassino, um filósofo. De acordo com uma teoria sua, existem dois tipos de homem, o extraordinário – Napoleão, por exemplo – e o ordinário – todo o resto do mundo. Na esteira desse pensamento, os homens extraordinários têm o direito de tomar para si o que for de sua vontade, enquanto que os homens ordinários estão presos às convenções, à moral, e são incapazes de reagir. De Dostoiévski deriva a teoria nietzscheana, sobre a qual tanto li há alguns anos para produzir alguns artigos: a teoria do super-homem e da vontade de potência, que justifica o título dessa resenha.
Raskolnikóv assume que mata porque "quis ousar", porque quis dar vazão à sua força, porque acreditava-se um super-homem, porque tinha vontade de potência.
No entanto, acompanhamos a descoberta do personagem principal sobre si mesmo, sobre sua condição de homem convencional, investido das mesmas leis morais que os demais homens que ele tanto despreza.
Ao mesmo tempo em que é frio, malvado e irônico, Raskolnikóv dá amostras de sua bondade dando um dinheiro do qual ele mesmo muito precisaria. É essa vontade de ser melhor que os "insetos"que o cercam, como ele mesmo chama as pessoas de sua época, que o motiva a assassinar a velha agiota. O estudante não quer assassinar aquela velha; quer assassinar o princípio da usura, do aproveitamento sobre os mais pobres.
Esse é um livro denso, você demora a engatar uma leitura concentrada, mas depois os personagens entram profundamente em sua cabeça e é difícil esquecê-los e não querer estar lendo Crime e Castigo.
Outros livros li por longo tempo e não me marcaram tanto quanto este. Há algo na escrita de Dostoiévski que pesa sobre a alma e não a deixa se esquecer.
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Gabi Gonçalves 10/05/2023

Simplesmente apaixonante ver a psicologia de Dostoiévski, cada personagem carrega uma importante, um impacto gigantesco na narrativa, recomendo demais
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