A Origem das Espécies

A Origem das Espécies Charles Darwin




Resenhas - A origem das espécies


94 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Souza377 24/08/2015

Só para esclarecer...avalei com apenas 3 estrelas, não por que a leitura seja ruim ou algo do tipo mas, por esta versão da Editora Escala deixar a desejar nos quesitos tradução e uso correto da língua portuguesa do Brasil.
comentários(0)comente



Túlio 12/02/2014

Essencial
Darwin começa esse livro mostrando como as variações entre indivíduos estão presentes dentro das espécies, seja na natureza ou nas seleções que o homem faz com suas criações. Essas pequenas variações, quando acumuladas no decorrer do tempo podem fazer com que surjam "novidades" nessas espécies.

Uma característica nova que possibilite uma amplitude maior de habitats ocupados, ou que restrinja os indivíduos a regiões menores são características importantes que surgem e que são decisivas na luta pela sobrevivência. Quando fala desse assunto, o autor mostra que os seres vivos estão eternamente envolvidos numa luta pela vida. E cada "arma" que eles possam ter é essencial para sua vitória. Essas armas são essas características que eles desenvolvem, que vão permanecer ou não na espécie pela ação da seleção natural.

Essa é a grande chave desse trabalho. Na luta pela sobrevivência, apenas os mais aptos a suportarem as pressões do meio irão continuar vivos, passar suas características para a geração seguinte e garantir a sobrevivência de sua espécie. A partir desse princípio, Darwin mostra que todos os seres vivos passam por esse processo, as alterações vão surgindo na espécie e continuam ou não presentes se o indivíduo sobreviva; se essa alteração o tornar apto a determinada situação em determinado momento.

Definida a seleção natural, o livro ainda aborda as leis de variação, mostrando como elas podem surgir nos organismos,como, por exemplo, pelo uso e desuso. Darwin ainda mostra muitas situações dos seres vivos que com certeza vieram de uma longa composição de caracteres selecionados: o instinto e comportamento diversos.

Embora na época os estudos de Mendel sobre genética ainda não tinham sido divulgados, Darwin já sabia que algo ligado à reprodução permitia a transmissão das variações, hibridismo e outros assuntos relacionados. Por fim, o livro fala da distribuição geográfica dos seres vivos, deixando claro que o lugar onde eles vivem hoje está claramente relacionado com sua capacidade de adaptação e migração em épocas remotas.

Polêmico e com uma linguagem difícil, A Origem das Espécies é um livro de leitura obrigatória para todos aqueles que se interessam por evolução. Afinal, a partir dessa obra deu-se início a uma série de estudos nesse campo da Biologia, mostrando que todos os seres vivos descendem de um ancestral comum.
Vítor Gomes 18/06/2019minha estante
Gostei muito da resenha mas gostaria de saber oq vc achou da edição? Pq eu tenho e n sei se é boa pra leitura


Túlio 19/06/2019minha estante
Ah, as folhas são bem finas e as letras são bem pequenas. Isso é ruim de ler um pouco. Depois que li fiquei sabendo que a tradução tem acusação de plágio.


Vítor Gomes 20/06/2019minha estante
Iiii então n vou nem ler


Vítor Gomes 20/06/2019minha estante
Vou compra uma melhor




Luciano Luíz 07/02/2014

A ORIGEM DAS ESPÉCIES de CHARLES DARWIN foi um livro que abalou o mundo na época de seu lançamento.
Pois muitas dúvidas acerca da vida foram elucidadas.
Mas também muitas outras brotaram.

Graças as suas viagens, mais precisamente ao arquipélago de Galápagos, Darwin chegou a teoria de que os animais passavam por evoluções devido a mudanças climáticas.
Onde quer que vivessem, eles se adaptariam para dar continuidade a espécie.

Não é apenas o mais forte, mas sim o mais inteligente que segue em frente. Tanto para sobreviver ao cenário quanto para sobreviver em meio aos predadores.

A obra contém em muitos pontos, linguagem técnica, o que geralmente acaba por afastar leitores.
Mas assim mesmo é uma leitura interessantíssima.

Não há muito o que comentar sobre as pesquisas de Darwin, a não ser alguns erros que as pessoas cometem ao afirmar que ele tenha dito em algum momento de sua vida que o homem evoluíra de algum macaco.

É comum ver muitas capas onde aparecem macacos se transformando em homem. Porém, o mais curioso de tudo é que no miolo do livro nada disso existe.

Quem disse pela primeira que vez que o homem seria um descendente de primatas, foram vários inimigos de Darwin, justamente pelo fato de que o biólogo conseguira provar a evolução em pássaros que se adaptavam ao meio.
Como a Pomba Cambalhota que é exaustivamente citada no livro...

Portanto, Darwin nunca disse isso.
Não existe qualquer registro.
Mas continuam a insistir em lhe atribuir tal alcunha.
Além de ainda fazerem capas que acabem por disseminar tal lenda de forma sem fim...

Em muitas edições, apesar de na capa ter macacos evoluindo para homem, consta a informação na orelha ou na contracapa de que Darwin jamais falara sobre isso...

Aí me pergunto: então pra que diabos fazem isso?!

Bom...
É um livro que muita gente deveria ler.
Ainda mais para desmistificar sobre o que eu citei...

Mas fora isso...
É algo mais profundo para quem quer mesmo ir além no assunto.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
Guilherme Amaro 21/11/2017minha estante
undefined




Tainá 10/04/2013

A origem das espécies
Assim como minha professora falou esse livro é leitura OBRIGATÓRIA para os estudantes de Biologia...
Simplesmente fascinante!!!!!!!!11
comentários(0)comente



Fabiano 20/02/2013

Má tradução
Essa edição tem diversos erros, por isso abandonei a leitura!
comentários(0)comente



Charline 24/11/2012

Nunca é o fim
Não o abandonei por inteiro. Apenas percebei que a leitura deste livro não se faz de forma contínua. O livro se encontra em minha estante feita de caixas de banana. Desta forma, em qualquer momento posso pegá-lo e tornar a ler por um determinado tempo, algumas páginas. Enquanto isso, vou me divertindo com outras história mirabolantes.
Aline 20/09/2017minha estante
Exatamente como eu estou fazendo. Tentar fazer leitura integral dele é massante, mas ler um capítulo por vez é interessante.


Vítor Gomes 18/06/2019minha estante
Oq vc achou da edição q vc leu?




Phelipe 09/11/2012

Teoria ou fato: A evolução das espécies
Charles Robert Darwin sem dúvidas um homem brilhante, que convenceu a comunidade científica a aceitar sua teoria a respeito da evolução das espécies, que até então era aceita apenas a teoria da criação e a teoria da catástrofe, porém ainda sem fundamentos concretos.
Darwin fez um relato extremamente datalista sobre suas observações e fatos que provam a teoria da evolução, que até os dias atuais são aceitos sem nenhuma contradição.
O livro traz textos rebuscados, com linguagens técnicas. Leitores sem experiências com textos do tipo podem ficar um tanto confuso em certas partes. Entretanto esses fatores não tiram o brilhantismo do livro.
comentários(0)comente



Ale 25/09/2012

Foi uma leitura meio "penosa" bom era de se esperar né!?...
É uma teoria q prevalece até hj, detalhista em toda extensão da palavra!
Mas bem satisfatória digo, e mostra o grande conhecedor Darwin, e como tal faz comparações, deduções e exemplos (muitas vezes não muito claros para este leigo). Mas sempre foi difícil entender/compreender pessoas q nasceram a frente de seu tempo, então me perdôo por essa falta! Rs... Não digo que seja uma leitura obrigatória (ao menos para simples curiosos como eu), mas é muito interessante saber o porquê, o como se chegou a tal conclusão, e isso sempre me motivou a ler, essas pessoas que realmente revolucionam sempre me causaram encanto, espanto e admiração, sensações que se tornaram muito raras nos tempos atuais, mas que pra mim não perdem o valor, e são reavivadas quando me deparo com livros como este!! ;]
comentários(0)comente



Thyala 31/07/2012

Descrição
Darwin relata tão detalhadamente sobre diversas formas de animais, como se diferenciam, como se adaptam. É uma obra de pesquisa em forma narrada. Leitura um pouco melancólica mas bem rica em conteúdo.
comentários(0)comente



William 19/07/2012

Resenha da obra completa "A ORIGEM DAS ESPÉCIES" de Charles Darwin (www.paginadowill.com)
Biografia e contexto histórico
O inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), é um dos maiores naturalistas de todos os tempos, graças a sua teoria da seleção natural e evolução, exposta inicialmente no grande livro “A Origem das Espécies” publicado em 1859 após décadas de pesquisas em segredo , pois temia o recebimento dessa teoria junto aos acadêmicos e religiosos de sua época.(...)

Segundo Theodosius Dobzhansky, “nada em biologia faz sentido a não ser sob a luz da evolução”. Ilustrando bem o impacto dessa teoria sob os naturalistas e criacionistas de sua época e sua importância sobre as ciências biológicas de hoje.
Sua teoria se baseia na seguinte idéia: Todos os seres vivos descendem de um ancestral comum e as diversas espécies surgiram com a acumulação lenta de caracteres, que sendo benéficos ao individuo dão a ele vantagens na luta pela sobrevivência e reprodução, ou seja os mais aptos e adaptados ao meio tem maiores chances de deixar descendentes. Seu livro inteiro se baseia na defesa dessa tese.
A obra
A origem das espécies é divida em 15 capítulos, mais uma notícia histórica, introdução, notas e glossário com os principais termos científicos usados por ele.
Darwin inicia seu livro analisando os naturalistas que o antecederam, desde os criacionistas, que acreditavam ser Deus o criador de todos os seres vivos e que estes seriam imutáveis desde a criação até os influenciadores e os influenciados diretos de Darwin.
Na introdução Darwin apresenta sua obra, analisando cada capítulo e sobre o que eles tratam. Aproveitando para dar algumas alfinetadas nos criacionistas dizendo que todo naturalista deve entender que as espécies não foram criadas independentemente uma das outras, mas que derivam de outras espécies.

Cap I: Variações das espécies no estado doméstico.
Em seu primeiro capítulo, Darwin analisa principalmente a seleção natural dos animais domésticos praticada pelo ser humano de forma inconsciente desde os seus primórdios. O ser-humano tem papel fundamental na seleção das espécies domésticas. Por exemplo, um animal mais útil a uma tribo é mais preciosamente conservado em época de fome e com isso tem mais chances de deixar descendentes, o mesmo pode acontecer com os vegetais. Muitas vezes essa evolução não é benéfica para o animal ou planta, servindo apenas como um capricho do homem que seleciona apenas pela beleza ou excentricidade.
O homem não tem qualquer controle sobre as variações que surgem, ela apenas seleciona, mantem ou a excluiu, acumulando apenas caracteres benéficos a ele e criando raças para seu proveito. Primeiro a natureza lhe dá a transformação, depois o homem decide se desenvolve ou não.
Cap II: Variação no estado selvagem.
Darwin analisa neste segundo capitulo, principalmente como ocorrem às variações no estado selvagem. Se concentrando na pergunta, uma variedade (Seres de uma espécie que começam a apresentar variações) pode vir a se transformar em uma nova espécie? E responde: talvez sim, talvez não, depende da seleção natural e se essa variação é benéfica ao ser que há possui.
Cap III: Luta pela sobrevivência.
A idéia da luta pela sobrevivência é de extrema importância para a tese da seleção natural.
Todas as transformações (variabilidades) apresentadas por todos os seres vivos têm a função de dar ao ser que a possuiu, vantagens na luta pela sobrevivência. Algumas vezes essas variações são benéficas e tem mais chances de se perpetuar e outras vezes ela é maléfica e o ser que a possuiu é destruído. Existe na natureza uma grande concorrência entre todos os seres vivos.
Neste capitulo Darwin aplica a lei de Malthus a natureza. Existe um grande equilíbrio sobre o número de indivíduos que uma determinada região comporta. Nenhum organismo pode se reproduzir infinitamente, pois caso isso acontecesse a terra seria coberta pela descendência de um só par e não existiria seleção natural.
Existem seres que produzem enormes quantidades de ovos e sementes e outros que produzem muito menos. A única diferença é que os primeiros se reproduzem aos milhares, pois não protegem as suas crias e estas são mais facilmente destruídas sendo necessárias muitas crias para a sobrevivência de poucas e os últimos cuidam das crias e é mais fácil a sua preservação mesmo com reduzido número de descendentes. Mas todos os seres lutam para se multiplicar.
Epidemias, o clima, os predadores e a quantidade de alimento são excelentes meios de controle populacional e de seleção natural. Onde somente os mais aptos conseguem sobreviver a estas condições.
Diferentemente do que muitos pensam, a luta pela sobrevivência é mais encarniçada entre os seres de uma mesma espécie, que ocupam o mesmo lugar, buscam a mesma comida e lutam contra os mesmo inimigos. Uma espécie pode levar outra espécie do mesmo gênero à extinção, pela competição.
Cap IV: A seleção natural ou a perseverança do mais capaz.
Todos os seres vivos estão em constante concorrência e cada transformação que dê vantagens a um individuo garantirá a ele maiores chances de deixar descendentes. A natureza seleciona apenas os mais aptos, destruindo os inaptos. Essa seleção deixa a espécie mais forte, pois a natureza escolhe apenas em vantagem do próprio ser.
Existe também a seleção sexual, que ocorre através da disputa entre indivíduos machos de uma mesma espécie, pela posse do sexo oposto. Os machos mais vigorosos têm maiores chances de deixar descendentes.
Inicialmente toda a variação é local, mas brevemente surgiria um pequeno grupo de fácil reprodução e se essa nova variedade conseguisse êxito se espalharia por uma grande região.
Darwin acredita que uma vasta região é mais propícia ao surgimento de modificações do que o isolamento e as alterações do clima, graças à acirrada luta pela sobrevivência existente nestas extensas áreas.
A seleção natural acarreta diversas extinções, a luta pela sobrevivência tem como objetivo selecionar os mais fortes e destrói os seres menos adaptados.
Para Darwin as pequenas diferenças se acumulam (se vantajosas) e se acentuam de geração em geração e esses seres podem se habituar a diversos habitat caso tenham um grande numero de modificações. Descendentes modificados de uma espécie podem se propagar e habitar as mais diferentes regiões, mesmo quando habitada por outros seres, extinguindo-os eventualmente.
Darwin finaliza esse capitulo analisando a seguinte questão. Se todos seres organizados tendem a evoluir por que ainda existem formas inferiores de vida como os vermes? A resposta é que a seleção natural, não leva necessariamente a um desenvolvimento progressivo e sim apodera-se das variações úteis aos indivíduos e pergunta: Que vantagem teria uma minhoca em adquirir um organismo superior?
Cap V: Leis da variação.
Neste capitulo Darwin se concentra em apresentar as complexas leis da modificação, como os efeitos da mudança das condições, os efeitos da seleção natural sobre o uso ou não-uso das partes, aclimatação dos seres as regiões em que vivem, entre outras.
Darwin também se aprofunda na lei da compensação do crescimento, que segundo ele é a seguinte: “a fim de poder despender de um lado, a natureza é obrigada a economizar de outro”. Que nada mais é do que o fato da seleção natural reduzir de tal modo as partes de um organismo, que ele acaba por se tornar supérfluo e assim reduzir o consumo de energia desta parte. Lei esta, muito clara entre os animais domésticos e difícil de se encontrar no estado selvagem.
Os caracteres sexuais secundários são basicamente os atrativos que o macho possuiu para conquistar a fêmea (como a crista do galo, a cauda do pavão, etc), e estes como passam pela seleção sexual (escolha da fêmea) são extremamente variáveis.
Cap VI: Dificuldades surgidas contra a hipótese de descendências com modificações.
Aqui o autor se propõe a responder duas questões: Se uma espécie deriva de outras, porque não encontramos formas de transição?
Segunda Darwin as formas de transição existiram, mas estão em forma de fósseis, sendo que as novas espécies se formam lentamente sendo extremamente difícil perceber as variações de uma geração para outra, além do fato de as espécies intermediárias terem sido, com certeza, suplantadas pela nova espécie nascente, mais adaptada ao meio.
A segunda questão é: Como é possível a seleção natural criar partes insignificantes como a cauda de uma girafa e órgãos tão importantes quanto um olho? Darwin acredita que órgãos que hoje são considerados insignificantes, na verdade são resquícios de um ancestral remoto para o qual este órgão foi de grande serventia.
Cap VII: Contestações diversas feitas à teoria da seleção natural.
Darwin utiliza-se deste capitulo para rebater as diversas críticas recebidas após a primeira publicação deste livro. Mas somente as críticas de relevância para o aperfeiçoamento da obra, excluindo pessoas que não se esforçaram para tentar compreender a seleção natural.
Cap VIII: Instinto.
Aqui o autor trata do instinto ou como ele mesmo chama “poder intelectual dos animais”. Para isso ele responde a uma questão feita no sexto capitulo: Os instintos podem adquirir-se e modificar-se pela seleção natural?
O instinto é de extrema importância para o animal e fica lógico que sob influência das alterações nas condições de vida a seleção natural possa acumular ligeiras transformações no instinto, desde que vantajoso ao animal.
Cap IX:Hibridez.
Este capitulo é dedicado a análise dos seres híbridos (produto da união de duas espécies diferentes) e de sua esterilidade.
Aqui o autor também responde a uma questão no sexto capitulo: Como explicar que o cruzamento entre espécies é estéril e que o cruzamento entre variedades é fértil?
Darwin acredita que a esterilidade dos híbridos ocorre graças a perturbação causada a geração pelo fato de ser composta de duas formas diferentes, sendo que a causa primaria da esterilidade do cruzamento entre espécies reside nas diferenças sexuais.
Já os seres mestiços (produto da união de variedades diferentes) são geralmente fecundos pelo fato de serem apenas variedades de uma mesma espécie.
Cap X: Insuficiência dos documentos geológicos.
Como o próprio título do capítulo já diz, Darwin reclama da insuficiência, até o momento, de arquivos geológicos que comprovem a sua tese de evolução progressiva e lenta de todos os seres, por via da descendência e da seleção natural.
Cap. XI: Da sucessão geológica dos seres vivos.
Aqui há o enfrentamento de sua teoria contra as teorias de imutabilidade das espécies, utilizando-se, apesar das dificuldades de se encontrar documentos fósseis em abundância, do conhecimento geológico e da sucessão de suas eras, para analisar a evolução dos seres através desses períodos.
Cap. XII: Distribuição geográfica.
Cap. XIII: Distribuição geográfica (continuação).
O objetivo desses dois capítulos é claro, analisar a distribuição geográfica dos seres vivos pelo planeta. Observando a importância das alterações no clima e de barreiras físicas para o isolamento e o surgimento de novas espécies.
Segundo Darwin todos os principais casos de distribuição geográfica podem ser explicados pelas migrações.
Cap. XIV: Afinidades mútuas dos seres orgânicos; morfologia; embriologia; órgãos rudimentares.
O penúltimo capítulo é dedicado ao estudo das classificações ou afinidades mútuas, tanto no estado de completo desenvolvimento quanto no estado embrionário. Demonstrando como se dá a classificação dos animais em variedades, espécies, gêneros, famílias, ordens e classe. Ficando claro para ele que as “inúmeras espécies, gêneros, famílias que povoam a terra são todas descendentes, cada uma na sua própria classe, de pais comuns, e todas foram modificadas nas gerações sucessivas”.
Cap. XV: Recapitulações e conclusões.
O último capítulo desta grande obra é inteiramente dedicado a analise dela mesma.

Observações úteis:
Dediquei-me principalmente aos oitos primeiros capítulos, quanto aos restantes apenas os apresentei. Não sou biólogo, apenas um curioso que decidiu fazer uma resenha sobre esta grande obra, caso haja alguma informação incorreta favor entrar em contato com o blog que corrigirei o erro o mais rápido possível. Obrigado.

Bibliografia:
DARWIN;Charles: “A Origem das espécies” São Paulo, Folha de São Paulo, 2010. Coleção: Livros que mudaram o mundo. 368 pág’s.
comentários(0)comente



Vi 03/02/2012

Darwin, “o homem que matou Deus”
Em Shrewsbury, capital do condado de Shropshire, na Inglaterra, no dia 12 de fevereiro de 1809, nascia um dos pilares da ciência moderna e contemporânea. Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico. Seu interesse pela história natural começou na universidade, quando estudava medicina e, depois, teologia. Com sua famosa viagem ao redor do mundo, com o navio HMS Beagle, ganhou reconhecimento também como geólogo, naturalista e escritor. Algumas das principais influências para Darwin foram: Jean-Baptiste Lamarck, pai da biologia moderna – devido sua teoria das heranças dos caracteres adquiridos -, Sir Charles Lyell – importante geólogo moderno, e Sir Joseph Dalton Hooker – importante botânico, explorador, naturalista e amigo próximo de Darwin. Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra máxima, “A Origem das Espécies” - Junto de Alfred Russel Wallace, que havia chegado a conclusões semelhantes, porém, por Darwin apresentar maiores explicações da teoria e grande superioridade em exemplos e citações da ação evolutiva na natureza, ganhou ele o título de pai do evolucionismo moderno, também chamado de Darwinismo. Morreu dia 19 de abril de 1882 (aos 73 anos). Foi, em reconhecimento de seu trabalho, enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell e Issac Newton.

Em “A Origem das Espécies”, (do inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection). Darwin nos mostra que o fixismo, isto é, a teoria de que as espécies não modificam com o tempo, não é verdade. Para Darwin, os seres vivos não nascem prontos; evoluem à medida que se adaptam ao meio ambiente, havendo, sobretudo, como ferramenta mais importante, uma seleção natural das espécies – uma batalha constante a qual apenas o mais adaptado vence, tendo suas características passadas para seus sucessores. Nessa sua obra máxima, Darwin introduz a ideia de evolução a partir de um ancestral em comum, por meio de seleção natural, seleção sexual e uso e desuso de partes (teoria de Lamarck). Importante lembrar que tudo em seu livro é sustentado por exemplos, citações e experiências, que são descritas com alguma precisão e frequência ao decorrer da obra. Darwin, no entanto, apesar de sua teoria ir fortemente contra a religião da época, ele, ao momento em que escreveu e publicou a obra, como achava a religião importante para a sociedade, optou por escrever de modo que menos envolvesse a religião, sendo que não citou casos da evolução do próprio homem – isto foi feito em um trabalho posterior.

A teoria da evolução por seleção natural se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na biologia. Charles Darwin foi laureado com a “medalha Wollaston”, concedida pela “Sociedade Geológica de Londres”, em 1859. Foi considerado o 16º autor mais influente da história, por Michael H. Hurt, em seu livro “As 100 maiores personalidades da história”. Sobretudo, “A Origem das espécies” é um best-seller de fama em todas as épocas e lugares do mundo. Indispensável para quem é fã de biologia, naturalismo e/ou curiosos no tema. A obra, no entanto, apesar de ser muito rica, é escrita com algum rigor científico; apresentando, com alguma frequência, uma linguagem difícil para quem não estiver acostumado com o gênero. De qualquer forma, não é algo que “flui com facilidade”, mas, para uma literatura informativa, não é um ponto nem um pouco negativo, pelo contrário, torna-se, pois, mais explicativo e convincente.
comentários(0)comente



Leonardo Rosa 17/11/2011

Tema polêmico, escrito de forma sensata
Darwin esmiúça este tema tão polêmico, principalmente para a época no qual foi escrito este livro.
Desperta grande interesse ao leitor ao se deparar com relatos e curiosidades da natureza, que você acaba por se indagar: É verdade, não tinha pensado nisso!
Darwin escreve de forma bem didática e detalhista, às vezes repete a mesma conclusão mas de forma a frisar a sua teoria.
Faz todo o sentido seus argumentos.
Pra quem não é do meio a leitura poderá ser um pouco cansativa.
Mesmo assim, recomendo.
comentários(0)comente



Clara T 14/04/2011

A fonte do conhecimento
Quando eu fui ao Museu de História Natural de Nova Iorque, pensei em comprar "A Origem das Espécies". É, até em museu, eu só vejo livro para comprar. Mas este é um livro muito complexo para se ler em inglês. Deixei para procurar quando voltasse para o Brasil. Pelo menos não gastaria alguns dólares por um enfeite da estante que eu ia acabar doando. Eu não ia conseguir ler.
Lembro que no semestre passado, um colega do curso de inglês resolveu resumir a teoria da evolução de Darwin como sendo "só os fortes sobrevivem". Que eu saiba, esta era a lei da selva, certo?
Darwin era um estudioso, acadêmico. A leitura que eu fiz (em português, claro) lembra a leitura de uma dissertação. Darwin revisa as pesquisas que foram desenvolvidas e que serviram de apoio para sua própria pesquisa. Alguns resultados ele contestou refazendo a experiência, algumas ele citou como princípio para sua pesquisa.
Agora, explicando melhor o "só os fortes sobrevivem", a ideia de Darwin é que várias espécies se extinguiram por não estarem adaptadas às mudanças do meio ambiente (não quer dizer necessariamente força, e o embate não é direto na cadeia alimentar). E que pequenas mutações podem determinar, ao longo do tempo, geralmente séculos, a geração de uma nova espécie uma vez que já não seja possível o cruzamento entre seres desta mesma espécie mas de diferentes raças. Isto geralmente acontece com as migrações das tribos.
Os estudos foram feitos em diferentes espécies e nem todos os estudos foram conclusivos. Não é possível afirmar, com a leitura de "A Origem das Espécies" que Darwin contesta a criação divina. O que ele deduz pelas evidências é que as espécies devem ter tido uma origem comum que sofreu uma série de pequenas mutações e que esta diferenciação ele chamou de evolução. Mas nunca foi encontrado o elo perdido (o ser intermediário entre o macaco e o homem) que confirma que houve de fato a evolução das espécies.
Este também não é um livro fácil. É uma leitura cansativa, mas é bem melhor que os livros que estudávamos na escola sobre o assunto. Estudei num colégio bastante tradicional e que havia sido colégio de freiras. Então esse assunto era polêmico. Os professores tinham medo de serem mal interpretados ao tratar do assunto, o que acabava gerando algumas discussões.
Por isso acho que foi bem importante ter vindo à fonte do conhecimento. Como já havia lido muitas teses e dissertações, estou acostumada com a liguagem e as citações de referências. A versão que eu li foi pocket também, mas não sei se houveram cortes com relação à edição inicial, provavelmente a tradução deve estar diferente do livro original.
(http://velocidadedetartaruga.blogspot.com)
comentários(0)comente



Thai Mafra 30/01/2011

A Origem das Espécies (ou, originalmente, Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida)é sem dúvida um dos livros mais relevantes no que diz respeito às ciências naturais.
Membro de uma família rica, Darwin embarcou como convidado no HMS Beagle, navio da coroa britânica que tinha como objetivo realizar explorações das terras por onde passasse.
Dentre os muitos passageiros a bordo do navio, havia um naturalista que, revoltado com as regalias que Darwin recebia, abandonou a expedição no Brasil, se não me engano no Rio de Janeiro. Coube então a Darwin assumir o posto.
Em sua função como naturalista do navio, Darwin iniciou suas observações sobre as variações entre indivíduos da mesma espécie, observando inicialmente os tão famosos tentilhões das ilhas Galápagos.
Durante anos Darwin estudou os resultados das suas pesquisas e chegou às suas conhecidas conclusões sobre evolução.
O mais engraçado da história é que, apesar da insistência de parentes e amigos, Darwin estava decidido a não publicar o livro, até que um outro pesquisador mais jovem, chamado Wallace, enviou uma correspondência a Darwin falando sobre suas pesquisas sobre evolução. Wallace não só chegou às mesmas conclusões de Darwin como também enxergava com mais clareza alguns pontos que ainda eram incertos para Darwin. Já não dava mais para adiar. Darwin escreveu e publicou o livro, colocando Wallace como seu colaborador.
Outro fato interessante é que no final do ano da publicação do livro, foi dito que nada de relevante tinha sido escrito naquele ano. O figurão que soltou tal frase deve ter-se arrependido bastante nos anos seguintes...
comentários(0)comente



U.F. 24601 20/11/2010

Explicação pormenorizada
Ótimo livro, cheio de detalhes, em que lendo você aceita sem sombra de dúvida nessa tão trabalhada e pesquisada teoria: Seleção Natural.
Precisei deixar de lado devido a falta de tempo, li até o "Capítulo VI – Dificuldades da teoria", não vi dificuldade nenhuma em compreender, indico para todas as idades. Espero retoma-lo em breve.
comentários(0)comente



94 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR