Knulp

Knulp Hermann Hesse




Resenhas - Knulp


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mariaotvia 18/11/2024

Knulp, de hermann hesse
Meu primeiro contato com hermann hesse. é uma história, sobretudo, sobre viver. knulp, ao fazer a escolha de tornar-se um andarilho, vive para si uma realidade que é contraditória àquela na qual cresceu. foi preciso muita coragem - e muito desejo. temas como a espiritualidade e a existência marcam presença por toda a obra. interassantíssimo.
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Gabriel.Meira 17/11/2024

Quero ler mais obras do autor
Essa foi a primeira história que li de Hesse e me apaixonei pela escrita fluida e delicada ao abordar a vida, nesse caso a vida de um andarilho filosófico
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trdll 22/08/2024

30° leitura de 2024
Meu primeiro contato com o autor Hermann Hesse e não poderia estar mais satisfeito, certamente travarei contato com outras obras dele, sendo meu próximo alvo Sidarta. Mas falando sobre Knulp, esse livro conta três histórias da vida de um andarilho e gira em torno da reflexão sobre a qualidade da vida. Qualidade da vida no sentido de que uma vida valeu ou não a pena ser vivida.

Nesse sentido, o personagem principal, Knulp, é frequentemente questionado do porque ter tomado o caminho de andarilho tendo sido um jovem prodígio, portador de belos e úteis dons. Frente a essas questões Knulp se mostrava confuso, não tinha uma opinião formada acerca da qualidade da sua decisão de viajar mundo à fora.

Nos muitos diálogos travados no decorrer da obra, vemos muitos sentimentos, em todos os personagens, sendo transparecidos. Como por exemplo, a fuga de Knulp por laços fortes (não ficando com alguém ou em algum lugar por muito tempo), a inveja de alguns com a "vida fácil" de Knulp, etc.

Até que chegamos ao último conto do livro onde a decisão de ser um andarilho é explicada, refletida e conversada com ninguém menos que Deus. Pra mim, esse diálogo foi a cereja no bolo. Ver que a vida valeu a pena ser vivida é morrer sem culpa, morrer de consciência tranquila de que a vida é o que é, e dada as limitações humanas, não poderia ser de outro jeito.
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Luiz Pereira Júnior 13/07/2024

O caminho à frente e o que se deixou para trás...
Em uma noite tempestuosa, um jovem bate à porta de seu antigo mestre de ofício (um peliceiro), sendo bem recebido por ele e por sua jovem esposa, que começa a se insinuar para o visitante, que, por sua vez, não lhe demonstra interesse para não ofender o antigo professor. No entanto, esse jovem chamado Knulp interessa-se pela criadinha (como era chamada à época) da vizinha e combinam um passeio, após o qual se despedem, pois Knulp diz que partirá no dia seguinte. Essa é a primeira parte do livro. Na segunda parte... Sem spoiler, como sempre faço.

“Knulp” é, conforme anunciado, um romance de formação, gênero em que um personagem (normalmente o protagonista adolescente ou jovem adulto) amadurece por meio da experiência e/ou da transmissão de conhecimentos e da sabedoria de alguém mais velho. E, embora não seja profundo como outras obras de tal gênero (nem chega perto de “Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister”, de Goethe), “Knulp” é uma leitura agradável e, à primeira vista superficial, mas que pode ser lida nas entrelinhas como uma forma de espelho de nossa própria juventude. E isso já seria o suficiente para ler o livro sem maiores propósitos que não o de ver-se refletido de uma forma ou de outra.

E talvez o melhor do livro seja justamente a última parte, em que Knulp é encontrado pelo seu amigo, médico de profissão, em plena decadência física causada pela tuberculose. E talvez essa seja a melhor conclusão de um livro que a princípio poderia soar como fútil, breve ou superficial: saber que muito do que imaginamos em nossas juventudes jamais será realizado, mas que, de uma forma ou de outra, todos somos responsáveis pelos caminhos que escolhemos, assim como, de uma forma ou de outra, todos somos afligidos pelo destino comum a todos os seres viventes...
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Leitorconvicto 05/06/2024

Um andarilho e o conflito interior
O protagonista está sempre em diálogo com sua projeção exterior e seus conflitos interiores: a terra natal, as pessoas de sua cidade, as namoradas. O livro é um convite a reflexão sobre as amarras que seguram esse peculiar andarilho. Um livro aberto, sem moral imposta e muita poesia na forma de retratar essa presença que se desenrola a nossa frente.
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Vini Silva 05/06/2024

Amei esse, livro fininho, mas que diz tanto.
Gosto muito de sidarta e o final de Knulp me lembrou muito o Sidarta. Essa vibe espiritual, jornada individual, guerreiro do bom combate. Gostei muuuuito do final, o final de todos do Hesse me pegam... sempre simples mas que faz muito sentido
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Tai Martins 31/03/2024

A simplicidade da vida e as escolhas que nos moldam
Hesse sempre sublime em nos fazer refletir de forma leve sobre as questões mais importantes de nossas vidas.
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Mauricio.Moura 25/03/2024

Livro curto e marcante
Knulp escolheu viver diferente dos padrões. No final, será que valeu a pena? Sua vida foi desperdiçada? Ou será que ele foi mais completo do que as pessoas que vivem os roteiros predeterminados? Essa é uma boa reflexão.
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DaisyMelo 20/02/2024

Cada escolha, uma renúncia!
Knulp é um homem inteligente que decide largar os estudos de latim para viver como andarilho. Seus conhecimentos são, portanto, adquiridos especialmente a partir de experiências e observações da vida. Viveu como quis, livre, mas o "preço a pagar" por essa e todas as suas outras escolhas foi um caminho de relações sem raízes profundas, em constante companhia com a solidão. Há quem considere que desperdiçou dons, há quem o admire pela total liberdade. Knulp foi apenas o que quis ter sido, o que pôde ser, e isso não é melhor ou pior.
.
"Vivi a minha vida como quis, nunca me faltaram liberdade e coisas belas, mas permaneci sempre sozinho".

site: instagram.com/qualquercoisaprapreencher
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Diego642 27/01/2024

As história de um andarilho
Eis a história de um homem que gosta da liberdade acima de qualquer coisa. Este livro narra a história de knulp que viaja sozinho por estradas da Alemanha entre vilarejos. Nessa empreitada, conhece muitas pessoas e conta com a ajuda de muitos amigos que lhe oferecem sempre uma moeda ou uma estadia por um período de tempo. Knulp é um homem tão educado, culto e agradável que hospedá-lo é uma honra para seus amigos. Knulp conquista pessoas, mas não aceita que se criem laços duradouros que o aprisionam de alguma forma. Prefere viver a liberdade e luta contra a opinião das pessoas que não entendem os caminhos que preferiu seguir. Uma leitura que vale a pena degustar. É um pouco arrastado no começo, mas depois a gente se apega a esse andarilho incrível.
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Henrieth Hasse 25/05/2023

Um representante da contracultura quando isso nem existia. Um precursor dos hippies. Um solitário que aprendeu que só poderia esperar de si mesmo. Um cara muito gente boa.
Tão marcante quanto rápido de ser lido. E inesquecível.
Recomendo.
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Daiane698 25/05/2023

Também os homens são flores.
Estou absurdamente encantada com essa história. Knulp, de Hermann Hesse evoca elementos da contracultura, gênero no qual o autor é precursor; e da natureza, tanto a humana quanto a do ambiente social. A narrativa é de uma fluidez maravilhosa que não permite pausas, é como um rio de lições no qual após o primeiro mergulho, ficamos imersos até estarmos satisfeitos. Hesse é habilidoso em escrever sobre a existência e como aproveitamos ela, além de introduzir com sabedoria o lado espiritual. Um livraço!

?Veja, disse Deus, eu não gostaria que você fosse de nenhum outro jeito além daquilo que é. Em meu nome você andou por aí e sempre levou um pouco da nostalgia da liberdade às pessoas sedentárias. Em meu nome você fez idiotices e se deixou ridicularizar; eu mesmo fui ridicularizado e amado em você. Você é meu filho, meu irmão e um pedaço de mim, e não desfrutou nem sofreu nada que eu também não tenha vivenciado com você?.
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Thamiris.Treigher 18/05/2023

Hermann Hesse dono do meu coração literário
Cá estou enaltecendo mais uma obra de Hermann Hesse! ? Dessa vez, a leitura foi Knulp, sobre um homem que não tem profissão, família, dinheiro, lar. Ele vive sua vida como um caminhante errante, um peregrino.

Muitos criticam o modo de viver de Knulp, mas ao tempo o adoram, pois ele é um homem carismático, alegre, que trata todos bem, filosófico, "que leva o sol por onde vai". Esse é o caminho espiritual que ele escolheu para si e, mesmo os que lhe criticam ou lhe aconselham a mudar de estilo de vida, o acolhem pela luz que carrega.

Por onde vai, Knulp sempre é acolhido por amigos e pessoas que o estimam. Isso nos leva a refletir se o caminho que ele escolheu é realmente errado. Será que viver com liberdade, sem se encaixar ou se prender a moldes sociais, dinheiro, relações... é errado?

O livro é dividido em três partes. Na primeira, acompanhamos a estadia de Knulp na casa de um amigo. Na segunda, são apresentadas lembranças de um amigo de Knulp sobre as experiências que viveram juntos. Na terceira, Knulp já está mais velho e doente, e aparecem muitas reflexões sobre sua caminhada, sobre a vida e a morte. Nessa parte, ele conversa com Deus, e é simplesmente arrebatador.

É impressionante como todos os protagonistas das obras de Hesse procuram - ao seu modo - o seu caminho, assim como Hesse fez durante sua vida.

Todas as suas obras possuem elementos autobiográficos e, provavelmente, a inspiração para Knulp veio de sua jornada espiritual na Índia, em que ele teve contato com diferentes religiões e filosofias do Oriente.

No hinduísmo, as peregrinações são muito importantes e têm como objetivo alcançar algum lugar sagrado. Há hinduístas que, abandonando tudo o que têm, se dedicam a peregrinar até a morte (tal qual Knulp).

Nem preciso falar sobre a genialidade de Hesse, pois sempre falo disso por aqui. Suas obras mexem muito comigo. São sempre um mergulho na alma, nos ideais, no eu interior.

Por ser uma narrativa mais leve, recomendo a leitura também como uma forma de começar a ler o autor. E recomendo a todos, sempre. Perfeito como todos os seus livros!

Hesse perfeito, reizinho, dono do meu coração literário ??
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Bruno 15/04/2023

Um sujeito em sua inquietude
Knulp é sujeito distinto, um andarilho que leva a vida sem destinos e em total desapego — que leva sua liberdade muito a sério. Não existe casa, trabalho, nem mesmo relações que o façam vínculo.

Ele anda, ele encontra e ele despede-se.

Knulp nos leva com ele em suas andanças, a conhecer diversos vilarejos de uma Alemanha do século XIX, onde suas relações discutem a forma de se viver, a solidão e a simplicidade.

O livro é curto e dividido em três histórias. Seguimos quase que em primeira pessoa acompanhando Knulp em sua inquietude.
Foi o primeiro que li de Hesse, e curti demais a forma profunda com que descreve seus cenários, trazendo sentimentos ao imutável visual. Que venham os próximos!
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