Resenhas - Mrs. Dalloway

Fred.Braga 06/07/2024

MRS DOLLAWAY
Mrs.Dollaway irá dar uma festa esse noite, na alta sociedade Londrina do século XX. Então decide ela mesma ir comprar as flores nesta manhã. O livro se passa em um único dia, nas andanças pelas ruas de Londres, iremos conhecer personagens que possuem uma certa ambiguidade em relação a nossa protagonista, a Clarissa Dollaway.

Um desses personagens é o ex-soldado da I Guerra Mundial, o Septimus, que me intrigou desde a primeira aparição! Ele, diferente de Clarissa, é um homem humilde que vive em Londres, e que só no finalzinho do livro, entendemos a sua relação com Clarissa.

Septimus possuía uma certa admiração e afeição por seu comandante na guerra, ( assim como Clarissa tinha uma admiração e afeição por sua amiga Sally Seton.) o comandante morre na guerra e apesar do amor que Septimus tinha por ele, aqui ele não sente mais nada. Os resquícios traumáticos de uma Guerra ocupam a mente de quem a viveu. No fim sabemos como essas relações estão conectadas com Clarissa e sua festa.

"O que importa o cérebro, quando comparado com o coração?"

A relação de Clarissa com Sally é linda! Apesar de um novo amor ocupar seu coração, o tempo sempre dá um jeito de nos surpreender com o passado à tona. Já sua relação com o seu marido, o Mr. Richard Dollaway é um tanto quanto... Não tenho o que expressar.

Virgínia Woolf aplica aqui uma técnica de escrita conhecida como "fluxo de consciência", algo muito comum nos escritos de Clarisse Lispector, por exemplo. Muitas pessoas acham que por isso a leitura é difícil, mas pra isso é preciso estar atento. O livro possui passagens belíssimas e inesquecíveis! A guerra, a vida, a morte! São coisas que percorrem toda a história, às vezes de forma subjetiva e outras de forma óbvia e surpreendente.

"A morte era um desafio. A morte era uma tentativa de união ante a impossibilidade de alcançar esse centro que nos escapa; o que nos é próximo se afasta; todo entusiasmo desaparece; fica-se completamente só? Havia um enlace, um abraço, na morte."

No fim, assim como muitos de nós, Clarissa também vive na esperança de que um dia tenha uma vida plena e amável.

Literalay 04/07/2024

Mrs.
Eu achei o livro mt chatinho na verdade, eu até gostei de algumas partes, mas n faz muito minha praia esse livro não
sei que é um clássico gigante e que muita gente gosta, mas eu n me indetifiquei e não entrei na história, fiquei perdida.

beca 03/07/2024

Já li jane austen e até literatura russa, e nem esses livros foram tão difíceis de entender quanto esse aqui!!

a estruturação do livro é muito complicada e o fato de que não há separação de capítulos deixa a leitura mais densa e cansativa. os personagens são interessantes e os pontos que a autora traz são ainda hoje muito pertinentes, mas a leitura é muito MUITO cansativa.

ainda quero ler outros livros da virginia, mas depois desse fiquei com medo de ser burra demais pra ela.

Stephany 02/07/2024

Marola da boa ein virgínia wolf
Maluco, simplesmente não sei onde eu tô, quem sou, e se eu realmente falo português porque eu quase morri pra entender esse livro, parece q tô lendo uma conversa perdida e solta sem pé nem cabeça quando penso que já entendi quem é o personagem ela ja meteu 30 outros de uma vez, mas tem umas reflexões muito boas, mas terminei me sentindo uma fracassada e estou nesse momento me inscrevendo pra fazer o ensino fundamental de novo, porque acho que ainda não aprendi a ler.

fairy2 28/06/2024

Clarissa
Confesso que resolvi ler esse livro meio às cegas por causa de um dos clubes de leitura que participo. Achei a escrita maravilhosa, amo autores mais clássicos nesse aspecto, acho enriquecedor. Quanto à história, é boa, é legal. Não mudou minha vida, achei todos esses burgueses bem chatos, esnobes e fofoqueiros. É curioso para mim que o livro leve o nome de ?Mrs Dalloway? sendo que a ela pertence uma história bem menos interesse do que a de outro personagem que apesar de rico também, não tem ligação à bolha dos Dalloway. Os personagens são interessantes a seu modo, sejam suas histórias breves ou não. Exceto Peter. Peter é um egocêntrico tedioso que se choca com o envelhecimento do sexo oposto e se crê o detentor do conhecimento sobre tudo.
A única coisa que me incomodou de verdade nessa leitura (e acho que é culpa de ser ebook e não livro físico) é o capítulo único. Foi difícil saber se a leitura estava fluindo ou não pois o tempo alterava o tempo todo e só normalizou depois de 40%. Gostaria de ler outros livros de Woolf, porém.

leticomlivros 28/06/2024

Então...
Sem me ater a uma análise profunda ou criticar a relevância histórica da obra e a inteligência de Virgínia como escritora, a história em si é um tanto monótona e confusa, não se concentra em nada, mas tenta falar sobre tudo, não é de todo dispensável, mas tb não é mto memorável.

luiza3496 27/06/2024

Um pouco decepcionada
Eu não gostei da história achei bem confusa a escrita dela mais por compensação a parte das reflexões são muito boas e gostei bastante dos personagens tbm

Vicente Camargo 23/06/2024

Queria ter gostado mais...
Esse foi meu primeiro contato com a Virgínia Woolf, e sinceramente achei que gostaria mais do livro. Foi bem mediado, mas vou dar outra chance a ela...

Algo do livro: Mrs Dalloway é uma senhora de uns cinquenta anos, e vive sua vida normalmente, ela não tem hábitos de leitura, não tem muitos amigos e é meio rabugenta. Em uma manhã ela acorda com o desejo de dar uma festa em sua casa, então teria de comprar flores e arranjos para a decoração. Em meio ao movimento da rua ela passa por um homem, que sobreviveu a guerra (nessa época, não se sabia que teria uma segunda guerra mundial, por isso de no livro ser dito apenas "guerra") os personagens não tem nada haver, nem se conhecem, porém os destinos se cruzam como se se conhecessem a algum tempo. Bom, tem mais alguns detalhes que vou ocultar para não estragar a experiência de quem não leu ainda, e mesmo não gostando, eu indico a leitura. Concluindo, o livro se passa em apenas um dia, então ao final dele, temos a festa a qual Dalloway estava organizando no início.

Opinião final: eu achei a leitura um pouco confusa, o livro não tem capítulos, e as visões de personagens mudam sem nenhum aviso ou algo do tipo, eu nunca sabia na cabeça de quem eu estava, acho que isso me fez nao gostar tanto assim da obra...

Corquiola 23/06/2024

Minha primeira vez lendo Virginia Wolf não poderia ser melhor. Enquanto lia eu pensava: Como escrever assim?
A história parecia fluir com tanta facilidade, dando vasão aos pensamentos de inúmeros personagens e ao mesmo tempo mostrando o que ia acontecendo, que não acreditava que estava entendendo com tanta facilidade uma estrutura tão complexa, (e os comentários sobre essa genialidade por muito tempo me impediu de ler, por achar que não fosse entender) mas nada afeta o prazer da leitura, ao contrário, entrar nos pensamentos dos personagens tornou a história mais palpável, entendendo suas angústias e a forma com que agiam (muitas vezes diferente do que pensavam), como as pessoas reais.
Cada um à sua maneira sofria e tentava se reconciliar com a vida, os viventes e a realidade.
A vida iria continuar sem eles, e teriam que decidir se continuariam com ela...
Um retrato de um lugar, de uma época e de uma marca no tempo, que consegui ver, entender, vivenciar como se estivesse lá, obrigada por isso Virgínia.

wuthringheights 22/06/2024

Foi uma leitura diferente, e como qualquer coisa que sai dos moldes que eu me apego, foi muito interessante. não vou mentir, o livro foi bem monótono em certas partes, era difícil extrair algo dele quando eu só estava ficando entediada. mas o fluxo de consciência acho que funcionou muito bem aqui, o relato dos personagens se intercalando foi uma coisa que eu gostei demais, assim como a história de alguns deles que descobrimos. apesar de estar em inglês a leitura não foi nada dificultosa, até achei legala estrutura em inglês do livro, com as expressões etc.

lulutheworld 19/06/2024

Uma monótona vida.
Um livro de escrita perspicaz e deveras detalhada, contudo, arrastado, monótono e até cansativo de início.

porém excelente em sua essência

endlessbluee 16/06/2024

Superficial e profundo, isso é Mrs. Dalloway
Essa foi minha primeira experiência com o estilo de escrita em fluxo de consciência, e admito que pegar o ritmo foi a parte mais difícil para mim. O livro é repleto de altos e baixos, com momentos rápidos e lentos que exigem uma leitura atenta.

A narrativa retrata acontecimentos do mesmo dia em paralelo. De um lado, temos Clarissa Dalloway, uma senhora da alta sociedade londrina preparando-se para uma festa. Do outro, vemos Septimus Warren Smith, um veterano de guerra mentalmente doente, lutando contra seus pensamentos intensos e agonizantes. Esse contraste é chocante, mostrando a disparidade entre a superficialidade da vida social e a profundidade do sofrimento mental.

Enquanto Clarissa organiza sua festa, mergulhada nos preparativos e nas aparências, Septimus se contorce em dor, perdido em sua própria mente. O marido de Clarissa, Richard, demonstra seu amor ao comprar flores, enquanto Rezia, esposa de Septimus, lamenta por não poder salvar o amado de sua agonia.

Virginia Woolf foi genial ao abordar temas polêmicos e profundos, como sexualidade, feminilidade e depressão, com tanta precisão e sensibilidade através dos pensamentos de seus personagens.

Gostei muito e com certeza lerei mais livros de Virginia Woolf.

Christine.Cardoso 15/06/2024

Um favorito da vida
Como pode uma escrita tão poderosa e cativante e não existe nada que me faça não gostar de tudo que ela fez.

Larissa3354 15/06/2024

Não é ruim, mas também não é bom
Esse livro foi uma montanha russa de sentimentos, tinha momentos que o livro era interessante e outros que era muito chato. Não gostei do estilo de escrita de fluxo de pensamento e também tem muitos personagens, o que deixa o livro bem confuso. Foi muito interesse a ambientação na Inglaterra, mas foi muito difícil terminar a leitura, inclusive a Clarissa é bem chatinha

Peter.Molina 13/06/2024

Uma tarde nebulosa
Este livro se passa inteiro durante uma tarde de uma quarta feira em junho quando Clarissa Dalloway sai para comprar flores pois está organizando um jantar para convidados à noite. Escrito em fluxo de consciência, a autora vai narrando os pensamentos e emoções dos vários personagens que se conectam entre si. Por vezes é difícil saber qual personagem está se expressando no momento pois a narrativa vai vagando de um a outro por várias vezes. Os acontecimentos se dão de forma lenta, os personagens são amargos, saudosistas, maliciosos, bem humanos. Mas não consegui me conectar com a história e como o livro não tem capítulos, apenas algumas pausas, fica difícil de manter o foco e absorver tantos pensamentos e ideias ao mesmo tempo. Considerei uma leitura morosa, cansativa, muito bem escrita, contudo morna.