Papillon

Papillon Henri Charrière
Henri Charrière




Resenhas - Papillon


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Monick.Markic 28/09/2024

Um guerreiro
Para mim, não foi uma leitura fluida, levei meses para conseguir completar.
Muito sofrimento relatado, mas também muito otimismo e esperança do autor/ protagonista.
Uma pessoa com ótimo senso de justiça e aptidão para lidar com diferentes pessoas e situações. E uma pessoa que suportou muito, para chegar onde queria.
No entanto, ao meu ver, se ele não tivesse deixado a vontade de se vingar dominar sua primeira liberdade, teria sido muito feliz com a família que formou na tribo indígena.
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@lipecelli 22/07/2024

Que viagem essa do Papillon. Demorei um pouco para terminar, livro meio arrastado em algumas partes, mas por outro lado, inspirador a determinação desse cara pra escapar dos lugares q estava preso. E saber que é baseado em uma história real deixa tudo mais louco.
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Luliane.Machado 21/07/2024

Sofrimento demais
A meu ver sofrimento é a palavra que define a história do Papillon.
Um julgamento injusto que o levou a prisão por anos.
A luta para sair da jaula em que foi colocado...
É inspirador a sua vontade de liberdade...
Porém, não entendo porque livre ele não voltou pra ver seus filhos...
Aliás, que cultura diferente a tribo que ele viveu por um período.

Quanto a escrita, achei tediosa e detalhista demais... Em menos páginas seria possível contar a história.
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Tetynho 30/05/2024

Que experiência incrível!
Por meio de poucas palavras – caso seja possível – quero descrever parte de tudo aquilo que senti ao ler Papillon. Mas antes, preciso dar um pequeno contexto de como tive conhecimento da obra. No ano de 2021, fui fazer uma espécie de estágio não remunerado em um escritório de advocacia. Para resumir ainda mais o relato, basicamente, e de forma bem simplória, o lugar era uma bagunça. Depois da segunda semana, abri mão de parte da minha seriedade e "profissionalismo" de primeiro emprego, e fui assistir TV, enquanto a advogada saía para resolver qualquer situação. Numa dessas divagações em horário de trabalho (não remunerado), assisti aos últimos 30 minutos da adaptação do livro, a mais recente, feita pelo ator da série Sons of Anarchy. Eu fiquei completamente alucinado, passei o dia pesquisando sobre e descobri que se tratava da adaptação de um livro.

Poucos meses depois consegui um emprego, dessa vez remunerado, comprei o livro, mas perdi o tempo para ler por entretenimento. Pois bem, mais ou menos três anos depois, consegui o tempo necessário entre conciliar faculdade/trabalho/relacionamento, e tive o prazer de me dedicar à odisseia escrita por Henri Charrière.

O próprio autor confessa que parte de sua obra deriva de sua própria imaginação, mas, caso 60% – jogando muito baixo – seja de fato verdadeira, dificilmente o mundo verá uma pessoa que viveu tanto quanto ele. Pensar em uma pessoa que, presa injustamente, decide com todas as suas forças fugir, mas que, mesmo assim, reconhece parte de suas fraquezas e falhas, e que talvez até reconheça merecer certa punição por seus pequenos delitos, mas jamais por algo que ele não cometeu. É absolutamente fantástico. De cara, fui fisgado.

O senso de justiça do personagem, a facilidade em lidar com outras pessoas, em enxergar o lado positivo de situações que nenhuma outra pessoa conseguiria ver, faz com que torçamos quase que instantaneamente por ele, em quase todos os momentos. Ao longo de todo o cárcere, contando os períodos de maior flexibilidade e de certa fuga, como na passagem pela região dos índios ou na Guiana Inglesa, percebemos a clara evolução dele, mesmo que alguns desvios de caráter tenham permanecido.

Me senti aliviado, tenso, triste, com raiva, desesperançoso, mas além de tudo, intrigado e cativado por ele, mesmo com todos os erros dele. Se analisado friamente, definitivamente não estamos acompanhando a história de um herói, anti-herói ou vilão; estamos acompanhando uma pessoa, com seus lados positivos sendo tão relevantes quanto os seus demônios.

Para além da história, precisa ser salientado o talento narrativo do autor. Durante a primeira passagem do nosso "herói" na "Devoradora de Homens", é simplesmente fantástico. Dois anos se passam e a escrita é veloz ao mesmo tempo que tudo aquilo é fascinante. Dezenas de páginas relatando alguns poucos metros de cela, nada poderia ser mais exemplificativo para demonstrar todo o talento do autor.

O que mais posso dizer? Com certeza foi uma das melhores experiências literárias que tive. Recomendo para todos, sem exceções.
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Debora1092 20/05/2024

Livro envolvente!
A história de papillon narra uma aventura sobre a trajetória de vida, de fugas e idas e vindas da prisão onde o personagem foi colocado
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FÃBIO 19/04/2024

Espetacular. Desde o caminho da podridão até o desembarque em terras venezuelanas. Que sufoco. Que aventura...tudo acaba bem, mesmo quando nada parece dar certo!
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Jeff_Rodrigo 09/04/2024

O angustiante relato autobiográfico de Henri Charrière, que, condenado por um crime que não cometeu, foi enviado à Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, na década 1930, tendo sido obrigado a passar por terríveis episódios de tortura e medo, em um ambiente totalmente hostil e degradante.

Apesar do flagelo, Henri não perdeu nunca a dignidade, tendo feito da liberdade seu objetivo de vida. Assim, ele engendrou as mais complexas e perigosas tentativas de fugas. O detalhe é que mesmo tendo recebido punições cada vez mais brutais diante de suas tentativas fracassadas, ele continuou obstinado a se ver livre do peso da injustiça do Estado francês.

É um livro que te prende, te estimulando a não se entregar facilmente perante as injustiças do mundo.
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Mell 09/02/2024

Após ser preso injustamente tenta por várias vezes fugir das ilhas, cada tentativa um novo sofrimento, leitura super fluida apesar do tamanho
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Vitoria 05/11/2023

Faz tempo que não faço resenha, é que passei na faculdade? acho que isso é autoexplicativo ?
O livro é bom é em narrativa primeira pessoa como se fosse ele (Papillon) nos contando a história realmente, o problema é que eu enrolei muito pra ler pq é ele tentando fugir,fugindo e voltando pra prisão, em formas diferentes e isso me cansou.
Eu voltei a ler e percebi que isso é uma autobiografia!!!!!( eu sabia que era uma história real mas não que o próprio homi escreveu o livro)Aí deixou de ser chato e passou a ser impressionate, de acordo com o mesmo tem um pouco de fantasia mas é loucura atrás de loucura então não deixa de ser menos impressionante.

PS: Ele morreu na miséria tentando fazer que seu livro virasse um filme e virou uma ascensão.
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Sira Borges 01/09/2023

Papillon
Li esse livro também quando morava com meus avós. Meu avô fazia assinatura do círculo do livro, que tinha uns livros bem legais... e papillon foi um desses! Li sem saber nada sobre a história e me impactou muito a leitura, lá pelos meus 15, 16 anos.
Aí depois eu fui ver o filme...(mas o livro é melhor, claro, sempre!!)
Henrique Sanches 01/09/2023minha estante
Quando eu era garoto, minha irmã assinou o Clube do livro... naquela época não era tão gourmet como hoje são esses clubes que tem por aí, cheios de brindes... eu assisti o filme e fiquei muito impactado. Se o livro é melhor, merece uma leitura.


Henrique Sanches 01/09/2023minha estante
Parabéns pela resenha, vou colocar ele na fila.


Sira Borges 01/09/2023minha estante
Muito melhor!!!! Bem mais detalhado!!! Merece a leitura!


Henrique Sanches 01/09/2023minha estante
Obrigado pela dica!!!??? vou ler sim!!!




Fernandes83 13/08/2023

Buenooo
Esse livro é um clássico bem especifico da minha família. Acho que a leitura dele é quase uma forma de herança... hahaha
Finalmente chegou minha vez e li, não por obrigação, mas sim por vontade mesmo! A oratória é simples e real, como se fosse um bate-papo com o Papillon. É encantador, apesar de triste por ser uma prisão, toda a luta pela liberdade, toda a trajetória pela América Latina, fiquei encantada por imaginar cada detalhe dessa terra.
Achei algumas coisas óbvias, desconfiei das recepções amistosas para o Papi, fiquei irritadinha com alguns abandonos, porém, tbm fiquei encantada pela narrativa em torno dos nossos países vizinhos, das descrições da natureza, dos povos originários e do que mais tarde seria o povo latino americano, mesmo com toda a opressão colonial.
Em alguns momentos eu enjoei do livro, mas continuava muito curiosa com a história.
Provavelmente não deve haver graça em ser borboleta se não puder voar... Voa Papi
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Robson 12/05/2023

Ano de 1933, prisão perpétua por um crime que não cometeu... só isso já torna a leitura convidativa.

Esqueça o número de páginas porque conforme a história real vai se desenrolando se torna praticamente impossível conseguir parar de ler.

Conheci a história quando ainda na adolescência meu pai me apresentou o filme (primeira versão - 1973). Assista! Mas somente após ler livro
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Christiane.Leite 02/05/2023

A riqueza de detalhes, a luta pela sobrevivência e a vontade de ser livre são cativantes. Não à toa, o livro acabou virando um filme estrelado por Steve McQueen, em 1973, e mais recentemente, em 2017, com Charlie Hunnam no papel principal. Mas vai aqui uma informação precisa: Henri Cahrrière, o autor, é uma farsa. De acordo com a Polícia Federal, ele na verdade roubou a história de René Belbenoít, que liderou uma fuga da ilha, na qual estava Charière. Ainda, segundo investigação da PF, o verdadeiro Papillon morou no Brasil após a fuga, mais precisamente em Roraima, onde morreu aos 73 anos, em 1978.
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Nivia.Oliveira 25/04/2023

Papillon é “borboleta” em francês, e bem simboliza esse homem, real, Henri Charrière, que por várias vezes tenta sair do casulo que o meteram injustamente, para alçar voo de volta à França. Sim ela mesma, a mãe da liberdade. De lagarta à borboleta é praticamente uma ressurreição! É isso que ele quer...viver de novo!
Ninguém consegue cortar as asas desse homem cujo “espírito não é o de um vencido”. Desde que chegou à Guiana Francesa, fugir é sua meta. Além da coragem de ser lançar no mar perigosamente, Carrière é muito inteligente e tem uma grande habilidade de articulação (savoir-vivre?), talvez por ter feito parte da fina flor do submundo, ele aprendeu que as artimanhas são feitas no coletivo, para isso, camaradagens são necessárias. Em todas as tentativas encontrou alguém que o ajudasse e soube ser generoso. Quando pensava numa fuga, pensava nela para todos, inclusive nos que ficavam.
Curioso que ele foge até dum paraíso (onde permanece numa tribo indígena num ménage à trois invejável), e volta ao inferno, tamanho era o desejo de vingança, esquecendo-se até do filho com Zoraima. A fuga é um desafio e lhe dá moral.
O livro é uma denúncia, a la Victor Hugo em Os Miseráveis: julgamentos descabidos; as condições insalubres e barbaramente repressivas dos presídios; a luz dos direitos do homem e do cidadão; o direito à reabilitação. Na pele de Dreyfus, Henri Carrière anseia pela reintegração e com sua história diz que é necessário “uma maneira mais humana de tratar os que erram”.p. 63
Rodrigo 25/04/2023minha estante
Uaaaau! Muito boa! Li esse livro com uns 15 anos de idade, e essa resenha me fez lembrar do quanto ele foi importante na minha formação literária. Parabéns!




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