O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Shirlei.Stachin 18/12/2013

O Anticristo
Utilizando-se de citações e teorias de outros grandes filósofos para validar sua tese, O Anticristo é mais uma prova da genialidade de Nietzsche e promete levar os leitores a questionarem a si mesmos e a suas próprias crenças, sejam elas religiosas ou não.
Hoje, mais de cem anos após a morte do autor, sua obra se destina não apenas a "raros leitores", como Nietzsche defende em seu prólogo, mas a milhares de pessoas intrigadas com seu pensamento e com seus diagnósticos da sociedade moderna.

Martin Claret
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Luiz819 16/12/2013

Vale a pena!!!
Minha maneira de pensar sobre o cristianismo mudou radicalmente, deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Todo mundo já conhece Nietzche rsss.. então já vai sabendo como vai ser a leitura hauhahaha.
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Elton 10/11/2013

O Anticristo- Opinião pessoal
Nietzsche sempre leva a interpretação de seus escritos ao nível máximo de dificuldade. Em O Anticristo, ele faz crítica severas ao pensamento cristão e seu maior precursor, Paulo. Ao referir-se ao cristianismo, ele afirma ser este uma religião forjada pelos fracos e decadentes, não para sua glorificação mas sim para justificar e valorizar o princípio da pobreza de espírito e da ignorância. A leitura de Nietzsche precisa ser feita sem nem um pré conceito, procurando sempre não relacionar seus escritos com nacionalismos ou mesmo com qualquer outra forma de dominação do homem pelo homem, só assim compreende-se o verdadeiro significado da elevação individual que o autor tanto fala em seus escritos, e entende-se o real significado das palavras "fraco e decadente" usadas por ele em suas obras.
Mateus com h 07/04/2014minha estante
Indicado a todos que não sabem o que estão fazendo na igreja, e aqueles que buscam se apoiar em alguma doutrina e não fazem sua parte. E quanto a "achismos" e "criança revoltada", Nietzsche era amante da história grega, portanto..

Não tira o mérito.




Diego Avlis 22/09/2013

Nietzsche demasiadamente incisivo
Para quem aspira uma novo conceito de religião o livro é ótimo,para quem está disposto a aprender o outro lado do cristianismo,um livro sublime.Recomendo,embora confesse que toda ideia exposta pelo autor não seja totalmente imparcial,pois carrega consigo um certo ressentimento.De tudo que foi mencionado no livro só deixei de concordar com pouquíssimas coisas,uma delas foi a do autor aviltar a inteligência do grande filosofo Jesus.
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Francieli.Tonello 31/07/2013

Livro que exigiu muito da minha capacidade intelectual, porém valeu a pena. Esta é uma leitura obrigatória para todos, para quem acredita e quem não acredita no Cristianismo. Nietzsche é forte com as palavras e tem ideias coesas.
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Raul Oliveira 09/06/2013

Complexo, denso e devastador
Difícil resenhar Nietziche. Se os outros livros forem tão intensos e apaixonados como esse, começa a ficar clara a defesa pungica desse magnifico pensador. Senti-me ouvindo um pastor anti-cristianismo numa defesa clara de seus argumentos, em boa parte das vezes sólidos, noutras construidos sobre aparente paixão e conveniência social da época. Com base nesses detalhes, o Anticristo é um livro desruptivo, que você precisar ler imparcialmente dada a criação social da maioria. É intenso, grave e deixa sempre a semente da dúvida num assunto ontológico. Não é facil concordar com Nietziche nos seus argumentos, mas muito menos repugná-los totalmente.
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eriksonsr 21/05/2013

Ótima crítica ao cristianismo e aos envolvidos no mesmo. Na verdade a coisa vai muito além da crítica, é um verdadeiro ataque, franco, direto e sem pudor.

Creio que um direto no nariz não seria tão certeiro e agressivo como este livro.

Algumas frases:
"O evangelho morreu na cruz";
"E o tempo é contado a partir do dia nefasto em que essa fatalidade começou".
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Renan 18/05/2013

É bom.
Eu li esse livro palavra por palavra para entender que a base da filosofia de Nietzsche é a doença do Cristianismo.
Diferente do que possa imaginar uma critica ferrenha a Cristo e sua doutrina,o pensador alemão inverte o conceito de "boa nova"e diz que Cristo trouxe uma "nova vida",onde o paraíso terrestre seria a terra e não "além-mundos"e que o conceito de "Deus"é apenas um estado psicológico,e não uma simples visão mecanicista do mundo!Nietzsche culpa o sacerdote por inventar um mundo metafísico que não tenha contato com a realidade,por isso ele expõe que a "verdade"não existe,pois ela começou da boca de um padre!
Para entender as criticas de Nietzsche é preciso ler Platão e todos idealistas que possa imaginar,afinal não adiantar ler e somente julgar que Platão ou Lutero foram uns "babacas".E apenas uma sugestão.

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Bourne 05/04/2013

Excelente!
Nietzsche ataca o cristianismo de frente,sem medo,sem firulas!Depois de ler este livro,vc fica se perguntando sobre como a «maior mentira de todas»conseguiu ser contada tantas e tantas vezes e acabou «contaminando»a mente e coração de tanta gente,de intelectuais a ignorantes!Não recomendado a pessoas de mente pequena,e sem senso crítico!O silencio e a resposta dos covardes!!!
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Nietking 09/03/2013

julgamento da verdade
Nessa obra Nietzsche apresenta vários aspectos para demonstrar o homem como um ser inseguro e que o tal homem precisava criar uma realidade muito distante da verdade para que assim se sentisse conscientemente satisfeito.
Quem tem motivos para fugir da realidade? Quem tem medo dela.
No entanto a partir do momento em que o homem cometeu o erro de criar e distorcer o cristianismo transformou o em puro remorso onde as pessoas vivem se privando de tais situações para não desobedecer as tais ordem de seu amo, o homem acaba se limitando se domesticando a partir de seu meio moral de seus valores verdades, salvação, eternidade que ele mesmo construiu o que é a ordem moral do mundo? Significa que existe uma coisa chamada vontade de deus a qual determina o que o homem deve fazer, onde a dignidade e medida pelo grau de obediência, o cristianismo inventou um novo conceito a perfeição que não passa de um fanatismo doentio e estupido chamado santidade, uma imagem onde o próprio homem é incapaz de chegar .
o deus não existe dessa forma crista ele esta dentro de vós essa realidade cristã é uma necessidade fisiológica do ser, o reino de deus não terá um hoje não terá uma amanha ele é uma experiência do coração está em toda parte e não está em parte alguma.
No livro Nietzsche também faz um caminho para explicar como o homem modificou as coisas através de um erro de interpretação aonde a sua verdade absoluta vai contra qualquer preceito que discorde ela, no entanto a ciência é o maior inimigo para o cristianismo pois é ele que apresenta a realidade de tais fatos.
Nietzsche trabalha e questiona a verdade, no entanto quando se refere que os sacerdotes e cristão são enganados por que eles mesmo desejam é pelo fato de eles mesmo escolher uma tal verdade bem distante da realidade como a realidade metafísica ou seja ela chega se tornar tão real na própria mente do homem que os próprios a transformam em uma realidade mística, pois no livro inteiro Nietzsche quer alegar que o homem fez uma verdade que sabia que era irreal e que ao decorrer do tempo foi se tornando cada vez mais concreta.
A verdade afinal é um verdadeiro equívoco, a visão que eu tive é que verdade não está no alcance do ser humano por culpa de seus valores morais, portanto quando se afirma verdade não se afirma a verdadeira verdade.
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Daniel Vieira 28/01/2013

O ANTICRISTO
Sem dúvidas, até agora essa foi a melhor obra de Nietzsche que já li. É um livro de fácil entendimento, que não tem tantos termos de difícil compreensão.
Para quem acha que o autor inicia suas críticas pegando leve, engana-se. Logo na primeira página do livro, já se inicia as duras, violentas, impiedosas e irônicas críticas ao cristianismo. E em meio de tais críticas, no decorrer do livro, Nietzsche faz uma série de comparações do cristianismo com o budismo, que, segundo ele, é a religião mais verdadeiramente positivista e que mais se aproxima da realidade.
Fala de modo subentendido, a hipocrisia dos cristãos, nos quais praticam atos totalmente contrários daquilo que pregam, ou, nas próprias palavras do autor: ''anticristãos na ação''. Fala dos sacerdotes, papas e teológos, que segundo ele, a cada frase que pronumciam, eles não só se enganam, mas mentem. E que essa mentira, agora, não é por ''inocência'', e sim, por ''ignorância''.
Agora, partindo para uma opinião pessoal minha: praticamente, não discordei de quase nada que Nietzsche falou, mesmo que de maneira agressiva e violenta, fazem todo sentido. Porém, em meio de tantas críticas, há algo que eu sou totalmente contra: generalização (qualquer tipo). Em algumas partes, o autor deixa-nos a impressão que todos os cristãos agem/são/pensam do modo que ele caracteriza. Ele não usa termos do tipo ''a maioria'', ''alguns'', ''tais'' na hora de ''acusar'' (por exemplo, minha mãe é cristã, e nem por isso ela é o que Nietzsche diz que os cristãos são, pelo contrário, é uma pessoa de bons valores). Enfim, pelo menos pra mim, essa foi a impressão.
Posso resumi de forma simples e objetiva o livro, através de uma analogia: Nietzsche, no início e decorrer do livro, incorpora-se em uma espécie de advogado, onde ele faz sucessivas e verídicas ''acusações'', designada também aos seus ''cúmplices'' (seguidores de tal religião). E no final do mesmo, incorpora-se em uma espécie de juiz, onde ele bate o martelo, dando o seu veredito final e condenando, o que, segundo ele considera, a maior desgraça da humanidade: o cristianismo.
(Embora, mesmo eu não concordando que o cristianismo seja uma desgraça da humanidade, como o autor disse, e sim, a religião em si, não uma exclusiva)
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Ana Prazeres 24/01/2013

Tenho vontade de ler de novo pra ver se minha opinião mudou. Achei este livro muito preconceituoso. Ele acusa a religião e quem segue, poucas coisas são verdades, a maioria é puro preconceito do ponto de vista dele. É como se ele reclamasse, não tivesse a solução e não deixasse ninguém defender o cristianismo.
Leia pra conhecer.
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Bruno Vilar 17/01/2013

Uma crítica sóbria ao Cristianismo
Basicamente um livro que demonstra as deturpações de origem vingativa que o apóstolo Paulo fez do Jesus histórico e que se transformaram na noção cristã que prevalece hoje em dia. Demonstra o mal que o Cristianismo tem feito à humanidade ao fazer o homem negar a si mesmo e enaltecer suas fraquezas como virtudes. Critica com veemência os sacerdotes, senhores da verdade simulada, que necessitam dos homens em situação de constante culpa para que eles sejam de alguma necessidade para a sociedade. Detona o excesso de abstração ilógica, como fantasias de uma recompensa futura baseada em obediência aos dogmas impostos por instituições, principalmente a que se baseia na fé, como na famosa passagem: "(...) a fé não move montanhas. Antes as coloca onde não havia nenhuma." Lamenta a falta de um Dostoievsky vivendo próximo a Jesus para descrever e "sentir justamente o fascínio comovente de uma tal mescla de sublime, doentio e infantil." Sintetiza com grande coerência e liberdade de espírito os genes principais que fazem do Cristianismo uma religião ruim para os homens, segundo Nietzsche, muito pior que o Budismo, por exemplo. Enfim, um livro que faz ateus rirem do início ao fim, pois compartilha as óbvias ridicularidades cristãs e descreve com embasamento psicológico e filosófico uma série de aspectos nocivos do Cristianismo. Para os cristãos que conseguirem ler esse livro com liberdade de espírito e sem transformar as palavras de Nietzsche numa espécie de transcrição ditada pelo temível Capeta, certamente ficará mais exigente consigo mesmo para rebater os questionamentos que ficarão na cabeça após essa leitura.
andre_aguiar200 17/03/2013minha estante
Acredito que você descreveu muito bem o conteúdo do livro. Eu venho tentando entender esse conteúdo de maneira mais efetiva possível. Além do que você falou, devemos atentar também para o tipo de pensamento da época em que Nietzsche viveu, ou seja, era algo como "o mais forte sobrevive", ou talvez "o mais fraco deve perecer". Isso ficou muito bem evidenciado no transcorrer da 2ª Grande Guerra com o Nazifacismo (ver filme A Queda). Assim, o cristianismo ao abordar as fraquezas humanas como princípios positivos, relegou a humanidade (a que adota tal religião) à derrota enquanto Nação.
Contudo, eu entendo que é justamente ai que Nietzsche deixou algumas falhas, ao não conseguir projetar a realidade de futuro no qual NÃO necessariamente necessitemos de "guerreiros" para proteger nosso povo. Porém, isso também aceita um outro viés, o político, em que pese a existência de pessoas fracas (pobres, deficientes, excluídos,...) o que enfraquece também o País (vide, se não falha memória os textos de Aristóteles, quando diz que de tempos em tempos há a necessidade de catástrofes - naturais ou programadas - para reduzir o efetivo fraco que enfraquece a Nação - vide atentados de 11 set, quem sabe???). Espero ter-me feito entender e confesso que não tenho ainda formação nessa área do conhecimento, sou apenas um curioso do assunto! :)




Cássio 11/11/2012

...
Esse livro não é um passeio no parque!
Precisa de uma um conhecimento sólido em áreas como História, Filosofia e Ciência da Religião para poder entender ele com clareza.
Eu o li mas a minha compreensão dele foi bastante restritiva por conta disso.
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