Ulisses

Ulisses James Joyce




Resenhas - Ulisses


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Eliane406 01/01/2024

A complexidade
?O que sempre ouvi dizer e ler pelo mundo dos literários e leitores, é que Ulysses de James Joyce era uma leitura difícil de ser feita, mas um livro clássico. E se tem dois elementos linguísticos que despertam o meu interesse em ler são esses "o clássico e o difícil", o primeiro por saber que contêm uma narrativa social atemporal e o segundo a curiosidade em entender o quanto essa linguagem pode causar essa dificuldade em quem expressa esse sentimento.

Enfim, Ulysses superou a minha expectativa, é uma narrativa complexa, mas também não é entendiante e sequer deixa pontos falsos, é o belo fluxo de consciência sem repouso, sem obviedades, sem pausa, na velocidade dos pensamentos dos personagens, narra-se o que se vê e que pensa no mesmo tom e na mesma viscosidade e mesmo assim não conseguia desgrudar da leitura.

Joyce pretendeu e conseguiu escrever um romance atemporal com vários tons de narrativa fazendo uma analogia com a Odisseia de Homero, nesse caso a jornada pessoal de Leopold Bloom e Stephen Dedalus narrando um único dia de suas vidas, seus pensamentos, suas visões, os encontros, desejos e detalhes do cotidiano, as andanças pelas ruas de Dublin.

E sobretudo uma escrita ousada e moderna internalizando o drama e a tragédia do mundo em evolução, tornando Joyce o escritor ícone da literatura moderna do século 20, até pode-se entender porque os puritanos barraram a publicação por muito tempo, sua crítica ao nacionalismo e conservadorismo é evidente, assim como traduziu a maior crise econômica, política e cultura de cem anos passados.

?"Os olhos negros do cavalheiro fixaram-se nela novamente bebendo cada contorno, literalmente em adoração daquele ícone. Se um dia pôde haver uma admiração indisfarçada no apaixonado olhar de um homem lá estava ela exposta no rosto daquele homem." página 572
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JosA225 29/12/2023

Ulisses
Livro dificílimo de ler, só consegui entender alguma coisa graças a ajuda das notas de rodapé. Estória banal, cheia de metáforas.
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Paulo 20/12/2023

James Joyce, Deus Por Um Dia
No livro, O Desprezo, de Alberto Moravia, ele chega a conclusão que as viagens de Ulisses não tinham como finalidade o retorno para a casa e sim a fuga dela.
E é isso que acontece com esse Ulysses Bloom aqui também, um dia fora de casa e evitando voltar. Uma aventura de um dia, pelos mares de seus pensamentos.
Mas sinceramente, não gostei!
Bloom é humilhado por tudo e por todos. Um monte de palavras juntas, enxurrada de fluxo de pensamentos, tanta referência chata... me dei dois meses, li com calma, mas nem assim se tornou menos chato. É igual a ir naquelas exposições de arte em que o artista gruda uma banana com fita adesiva na parede e tem gente que fica olhando e vendo mil significados naquilo.
E para fazer um combo com esse falso conceito, essa edição só finge ser de luxo, pois a lombada desgrudou toda e esses desenhos, mesmo que originais, uma criança de 4 anos faz melhor.
Aquele segundo capítulo é quase um Beau Tem Medo, chato ao extremo!
Fiquei com três partes na memória, e para deixar como uma boa lembrança são as que vou preservar. Que são logo a que ele é apresentado, ele na praia fantasiando com a menina manca e o final que a esposa toma conta das linhas.
Como foi ser Deus por um dia na vida de todos os dublinenses e ter tido acesso a todos os pensamentos e conversas e encontros, hein James Joyce?
No entanto, convenhamos que Arroza de Castela é realmente uma piada engraçada!
Vitor Butrago 18/02/2024minha estante
Arroz de costela seria melhor.




Cristiane 10/12/2023

Ulysses
Eu venci a leitura de Ulysses!
O enredo é simples: um homem, Leopold Bloom sai de casa e evita de todas as maneiras retornar para não flagrar sua esposa cometendo adultério.
Outro homem, Dédalus não tem para onde ir porque não tem como pagar o aluguel.
Os dois homens têm problemas com seus pais, o pai de Bloom um judeu que se converteu, mudou de nome e se matou, o de Dédalus um irresponsável, bom vivant...
Bloom trabalha vendendo anúncios para um jornal, tenta se enturmar, é motivo de chacota até mesmo pelas crianças. Ninguém compreende (nem ele mesmo) porque sua esposa, a bela espanhola e cantora se casou com ele.
Dédalus é professor e também trabalha no jornal.
Os dois sofrem com a morte de um ente querido: Bloom lamenta a morte do seu filho, um bebê e Dédalus a morte da mãe, que no leito de morte pediu para ele se ajoelhar e rezar com ela. Pedido que ele negou.
A história se passa em único dia.
Marcado pelo fluxo de consciência, diversas formas narrativas (inclusive uma peça de teatro e uma entrevista), um último capítulo sem pontuação alguma, palavras e frases inteiras aglutinadas, sem vogais... Números e números... Frases engraçadas: " Faça chuva ou faça sol, peide sempre em si bemol.".
Para compreender este livro a gente precisa de um guia (e sinceramente, eu acredito que o próprio autor do guia viajou um pouco).
Porém eu venci está leitura.
E se a Virgínia Wolff não gostou, eu uma simples mortal posso não gostar também.
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Cris SP 07/12/2023

07.12.2023
Sem muitos comentários. A obra mais doida que já li. Cada capítulo, uma narrativa. Teve momento que não sabia qual era o personagem que estava pensando (fluxo de consciência), nem de quem estava falando. Tudo junto e misturado, sabe? Mas a obra tem de tudo, filosofia, economia, geografia, astrologia, astronomia, política, mitologia, religião, racismo, acontecimentos como a segunda guerra mundial, Hitler, outras obras como a Odisseia, Shakespeare, erotismo, perda de ente querido ou nao....e assim vai. Às vezes pensava que o autor escreveu para que o leitor não entendesse mesmo. Que experiência!
CPF1964 07/12/2023minha estante
???????


CPF1964 07/12/2023minha estante
Ainda estou me preparando psicologicamente para este livro....???




Elaine Messias 01/12/2023

Uma odisseia de um dia só
A escrita em fluxo de pensamento não foi meu desafio nesse livro incrível, mas sim a complexidade psicológica das personagens, que ao mesmo tempo parecem tão desnudadas ao leitor. Amei a experiência
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Regina 09/11/2023

Incrível
Ulisses um livro complexo, difícil e muitas vezes difícil de compreender. Eu mesma não compreendi várias partes. Mas posso adiantar que lerei novamente ano que vem, e por essa primeira leitura mudou minha firma de ver pessoas e o mundo. Favoritei
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Ane 06/11/2023

Sem palavras
Tenho certeza que minha ignorância não permite que eu alcance todas as referências feitas pelo autor mas, ainda sim, é uma das melhores leituras que eu já fiz. Perdi a conta dos trechos destacados, tantos foram. Demorei umas 300 páginas para me encontrar no fluxo de pensamento do narrador e dos personagens e me identifiquei loucamente com ele.
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Sozzi 23/10/2023

Desafio
O livro vale pelo desafio. Para mim alguns capítulos foram apaixonantes, já outros foram muito difíceis de compreender. Mas acho que o objetivo do autor deve ter sido provocar mesmo esta variação de impressão. Impressiona o domínio que Joyce tinha de vários estilos de escrita, alguns inaugurados por ele. Uma obra prima!
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PatriciaLima_autora 17/10/2023

Joyce sendo Joyce
"Ulisses", de James Joyce (1882-1941). O tipo de livro para ser lido “na vibe certa”, como dizem. Um exercício interessante para qualquer leitor mais detalhista e, principalmente, para outros escritores.

Joyce descreve um dia inteiro de seu personagem principal, Leopold Bloom, em sua jornada pela cidade de Dublin no dia 16 de junho de 1904.

Extraordinária obra, o dia 16 de junho tornou-se data comemorativa na Irlanda, conhecida como bloomsday, em homenagem a Ulisses. E hoje é comemorada em diversos países e eventos literários.

Ulisses (publicado em 1922), foi escrito por Joyce em Zurique, onde sua família se refugiava durante a Primeira Guerra Mundial.

A famosa tradutora das obras de Joyce, Bernardina da S. Pinheiro (1922-2021) explica na introdução do livro (Ed. Objetiva, 2005) que Ulisses é uma paródia de A Odisséia, de Homero; um épico moderno, onde Joyce tornou-se celebre por sua experimentação com a linguagem e por suas inovações estilísticas, que incluem o fluxo de consciência, a narrativa fragmentada e as referências simbólicas da literatura -- técnicas que seriam utilizadas por diversos autores posteriormente. Não à toa, o livro é considerado um dos marcos da literatura contemporânea ocidental do século XX.

site: https://www.instagram.com/p/Ce4bJ3_rmmQ/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
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Luiz Souza 14/10/2023

Bloomsday
O livro vai contar um dia da vida de Leopoldo Bloom um senhor publicitário que tem uma linda esposa a espevitada Molly Bloom uma das personagens femininas mais marcantes da literatura modernista.

Leopoldo descobre que sua esposa irá lhe trair e por isso passa o dia todo andando pelas ruas de Dublin para fugir de ir pra casa.

A história vai contar com Stephen Dedalus o alter ego do autor em questão.

Os dois irão se encontrar em determinado ponto da história.

A história quase não tem enredo , é composto por 18 episódios cada um com estilo próprio como se fossem livros separados.

O plot talvez seja embarcar nessa aventura de ler Ulysses as pessoas tem quase uma reverência pela obra , ela é grandiosa mas dá pra ler sem medo.

Vai ter hora que você ler e fica o que está acontecendo aqui ?
Será que eu quero ler isso mesmo ?
A obra é complexa e intrigante a bem da verdade.

Tem hora que você vai querer desistir mas é preciso paciência e foco.

O autor não quis dá tudo mastigado ele propôs um desafio o leitor ia ter que destrinchar todos os nós desse livro ou pelo menos tentar fazer esse desafio.

Eu li o livro de uma vez , o ideal é ler aos poucos para saborear essa Odisseia de palavras , pensamentos e uma variedade de temas.

Molly ama o seu esposo apesar de sua personalidade bem diferente.

Os fluxos de consciência foi outra parte bem desafiadora.

O livro apesar de todos acharem algo sério é bem divertido no final das contas kkkkk.

Ótima leitura.
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Victor almeida catende 09/09/2023

Mergulho nas águas da vida.
Ulysses, Ulysses, Ulysses. Que pancada literária que tu és. És um livro para nos perdermos na complexidade da vida. E entendermos que nem tudo que vivemos precisa ser entendido.
Muito do que li eu não poderia explicar, mas de alguma forma me tocou, com seu estranhamento, suas minúcias. Bloom com sua crise interna, que todos nós temos, desde o mais pleno ao mais perdido homem. Enfim, poderia resumir o livro com apenas um trecho que veio da mente da Molly Bloom ou seria do James Joyce?

?A vida sempre é alguma coisa pra pensar a cada minuto e ver tudo em volta como um mundo novo?
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Lucas1429 05/09/2023

Uma grande enciclopédia da vida cotidiana
Tentando resumir o Ulysses em uma palavra, eu diria "complexidade".

Levando em consideração seu enredo bastante simples, a forma com que ele é escrito o contrapõe. Aqui (como na vida) os personagens são complexos, profundos e únicos, mas ao mesmo tempo tão parecidos uns com os outros...

"Pará refletir que cada um que entra imagina ser o primeiro a entrar enquanto que é sempre o último termo de uma série precedente mesmo que seja o primeiro termo de uma outra subsequente, cada um imaginando ser primeiro, último, único e só enquanto que não é nem primeiro nem último nem único nem só em uma série que se organiza e se repete no infinito.

GENIAL!
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Matheus 25/08/2023

Venci Ulysses!
Ulysses é conhecido por não ser um livro fácil de ser lido, e de fato, é difícil. Diria que é realmente um dos livros mais difíceis que já li. Eu afirmaria que a escrita de Joyce não é complexa, mas sim elegante. Durante toda a obra, diálogos complexos são desenvolvidos, principalmente sobre Shakespeare. Foi uma experiência que valeu muito a pena; confesso que compreendi um terço do livro, ficaram muitas lacunas ainda, mas certamente as preencherei com uma futura releitura. Ulysses não é o tipo de livro que deve apenas ser lido, mas sim degustado. Então... Sr. James Joyce, até breve.

Publicado em 1922 a história se passa ao longo de um único dia, 16 de junho de 1904, na cidade de Dublin, Irlanda. A trama acompanha as jornadas de Leopold Bloom, Stephen Dedalus e Molly Bloom, fazendo paralelos com a jornada de Ulisses na Odisseia de Homero.

A complexidade da obra se manifesta em vários aspectos, incluindo sua estrutura narrativa não convencional, o uso inovador de diferentes estilos literários e linguagens, bem como suas inúmeras referências culturais e literárias. Joyce explora a mente humana de forma profunda, apresentando uma variedade de pensamentos, emoções e experiências dos personagens, muitas vezes por meio de fluxos de consciência.

A narrativa de "Ulysses" é rica em simbolismo, e o título da obra faz referência direta à Odisseia de Homero. Cada capítulo do livro se relaciona com um episódio específico da Odisseia, e Joyce utiliza essa estrutura para explorar temas como identidade, busca de significado, mortalidade, sexualidade e a relação entre o indivíduo e a sociedade.

A obra também é conhecida por sua linguagem complexa e experimental, incluindo neologismos, paródias e trocadilhos, o que a torna uma leitura desafiadora. No entanto, essa complexidade também é parte integrante da experiência da leitura, uma vez que a exploração das possibilidades da linguagem é uma das características marcantes de "Ulysses".

Em resumo, "Ulysses" é uma obra que transcende os limites convencionais da literatura, desafiando os leitores a se envolverem com sua rica tapeçaria de temas, estilos e referências. Sua importância na literatura modernista e sua capacidade de provocar reflexões profundas garantem seu lugar como uma das obras literárias mais influentes e discutidas do século XX.
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Jorlaíne 22/07/2023

É um livro difícil sim! Não tem fluidez, o enredo é cansativo e não há marcação clara de espaço e de fluxo de consciência.
Uma leitura apenas desse livro não é suficiente para entendê-lo, talvez nem duas ou três. Por isso, inclusive, existem livros que fazem uma leitura guiada pela obra.
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