O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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andreaim 09/09/2021

Registro da terrível seca ocorrida em 1915 e do preconceito, segregação e migração de pessoas sofridas.
É peculiar que uma jovem, oriunda de uma família latifundiária, tenha se sensibilizado e retratado essas pessoas invisíveis e seu sofrimento. Talvez pela sua formação cultural e juventude, o tom tenha sido um pouco cerebral/racional demais para as minhas expectativas quanto a esse livro.
Georgeton.Leal 09/09/2021minha estante
Estou lendo esse agora.


Georgeton.Leal 09/09/2021minha estante
Estou lendo esse agora. Tô gostando.




spoiler visualizar
Gabriel.Chiquito 01/09/2021minha estante
Gostei da resenha. Vou colocar esse livro na lista pra ler esse ano ainda e, de quebra, matar mais um pouquinho desse preconceito que eu também tenho kkkkk


Wesley Vinicius 01/09/2021minha estante
Leia mesmo, vale a pena, é curtinho, a leitura flui, você vai gostar. Aos poucos vamos nos livrando desse preconceito né




RoSousaAlenc 10/04/2020

Um retrato poderoso sobre a seca no sertão do Ceará no ano de 1915, conhecida como "a grande seca", e a condição penosa de quem enfrenta essa realidade. Um livro que comove, faz chorar e causa agonia pela descrição do sofrimento pela fome, pelas perdas, pela morte, pela desesperança. Prepare o coração e a caixa de lenços!
Bruno B. 08/05/2020minha estante
https://brunobts2014.wixsite.com/maisumcapitulo/post/o-quinze-raquel-de-queiroz
Saiu mais uma publicação do Blog Mais Um Capítulo. Vai lá conferir!!


Bruno B. 30/05/2020minha estante
Mais um vídeo no YouTube, se puder assistir, ficarei grato.

https://youtu.be/AS8MzpyoOLw




Rafa 31/12/2020

Miséria e consternação
O romance nos traz com detalhes a miséria que ainda perdura no nordeste, onde os traços dos personagens compreendem as mazelas decorrentes da seca. Além disso, é possível observar críticas implícitas à política, corrupção, machismo e ao nosso modelo de educação. Particularmente, não gostei do desfecho ou da falta dele rs
Vitor 31/12/2020minha estante
Achei um bom livro, bem escrito e de uma importância histórica ímpar. Mas, não sei... faltou algo para ser marcante para mim, para ser alçado na categoria das obras-primas, rs.


Rafa 31/12/2020minha estante
Isso aí ??? A minha percepção foi a mesma.




Fabiana.Neves 18/03/2020

Primeiro livro da escritora Rachel de Queiroz, publicado em 1930, narra a seca histórica de 1915, período em que a fome e a miséria provocaram uma migração em massa para o maior campo de concentração que ficava nos arredores de Fortaleza. 

A narrativa é dividida entre o campo e a cidade, tendo a seca como pano de fundo e elemento de ligação entre as duas realidades, a partir de dois eixos: de um lado, temos a relação entre Conceição, uma professora culta e solteira, e seu primo Vicente, um criador de gado. Do outro lado, acompanhamos a luta do vaqueiro Chico Bento e sua família em meio a seca. As descrições da luta no campo contra a seca, a persistência do homem e o seu trabalho contra as situações adversas impostas pela natureza

A autora conseguiu narrar com sensibilidade o que ocorria com as pessoas de diferentes camadas sociais no cenário da seca unindo o lado histórico com uma trama tocante. 

 
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Reiseane 04/05/2020

O sofrimento do retirante, fugindo da seca no Nordeste, retratado de forma simples e realista por Rachel de Queiroz. Gostei da forma como ela traz à tona as emoções e esperanças diante do sofrimento, mas sem fazer com que o texto fique sentimentalista.
Não tinha costume de ler autores brasileiros, mas tô amando!
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Vladia Castro 30/03/2020

O quinze ****
Clássico de Rachel de Queiroz sobre a seca de 1915 no Ceará. Personagens diversos abatidos pela tragédia da fome e da seca. Chico Bento e família que tornam-se retirante para não morrerem de fome, mas tem várias perdas. Vicente que tenta a todo custo manter sua criação, sua fazenda e os empregados. Conceição q pensa muito nos estudos, não se resolve com Vicente e ajuda em um campo de retirantes.
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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fl.gil 01/04/2020

"O QUINZE"
Com o enfoque na região nordestina, a obra O Quinze possui um caráter regionalista. Rachel retrata a fome, a miséria, a realidade dos retirantes nordestinos quando essa região foi atingida por uma grande seca em 1915.
Numa linguagem simples e coloquial, o romance é marcado sobretudo, por frases curtas, breves e precisas. A prosa é narrada em terceira pessoa, com a presença de um narrador onisciente.
O Quinze é o primeiro romance da escritora modernista Rachel de Queiroz.
Publicada em 1930, a obra regionalista e social apresenta como tema central a seca de 1915 que assolou o nordeste do país.
Quote: "Minha filha, a vida é assim mesmo... Desde hoje que o mundo é mundo... Eu até acho os homens de hoje melhores."
Rachel como outros artistas eternizaram relatando a seca.
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 29/03/2017

O Quinze
Este é um livro publicado em 1930 que tem como temática a pior seca que o Ceará enfrentou em 1915. Pode-se dizer que o livro se baseia em três personagens principais para expor os sentimentos comuns a todos que viveram aquela realidade, mesmo que fossem diferentes, tinham em comum a seca e seus danos.

Conceição é uma mulher que não segue o mesmo padrão das demais mulheres da época porque é uma professora independente e solteira, que dá valor ao exercício intelectual e gosta de ler. Nas férias, Conceição vai para Quixadá para tentar convencer sua avó, Mãe Nácia, a ir com ela para a capital porque lá a vó terá melhores condições de vida. A vó, depois de muita resistência decide ir com a neta.
Vicente é primo de Conceição, filho de pais com condição financeira que lhes permite mudar para um lugar que não é tão atingido pela seca, mas apesar disso e de outros fazendeiros estarem soltando seus gados por não ter mais como mantê-los, Vicente resolve ficar na fazenda dele para cuidar dos gados.
Chico Bento, tinha um emprego como cuidador de uma fazenda, mas com o agravamento da seca, a dona manda soltar o gado e Chico Bento fica sem emprego. Diante dessa realidade, se vê obrigado a emigrar com sua esposa Cordulina e seus filhos.
governo dava passagem para que as pessoas pudessem ir para outros lugares, mas havia pessoas que só pegavam para revender e assim acabava prejudicando outras pessoas que realmente precisavam delas, como foi o caso da família de Chico Bento. Na falta de passagens, a família teve que ir a pé. Durante a viagem, um dos filhos, o mais novo, sem ter o que comer, escondido da mãe, comeu mandioca crua e morreu envenenado. Essa foi uma das cenas mais dolorosas. Em outra cena, em que Cordulina está delirando de tanta fome e o marido sai para procurar alguma coisa para comer, ao encontrar uma cabra a mata e quando termina, o dono aparece e reclama seu animal tomando dos braços de Chico, depois que este explicou que sua mulher estava quase morrendo de tanta fome, o homem deu as tripas do animal e eles foram obrigados a comer as tripas sujas, sem água para lavar. Esse é só uma das situações em que o leitor percebe o quanto a fome é capaz de desumanizar o ser humano, que se submete às mais diversas situações para manter sua sobrevivência.
Conceição e Vicente são primos mas sentem atração um pelo outro, o problema é que nenhum dos dois toma a iniciativa e acabam pensando que o outro não gosta. Essa questão leva a duas outras que são postas no livro: o papel da mulher na sociedade daquela época e os resquícios do tempo da escravidão, que só foi abolida em 1888. Quanto à primeira questão, o natural era que as mulheres casassem e enquanto os maridos trabalhavam, elas ficassem cuidando da casa e dos filhos. Conceição, como já dito, vai na contramão de tudo isso por ainda ser solteira e por não desejar ter filhos, além de passar suas horas livres lendo, coisa que as mulheres daquela época não faziam. Quanto à segunda questão, tem uma cena em que Conceição está conversando com sua avó e esta lhe conta de uma história que ouviu sobre Vicente estar sendo falando com outra mulher, que é negra, ao que Conceição responde: "--Então Mãe Nácia acha uma tolice um moço branco andar se sujando com negras?", ao que a senhora responde: "--Mas, minha filha, isso acontece com todos... Homem branco, no sertão- sempre saem essas histórias... Além disso não é uma negra; é uma caboclinha clara...". (grifos meus). Aqui fica evidente o racismo. Primeiro, homens brancos não podem relacionar-se com mulheres negras e depois a negação da cor para amenizar, como se dizer que uma pessoa é negra fosse um xingamento.

A narrativa é feita de forma direta e objetiva, o que intensifica a dor e sofrimento pelos quais os personagens passam. Não tem como não se comover.


site: http://www.impressoesdemaria.com.br/2016/10/o-quinze-rachel-de-queiroz.html
meriam lazaro 06/01/2018minha estante
Que ótima resenha, Maria. Uma parte minha torceu por um final diferente; outra parte reconheceu que o final dado pela escritora à história é coerente com as expectativas da Conceição. Meu primeiro livro de Rachel.


Maria Ferreira / @impressoesdemaria 06/01/2018minha estante
Obrigada, Meriam. Também foi o meu primeiro.




Jeniffer Geraldine 31/01/2019

Rachel fez história
Um livro bastante importante na literatura brasileira. Escrito por uma mulher, aos 19 anos, sobre uma das mais terríveis seca ocorrida no Ceará, em 1915. Rachel fez história!
Muitos vão achar parecido com Vidas Secas, mas é super importante lembrar que O Quinze é de 1930 e o livro escrito por Graciliano Ramos é de 1938.
Além de retratar sem romantismo a seca, a autora também tira o romance de cena ao criar uma personagem feminina, a Conceição, independente para o aceitável na época, interessada na leitura, nos estudos, e em ajudar o próximo. Uma mulher que encontrou a maternidade através da "adoção" e soube colocar seus desejos acima da subjetividade social.
Ed 07/02/2019minha estante
Tá na minha lista deste ano :)


Jeniffer Geraldine 09/02/2019minha estante
Boa leitura, Ed!




Diego Lima 26/10/2021

O livro tem o plano de fundo a seca ocorrida em 1915, no Estado do Ceará, onde muitas famílias de trabalhadores rurais se deslocaram para grandes cidades do Ceará, bem como de outros Estados. Essas pessoas ficaram conhecidas como "retirantes", pois viajavam muitas vezes a pé, carregando todos seus pertences, e visavam a sobrevivência. Os que não tinham para onde ir, buscavam os campos de concentração - eram instalações do governo projetadas para receber os desabrigados desse período sem chuvas no sertão (tinham condições precárias e serviam como forma de controlar ameaças de violência por assaltos em decorrência da fome e miséria trazidas por essas famílias).

No romance, vamos ser apresentados a personagens com uma certa ligação, e cada um enfrentará esse tempo de terras estéreis pela ausência das chuvas de forma diferentes.
Conheceremos Dona Inácia, proprietária de uma fazenda e sua neta Conceição, uma jovem professora passando as férias com a vó. Teremos Vicente, fazendeiro, primo de Conceição e dono de cabeças de gado. E Chico Bento, trabalhador da fazenda vizinha de Dona Inácia.

Com base nesses personagens a autora conseguirá nos levar a sentir todos os dramas e males de uma das secas mais pesadas da história. Onde alguns optaram por permanecer em suas terras, esperando o milagre da chuva; muitos conseguiram se locomover por meio de trens para o grandes polos, principalmente os bem de vida financeira; e a grande maioria precisou ir andando pelas estradas em busca de salvação, entregando seu futuro ao acaso.

Essa obra foi escrita pela cearense Rachel de Queiroz, aos 19 anos de idade. Tendo um destaque a nível nacional, por descrever tão humanamente esse período no Ceará. Grande era seu talento levando-a a ser a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de letras.
JurúMontalvao 27/10/2021minha estante
?


Michela Wakami 02/11/2021minha estante
Muito bom!??




Pablito 10/04/2020

Ótimo livro. História triste dos retirantes do Ceará. Só ficou faltando a conclusão da história do Chico Bento. Poderia ter falado o destino da personagem.
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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Bookster Pedro Pacifico 12/05/2020

O quinze”, de Rachel de Queiroz - Nota 9/10
Com apenas 19 anos, a autora cearense publicou um dos principais clássicos sobre a nossa cultura brasileira: um retrato humano do sertão nordestino, da vida difícil do sertanejo, que faz de tudo para tentar sobreviver diante de tanta miséria e dificuldades ambientais. Mas, além disso, “O quinze” ficou marcado na historia por ter sido publicado por uma mulher durante a década de 30, explorando temas de relevância social e retratando personagens femininas que fogem do estereótipo esperado naquela época.

Apesar de ter nascido em uma família de intelectuais e em boas condições financeiras, Rachel de Queiroz conhecia a tradição local, cresceu ouvindo sobre a seca e sobre as dificuldades de muitos dos seus conterrâneos. É por isso que consegue nos transmitir essa realidade de forma tão tocante. Carregada de regionalismo, a autora faz uma denuncia sobre a miséria, a desigualdade e a indiferença dos abastados e dos políticos frente à pobreza do povo.

O período retratado em “O quinze" é a seca que assolou o Ceará em 1915 (daí a razão do título). O personagem principal é Chico Bento e sua família, um grupo de retirantes que carregam o pouco - ou quase nada - do que tinham para fugir e da seca. Atravessam a pé a terra sedenta em busca de salvação no litoral nordestino. O outro núcleo da narrativa é conduzido por Conceição, uma jovem que vive com a avó e que, nascida em melhores condições, consegue fugir de trem da pequena cidade de Logradouro. Nesse cenário, já fica claro que a seca atinge o povo de forma desigual.

A escrita é carregada de oralidade e regionalismos, mas com uma linguagem mais simples, diferente do que Euclides da Cunha usa em “Os sertões”, por exemplo. Gostei muito da forma humana que um ambiente tão brasileiro é construído. Não dá para não sentir uma identidade com “Vidas secas”, um livro que me marcou demais na juventude. E, inclusive, Graciliano Ramos pode ter se inspirado em “O quinze" para escrever uma das suas grandes obras. “O quinze” deve sempre ser lembrado, celebrado e aproveitado por nós, leitores.

site: https://www.instagram.com/book.ster
Bruno B. 30/05/2020minha estante
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Márcyah 12/08/2022minha estante
Vc tem o livro na versão HQ?




Rafaela1643 20/03/2020

Simples, grave e forte, para quem a vida existe.
Muito orgulhosa dessa obra. Brasileira. Nordeste. Uma autora mulher. Era jovem. ?

- Ora o amor!... Essa história de amor, absoluto e incoerente, é muito difícil de achar... eu, pelo menos, nunca o vi... o que vejo, por aí, é um instinto de aproximação muito obscuro e tímido, a que a gente obedece conforme as conveniências... Alias, não falo por mim... que eu, nem esse instinto... Tenho a certeza de que eu nasci para viver só...


P. 143
Bruno B. 08/05/2020minha estante
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