Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo Rubem Fonseca




Resenhas - Feliz Ano Novo


189 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13


Aline | @42.books 22/06/2020

Embrulho no estômago
Curtos, mas incisivos, os contos de Fonseca sempre trazem essa verdade crua, violenta, e indigesta, que tanto instiga o leitor. E Feliz Ano Novo não difere dessa fórmula. Traz em suas páginas contos que se divergem em protagonistas e formatos, mas que carregam em comum o talento de um grande contista brasileiro.
comentários(0)comente



Eduardo Santos 17/06/2020

Contos maravilhosos e uma sutil preocupação que assola nossa sociedade desde 1975
comentários(0)comente



Leticia.Silva 27/05/2020

Gratidão, Rubem Fonseca
O Rubem faleceu este ano, e muito ouvi falar neste livro, decidi então adquirir e ler em sua memória.
O livro foi censurado durante a Ditadura Militar. E lendo e relendo os contos dá pra ter uma noção do porquê. Os contos são muito crus se tratando da violência urbana, o incrível é que a violência vêm de todas as classes da sociedade, e são justificadas de uma forma banal.
Indico bastante a leitura, a escrita é incrível, e são utilizados variações muito interessantes na linguagem. Aproveitando aqui para dizer obrigada ao autor, pela sua contribuição importante na literatura brasileira!
comentários(0)comente



Iagne 14/05/2020

Feliz Ano Novo (Rubem Fonseca)
Quinto livro de Rubem Fonseca (sem contar Homem de fevereiro ou março), quarto livro de contos. Rubem Fonseca contínua com seu estilo de escrita e nesse livro ele apresenta uma série se contos bem mais violentos e brutos do que nos anteriores, em um dos contos (Intestino grosso) ele novamente apresenta uma espécie de metalinguagem como se tivesse entrevistando ele mesmo, é desse conto que vem uma das frases mais ditas em descrições do autor, que ele escreve sobre "pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado". É um bom livro com contos marcantes como: Feliz ano novo, Corações solitários, Agruras de um jovem escritor, O campeonato, Nau Catrineta era e Intestino grosso.
comentários(0)comente



Douglas.Augusto 05/05/2020

Mediano
Composto de diversos contos que no geral remetem a alguma crítica, uma parcela deles não chama tanto a atenção.
Trata-se de uma leitura rápida.
comentários(0)comente



Gilmara Silva 04/05/2020

Citação:
"O ser humano, alguém já disse, ainda é afetado por tudo aquilo que o relembra inequivocamente de sua natureza animal". p. 150
comentários(0)comente



juliarfs 03/05/2020

"Para cada Central Nuclear é preciso uma porção de poetas e artistas, do contrário estamos fudidos antes mesmo da bomba explodir." Amei a escrita do Rubem.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 27/04/2020

Obra-Prima
?Não existe essa coisa de um livro moral ou imoral. Livros são bem escritos ou mal escritos. E é só.? (Oscar Wilde)

Tendo como cenário a cidade do Rio de Janeiro, Feliz Ano Velho reúne 15 contos de Rubem Fonseca cujo fulcro é a violência urbana. Lançado em 1975, durante a ditadura militar, no ano seguinte ele foi censurado e tirado de circulação sob alegação de apologia à violência e conteúdo contrário à moral e aos bons costumes.Entretanto, o motivo era outro: a literatura bruta de Fonseca conseguia abrir fissuras no tecido social, trazendo à luz uma série de questões que o regime autoritário tentava à todo custo acobertar, pois colocavam em xeque sua eficiência e continuidade.

O título do livro é o mesmo do conto que encabeça a coleção e sem dúvida ele é a cereja do bolo. Em linhas gerais, Feliz Ano Novo aborda a violência como produto de uma sociedade desigual. O conto narra um assalto a mansão de um milionário, orquestrado por três marginais durante uma passagem de ano. Escatológico e macabro, suas últimas páginas têm o efeito de um soco no estômago, capaz de fazer o leitor perder o fôlego.

Outros dois contos também primam pela maneira como abordam o tema. Passeios Noturnos I e II têm como narrador e protagonista um homem de sucesso que, a bordo de seu Jaguar, consegue relaxar do estresse diário, realizando solitários passeios noturnos pelas ruas da cidade e, se o destino é incerto, seu propósito não é. Em síntese, um intrigante estudo sobre a psicopatia.

Já em ?Pedido?, a violência adquire nova roupagem. Ela não gera danos físicos, é fruto da vingança de um homem contra outro, que já foi seu amigo, por conta dos filhos, isto é, enquanto o dele é um Zé-Ninguém; o do outro formou-se em Medicina. Destilando desumanidade, a narrativa é tão brutal quanto as demais.

Quase quinquagenário, o livro surpreende pela atualidade e relevância. Apresentando desde um campeonato de conjunção carnal até a tradição canibalista de uma distinta família, não é por acaso que essa coleção é considerada uma das melhores, senão a melhor, do escritor. Em especial, se você é admirador de Fonseca e sempre reclamou das poucas entrevistas que ele deu ao longo da vida, Intestino Grosso, o último da relação, é um deleite. A narrativa apresenta a entrevista entre um jornalista e um polêmico escritor e em dez paginas, a ilustre personagem, sempre na defensiva, explica porque escreve, ou melhor, porque escreve como escreve?...

Quanto a edição, ela destaca-se pela inclusão de tres extras que não devem ser deixados para trás. São eles:
* um trecho de O Caso Rubem Fonseca: Violência e Erotismo em Feliz Ano Novo, de Deonísio da Silva
* Contribuição para a Análise do Espaço na Obra de Rubem Fonseca, de António Alçada Baptista
* Caso de Policia, de Sérgio Augusto.

Finalizando, deixo um reparo premonitório do poeta Affonso Romano de Sant?Anna em sua resenha sobre o livro, publicada na edição de 5 de novembro de 1975, na revista Veja. Após inúmeros elogios, ele sentencia: ?Uma leitura superficial desta obra pode tachá-la de erótica e pornográfica.? Deu no que deu...
comentários(0)comente



yomaeli 13/04/2020

Todos os contos são bem inusitados e algumas conclusões são bem surpreendentes. De uma maneira própria, há bastante violência e críticas diretas e cruas. Achei apenas o final um pouco arrastado, não fluiu tão bem quanto o resto.
comentários(0)comente



Henrique Pariz Filho 04/04/2020

Feliz Ano Novo, censurado e resenhado
Rubem Fonseca por Henrique Pariz Filho

(...)Na época em que as pessoas viviam à sombra da ditadura ele serve-nos do que ficou preso durante doze anos. É um livro essencial para nós brasileiros.
O autor possui um ótimo senso de humor, em curtas frases ele arranca aquele risinho de canto de boca pra depois voltar com seu impecável discurso, continuando em ondulações de tons diversos.
Feliz Ano Novo é, acima de tudo, um manifesto a favor da liberdade de expressão. Uma carta aberta contra todo e qualquer tipo de repressão(...)

Confira o restante da resenha em @palavrasmargina_es no Instagram.
comentários(0)comente



Gabriel 25/03/2020

Não é um livro pra otimistas hahahah
Os contos q existem aqui só podem ser lidos mentalmente. É incrível o toque de realidade q ele usa. É violência nua e crua. Tem desde assassinato a competição de sexo. Feliz ano novo é um dos meus preferidos. Tem alguns contos insuportáveis de se continuar a ler pq a escrita é um pouco difícil de se ler se vc ñ focar 100%. Ñ espere flores em nenhum momento. Ele entra na alma podre do ser humano.
Ps: eu ODIEI o diálogo de 74 graus. Pelo amor!! As personagens femininas são as mais chagas nos contos.
comentários(0)comente



Renato 02/03/2020

De Feliz aniversário ao Intestino grosso
Feliz ano novo é um livro com 15 contos, nos quais Rubem Fonseca deixa em destaque a concepção de ser humano como "animal de sangue quente". A partir dela, ele usa uma linguagem direta, muito próxima de relatos de crimes ou de depoimentos de criminosos e faz uma crítica muito ácida e chocante à sociedade com os seus enredos e personagena, principalmente ao falso moralismo conservador, fazendo o uso de palavrões e palavras relacionada às nessecidades fisiológicas do corpo humano.
comentários(0)comente



Darkpookie 15/12/2019

Notas individuais
Feliz ano novo 3
Corações solitários 5
Abril, no Rio, em 1970 3
Botando pra quebrar 4
Passeio noturno (parte I) 5
Passeio noturno (parte II) 5
Dia dos namorados 5
O outro 5
Agruras de um jovem escritor 5
O pedido 3
O campeonato 4
Nau Catrineta 5
Entrevista 5
74 Degraus 4
Intestino grosso 4
comentários(0)comente



Flávia Pasqualin 06/11/2019

Sabe aquela coisa brutal que o autor simplesmente joga na sua cara e diz “Pronto! Digira isso!”? É exatamente essa a pegada dos contos de Rubens Fonseca. O livro foi censurado durante a ditadura devido ao seu teor violento, o que só fez aumentar minha curiosidade sobre ele. Gostei muito da narrativa. A maneira crua que ele entrega os fatos deixa a gente ate meio tonto rs. Simplesmente fantástico.
Carlos Patricio 03/12/2019minha estante
o conto do título é fantástico


Carlos Patricio 03/12/2019minha estante
recomendo "a vida como ela é", do nelson rodrigues. quase cem contos nesse estilo, visceral, todos ótimos.


Flávia Pasqualin 05/12/2019minha estante
Vlw pela dica! ;)




Luiz Miranda 09/01/2019

Mondo Cane
Ao lado de O Cobrador, Feliz Ano Novo é o livro de contos mais famoso do escritor. Já havia vendido 30 mil cópias quando foi censurado em 1975, só sendo relançado em 1989 após o fim da ação judicial movida por Fonseca.

Como quase toda reunião de contos, a qualidade oscila. Encontramos aqui momentos brilhantes (Corações Solitarios, Dia dos Namorados, O Outro) ao lado de bons (Agruras de um Jovem Escritor, O Pedido) e regulares.

Estão presentes os temas recorrentes de Fonseca: violência, sexo e personagens desajustados. Há ainda uma curiosa incursão pela distopia (O Campeonato) e suspense (Nau Catrineta).

Mesmo sem o impacto de 75, continua forte. Uma boa pedida para um primeiro contato com a obra do escritor.
comentários(0)comente



189 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR