O dia em que a poesia derrotou um ditador

O dia em que a poesia derrotou um ditador Antonio Skármeta




Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador


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Simon.Xavier 24/12/2020

Leveza sem levianidade
A leveza, humor e seriedade com que António consegue narrar os fatos, sem relevar as atrocidades de uma ditadura e, mesmo assim, sem trazer a profunda angústia que costuma rondar os temas, faz com que o livro tenha uma leitura fluida e gostosa. A leveza do livro faz com que queiramos falar sobre ele, falar sobre a ditadura,sobre as consequências, sobre os fatos. E devemos fazer isso, para que jamais esqueçamos.
Livro sensacional.
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Ana Peres 24/12/2020

Médio
Livro simples, mediano. Conta a história da construção da campanha do NO no plebiscito proposto por Pinochet em 1988. Gostei medianamente, pois parece não se aprofundar em nada, nem nos aspectos relacionados a ditadura e nem na construção da campanha. Também não se aprofunda na vida dos personagens. Enfim, médio mesmo.
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Mi 05/01/2021

Das traduções infelizes de títulos
Receber esse livro em casa foi um êxtase. As cores, as formas, a textura da capa: um baita convite a dar um colorido à vida. E aí tem esse título que, pra quem ama poesia, convence de cara. Eis o problema principal dessa obra: a tradução do título, uma vez que o título original, "Los días del arco iris", faz muito mais sentido do que o traduzido. Ao ler o título dado em português, a gente espera sim a poesia como protagonista na obra, mas não é isso que acontece, pois trata-se muito mais da alegria, da esperança no amanhã e de cores (claro que há poesia nisso, mas não exatamente o gênero).
Me senti aquela jurada de reality de culinária que corrige o participante dizendo que o nome do prato não condiz com o que foi servido. E já que enveredei por esse caminho metafórico comparativo, continuo nele apresentando a fala sequencial da mesma jurada: apesar de o nome não ser condizente, está bom demais o seu prato! Cai bem, é leve e fácil de digerir apesar de abordar um tema super pesado como é a ditadura, chilena no caso. O autor consegue até nos divertir em algumas passagens, por meio de personagens que não se dobram nem mesmo vivendo num contexto de ditadura.
Em resumo, a trama aborda o plebiscito feito pelo ditador Pinochet em 1988 depois de sofrer pressão internacional. Com o referendo, ele espera provar que pode continuar no poder eleito democraticamente pelo povo. Não seria spoiler sugerir que o tiro sai pela culatra, né? Uma vez que o próprio título em português já responde isso.
O enredo apresenta o adolescente Nico cujo pai é preso pelo regime e "desaparece". Como o pai é também seu professor, a história mostra ainda a pressão vivida no ambiente escolar durante a ditadura. Nico namora a filha do publicitário Adrián Bettini, que assume a campanha contra Pinochet no plebiscito. E, assim, a cada capítulo, vamos entendendo como se deu a campanha do Não.
Vale a pena a leitura sob o ponto de vista histórico, pois nos oportuniza conhecer mais a respeito de regimes autoritários - e NÃO queremos passar por isso mais uma vez no Brasil.
O livro nos deixa sim com uma ponta de esperança por dias mais alegres e coloridos.
La alegria ya viene!
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Pê Reck 05/01/2021

Não, não, não....
Li, em uma outra resenha, que nunca mais ouviria a valsa Danúbio Azul da mesma maneira. E concordo plenamente, rsrsrs
O livro nos apresenta um momento recente da história do Chile, o plebescito que marcou o início do fim da ditadura de Pinochet (e eu, para variar nao sabia...) através das histórias de um adolescente e o pai da sua namorada.
Vemos o amadurecimento de Nico e a a incrível vitória do não.
Parece pedado, né. Mas pelo contrário, ri em muitas partes. A escrita é levíssima, com pitadas de humor ao mesmo com tempo de frases lindas.
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Mari 06/01/2021

O PODER DA POESIA
- O Dia em que a Poesia Derrotou um Ditador - 4/5
- Editora Record, 2020, 223 pgs
- Antonio Skármeta, Chile

. O Dia em que a Poesia Derrotou um Ditador é uma ficção que se mistura com a realidade durante a ditadura militar Chilena, entre 1973 e 1990, presidida pelo general Augusto Pinochet. Possui dois núcleos de personagens principais, que têm a sua história conectada de alguma forma. Nico Santos, durante sua aula de filosofia, assiste a seu professor - e pai - ser levado pela polícia; e Adrián Bettini, publicitário renomado que trabalha pela pela campanha do NÃO, num plebiscito organizado em 1988 pelo próprio governo militar.

. Esta obra, escrita por Skármeta - chileno, filósofo, professor, escritor e exilado da ditadura militar - traz detalhes e percepções cruas e reais do que significava viver no regime militar autoritário, do medo onipresente e constante da população, da tristeza e falta de esperança dos dias que passavam e do poder que a arte e a poesia têm na sociedade.

. É um livro de escrita simples, mas nem um pouco simples. Fala da importância da liberdade, mas nem um pouco livre. Com uma linguagem leve, falando de um assunto totalmente denso. Mas é um livro que nos faz ter esperança no meio de tantos acontecimentos, e de acreditar que tudo isso passou. E temos que evoluir sempre, e não retroceder.

. Excelente livro pra indicar pra aquele parente ou amigo que insiste em dizer que a ditadura é Fake News, e que foi uma época positiva para o país. Nenhum a ditadura é positiva. É impossível ser feliz sem liberdade............
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Byanka Oliveira 09/01/2021

Mediano
Boa escrita e história interessante, porém mal executada.
O final foi super corrido e muito óbvio.
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tukaamaro 10/01/2021

Precisamos de loucos
Os nu?cleos centrais se da?o enquanto Nico procura noti?cias sobre o paradeiro do pai e Adria?n tenta convencer uma nac?a?o de que vale a pena lutar pela democracia e que na?o devem ter medo de votar pelo ?Na?o!? Durante o decorrer da histo?ria temos diversas refere?ncias arti?sticas e, guiando a narrativa, mostram como a arte tambe?m e? salvac?a?o e motor para a destruic?a?o da ditadura. Ela, a poesia, nos liberta de diferentes formas fazendo com que entendamos a pote?ncia individual para derrotar o mal em comum. No caso do romance, Pinochet
-
Gostei bastante do enredo mas achei que deixou a desejar no final, sem spoilers acredito apenas que a forma como o autor tangenciou a narrativa no seu final, acabou enfraquecendo o grande potencial ao redor dos dois primeiros nu?cleos. Discorrendo sobre a relac?a?o familiar e o medo que ronda os chilenos em torno de uma ditadura, Antonio Ska?rmeta nos faz pensar sobre o qua?o, milimetricamente cuidadosos, precisamos ser enquanto estamos sendo vigiados por todos os lados.
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Quel 15/01/2021

Leve e profundo
De escrita leve e envolvente, Antônio Skármeta nos transporta para o Chile pré-democrático. Nos mostrando o papel das artes como resistência. Além de trazer inúmeras referências filóficas enriquecedoras.
De fato um livro encantador.
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Nath 01/03/2021

Achei um livro muito monótono, sem partes que me chamassem para o livre e me dessem muita vontade se ler. Esperava mais por ser um livro que se trata de algo importante e interessante na história.
Ana 14/03/2021minha estante
Simm, com esse título fiquei esperando uma escrita muito poética. Acabei me decepcionando




Renan 26/03/2021

Inciei para cumprir a meta de livros da tag mas não me chamava muito atenção, me surpreendi com tudo e amei demais! As cores fazem total sentido
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Queila - Meu vício literário 19/04/2021

Um assunto pesado tratado com leveza
Meu primeiro contato com ficção chilena, meu primeiro contato com a história da ditadura chilena e Pinochet. Muito aprendizado, e uma ficção narrada de forma leve e com capítulos curtos que intercalaram dois personagens que participam da campanha do "Não" ao Pinochet.

"Há maneiras e maneiras de calar. Há maneiras de dizer calando. Às vezes a única é calar o que todos entendemos que deveria ter sido dito."

Recomendo a leitura!
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MillerXx 30/04/2021

Foda ...
Não me agradou muito... Digamos q achei meio fraco, é um livro curtinho então recomendo você ler e tirar suas próprias conclusões.
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Briel 27/05/2021

Sabe aqueles livros que você tem uma vontade imensa de ler só pelo título? Foi exatamente o que me ocorreu com ?O dia em que a poesia derrotou um ditador?. E por uma grande surpresa, me deparei com um período histórico que eu não tinha muito conhecimento: a ditadura militar no Chile de Pinochet, que durou por volta de 15 anos.

Em meio a um período sombrio da história, Skármeta nos apresenta, em um tom bem leve e otimista, como se deu o período plebiscito que definiria o futuro político do país. O enfoque maior da história se dá na elaboração das campanhas ?SI? e ?NO?, em especial a segunda, que vai contra ao regime ditatorial e só tem 15 minutos na televisão para tentar conseguir convencer a população a sair desse regime que estava com grande aprovação da população.

A narrativa tem 2 núcleos, constituídos por Nico, um adolescente que tem seu pai, que é professor de filosofia, preso, passando por este período tentando salvá-lo colocando em prática um plano que eles já haviam elaborado caso essa situação ocorresse. No segundo, temos o ponto de vista de Bertini, um publicitário de renome, pai da namorada de Nico, que vai trabalhar em prol da campanha do NO.

Sem muitas surpresas o nome do livro já nos entrega um spoiler do que vai acontecer, sendo assim, nos resta entender essa obra como um espaço interessante para conhecer o período histórico que é pouco conhecido por nós. De forma geral, foi muito interessante conhecer esta história, mas achei o final, quando as coisas começam a ficar felizes demais, um romance juvenil floresceu e acabou entregando uma parte um pouco irritante e sem graça.

O autor ainda possuiu uma peça de mesmo nome do livro e um filme intitulado de ?NO?, que muitos dizem ser mais fiel ao período que o texto escrito. O livro foi publicado em 1988, chegou ao Brasil em uma nova edição publicada pela TAG Livros, cheia de cores e que nos faz, assim como o livro, ter uma reflexão de pensar com otimismo mesmo nos momentos mais difíceis
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