O dia em que a poesia derrotou um ditador

O dia em que a poesia derrotou um ditador Antonio Skármeta




Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador


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Daniel263 18/12/2020

Livro todo lindo!
Publicado em: @curadorliterario

90° livro de 2020.
(Cara, que capa e que história lindas!)

Uma obra-prima na temática de esperanças frente a presença da intolerância.

Antônio Skármeta relata os estertores do regime ditatorial de Augusto Pinochet pelo ponto de vista de dois protagonistas.

O jovem Nico e o receoso Adrian se alternam a cada capítulo. O 1º enfrenta uma das maiores crueldades do regime militar, enquanto o outro aceita a quase impossível tarefa de fazer publicidade contra contra a ditadura, para um plebiscito.

Com a derrota de Pinochet em plano de fundo, o autor narra a história de forma magnífica, destacando a experiência de embriaguez com “novos e melhores tempos”.

Ainda não via a adaptação para cinema, “No - adeus Sr. Pinochet”, mas tá na lista!

Um livro perfeito para recarregar esperanças, e também reforçar que apesar de um presente cinzento, nosso futuro pode ter um lindo colorido!

site: https://www.instagram.com/p/CIqSUvZDF7E/
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theusmiura 25/12/2020

"No No No"
finzinho do ano caótico e essa leitura foi tão essencial pra começar o próximo com pensamentos e inspirações renovadas.
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Pedro 29/12/2020

Simples e completo
Uma visão bem poética sobre a difícil realidade da Ditadura no Chile.
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josemaltaca 31/12/2020

Leve Demais para o Peso Histórico
“O Dia em que a Poesia derrotou um Ditador”, livro de 2012 escrito pelo chileno Antonio Skármeta, é uma obra bastante peculiar. Alterna entre dois pontos de vista distintos, ora em primeira pessoa, ora em terceira, para refletir, respectivamente, a pessoalidade das experiências relativas à ditadura de Pinochet e para mostrar, de maneira impessoal, o antídoto à barbárie. Assim, acompanhamos no Chile de 1989 o estudante Nico, cujo pai foi capturado pelo governo, e o publicitário Adrián Bettini, encarregado de dirigir a campanha pelo “Não” à ditadura no plebiscito a ser realizado naquele ano para decidir pela continuidade ou não do regime. Conectando estes dois fios narrativos, está a filha de Adrián e namorada de Nico: Patricia Bettini.

Assim, fica patente a razão da alternância de perspectiva, mas a justificativa e coerência na construção param por aí. A obra não tem pudor em burlar suas próprias regras, apresentando capítulos consecutivos do mesmo personagem e usando passagens pouco enriquecedoras com o mero intuito de conectar as linhas narrativas. Logo, a dispersão do enredo trabalha contra ele ao desenvolver parcamente as personagens sob os dois pontos de vista. Do lado de Bettini, temos sua esposa Magdalena, o político dom Patricio, o ministro do interior Fernández e o compositor Raúl Alarcón, enquanto da parte de Nico, há o professor Valdivieso, o tenente Bruna, o amigo Che e a colega Laura Yañez (uma típica Deus Ex na história). Todos meros instrumentos narrativos. Patricia Bettini somente possui como função na história conectar os dois protagonistas e servir como válvula de escape sexual para Nico.

Assim, a história é rasa e unidimensional, dando por vezes a impressão de que a ditadura sanguinária de Pinochet foi mais branda do que mostra a realidade histórica. Este é o maior erro do livro, uma vez que este se propõe a retratar um período importante para o país. As situações de humor não se encaixam de maneira adequada: a leveza somente é cabível quando o lado mais desumano e nefasto do regime é representado, o que o livro tenta realizar em determinada passagem, mas não alcança seu objetivo. Por fim, o título original da obra faria mais jus à narrativa aqui desenrolada, pois os dias da campanha publicitária pelo “Não” foram efetivamente os Dias do Arco-Íris – aqui não fica claro a que poesia o título traduzido se refere, se à música grudenta de Florcita Motuda ou aos versos de Bettini. Não obstante, a leitura é uma boa porta de entrada para se entender o plebiscito no fim da década de 1980. Todavia, a profundidade que se esperaria de uma obra com esta temática deixa a desejar.
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Giovanna 02/01/2021

É maravilhoso dizer o ?não?
Capítulos curtos dão a sensação de um livro muito fluido. As histórias são contadas de forma alternada entre o jovem Nico Santos e o Adrián Bettini (pai da namorada de Nico).

Livro incrível!! Importantíssimo e bem atual, inclusive, recheado de filosofia e poesia. Super recomendo a leitura!!
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Karina.Carvalho 06/01/2021

O livro é rápido, curto é fácil de ler.
Não me prendeu muito, mas não é ruim.
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Dassa 06/01/2021

Muito bom
Livro bem gostosinho de ler, retrata de forma sútil o que foi para algumas pessoas a ditadura de Pinochet no Chile.
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Erick 13/01/2021

Confesso que fico dividido quanto a este romance não se aprofundar muito nos detalhes da ditadura de Pinochet e tampouco na campanha do "Não" - cujo plebiscito eu desconhecia ter ocorrido. O resultado disso foi uma limitada leitura leve e bem escrita que consumi em somente 1 dia, saindo dela até que satisfeito, mas agora tendo a vontade de ir atrás de algum outro romance ou mesmo um livro de História ou biografia mais informal que se atreva a embrenhar-se mais nesse período caótico enfrentado pelo Chile.

Aliás, faço coro quanto ao título original ("Los días del arcoíris") fazer mais sentido que o criado para a versão em português, ainda que este cause um impacto maior.
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Patricia1381 24/01/2021

Leitura fluida e prazerosa.
Boa leitura. Narrativa fluida e cativante, os personagens e suas histórias individuais prendem a atenção até o último momento. O tema da ditadura também é abordado a partir do cotidiano e, se pode dizer, de forma leve - já que podemos até rir e nos divertir com os diálogos inteligentes e personagens secundários não usuais.
Recomendo como uma leitura chilena inicial, a narrativa simples e rica também é um ótimo ponto de partida para conhecer mais a literatura latina. Muito legal.
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Jugirassol 01/02/2021

Uma leitura leve. Nunca imaginei que fosse ler um livro tão agradável sobre ditadura militar, afinal, esse é um tema muito tenso. Mas aqui, a escrita do autor permite essa experiência, que a princípio pode até ser contraditório. É um livro tão leve que dá pra ler numa sentada, bem rapidinho.
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iagomarc 04/02/2021

Tudo acontece muito rápido, os personagens são mal desenvolvidos e a ditadura de Pinochet é só um pano de fundo.
Acho que eu fui ler o livro achando que era um relato sobre como a ditadura teve seu fim e acabei me frustrando.
Apesar de tudo, é possível fazer alguns paralelos com o Brasil de 2021, principalmente na fala de algumas personagens.
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Lais.Lagreca 06/02/2021

Uma leitura para que não esqueçamos nossa história.
Esse livro é um daqueles livros que você lê de forma fluida, sem parar, sem querer parar. Com uma escrita simples e leve, Skármeta nos faz conhecer (e querer conhecer mais) sobre o período sombrio da ditatura militar chilena, tendo como figura central Pinochet.
No contexto de já 15 anos de cerceamento da liberdade de expressão, da liberdade de criação de pensamento, a arte e a linguagem mostram-se fundamentais para trazer esperanças aos chilenos que, para sua própria surpresa, foram notificados de que haveria um plebiscito para consultar a população sobre a permanência ou não de Pinochet como líder da nação chilena.
Convencido de que iria ganhar, já que, dessa vez, prometera uma postura limpa e democrática, Pinochet não imaginava que a campanha pelo “não” poderia acender a chama do sonho por dias melhores, coloridos e alegres.
Nesse sentido, em meio a uma realidade dura, assassina, antidemocrática, o autor de “O dia em que a poesia derrotou um ditador” consegue trazer leveza a dias que, sem dúvida, foram muito pesados e não devem ser esquecidos, pois não podem voltar!

Gostei bastante do livro e gostei muito de conhecer a escrita desse autor. Esse livro nos permite aprender sobre a história do Chile, sobre nossa própria história (pretérita e presente, por que não?) e desfrutar de momentos agradáveis de leitura.

Adorei!
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Luiza 10/02/2021

Uma leitura envolvente
Tô me devendo escrever meu comentário (ou será resenha?) deste livro já há algumas semanas. Mas, como ele faz parte dos enviados da TAG, só queria escrever após consumir todo o conteúdo - revista, podcast, resenha. Feito isso, simbora!

?O dia em que a poesia derrotou um ditador?, de Antonio Skármeta, traz como pano de fundo o plebiscito do Chile de 1988 que determinou a queda de Pinochet. A consulta foi convocada pelo próprio ditador que pretendia legitimar seu governo como democracia dando ao povo a chance de votar Sí (mais oito anos de Pinochet) ou No (convocação de eleições democráticas).

Esse é o tipo de livro que mistura realidade com ficção, de forma que a gente até sabe como termina - pra deixar claro, o No ganhou -, mas fica muito envolvido no desenvolvimento.

Curiosidade: indo na contramão da maioria das adaptações, a história é baseada numa peça, El Plebiscito, também de Skármeta, que depois foi adaptada para filme, No, com Gael García Bernal, para finalmente virar livro (com algumas modificações).

Na história do livro, temos dois protagonistas, logo, dois pontos de vista dos acontecimentos com narração em terceira pessoa. De um lado, há Nico Santos, um jovem de 18 anos que tem o pai/professor de Filosofia detido pelo regime. Seu arco gira em torno de como ele reage ao desaparecimento do pai, a procura por notícias, ao mesmo tempo em que tenta se manter longe dos holofotes da ditadura e, até mesmo, viver como um adolescente, com namorada e amigos.

Do outro lado, há Adrián Bettini, publicitário brilhante condenado ao ostracismo profissional durante a ditadura e que, de repente, e se vê à frente da campanha do No. Seus obstáculos: 1) formar um campanha única que consiga contemplar mais de dez partidos de oposição sem misturar suas ideologias; 2) convencer a população a votar pela saída de Pinochet, passando por cima de seus medos e evidências de fraude no pleito. Tudo isso em 15 min de programação; 3) vencer a sua própria descrença.

Durante o desenvolvimento das histórias que se cruzam, temos ainda perseguições, perdas, debates filosóficos e a modificação de um pensamento de medo através da mensagem de esperança, tudo isso numa narrativa muito envolvente. Sem falar das referências a acontecimentos reais como ao caso dos degolados e do melhor personagem do livro que, na verdade, é uma pessoa que existe: o Florcita Motuna, autor da ?Vals del no?. A música foi composta sob a melodia de ?Danúbio Azul?, de Strauss, e foi um dos hinos do No. E é sensacional!

Particularmente, tenho predileção pelo arco do Nico, pois descreve o ponto de vista de uma pessoa comum e de como sua vida é impactada pela ditadura. Entretanto, é muito divertido ver a construção da campanha com Bettini, com seus problemas inerentes à função de publicitário: desenvolver uma ideia, defendê-la para um cliente descrente, as dúvidas durante o processo e o contentamento quando tudo dá certo no final. Isso fica ainda mais especial quando se tem essa vivência profissional.
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Raquel 13/02/2021

Livro extremamente importante nos dias atuais. Uma lembrança da força que as artes e o povo tem.
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