Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador

Alice Vazarin 13/11/2020

Um livro leve que mostra "como a alegria conseguiu devolver as cores a um país".
Ele fala sobre um cotidiano no Chile, na ditadura do Pinochet, cinza e apagado que se transforma através da possibilidade de uma mudança

Maria 23/07/2022

N faço ideia do que dizer aqui
Não é um livro magnífico, mas tb n é péssimo. Eu gostei muito de ler sobre a ditadura no Chile (gosto mt de história), e por esse fator, o livro ganhou essas estrelas.
Os personagens sao pouco ou nada aprofundados, existindo apenas pra fazer a historia acontecer. Ja o enredo é fraco, cujos problemas aparecem e sao rapidamente resolvidos, com um final bem broxante.

Vicky 09/05/2021

O popular pode vencer
O romance de Skármeta é construído a partir de dois eixos principais, a vitória da campanha política do não, em uma tentativa de resposta popular contra a ditadura de Pinochet e a restituição familiar de Nico Santos, que tem seu pai levado pelos militares de dentro da sala de aula em que ministra a disciplina de Filosofia.
Em uma composição cuja melodia parte de uma valsa de Strauss, há várias dúvidas ao longo do romance a respeito dos efeitos que a canção pode causar e o perigo constante de acabar se criando o efeito inverso do planejado, perpetuando os anos de horror ditatorial.
Skármeta domina a narrativa de modo que os crimes e sequelas sociais causados pela ditadura no Chile são expostos por vezes de maneira sarcástica, a ponto de sugerir uma metalinguagem: a canção do não perfura a arrogância da ditadura através de sua alegria e convocação à participação popular em um Chile dilacerado pelos anos de repressão e subvida.

Nathiop 31/07/2021

Não é o melhor livro de literatura sobre a ditadura chilena que eu li. Achei que tratou de forma muito leve um assunto tão difícil, talvez isso seja um mérito do autor, mas não me agradou.

É interessante notar o papel da arte na vida das pessoas, seja por meio da campanha do "NÃO", que contagiou as pessoas por sua alegria e esperança, seja por meio das referências de peças teatrais e o efeito que elas têm nas personagens.

Tah_baddauy 14/11/2020

Um livro fácil e rápido de ser lido, com muita profundidade no título, mas achei a história bem superficial e pouco cativante para um assunto tão relevante.

Andressa Klemberg 21/12/2020

Verdadeiro
Nada como uma ficção que conversa com a realidade. Um livro super bonito, que cala fundo na gente. Que a história seja lembrada para não sofrermos mais como antes. Não, não, não.

Elineuza.Crescencio 05/02/2024

Dias de Arco-Íris
Leituras de Janeiro 2024 – 13
Título: O dia em que a poesia derrotou um ditador
Autoria: Antônio Scarmeta
Tradução: Renata Silveira
País: Chile – América do Sul
Páginas: 224
Editora Record – RJ & TAG Experiências Literárias Grupo Autêntica – SP - 2022
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 31/12/2023

Autor
É um escritor Chileno descendente de Croatas.
Estudou Filosofia e Litera sob a orientação de Francis Soler Grima, Filósofo Alemão e concluiu seus estudos na Universidade de Columbia-EUA.
Retornando ao Chile atuou como professor na Universidade e como Diretor de Teatro.

Sobre o livro
No colégio Nico vê seu professor de Filosofia, Santos, ser carregado por policiais e desaparecer.
O professor é também seu pai.
A ficção é ambientada no Chile de 1988 no momento em que o governo quer um plebiscito para determinar a continuidade ou não do atual governo.
Há dificuldades sociais e políticas no país.
Nico assume assim com o professor de teatro a campanha do “Não”.
Sem ideias, juntam dezesseis lideranças e um artista baixinho e cacheado cria um poema e utiliza como fundo musical uma valsa de Strauss.
Para manter a aura da democracia o governo exibirá as peças da duas campanhas: a campanha do Sim e a Campanha do Não.
Com essa premissa se desenrola a história do livro.
É uma história com aspectos reais.
As palavras e o roteiro são simples para um fato complexo.
Gostei do livro.
Recomendo.
O título original é: “Los Dias Del Arco-íris”.


site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2024/01/2024-janeiro13-leitura-anual-13-o-dia.html

pequenasdicasliterarias 19/11/2020

O dia em que a poesia derrotou um ditador - 8/10
O dia em que a poesia derrotou um ditador, do Anto?nio Ska?rmeta.

Um livro leve apesar do tema pesado.

A histo?ria e? ambientada em Santiago, no Chile de 1988, em meio a ditadura de Pinochet.

Logo no capi?tulo de entrada, o protagonista presencia seu pai ser levado pela poli?cia chilena, na sala em que dava aula de filosofia, na frente de todos os colegas.

Nicomaco Santos, o Nico, e? um garoto de 17 anos, vivendo todas as angu?stias e descobertas dessa fase, mas em meio a um pai preso por difundir a ideia de liberdade em suas aulas de filosofia.

Ele namora Patricia Bettini, filha do publicita?rio responsa?vel pela campanha da oposic?a?o ao governo de Pinochet, que precisa criar um enredo para um plebiscito que o ditador se propo?e a realizar.

E? esse o cena?rio trazido pelo livro e o desenrolar da historia se da? de forma tranquila, as vezes ate? co?mica, garantindo o ar de leveza para uma e?poca ta?o triste vivida pelo povo chileno.

No entanto, achei que algumas partes poderiam ter sido mais bem exploradas mas percebi que a intenc?a?o do autor era essa mesmo, de deixar os sentimentos doloridos da trama a? margem da beleza da narrativa.

Se o intuito era contar uma histo?ria de libertac?a?o de 15 anos de ditadura de uma forma na?o ta?o rigida e melanco?lica, o autor foi bastante feliz na empreitada.

Isadora 13/05/2021

Skarmeta aborda um assunto sério de maneira leve!
Por um lado através dos olhos de Nico, um adolescente que tem o pai preso na ditadura e por outro a narrativa de Adrian, responsável pela campanha do Não no plebicito de 88 no Chile.

O livro mostra as preocupações em relação ao futuro sob duas expectativas: o jovem que está crescendo e teme como vai ser viver em um país ameaçado em continuar com Pinochet e mostra também as preocupações e a pressão sofrida por Adrian em 15 minutos ter que mudar 15 anos de ditadura.

Tudo isso é narrado de forma leve e viciante, é IMPOSSÍVEL parar de ler!

Mariana 09/11/2020

não tinham autorização para viver, só para ser testemunhas de vidas irreais
"Imagine um médico se recusar a atender um doente porque ele é seu inimigo político. Diria que a conduta dele é ética?
– Se o doente fosse Pinochet, francamente, sim, senhor."

Este romance trata da campanha do "não" ao ditador Pinochet, no Chile, quando o regime militar propôs um plebiscito para que – após 15 anos de ditadura – o povo decidisse se preferia a volta do regime democrático ou a continuação do governo Pinochet.

Os capítulos são divididos entre o adolescente Nico Santos, cujo pai se tornou mais um desaparecido da ditadura, e o sogro de Nico, o famoso publicitário Adrián Bettini. Bettini é convocado pelo regime de Pinochet para trabalhar na campanha pela continuação de Pinochet no poder e pela coalizão de políticos da oposição.

Fiquei super empolgada pra saber o que ia acontecer no livro, principalmente porque, apesar dos personagens serem fictícios, os grandes fatos contextuais da trama de fato aconteceram na realidade chilena.

Muito gostosa a leitura! O livro é curtinho, acabei lendo em dois dias. O tema também é super oportuno para o momento que vivemos no Brasil, e o fim deixa no leitor uma esperança gostosa de democracia, tanto na ficção quanto na vida real. Recomendo!

Thiago.AugustoCG 30/03/2021

Gostei bastante desse livro, leitura fácil, fluiu muito pra mim, mesmo tratando de um tema tão tenso que é a ditadura

Marina.Gasperotto 03/02/2021

Apesar de abordar o período da ditadura chilena, é um livro que além de curto consegue trazer uma dose de leveza e esperança. Gostei muito da leitura, se pudesse mudar algo gostaria que tivesse um aprofundamento maior nos fatos históricos. De qualquer forma, recomendo.

Vitória Kusiak 24/01/2021

Livro muito interessante para entender sobre a Ditadura no Chile e de como as famílias se uniram para superar esse período difícil.

Jeniffer 20/12/2020

Retrata com certa leveza o horror que está presente nas entrelinhas.