O dia em que a poesia derrotou um ditador

O dia em que a poesia derrotou um ditador Antonio Skármeta




Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador


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Elineuza.Crescencio 05/02/2024

Dias de Arco-Íris
Leituras de Janeiro 2024 – 13
Título: O dia em que a poesia derrotou um ditador
Autoria: Antônio Scarmeta
Tradução: Renata Silveira
País: Chile – América do Sul
Páginas: 224
Editora Record – RJ & TAG Experiências Literárias Grupo Autêntica – SP - 2022
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 31/12/2023

Autor
É um escritor Chileno descendente de Croatas.
Estudou Filosofia e Litera sob a orientação de Francis Soler Grima, Filósofo Alemão e concluiu seus estudos na Universidade de Columbia-EUA.
Retornando ao Chile atuou como professor na Universidade e como Diretor de Teatro.

Sobre o livro
No colégio Nico vê seu professor de Filosofia, Santos, ser carregado por policiais e desaparecer.
O professor é também seu pai.
A ficção é ambientada no Chile de 1988 no momento em que o governo quer um plebiscito para determinar a continuidade ou não do atual governo.
Há dificuldades sociais e políticas no país.
Nico assume assim com o professor de teatro a campanha do “Não”.
Sem ideias, juntam dezesseis lideranças e um artista baixinho e cacheado cria um poema e utiliza como fundo musical uma valsa de Strauss.
Para manter a aura da democracia o governo exibirá as peças da duas campanhas: a campanha do Sim e a Campanha do Não.
Com essa premissa se desenrola a história do livro.
É uma história com aspectos reais.
As palavras e o roteiro são simples para um fato complexo.
Gostei do livro.
Recomendo.
O título original é: “Los Dias Del Arco-íris”.


site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2024/01/2024-janeiro13-leitura-anual-13-o-dia.html
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ana.clofa 26/04/2021

Temática pesada × Leitura leve
É incrível como um livro que trata de um assunto extremamente pesado conseguiu ser leve e fluído. Li em cerca de 1 dia, muito facinho de você se deixar levar pela história. Acho que é a característica mais marcante dele.

Tem capítulos curtos e alternados entre os dois personagens principais. O final do capítulo de um personagem deixava gancho para o próximo e você tem que ler primeiro o capítulo do outro personagem e então descobrir o que aconteceu com o primeiro. Eu achei bacana esse formato porque te prende na história.

Eu não tenho muitas críticas, é um livro curto e "divertido" (soa estranho colocar ele assim pela temática que retrata), que me serviu de aprendizado, pois sabia pouco da ditadura chilena e nunca tinha lido um livro sobre.

Realmente, minha única ressalva foi a forma que descrevia todas as mulheres que apareciam na história, dando atenção às suas características físicas, descrevendo tamanho de peito, bunda... O que não acrescentava nada à história.

Além disso, a atenção dada ao romance de Nico e Patrícia, especialmente no final do livro, quando eu acho que tinha coisas mais importantes para se abordar.

Mas recomendo muito. É um ótimo livro.
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Vitoria 31/10/2022

A esperança que vence o medo
O general Pinochet convoca um plebiscito para que as pessoas votem 'Sim' pela sua permanência, ou 'Não', pela realização de eleições dentro de um ano. A favor do Sim, a máquina pública usada à exaustão durante 15 anos, levando a população à desesperança e à apatia. O Não, por sua vez, conta com míseros 15 minutos de propaganda televisiva, orquestrada por uma miscelânea de partidos políticos que nada têm em comum além do desejo de um Chile democrático.

Antônio Skármeta não se desvia dos horrores do regime, na narrativa ora contada pelo jovem Nico - cujo pai se tornou preso político - , ora por Adrián Bettini - o publicitário que assume a missão de tentar convencer o povo de que vale a pena lutar pela democracia. Mas, à semelhança do título, ele parece lança mão de uma prosa leve e esperançosa para nos conduzir por esse terreno espinhoso.
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Rafa 01/12/2020

Esperava muuuuito mais de um livro sobre a ditadura de Pinochet. Até foi interessante pelo panorama histórico, mas achei a narrativa muito superficial, um clima que não parecia ditatorial e uma dificuldade de me conectar com as personagens. Bem meia-boca.
Ludmila 07/12/2020minha estante
Mesma impressão!! Esperava mais!!




Michelle 31/10/2020

Viajei na leitura em menos de 24h. Uma história de amor, uma de superação, uma de esperança tendo como pano de fundo os anos finais da ditadura de Pinochet e como a alegria mudou o país.
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umanatalense 04/04/2024

Eu digo NAO <3
"O Dia em que a Poesia Derrubou um Ditador", do autor chileno Antonio Skármeta, é um romance que não apenas entretém, mas também nos leva a uma reflexão sobre o poder da arte e da resistência em tempos de opressão política.

Ambientado em um cenário reminiscente da ditadura de Pinochet no Chile, Skármeta nos apresenta duas histórias que se entrelaçam e mostram como aquela sociedade é sufocada pelo regime autoritário, onde a liberdade de expressão é severamente restringida e a dissidência é reprimida com brutalidade.

Somos inicialmente apresentados ao adolescente Nico, o filho de Santos, um professor de filosofia que instiga seus alunos a aplicarem lições clássicas para compreenderem as adversidades do país em que vivem. Num determinado dia, o professor é abruptamente preso pela polícia no meio de uma aula. A partir desse momento, Nico embarca numa jornada em busca do paradeiro do pai, lutando diariamente para sobreviver com a angústia de sua ausência e a incerteza de seu retorno.

A segunda história da narrativa segue Adrián Bettini, pai de Patricia, namorada de Nico. Ele, que outrora foi o maior publicitário do país, caiu em desgraça denunciar os abusos cometidos pelo regime de Pinochet. Contudo, um novo desafio surge para Bettini: organizar a Campanha do Não contra Pinochet.

Após décadas de ditadura, foi permitido ao povo votar num plebiscito para decidir se Pinochet permaneceria no poder por mais oito anos ou se haveria uma transição para a democracia. Este evento poderia ser o início de um novo capítulo na história política do país. Porém, para isso acontecer, seria necessário criar uma campanha publicitária que unisse os diferentes partidos da oposição e convencesse as pessoas de que votar pela liberdade era possível.

Na vida real, a ditadura de Pinochet durou 25 anos. Tal como retratado no livro, a música do "Não" pela renovação do mandato do ditador foi extremamente poética e venceu o plebiscito contra o governo. A poesia contribuiu para derrubar mais de vinte anos de violência e silenciamento!

Que livro bem escrito, minha gente! Que história emocionante. Essa foi a minha segunda experiência com a escrita do autor e fiquei com vontade de ler mais obras dele e de estudar mais sobre a história do nosso continente; uma história de luta, sangue e cultura.
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Polly S 29/11/2020

Profundo e leve
Profundo e leve é o que este livro consegue ser, ao tratar de tema tão difícil como o que é uma ditadura e a luta pelo seu fim
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Daniela Botelho 22/02/2023

Gostei muito do livro. A linguagem é simples e objetiva e a narrativa é bem acelerada, sem qualquer tipo de enrolo enfadonho. Além disso, o livro tem umas partes mt engraçadas q gostei demais. Estou pensando que é um livro bom de se trabalhar com alunos em sala de aula. Vou pensar a respeito.
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Meline 09/12/2020

Como fazer de um evento trágico poesia
O escritor consegue fazer isso! Soa meio ?viver numa bolha? fazer esse comentário sobre a ditadura, mas penso que ele consegue trazer leveza e algo de bom a acontecimentos tão ruins. Gosto muito desse estilo de escrita e há passagens realmente maravilhosas!
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Mariana 29/10/2020

Porra, como a democracia é erótica!
Esperança, luta, política, paixão, amor , democracia...

O Chile passou por um período de ditadura sob o comando sangrio de Pinochet, e seu povo mostrou, através de um NO, que vale a pena lutar por um país justo e democrático. Sociedade essa que continuando mostrando a América do Sul, latina e ao mundo, que o poder emana do povo.

?As pessoas têm direito a ser felizes, mesmo que não tenham permissão.?

Apesar de você amanhã há de ser outro dia!

Viva Chile!
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Ellen Fontana 18/06/2021

Leve e sério
O autor trata de um tema tão pesado com muita leveza e ao mesmo tempo com muita seriedade. É impressionante como ele nos faz sentir o medo que os personagens sentem do regime, de serem presos, enquanto nos faz rir.
Leitura leve, rápida e muito importante. Nos faz querer pesquisar mais sobre os acontecimentos narrados, o que enriquece muito a experiência.
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Laura.Ferreira 01/11/2020

Leitura fluida, narrativa ágil, consegui ler em poucas horas. Esse livro foi um verdadeiro presente da TAG para os corações enlutados pelos acontecimentos políticos no Brasil. Entrever, na nossa sofrida América Latina, esperança, amor, justiça e liberdade é um bálsamo...
"A democracia é uma delícia"!
???
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Fernanda Sleiman 16/11/2020

Já reparei em alguns comentários que ultimamente os livros da curadoria da TAG insiste nas mesma temáticas. Eu não reclamo. Estou adorando os essas temáticas, necessárias embora pesadas.
Esse livro aborda novamente a ditadura mas de uma leveza e ao mesmo tempo de uma forma sutilmente profunda. Eu me deliciei nessas páginas, pena que o livro é curto, li em um dia, mas acabei leve leve leve.

Obrigada TAG
Bea 18/11/2020minha estante
A TAG tem um looping eterno com alguns temas kkkkk passamos a fase da áfrica; livros de época e agora política... eu não sofro, pq minha vida tb eh um looping eterno kkkkkkk


Fernanda Sleiman 20/11/2020minha estante
Hahahahahhahahah eu adoro os temas.




gabriela tintin 12/05/2023

Um ótimo livro para entrar em contato com a américa latina e a ditadura chilena, é de fácil leitura mas isso não é faz dele leve ou menos triste e angustiante em alguns momentos.

a história do mundo se repete tanto que o diálogo final desse livro parece muito brasileiro e muito atual. e traz uma perfeita reflexão sobre como nós, que lutamos pela democracia e a verdadeira liberdade de expressão, lutamos também por aqueles que estão do outro lado e na primeira oportunidade desejam oprimir e calar seus oponentes políticos.

"São os caprichos da democracia. O que nós conseguimos à custa de sangue, suor e lágrimas, vocês vão poder aproveitar sem que ninguém toque num só fio de seus cabelos. Um dia o exagero das estatísticas deporá a favor dos senhores. É a regra do jogo. Aplausos, ministro. O importante é que não saiam matando gente."
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Sarinha 16/11/2020

"A disputa entre o 'Sim' e o 'Não' vai permanecer por muito tempo, porque é uma questão de vida ou morte. Ou se deixam vivos os que pensam diferente, ou se acaba com eles. Eu jamais esquecerei o que aconteceu"
"Às vezes é necessário dizer palavras só para ouvir o silêncio. Há maneiras e maneiras de calar. Há maneiras de dizer calando. Às vezes a única maneira de dizer é calar o que todos entendemos que deveria ter sido dito"

Esse livro é fantástico. Uma excelente escolha da Tag para ser enviada no mês de novembro, o mês das eleições. Em um momento em que é cada vez mais difícil acreditar na democracia, foi essencial ter um livro para me recordar do valor inestimável dela. Da luta que está por trás do meu voto. Daqueles que sangraram por ele. O livro conta, por duas vozes, o processo envolvendo a luta pelo retorno à democracia no Chile. O publicitário Ádrian Bettini, escolhido para fazer a campanha contra Pinochet no plebiscito, e seu genro, Nico, que viu o pai ser levado por militares e vive essa angústia de tê-lo desaparecido enquanto tem seguir um protocolo e fingir apatia. O livro fala sobre as dores da ditadura, da honra em se manter firme por seus valores e sobre o poder de mudança social da juventude.
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