Sayane 18/05/2013Capa linda e um título chamativo, mas a história nem tanto...É um livro de leitura rápida, mas não tão cativante, achei que seu estio seria mais parecido com o livro "Diário de uma Paixão" de Nicholas Sparks, do qual, possui uma belíssima história e sua narrativa é fantástica. Mas não foi nada disso.
O livro conta, basicamente, como Aaron está vivendo, após a morte de sua querida esposa Dorothy....
"-Estou bem, apesar de toda situação.
-Estou perguntando porque minha amiga, sabe, Louse, ela acabou de perder o marido.
-Ah, sinto muito!
-Ele faleceu está manhã de ontem. Leucemia.
-Omtem! - exclamou tia Selma. - Na véspera de Natal?
-Pois é, e ela nunca mais vai poder passar o natal sem se lembrar de Barry.
-E também fica difícil marcar o velório - completou tia Selma. Pág. 101"
Alguns aspectos, admito, foram até que interessantes, mostrando as dificuldades, como a pessoa nega, bloqueia o acontecimento ruim, tentando fugir de várias situações, como procuram uma resposta, por aquilo ter ocorrido. Tem uma parte também, que se discute a razão pelo qual, uma pessoa vê constantemente o espírito do seu ente querido.
Achei a história um pouco fraca, sem emoção. Os personagens também não tem nada de especial, nem personalidade ao meu ver, a não ser por Dorothy, que é tão fria, rude, que não sei como Aaron se apaixonou por ela....
"E se eu simplesmente vendesse a casa? Colocá-la no mercado como "precisa de reformas" (eles não sabem o quanto!. E pagar uma pessoa para pegar minhas coisas, assim eu jamais teria que colocar os pés lá dentro de novo. Com certeza, haveria pessoas que a gente poderia pagar para fazer isso. Eu alugaria um pequeno apartamento, já mobiliado. Se alguma coisa acontecesse com ele, alugaria outro. Pág. 78"
Uma coisa que me irritou foi o exagero no uso da afirmação "Ah", é serio, parece até exagero, bobagem, mas em uma folha, chegou a ter umas três afirmações dessas, e sem expressar sentimento algum, como se fosse algo sem valor, importância...
"Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficariamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que poderia descobrir isso quando outra pessoa morresse. Pág. 162"
O final foi inesperado, não passou nem raspando pelo o que eu tinha em mente. Se posso dizer, achei bem estranho, a autora resolveu o juntar tudo, fazer uma mistura e.....fim. Seria mais uma leitura para passar o tempo, relaxar...
"-Eu costumava achar que era culpa de sua mãe. Ela era tão dramática! Não é à toa que você afastava as pessoas daquele jeito. Mas então, pensei:"Hum, culpa". Quem sabe por que deixamos uma pessoa nos influenciar mais que a outra? Por que não seu pai? Ele não fazia tempestade em copo-d'água. Pág. 185"
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