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The Beginner's Goodbye Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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House of Chick 18/11/2012

O livro começa com essa frase: “A coisa mais estranha sobre a volta da minha esposa do mundo dos mortos foi a reação das pessoas.” O que a gente espera disso? Eu estava esperando algo mais voltado para o espiritismo, mas não foi isso o que encontrei. Aliais, achei o começo bem estranho, mas continuei lendo para ver no que ia dar.

“O Começo do Adeus” é narrado por Aaron, um homem de meia-idade, que conheceu Dorothy, uma mulher tímida e recatada com quem se casou e teve uma vida feliz até que, em um acidente em sua casa, ela morre e ele começa a sentir um grande vazio dentro de si. Mas parece que nem tudo está acabado, já que ele passa a vê-la em vários lugares, o que de certa forma acaba fazendo com que ele se sinta melhor, ajudando-o a sobreviver em meio a dor.

Conteúdo simples e de fácil entendimento, não possui muitas reviravoltas nem grandes emoções, mas as que têm nos fazem refletir sobre a vida e sua forma, de como é simples estarmos vivendo, e a autora conduziu tudo de forma racional e com uma ponta de romantismo.

O livro é sincero, e gostoso de ser lido. Por ser pequenino, tem apenas 206 páginas, a leitura acaba rapidamente. Não é muito repetitivo, e retrata a vida de um ser humano que passou por tantas coisas ruins. Porém, eu gosto mais de obras que retratam o amor de forma mais profunda e que tenham um conteúdo mais movimentado.

Anne Tyler soube incluir diversos pontos reflexivos em seu texto, o que acabou sendo bastante positivo. Mas, os personagens não foram muito explorados, e isso foi um ponto negativo, já que eu gosto de me envolver mais com os personagens das histórias que estou lendo.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/11/o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
Joyce 19/11/2012minha estante
Interessante a resenha. Acho que vou gostar do livro.

joycegadiolli@ig.com.br


Vanilda 19/11/2012minha estante
É a primeira resenha que eu leio desse livro e imaginava algo totalmente diferente. Na verdade nem a sinopse dele eu havia lido até agora. Bem, pela primeira frase eu também pensaria em algo relacionado a espiritismo ou até sobrenatural mesmo, mas você mostrou que não é nada disso. Gostei da sinceridade da sua resenha e se não me engano, a avaliação de duas casinhas é a menor do fim de semana. Bem, não é um estilo de história que eu gosto. Como você, eu também que, se for romance, que seja mais profundo, mais trabalhado. Mesmo o livro tendo poucas páginas, não é um ponto positivo que a narrativa seja lenta, afinal, dessa forma parece que o enredo não evolui. Baseada na sua resenha e na nota final, creio que não é um livro que eu pretenda ler num futuro próximo.

vanildarm@hotmail.com
@VanildaP


Khrys Anjos 19/11/2012minha estante
O que mais me chamou atenção na sua resenha foi você ter dito que tem uma surpresa no final. Adoro livros que me surpreendam. Vou tentar ler nesse feriado e depois poderei dizer com mais precisão o que achei dele.

Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!!!!

khrysanjos@yahoo.com.br


Maya 19/11/2012minha estante
Não é a primeira resenha do livro que leio, e por isso já sei que nõ vou gostar muito dele, não faz muito meu tipo de leitura, e a capa também não é lámuito atraente, mas quem sabe...

@Mayh_fernandes


Nessa 19/11/2012minha estante
Não gostei muito da sinopse dele quando foi lançado. Achei um pouco triste. Acho a história muito parada também!
Por mais que eu goste de um romance, não é muito o meu estilo de leitura.

Parabéns pela resenha! =)

https://twitter.com/nessa_002


Thais 20/11/2012minha estante
Acho que as perdas sempre são um tema interessante, pois são situações que todos temos que enfrentar. Não me interessei particularmente por esse livro, mas se tiver a oportunidade, lerei.

Thais Vianna
@dathais


Brunna 22/11/2012minha estante
Eu já tinha visto esse livro por aí, mas nunca tinha me interessado em saber do quê se tratava... Mesmo ele sendo pequenininho, e a leitura rápida, acho que não o lerei, pois não faz muito o meu gênero.

brunna_plutao@hotmail.com
myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br




Mari 13/11/2012

Ainda não conhecia essa autora, mas quando li uma resenha de um outro livro em um blog, a curiosidade me pegou e resolvi passar na frente de outros livros que estão na lista.
Esse não me chamou tanta atenção pela capa, mas pela história em si, antes de começa a leitura já estava preparada para algo com emoções.
É um romance sábio como já está escrito na sinopse, nos conta história Aaron um homem de meia idade que pede sua esposa e fica desolado, pensando e imaginando que seus dias não serão mais os mesmos, só que ele certas vezes começa a ver Dorothy sua esposa. Mas essas aparições são raras e ele começa a fica nervoso, vai aos lugares que ela costumava aparece mais sem sucesso de encontra-la.
Ele trabalha na editora da família e começa a repara que ela publicou alguns guias para iniciantes, que presumem serem guias para iniciantes durante os caminhos da vida.
Com o tempo ele vai começando a aprende a viver sozinho, sem sua esposa, mas sempre com as lembranças dela, mas consegue percebe as alegrias que estão em sua volta, e percebe que deve continua seguindo seu caminho.
Um livro rápido e sem muitos personagens, leve e melancólico, em minha opinião o livro é isso, mas que nos faz refleti nessa etapa que é impossível fugir, O começo do Adeus, nunca estamos preparados para tal fato que será inevitável, por isso é sempre bom lembra as pessoas que amamos o quanto gostamos dela e o quão é importante para nós.
Como já disse o livro é bem tranquilo, ótimo para ler naqueles dias tranquilos que devemos parar pra refleti sobre algo. Indico esse livro a todos que gostem de um livro rápido e leve, mas que nos fazem refleti.
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Pedro Almada 11/11/2012

A morte é o tipo de evento comum na vida de uma pessoa e, não importa de quantas formas ela venha, quando passa, os que ficam nunca se acostumam.
Aaron perdeu sua esposa, Dorothy, em um acidente incomum. Num momento estavam discutindo e, no seguinte, estava viúvo. Talvez fosse aquela uma forma estranha de se despedir, porque Aaron passou a vê-la desde então. Sua presença era forte demais para ser uma ilusão, mas sua existência era tão inconstante que mal parecia real. Ele aprendeu, à sua maneira, como lidar com a dor, como sentí-la.
Dorothy era uma médica sem muitos talentos sociais, baixinha e morena, o tipo de mulher que muitos autores não escalariam como par romântico de uma história, o que ganhou minha atenção logo de cara. Aaron, um editor com limitações físicas e uma bengala como companheira em tempo integral, tornou o casal ainda mais belo de se acompanhar. Nessa história romântica e bem estranha (no sentido mais especial da palavra), Anne Tyler conseguiu escrever um romance diferente dos atuais, algo com substância.

O Começo do Adeus não tem climax, não possui uma reviravolta estonteante, não é o tipo de livro que te faz suspirar. Mas, com certeza, é o tipo de história que te deixa com um sorriso no canto do rosto quando termina de ler. Tyler usou a medida certa para escrever uma história assim. Gosto de ver romances em que os protagonistas não são belos e idealizados, mas apenas pessoas normais com atributos capazes de superar o que há para ser visto com os olhos.

"Minha mãe disse que não havia nada de errado com Dorothy, se você não se importasse com uma mulher que tinha as habilidades sociais de um urso panda. Aquilo só me fez rir. Dorothy era mesmo um pouco como um urso panda. Ela tinha a mesma circunferência e compaticidade, a mesma maneira de agir."
página 128


O começo do livro já consegue deixar sua marquinha no leitor, faz um convite para continuar a leitura e, sem que você perceba, já está aceitando. É convidativo não apenas por ser pequeno, mas por ter uma narração poética diferente das que costumamos ler. Tyler, uma autora digna de sua obra best-seller, conseguiu entrar na mente de um homem desolado pela morte da esposa.

"Andei numa espécie de transe, mantendo minha marcha o mais constante possivel, como se Dorothy fosse um líquido e eu estivesse cheio dela até a borda, movendo-me cuidadosamente e vagarosamente para não derramá-la."
página 135


O livro tem seus altos e baixos. Mesmo com 206 páginas, consegue sair um pouco de foco, vez ou outra, mas é uma obra que vale a pena ser lida. Não sei bem ao certo se há uma lição a ser aprendida aqui, acredito que os livros se fazem professores quando nos permitimos ser alunos, mas tenho certeza que divertimento é o que não falta nessa obra.
O fim do romance fala por si, deixa claro que não há arrependimentos quando se fecha o livro definitivamente. Vale a pena, com certeza =)

Boa leitura, amigos Inspirados!
Fiquem na Paz!

http://inspirados-oandarilhodotempo.blogspot.com.br
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Biah @garotapaidegua 06/11/2012

Não gostei....
Aaron tem uma deficiência no braço e na perna direitas, o que nunca o impediu de fazer muitas coisas, e nunca fez com que ele se sentisse inferior as outras pessoas. Pena que sua mãe e sua irmã agiam como se ele fosse de porcelana e muitas vezes o sufocavam com tantos cuidados. Quando conhece Dorothy, sente que poderá conquistar certa independência, já que ela não tenta cuidar dele, nem um pouco.

Eles formam um casal improvável que foi unido pelas forças do destino, e causam certa estranheza aos conhecidos de Aaron, já que ela é mais velha e demonstra um certa frieza em relação as coisas que concernem a ele. Mas Aaron não se importa e apesar de pequenos desentendimentos, acha que o casamento deles é ótimo e feliz.

Quando Dorothy morre, o mundo de Aaron sofre uma sacudida enorme, e ele acaba voltando a morar com a irmã. Depois de alguns meses de saudades imensas de sua esposa, ele começa a vê-la nos lugares e situações mais inesperadas. E da mesma forma inesperada ela desaparece. Ele passa a buscá-la nos lugares onde imagina que ela apareceria, como por exemplo na casa em que moraram, e nos breves diálogos que eles travam Aaron vai percebendo que seu casamento não foi tão perfeito assim como imaginava e poderia ter sido.

Eu peguei esse livro para ler por que ele é bem fino, e eu imaginava que a leitura fosse ser rápida. Ledo engano. Apesar do tema ser promissor e o começo ser interessante, logo cai numa monotonia da qual eu levei vários dias para sair. Sério, ficou muito entediante. Várias vezes eu pensei em desistir, mas tive força de vontade e continuei.

O final salva o livro em muitos aspectos. Vê-lo finalmente parar de se lamentar e se reconciliar com a verdade sobre seu casamento foi bem legal. Saber que apesar das deficiências ele nunca se deixou abalar nem se fez de coitadinho também somou pontos. Dorothy eu achei um pé no saco do começo ao fim do livro ;) Outra coisa que me deixou menos insatisfeita com o livro foi o fato de Aaron ter encontrado seu caminho depois de tudo. Foi difícil ( e chato rsrs) para ele chegar até lá, mas conseguiu. Mesmo assim...não gostei. Achei que fosse algo meio sobrenatural e acabou sendo meio auto-ajuda, dramático... Mas talvez você esteja precisando de algo assim ;)
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Gabriela.Orlandin 04/11/2012

Antes de começar a leitura desse livro, já tinha lido algumas resenhas que falavam que a história não é tudo o que se espera, e que ela deixa muito a desejar. Por isso, já comecei a leitura esperando nada mais do que uma história para passar o tempo, mas me surpreendi.

Aaron é um personagem manco (que trabalha na editora da família, o que deu à história um ambiente muito mais bacana!) que narra a sua própria tragédia de uma forma um tanto irônica. Ele perdeu a esposa, Dorothy, uma médica baixinha e gordinha, com jeitos nada delicados, mas que ele, de alguma forma, amava. Uma árvore caiu em cima de sua casa, e ele se salvou porque eles tinham brigado: ele foi para o quarto e ela ficou no solário, que ficou destruído, como uma mata fechada de folhas, galhos e destroços.

Mas e se Dorothy voltasse dos mortos? O que ele faria, o que ele diria a ela? Ele não sabe o que acontece, qual é o padrão que faz com que sua esposa apareça para ele, mas ele a vê nas horas mais improváveis – enquanto está pensando nela ou simplesmente enquanto escolhe verduras na feira.

O livro é quase uma história de “superação“, pois Aaron precisa aprender a viver sem sua esposa, precisa entender que a vida segue adiante, mas é difícil colocar em prática. Então, ele reflete bastante sobre como foi seu relacionamento com Dorothy e chega a conclusões a que ele nunca havia pensado antes.

Os personagens não são muito aprofundados, pois a história é curta e não há muita brecha para isso. As que mais me chamaram a atenção foram Nandina, irmã de Aaron, que é uma pessoa forte e decidida e que trabalha na editora, e Peggy (a que mais gostei), também colega de trabalho, que tem um jeitinho, digamos, singular de ser. Até certo ponto, me identifiquei com ela.

“[...] Peggy era gordinha e com covinhas – uma pessoa dourada e cor-de-rosa, com uma nuvem de cachos dourados e uma adoração por roupas rendadas demais das lojas de caridade.”. página 23.

“- Ah, é verdade! Fiz a mesma coisa com a coleção de livros do Ursinho Pooh.” [sobre comprar boxes de livros, mesmo que você já tenha alguns deles]. página 105

“Uma criança poderia ter desenhado aqueles olhos dela, como cílios ao redor como raios de sol.” página 107

Achei que o final seria decepcionante, mas não foi. A autora quis mostrar a superação de Aaron com a perda de Dorothy, o “começo do adeus” que o livro promete e, a meu ver, ele cumpre. Só dei 4 estrelas porque ele não é aquele livro que você vai lembrar para o resto da vida, mas é daqueles que você não consegue desgrudar, porque a história é muito bem escrita. E o final, não esperado e impossível de adivinhar, é surpreendente!
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Lelê 02/11/2012

Resenha
Um livro bem bonitinho e com uma premissa muito boa.

Narrado em primeira pessoa, Aaron conta ao leitor sua história.

Quando criança ele sofreu uma doença que o deixou com uma deficiência no braço direito e na perna também, que o obriga a fazer uso de bengala para andar, mais isso nunca o impediu de estudar, trabalhar e ser respeitado na sua profissão. E muito menos o impediu de paquerar e namorar.
Contudo, ele passou a vida toda sendo protegido demais pela mãe e também por sua irmã. Então, claro que Aaron tinha que se apaixonar e se casar com a fria e dura Dorothy.
Tiveram um casamento simples e sem lua de mel. E assim viveram por alguns anos, até que um acidente na casa deles acontece e Dorothy não resiste aos ferimentos.
Aaron não consegue se livrar da dor da perda, se sente abandonado, perdido, mesmo assim não deixa de trabalhar e faz questão de mostrar aos outros que está tudo bem.


" - Sempre fico incomodado com mulheres que
pintam as unhas dos pés. Isso me faz pensar
no que elas estão escondendo."
Pag. 28


Até que Dorothy começa a aparecer para ele. A princípio são aparições rápidas, depois eles começam a se comunicar, tentando assim terem conversas que nunca tiveram.


"Não havia ninguém como ela. Meu Deus,
ela deixou um enorme vazio! Eu me senti
como se tivesse sido apagado, como
se tivesse sido rasgado em dois."
Pag. 19


Aí é que está a beleza da história.
Mesmo que Dorothy tenha realmente voltado, ou isso tenha sido só a saudade, o que eu gostei foi a superação do protagonista; de que mesmo sem a esposa por perto, o que ele sempre quis foi ser feliz.
A maneira simples que a autora usou para mostrar como ele tentou dar a volta por cima é bem legal. Com delicadeza, ela conta a história de um homem que perde sua esposa e sendo ela boa ou má, ele só quer que ela de volta, ou ter mais alguns minutos com ela; ter a última conversa, aquela que não teve tempo de ter.
E quem não viveu isso?
Quem não teve vontade de ter essa conversa com quem já se foi?

Por isso que gostei da leitura!

É um romance levíssimo e muito rápido de ler.

Recomendadíssimo!!
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CooltureNews 30/10/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Como alguns podem ter percebido, estou lendo livros mais curtos com a intenção de manter as resenhas no site no mesmo ritmo, mas o que eu não esperava era encontrar tantas obras que surpreendentes. O Começo do Adeus se enquadra totalmente neste grupo, com uma história simples e comum a autora nos faz rever alguns conceitos e situações através da história de vida Aaron.

Aaron que quando criança adquiriu uma deficiência física, que não causou grandes problemas, exceto talvez, psicológico, tornando-se assim uma pessoa que não tolera que se preocupem com ele e com isso acabou sendo alguém que também não demonstra preocupação e sentimentos com facilidade. Dorothy aparentemente é a sua chave metade, uma médica que não faz rodeios para falar o que pensa e pode ser considerada por algumas pessoas como fria. Infelizmente uma fatalidade (árvore) recaí sobre essa familia e Dorothy não sobrevive.

Tentando continuar com sua vida, Aaron passa a ver sua esposa em diversas situações, nesses momentos se encontram os diálogos mais interessantes de todo o livro que podem muito bem serem frutos da mente perturbada e abalada de Aaron, isso depende da sua crença, e é justamente esse o ponto que torna o livro bom, pois a trama não pende para uma discussão religiosa.

O livro não é um grande romance e não nos faz prender a respiração a cada página, é basicamente um retrato da vida real sem muitas reviravoltas e sim situações de superação quando aparentemente não existe um novo caminho a se seguir. É uma leitura rápida e gostosa para um final de semana chuvoso.
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Gil 30/10/2012

O Começo do Adeus trás um drama familiar, Aaron é casado com Dorothy, até que depois de um acidente sua esposa morre(tá na sinopse). Mas antes, somos apresentados aos personagens, através dos capítulos, conhecemos como Aaron conheceu Dorthy. Após o acidente ele foi morar com sua irmã Nadine, ela é um pouco controladora, o que faz com que Aaron não conte todos os detalhes de sua vida. Ele passa a ter aparições de sua esposa e após isto ele vai refletindo sobre sua vida, o que o levou a fazer certas coisas. Dia após dia ele vai vivendo e suportando a ausência, aprendendo a lidar com a vida, até mesmo sem saber que seria possível.

O livro é fino, páginas amarelas. Na sinopse e contra capa diz " Um romance sábio, assustador e profundamente tocante" sinceramente não achei tão profundo assim, e muito menos assustador. O tema sim, é tocante, pois uma perda nunca, nunca, é fácil. Mas ainda sim a história não me prendeu, assim como os personagens. O livro passa uma lição de aprender a lidar com a perda, de continuar, isso eu achei legal.
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Yasmin 26/10/2012

História simples, mas com bons momentos

Quando descobri esse livro nos lançamentos da Novo Conceito na Bienal fique curiosa. Um livro que fala sobre o processo do luto e a aceitação da morte de um ente querido. Anne Tyler é uma autora famosa, vencedora do Pulitzer e que já teve quatro livros publicado no Brasil pela editora Record. Até então era uma autora que tinha vontade de conferir, mas sem ânimo isso nunca foi em frente. A despeito de todos os comentários maravilhados sobre a história de Aaron e Dorothy não foi tudo aquilo que prometeu.

Tudo começa quando Aaron sai do trabalho mais cedo por causa de uma gripe forte e sua secretária aparece em sua casa. Peggy faz chá e arruma toda a bagunça da cozinha. Quando Dorothy chega do hospital, cansada e com fome não consegue encontrar seus biscoitos no lugar de costume. Após uma breve, mas acalorada discussão com Aaron ela vai para o solário e é ai que a tragédia acontece. Uma árvore monstruosa cai sobre a casa e destrói todo o cômodo. Dorothy é levada ao hospital e após dias em coma morre. Aaron começa então a reviver as lembranças do passado, seu casamento e a importância de Dorothy em sua vida. Aaron sente falta de tudo e daria qualquer coisa para ter Dorothy de novo. Por isso quando começa a encontrar Dorothy nos lugares mais inusitados fica entusiasmado. Entusiasmo que é rapidamente substituído por frustração por não entender o que ela quer com seu retorno silencioso. A partir daí Aaron se auto conduz a respostas inesperadas e a enxergar detalhes da própria vida que ele sempre negou.

A premissa é boa, mas o ritmo que a história se desenvolve é um pouco lento demais. A narrativa é em primeira pessoa, com foco nos sentimentos e nas observações do personagem. Sua vida cotidiana como editor de livros e os sentimentos que a morte de Dorothy despertou. A relação com amigos e vizinhos. e principalmente os questionamentos que as lembranças de sua vida com Dorothy trazem. Seu casamento era mesmo a maravilha que sempre acreditou? O amor era suficiente ou ele passou por cima de muita coisa que não deveria? Anne Tyler discute as escolhas que quem ama faz e como que ao nos acomodar podemos descobrir que só o sentimento não é suficiente para a felicidade. Aaron passou a grande parte de seu casamento acomodado, levando em conta só o amor e agora que Dorothy morreu percebe que é tarde para consertar e se lamentar pelos seus erros.

Aaron é um bom personagem, apesar de ser um pouco lento quando se trata de perceber o ambiente em que vive. O tempo todo senti que a deficiência dele tem funcionou como uma metáfora para a situação toda. Peggy é muito adorável assim como Gil e Nandina. O único porém é a visão unilateral da situação. Gostaria que a autora tivesse alternado entre Aaron e Dorothy já que o livro fala do relacionamento entre os dois. Uma história sobre crescimento e aceitação pessoal. Amor, perda e como pequenos detalhes são imprescindíveis na hora de viver a dois. Que o amor é o começo e não tudo. O final surpreende um pouco e satisfaz na medida.

Leitura cadenciada, o ritmo da narração varia bastante entre as passagens e apesar de pequeno o livro pode não ser rápido de ler. Depende do quão a pessoa está gostando da história. Anne Tyler poderia ter escrito mais umas 150 páginas se tivesse elaborado mais algumas questões. A edição da (...)

Termine de ler o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/10/resenha-o-comeco-do-adeus.html

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Ane Carol 25/10/2012

O Começo do Adeus
Li o O Começo do Adeus logo após P.s Eu te amo, e logo pensei lá vem mais um livro que vai me deixar de olhos marejados e com o coração apertado, porém não foi bem assim que aconteceu. O livro possuí 208 páginas, capítulos longos que muitas vezes deixam a leitura cansativa, confesso que tive que fazer várias pausas para recuperar o animo, mas depois da metade do livro as coisas começam a melhorar.

O começo do Adeus é uma estória bonita de superação e aceitação. Aaron cresceu cercado de atenção de sua mãe e irmã devido a uma deficiência que ele tem e tudo o que ele mas deseja era ser independente viver sua própria vida sem esses cuidado todo. Quando ele conhece Dorothy, uma médica que vive para o trabalho e sem nenhuma vaidade, ele se encanta. Depois de alguns encontros, algum tempo de namoro eles se casam. Dorothy é aposto de tudo que Aaron estava acostumado, ela não era uma pessoa carinho e nem dedicada a família não tinha zelo pela casa, e a única coisa que ela se importava era o trabalho, também não era uma mulher bonita ou divertida, mas seja qual fosse o motivo ele a amava e era feliz desse jeito.

"..Eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela em um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas. Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas ela não veio." - página 163

Porém em um dia após uma briga boba um acidente acontece e tira a vida de Dorothy. Aaron se vê devastado com essa perda e até um pouco de culpa por não ter evitado que o acidente tivesse acontecido. A partir dai ele embarca em uma jornada para superar o luto e aprender a viver novamente, com a ajuda do amigos, de sua irmã e do "espirito" de Dorothy, Aaron vai aprender que apesar de ter vivido momentos maravilhosos com sua esposa, chega uma hora que devemos aprender a dizer adeus, guardar as lembranças e seguir em frente escrevendo novas memorias e tentando ser feliz.

Confesso que esperava mais do livro, não consegui me comover com a perda de Aaron, pois Dorothy não é uma personagem cativante e não faz a minima falta na história na minha opinião. Porém existem personagens divertidos que conseguem arrancar um riso ou outro da gente, Aaron é um desses as vezes suas queixa e devaneios chegam a ser engraçados. Outro detalhe que não achei compatível com a estória foi a capa do livro, que nos transmite uma imagem diferente do enredo nos apresentado no decorrer das páginas.

O começo do Adeus é um daquele livros para se ler quando estamos afim de algo mais ameno, com um toque reflexivo e um aprendizado no final. Acho que vale a pena dar uma chance ao livro. Quem sabe ele não surpreende você!
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Leitora Viciada 24/10/2012

A capa possui uma imagem muito bonita, mas que não possui referência alguma à história. O título dourado em relevo O Começo do Adeus é perfeito para o livro.

Apenas esse título e tema já me fez querer lê-lo logo. Minha ansiedade foi imensa. Passar pelo período de luto é um dos maiores obstáculos que alguém pode encontrar. E durante esse período percebemos que existe muito mais a ser superado que apenas a falta do ente querido. Temos de superar a nós mesmos.
Como perdi minha mãe aos quinze anos de idade e meu pai cinco anos depois, sei como é difícil se despedir.
No caso do protagonista, ele perde repentinamente a esposa e percebe que não consegue seguir em frente, embora finja que está tudo bem, que ele não precisa de ajuda. Ele é orgulhoso, pois desde que passou a ser deficiente físico não aceita a ajuda das pessoas, ele busca ser independente e respeitado, e não que sintam pena dele. Ao ficar viúvo e ter sua casa destruída completamente, ele se fecha ainda mais em seu próprio mundo, mesmo indo trabalhar todos os dias, recebendo amigos e vizinhos preocupados e uma irmã super protetora. Ele encara a ajuda de todos como uma afronta e procura sempre que seus momentos sociais sejam breves.

As lembranças e aparições da esposa falecida passam a comandar o período de luto de Aaron. Dorothy aparece nos locais momentos mais enigmáticos e suas conversas são mais estranhas ainda.
Seria o espírito de Dorothy ajudando o sofrido Aaron a dizer "adeus" a ela? Seria a mente de Aaron criando um mecanismo de se despedir da falecida Dorothy?

A narrativa é feita por Aaron, que retorna ao passado para nos contar como a esposa morreu, mas também nos conta diversos outros momentos de sua vida: sua infância, adolescência, faculdade, trabalho, como conheceu a médica Dorothy e como era ser casado com ela.
Um casal fora dos padrões românticos. Nenhum dos dois é perfeito. A autora não nos apresenta um casal de lindos modelos, sedutores e encantadores. Ele é um deficiente físico muito alto e desajeitado, orgulhoso, simples e um pouco mau humorado. Trabalha numa editora pequena da família e as publicações são entediantes. Ela é direta, fria, desorganizada, pouco vaidosa e muito metódica com seu trabalho. É médica, pouco feminina, mas muito inteligente. Mas os dois se amam e possuem uma vida modesta e feliz, embora desentendimentos bobos sejam comuns.
Aaron a perde, vê sua casa desmoronar literalmente juntamente com sua vida.

A narrativa se alterna entre o passado e o presente e aos poucos vamos conhecendo e compreendendo os sentimentos e ideias de Aaron, assim como percebemos que ele merece superar tudo e tentar ser feliz.
Ao contar sua vida e seu casamento para o leitor, as reflexões sobre seus erros e falta de atenção a certas coisas vêm à tona. Aaron não precisa superar apenas a perda da esposa; ele precisa superar os obstáculos criados por ele mesmo.

A estrutura do texto está dividida em nove capítulos e a escrita da autora, embora seja sensível e direta é bastante simples e enfatiza o cotidiano. A leitura é leve e rápida. Imagino que a total simplicidade se deva ao fato do narrador Aaron ser um homem extremamente simples e sincero.
Apesar de ser uma triste história o livro possui sarcasmo e diversão. Muitas cenas carregam um humor negro, ou até mesmo fatos divertidos. Parece uma história real, mesmo com a esposa falecida aparecendo para o viúvo.
A história não é profundamente depressiva, apesar da dúvida, medo e luto do protagonista de seguir em frente.

Confesso que devido ao tema, esperava mais do livro. Gostei do fato do casal ser bem normal e comum, e não um casal saído de capa de revista com uma história fantástica.
Porém ficou faltando alguma coisa no livro, porque embora seja uma história muito bonita de superação, a escrita da história e o conjunto da obra não me causou emoção como eu imaginara.

Um bom livro sensível, com uma leve melancolia, boas personagens, tema humano e forte - mas a escrita da autora não me cativou e impactou como achei que deveria. Achei tudo muito previsível, sem surpresa alguma, sem ousadia.
O livro não me marcou, apesar de eu ter gostado muito do protagonista. Gostei também das personagens caricatas, tanto os vizinhos, quanto os colegas de trabalho de Aaron. Sua irmã e seu relacionamento com ela também são peculiares e até o empreiteiro é interessante.
Todas as personagens são ao mesmo tempo muito normais, comuns, como se fosse possível encontrá-las na esquina próxima; mas ao mesmo tempo são diferentes, cheias de manias, personalidade e estilo.
O livro não é dramático em excesso nem possui algo para surpreender o leitor. É mais uma leitura de autoajuda bastante prazerosa que um livro feito para emocionar e envolver.
Cheio de personagens equilibradas entre uma linha tênue do comum com o caricato. Um assunto delicado como a perda, a saudade e o luto. Uma mensagem de superar a própria vida, erros, dúvidas e a si mesmo.
Cada um tem sua forma e seu momento de conseguir seguir em frente após perder uma pessoa de extrema importância.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
TamiresCipriano 30/10/2012minha estante
Olá tati tudo bem?
Bom como sempre adoroo suas resenhas,você sempre consegue passar as emoções para ela.Acho que você se identificou muito com a história e é por isso que saiu uma das melhores resenhas que ja li,realmente perder alguem não deve ser uma coisa muito fácil.Gosto muito da autora,das suas obras e ela sempre escreve de maneira mais fácil e comprendivel,gosto também desta alternação apesar de se ter mais paciencia e comprender.Ótima resenha!


Thai 30/10/2012minha estante
o livro é muito bonito com certeza, tem algo que faz com que vc deseje ler mais e torcer pelo final feliz de Aaron,para que ele encontre uma nova forma de viver aprendendo a ase despedir mesmo de quem se ama


Saleitura 30/10/2012minha estante
Gostei muito de ler essa obra da Anne Tyler. Realmente é uma história muito sensível.

Beijos
Irene


RUDY 30/10/2012minha estante
Não li o livro ainda, mas por sua resenha percebi que é uma história comovente e envolvente, parabéns pela resenha.
cheirinhos
Rudy


Bandeira5 02/11/2012minha estante
Ainda não li o livro.
Mas eu desejoooo muitooooooooooooooooooooooooooo
Estou doida por esse livro, desde do lançamento da Editora Novo Conceito!
Espero gostar também, a capa já me conquistou !


Cris Aragão 03/11/2012minha estante
Histórias de superação podem ser bem emocionantes se não caírem no melodrama, parece que esse livro conseguiu o equilíbrio. Quero muito ler.


Luciana 05/11/2012minha estante
Acredito que livros com temas complexos, como o luto, quando possuem uma escrita mais simples, favorecem a leitura. Tudo complexo seria muito pesado.
Estou muito curiosa para ler esse livro, é um fato. E a cada resenha que leio, a vontade aumenta.


Camille 05/11/2012minha estante
Desde que vi a capa desse livro já comecei a me apaixonar e pelo visto a história também vale muito à pena. Quero ler logo.


ida 07/11/2012minha estante
Adorei a resenha, o livro me chamou muito a atenção, adoro livros comoventes.


Karol 07/11/2012minha estante
O legal da sua resenhaé que até mesmo vc comentando lembra que estamos reunidos em uma sala e jogando conversa fora. Um papo de amigos. Gostei muito.


Manuella_3 09/11/2012minha estante
Eu até gosto de temas melancólicos, gosto de dramas e conflitos fortes nos livros, mas esse livro fofo não me seduziu. Deixei a leitura, troquei o livro. Deveria ter dado mais uma chance pra ele? Só agora li resenhas que me fizeram questionar isso, rsrs...


David 10/11/2012minha estante
Ótima resenha!


carli 11/11/2012minha estante
eu gostei da historia apesar de ser triste a historia do aaron.q triste vc nao ter gostado muito.


Leitora Viciada 11/11/2012minha estante
Carliene, mas eu gostei do livro. Apenas achei que eu fosse me emocionar mais durante a leitura.

Manu Hitz, dê outra chance ao livro sim.

Karol, tento resenhar de forma a dialogar com o leitor, realmente. Obrigada!

Luciana, no caso desse livro, realmente a simplicidade favorece muito o texto, você tem razão.

Tamires, muito obrigada pelos elogios.

Agradeço a todos pelos comentários. Beijos.


Maria P 14/11/2012minha estante
Ainda não li mais pretendo ótima rsenha


NESSA 14/11/2012minha estante
Nossa fiquei curiosa para descobrir o que acontece depois dessa tragédia como Aaron vai superar a dor?
Gostei da capa chamou minha atenção


DomDom 14/11/2012minha estante
Sinceramente esse livro não faz muito o meu estilo de leitura, mas se um dia tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganha-lo em algum sorteio), lerei sim. Afinal a história me parece um pouco interessante.

@_Dom_Dom


Gladys 15/11/2012minha estante
Eu sempre achei que essa capa não combina com a temática...

Deve ser realmente muito difícil perder quem se ama de uma forma tão rápida e abrupta.

Fiquei interessada em lê-lo.

Bjo.


Ana Paula 17/11/2012minha estante
À princípio, gostei muito do título do livro, mas a capa e a sinopse não me deixaram muito entusiasmada. As resenhas que li a respeito desse livro também não me impressionaram. Se um dia tiver a oportunidade de ler essa história, ótimo. Mas se não, tudo bem, inobstante achar que o tema serve bastante para reflexão.


Tairine 19/11/2012minha estante
Gostei muito da resenha. Histórias de amor assim são tão lindas, quer dizer, histórias de amores verdadeiros sempre são lindas!
*-*
Morrendo de vontade de ler esse livro :))


Aline Cristina 21/11/2012minha estante
Apesar de não ser meu tipo favorito de leitura, esse livro me chamou bastante atenção...
ótima resenha... =)




@leitoraincomum 24/10/2012

Resenha postada no blog Leitora Incomum, não reproduzir sem autorização ou os devidos créditos
http://leitoraincomum.blogspot.com.br/2012/09/resenha-o-comeco-do-adeus.html

Eu me apaixonei pela capa do livro a primeira vista quando o vi na Bienal do livro em SP, acredito que tenha sido pela simplicidade e pelo livro na capa, mas o fundamental foi o título. Dizer adeus, aceitar um adeus ou pensar em dar adeus a alguém nunca é fácil, mesmo quando sabemos que é o melhor caminho para seguir.
Aaron tem algumas limitações motoras, mesmo assim tem uma vida normal com seu trabalho na gráfica da família como editor e um casamento aparentemente feliz com uma mulher que o respeita e o ama - e isso já se torna uma lição de vida durante a leitura. Em O começo do Adeus, nos deparamos com o drama de Aaron que após uma discussão totalmente irrelevante, perde a mulher em um incidente em sua residência - uma árvore invade a sua sala - e se vê perdido na vida, sem saber como seguir em frente e dar o adeus necessário para ser feliz.
Dorothy - a esposa do protagonista - é uma jovem médica, totalmente fora dos padrões que consegue enxergar em Aaron o que ele sempre tento mostrar para sua irmã: poderia ser tão independente quanto qualquer outra pessoa.

- Pelo menos você não vai ter de se acostumar com nada muito diferente na vida doméstica. É que Dorothy nunca cozinhava para você nem nada do gênero.
- Não, nós tínhamos um casamento muito igualitário. Nós nos tratávamos como dois adultos competentes.
Página 97

Não eram um casal padrão ou modelo para ninguém, mas se amavam e se respeitavam como iguais - algo que tenho achado cada vez mais raro mesmo com toda essa "evolução" da humanidade. Um era feliz por ter o outro e não porque os outros os achavam perfeitos um ao outro.

(...)Eu tenho 1,93 metro. Dorothy não chegava a 1,55 metro. Segundo minha irmã, se você nos visse andando juntos, pensaria que eram pai e filha indo para a escola.
Página 12

Assim que ela morre, Aaron perde todo o encanto pela vida e pela casa que eles dividiam chegando até a adiar a reforma cada vez mais, chegando até a se mudar de volta para a casa de sua irmã, Nandina, e deixar todas as responsabilidades da reforma nas mãos de Gil, o empreiteiro que o procura e se oferece para realizar a obra. A afeição dele por Gil é praticamente imediata, mas ter que retornar a viver com a irmã para ele é quase sinônimo de derrota e isso o deixa cada vez mais deprimido.
Quando Dorothy começa a surgir para ele em situações inesperadas, ele se questiona se está ficando doido, mas começa enfim a relembrar fatos do passado e encontrar o caminho de encontrar o adeus necessário para essa situação.
Em meio a tristeza, incerteza e melancolia, Anne Tyler conseguiu me fazer caminhar por um assunto tão intenso de forma leve e até divertida em algumas partes, mas sem fugir do foco central da estória que é a dificuldade de superar uma perda como essa e seguir em frente. Sua narrativa é em primeira pessoa, pela visão do Aaron, e consegue envolver o leitor a cada página com seu drama e depois com o seu crescimento pessoal inegável ao final do livro.
Antes de finalizar preciso dizer que não é auto-ajuda como vi algumas pessoas comentando sobre, é uma ficção muito bem escrita de uma estória que poderia ser real já que os personagens são bem próximos da realidade. Super recomendado.

Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que pudesse descobrir isso quando outra pessoa morresse.
Página 162
TamiresCipriano 30/10/2012minha estante
Bom eu também me encantei pela capa e o titulo também me chamou atenção!
O livro me parece ser uma coisa da vida,pela resenha agora vi o relacionamento com o titulo e a história é claro.Você conseguiu detalhar personagens e saber contar muito bem de forma berm simples e sutil,em outras resenhas que li algumas criticam,outras nem falam muito,mas mesmo assim achei a história interessante e estou louca pra ler ^^.Muito boa a resenha!


Thai 30/10/2012minha estante
eu gostei da capa,mais parece meio fora da historia, Aaron tem um grande percurso na vida agora que esta sem aquela que mais o apoiava e que o fazia feliz, parece uma situação tragica e com um final feliz!!!!


Thai 30/10/2012minha estante
eu gostei da capa,mais parece meio fora da historia, Aaron tem um grande percurso na vida agora que esta sem aquela que mais o apoiava e que o fazia feliz, parece uma situação tragica e com um final feliz!!!!


Saleitura 30/10/2012minha estante
Gostei muito da Abnne Tyler e essa história é muito comovente. Também achei que a capa está um pouco fora da história apesar de ser muito bonita.

Beijos
Irene


RUDY 30/10/2012minha estante
A hist´roia parece um drama comovente e emocionante, não tive oportunidade de ler, mas fiquei interessada.
cheirinhos
Rudy


Bandeira5 02/11/2012minha estante
Aiiiiiiiiii a história parece ser muito triste!
Vou chorar muitooooo
Adorei sua resenha
Vi esses dias o livro, quase comprava! O livro ao vivo é mais bonito que em fotos e vídeo!


Cris Aragão 03/11/2012minha estante
Pelo visto eu não sou a única a ser influenciada pelo título na hora de me apaixonar por um livro antes mesmo de ler. Tenho grandes expectativas em relação a esse livro e espero conseguir ler muito em breve.


Luciana 05/11/2012minha estante
Eu gostei desse livro logo pelo título e pela capa. Gosto de coisas aparentemente melancólicas ahahaha
Pela tua resenha, a história parece ser realmente tocante. Já vi gente comentando mal do livro, dizendo que é chato, mas tenho que ler para vero que acho.
Ele já está na minha lista de desejados do Skoob! \o/


Newjudge 05/11/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha, eu gosto de tipo de história comovente. Gosto de livros que me emocionem e que me façam chorar. Eu amei a capa, ficou maravilhosa.


Camille 05/11/2012minha estante
Se a minha vontade de ler já era muita, imagine agora lendo esses trechos da história. Fiquei mais curiosa ainda pois parece ser um livro que emociona de verdade. Espero ter a chance de ler.


ida 07/11/2012minha estante
O livro me atraiu muito a atenção adoro livros comoventes.


Karol 07/11/2012minha estante
A capa do livro parece comigo quando estou lendo. Sua resenha ficou muito bacana e assim chamou minha atenção para o livro. Fiquei interessada em lê-lo. Obrigada


Manuella_3 09/11/2012minha estante
Achei a capa bonita e a resenha interessante. Mas não consegui ler... ganhei o livro, comecei a leitura, mas pra mim foi tão arrastada que deixei a leitura. Acabei trocando... Agoro, lendo a sua resenha, bateu um arrependimento, rsrs, será que deveria ter insistido um pouco mais?


David 10/11/2012minha estante
Bela resenha!


carli 11/11/2012minha estante
a capa é simplesmente linda,eu nao gostaria de passar pelo o q Aaron passou,muito triste...mas adorei a resenha,ficou linda!


tha 13/11/2012minha estante
a capa é linda , tem um lance de simplicidade que encanta , apesar de eu não identificar o por que de uma mulher com um livro aperto ter algo a ver com a história em si, com o tema proposto. O tema me chamou muito a atenção tambem , pois nunca é facil dizer adeus a alguem , ainda mais quando esse alguem , fez uma história ao seu lado, compartilhou um pedaço da vida com voce ! Dizer adeus nunca é facil , mais chega uma hora que isso é preciso !


Maria P 14/11/2012minha estante
tô com muita vontade de ler esse livro espero ter a oportunidade logo amei sua resenha beijooss


NESSA 14/11/2012minha estante
Nossa li a resenha e fiquei com vontade de ler o livro para descobrir o que acontece,porque parece que depois de uma depois de uma tragédia,Aaron vai ter que superar a dor de perder seu amor.


DomDom 14/11/2012minha estante
Sinceramente esse livro não faz muito o meu estilo de leitura, mas se um dia tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganha-lo em algum sorteio), lerei sim. Afinal a história me parece um pouco interessante.

@_Dom_Dom


Gladys 15/11/2012minha estante
Eu sempre achei que essa capa não combina com a temática...

Deve ser realmente muito difícil perder quem se ama de uma forma tão rápida e abrupta.

Fiquei interessada em lê-lo.

Bjo.


Ana Paula 17/11/2012minha estante
Não achei muita graça nesse livro não!!!!! O título me chamou a atenção, mas a capa e a sinopse não. Também já li algumas resenhas, mas não é um livro que aguçou minha curiosidade. Mas, sem dúvida, é um tema para reflexão e aprendizado.


Tairine 19/11/2012minha estante
Own *-* Adorei a resenha. Gosto muito de livros assim.. emocionantes.
"Um era feliz por ter o outro e não porque os outros os achavam perfeitos um ao outro."
Amei! *-*
Tô com muuita vontade de ler. :)


Aline Cristina 21/11/2012minha estante
Apesar de não ser meu tipo favorito de leitura, esse livro me chamou bastante atenção... parece ser muito bom... *-*
ótima resenha... =)


Jessie 23/11/2012minha estante
A resenha ta boa a capa tudo esta de parabens




Poly 23/10/2012

Quando eu peguei a sinopse para ler achei que seria um livro triste e depressivo, contando todo o sofrimento de uma perda, bem no estilo dramático de P.S. Eu te amo. Mas para minha surpresa ele não foi tão triste e depressivo assim.
Não há muita surpresa, logo no início já sabemos que Dorothy morreu e começa a aparecer para Aaron. A causa da morte já é narrada nos primeiros capítulos e não achei nada depressivo (triste sim, mas nada para derramar lágrimas).
Aaron é um cara tão chato com sua independência que eu não consegui sentir empatia ou pena dele. E a forma como o relacionamento dele e Dorothy foi sendo mostrada ao longo do livro nos faz aceitar bem o fato e não nos comovermos tanto com a história.
O livro é bem fininho, tem apenas 208 páginas e dá para ler numa tarde tranquilamente, mesmo não sendo tão cativamente.
A diagramação é muito bem feita. Mas apesar da capa ser linda achei que não teve muito a ver com a história.
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