Resenhas - Para Sempre Alice

Jussara Marcossi 16/12/2016

A sensibilidade da autora para tratar de um assunto delicado é emocionante.

Felippe.Paiiva 12/12/2016

“Nós, nos primeiros estágios da doença de Alzheimer, ainda não somos completamente incompetentes. Não somos desprovidos de linguagem nem de opiniões importantes, nem de períodos extensos de lucidez. Mas já não temos competência suficiente para que nos sejam confiadas muitas demandas e responsabilidades de nossa vida anterior. Temos a sensação de não estar nem cá nem lá, como um personagem doido do Dr. Seuss numa terra bizarra. É um lugar muito solitário e frustrante para se estar...”

O livro começa muito, Alice começa a esquecer de algumas coisas, e atribui isso a menopausa, mas com o tempo vê que não é isso.
O livro nos transporta para esse mundo do esquecimento mesmo, me senti desesperado com Alice quando ele esquece o caminho de volta a casa, como tbm me desesperei com ela esquecendo os ingredientes do pudim de Natal, meu coração parou literalmente nessa sequência de Natal.
Como eu fiquei com ódio de John, principalmente, quando ele começa a se recusar acreditar na doença de Alice, sei que ela faz o mesmo no começo, mas, consigo entender a recusa dela. Meu ódio por ele só aumenta quando ele recebe a proposta de um emprego em Nova York e não pensa duas vezes em aceitar, desistindo dos planos de um ano de férias com Alice.
A parte que Alice resolve se matar caso sua situação fique deplorável demais é muito triste, porém acho que se fosse eu, faria o mesmo.
Lendo o livro eu chego a conclusão de que devemos aproveitar a vida, ler aquele livro que você quer, ver aquela série de TV, ir naquele lugar que tanto quer conhecer (se tiver condições), pois a vida é curta e frágil, uma hora vc pode estar bem, mas no minuto seguinte não. Alice levava uma vida corrida, só pensava em trabalho, trabalho e trabalho, deixou de fazer muitas coisas, como ler Moby Dick, e quando descobriu sobre o Alzheimer, se 'arrependeu' disso.
"Queria ler todos os livros que pudesse, antes que não conseguisse mais ler."



Partes que mais gostei:

1) A sequência de Alice e John contando sobre o Alzheimer para os filhos. Chorei litros quando Tom e Anna fizeram o teste e foram contar a mãe, com ela pensando que queria que a ciência fosse tão avançada quando era mais nova, e que queria saber desde de o começo que poderia ter a doença, pois assim teria testado seus óvulos pra selecionar só os que não eram positivos pro Alzheimer que nem Anna fará.

2) A sequência que ela vai visitar um hospital especializado em cuidar de portadores do Alzheimer, essa sequência e triste demais.

3) A sequência que Alice está tomando café com a filha e elas conversam sobre como é ter Alzheimer é muito linda, de longe a parte mais linda do livro, pois as duas nunca tinham se dado muito bem, principalmente, depois que Lydia escolheu ser atriz e não quis ir para Universidade.

4) A cena da Alice enfim vendo uma peça da filha Lydia é linda, porém muito triste, pois durante a peça ela esquece quem é sua filha. É horrível ver como o Alzheimer começou a tirar memórias da filha mais nova de Alice (Lydia) tão rápido, enquanto deixava lembranças do marido da filha Anna, essa doença é um verdadeiro demônio: “...Alice imaginou o mal de Alzheimer como um demônio em sua cabeça, um demônio que ia abrindo à força uma trilha irresponsável e ilógica de destruição, arrebentando as conexões entre a “Lydia de hoje” e a “Lydia de antigamente”, enquanto deixava intactas todas as ligações com ‘Charlie’.”

5) A sequência que Lydia tem que contar a verdade para seus "amigos" de Harvard é muitíssima triste, é lamentável ver como esses "amigos" começaram a evitar a presença dela, pelo simples fato de que isso pode acontecer com eles: “...Eram educados e gentis quando cruzavam com ela, mas não cruzavam com ela com muita frequência. Isso se devia sobretudo ao fato de terem horários apertados, enquanto os de Alice andavam bastante vazios. Mas havia outra razão, que não era insignificante: eles optavam por não encontrá-la. Enfrentá-la significava ficar cara a cara com sua fragilidade mental e com a ideia inevitável de que, num piscar de olhos, aquilo poderia acontecer com qualquer um. Enfrentá-la era assustador. E assim, na maioria das vezes, a não ser nas reuniões e seminários, eles não o faziam.”


6) A sequência da Alice tento a ideia de fazer um grupo de apoio para os 'dementes', e ela tendo uma reunião com 3 deles que aceitaram é simplesmente fantástico, sério muito lindo.

7) A sequência de Alice e Lydia conversando na cama depois que a primeira dormiu por 2 dias foi linda demais, eu adorei que mesmo com as diferenças entre mãe e filha, as duas se deram tão bem neste momento difícil na vida de Alice, e esse trecho é perfeito demais:

“... — Você é muito bonita — disse-lhe. — Tenho muito medo de olhá-la e não saber quem você é.
— Acho que, mesmo que um dia não saiba quem eu sou, você ainda saberá que eu a amo.
— E se eu a vir e não souber que você é minha filha, e não souber que você me ama?
— Nesse caso, eu lhe direi que a amo, e você acreditará em mim.
Alice gostou disso. “Mas, será que eu sempre a amarei? O meu amor por ela está na minha cabeça ou no meu coração?” Seu lado cientista acreditava que as emoções resultavam de complexos circuitos límbicos cerebrais, circuitos que, nesse exato momento, estavam aprisionados nas trincheiras de uma batalha em que não haveria sobreviventes. Seu lado mãe acreditava que o amor que nutria pela filha estava a salvo do caos de seu cérebro, porque vivia em seu coração...”


8) A sequência do discurso da Alice na Conferência Anual de Atendimento a Demência foi simplesmente SENSACIONAL e linda, chorei litros com o discurso dela nessa e ainda mais com todos aplaudindo ela no final.


A sequência final é tão triste, poucos livros me fizera chorar tanto num final, a vida de Alice no final foi tão trágica, mesmo com o apoio de suas filhas, não sei se eu no lugar dela teria aguentado.



“Estou perdendo meus ‘ontens’. Se vocês me perguntassem o que fiz ontem, o que aconteceu, o que vi, senti e ouvi, eu teria muita dificuldade para fornecer detalhes. Talvez acertasse alguns palpites. Sou excelente em matéria de palpites. Mas a realidade é que não sei. Não me lembro de ontem nem do ontem antes dele.
E não tenho nenhum controle sobre os ‘ontens’ que conservo e os que são apagados. Não há como negociar com esta doença...
... Temo com frequência o amanhã. E se eu acordar e não souber quem é o meu marido? E se não souber onde estou nem me reconhecer no espelho? Quando deixarei de ser eu mesma? Será que a parte do meu cérebro que responde por minha personalidade é vulnerável a esta doença? Ou será que minha
identidade é algo que transcende neurônios, proteínas e moléculas de DNA defeituosas? Estarão minha alma e meu espírito imunes à devastação da doença de Alzheimer? Acredito que sim.”

Jérb 10/12/2016

É lindo o livro, vale a pena ler.
Recomecei a ler Para Sempre Alice, pela segunda vez. E após terminar de lê-lo em vinte dias, venho partilhar sobre o que eu achei do livro. Um amigo quem tinha me falado sobre assistirmos ao filme, mas ainda não cheguei a ver, pois optei por ler o livro primeiro e foi a melhor escolha que eu fiz. Alice é interpretada por Julianne Moore. Casada com John, interpretado por Alec Badwin ao quais tem três filhos sendo interpretados por Kate Botsworth, Hunter Parrish e Kirsten Stewart.

Renomada professora de psicologia cognitiva e pesquisadora linguística de Harvard, Alice começa a esquecer. No início, coisas sem muita importância, até que decide dar uma corrida como de costume no campo em que leciona e esquece o caminho de voltar para casa e tantas outras coisas, como uma receita que faz desde que se conhece por gente. Há uma lembrança eventual e Alice pensa ser apenas o estresse ou a menopausa, nada grave. Consulta então um neurologista e após exames e ressonâncias é diagnosticada com Alzheimer precoce aos cinquenta anos de idade, e descobre ser uma doença genética hereditária herdada do pai. Alice tem medo de contar a família e descobrirem que um de seus filhos corre o risco de terem o gene e desenvolver a doença.


Alice é casada com John Howland, biólogo de células cancerígenas ao quais têm três filhos sendo Ana, casada e a que descobre o gene hereditário da mãe. Tom, estudante de medicina e Lydia, que gosta de teatro e tem suas contra venças com a mãe por conta da carreira profissional escolhida. Em meio a tanto contra tempos e conflitos, Alice passa ao longo do livro nos mostrando sua luta diária com a doença, de maneira bem triste começa a perder seus papeis ocupacionais. Alice começa a enxergar a si própria e o mundo de forma diferente me ensinando a ter compaixão ao ler o livro.

Rose 30/11/2016

Para sempre Alice
Este livro não prendeu minha atenção e só consegui ler rápido os últimos capítulos..

Karla Samira @pacoteliterario 24/11/2016

Para Sempre Alice
O livro nos conta a história de Alice, uma professora universitária casada, com filhos adultos, que leva uma vida bem estruturada nos Estados Unidos, viaja algumas vezes para dar palestras e está sempre disposta a fazer um pouco de corrida como atividade física para distrair a cabeça.
Até que, com 50 anos, é acometida de uma doença que lhe faz esquecer tudo.
O diagnóstico cai como uma bomba em sua vida e ela passa a ter medo de pensar em como será o futuro.
De coisas bobas, como alguma palavra ou onde deixou o celular, Alice começa a esquecer coisas muito mais sérias, como o caminho para casa, uma receita que sempre faz e o nome de pessoas importantes para ela.
O sofrimento de Alice parte o coração do leitor e nos transporta para essa vida de péssimas previsões, de caminhos tortuosos, de falta de esperança em uma possível melhora e de medicamentos que não estão dando conta do recado.
O que eu pude sentir foi que, a partir de algum momento, em alguns de seus lapsos característicos da doença, Alice se perde dentro dela e parece ter outra pessoa dentro de si.
A autora teve muita habilidade em nos fazer compreender o universo de uma pessoa que tem a doença, mesmo que a narração seja em terceira pessoa.
Sua sensibilidade em colocar os personagens para tomar grandes decisões (e tudo o que têm que abdicar ao decidir uma coisa ou outra) nos faz ver que apenas o amor é capaz de superar tribulações dessa vida! E que nem sempre as pessoas que mais amamos ou acreditamos serem capazes de tudo por nós conseguem lidar da melhor forma com uma doença tão implacável.
Um drama de tirar o chapéu! Leitura mais que recomendada!

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2016/03/resenha-para-sempre-alice.html

Alynne Scott 24/11/2016

Amo chorar no busão
Assisti o filme assim que lançou, bem por acaso, numa tarde de ócio. Sai da sala do cinema repleta de amor, admiração e um sentimento de impotência enorme em relação à Alice. Se o filme foi tão bom, imaginei que o livro seria bem mais. E foi.
Os personagens são cativantes, ao mesmo tempo em que você se pega inúmeras vezes odiando-os por não entenderem ou serem egoístas com a situação da Alice. Situações normais e que você percebe que são quase inevitáveis quando se convive com o Alzheimer. Hoje, com experiência de dois casos na família, foi muito mais fácil deixar cair as lágrimas durante a leitura.
Conhecer a Alice, vê-la se reduzindo ao tempo em que cresce como ser afetivo, é angustiante e recompensador. Assistir sua degeneração poderia ser mórbido, se não fosse tão necessário, cruel e humano. A perspectiva de não poder lutar contra a doença, de viver no topo da cadeia e depois vir a perder a maior capacidade que nos difere dos outros animais é arrasadora. Mas vê-la em seus melhores dias e relembrando memórias já guardadas em caixas empoeiradas num canto da mente é encantador.
Contudo, Para Sempre Alice não é uma história triste, é real e isso engloba toda a gama de sentimentos possíveis. Mesmo fictícia, é uma história que precisava ser contada. Se as duas mulheres na minha família pudessem escrever suas histórias, gostaria de pensar que seriam tão vivas e cheia de amor como foi a de Alice.

Fabiana.Souza 15/11/2016

...Alice
Para sempre Alice é o tipo de livro que nos leva a refletir sobre quem somos, e o que significamos. É um livro de emoções afloradas, que traz uma estória tão bem escrita capaz de nos levar à crer que tudo é real. Mas, de fato, é real. Mudam apenas os nomes e os endereços. Alice, profissional renomada, mãe, esposa e portadora de Alzheimer precoce.
Para Sempre Alice, é simplesmente o relato perfeito de como é perder-se, esquecer-se de cada parte da sua trajetória. Somos feitos de pequenos pedaços, somos o que nossa memória constrói.
Lisa Genova, foi brilhante ao abordar um tema não duro, com tanta sutileza. Nos faz amar Alice e viver junto com ela a dor de desconstruir-se até não haver mais nada, nem mesmo a lembrança da face mais amada ou a cor predileta.

warley torres 22/10/2016

Para sempre em minha memória.
Não irei fazer uma resenha longa, até porque sou péssimo como resenhista. A única coisa que posso dizer é que esse livro irá ficar para sempre em minha memória. O que não é atoa o título "Para sempre Alice". Assim como também acho que ficará para sempre da memória de quem o ler.

O livro é contado na terceira pessoa, mas a autora narra de uma maneira como se o leitor estivesse na pele de Alice: protagonista do livro e que descobre a doença de Alzheimer antes mesmo de chegar a velhice, o que é mais frequente. Sem delongas, a história segue um ritmo verossímil, iniciando com Alice sendo uma conceituada professora de Harvard, além de mãe e esposa dedicada, passando pelos seus primeiros lapsos de memória ( narrado de maneira tão convincente que você sente na pele o sofrimento de Alice, tal como a preocupação em um dia não reconhecer sua própria família) até os momentos em que a doença já toma conta de seu cérebro.

Senti um aperto no coração quando já estava chegando nas ultimas páginas, uma angústia em saber que não havia cura para a doença de Alice. Mas há algo que a doença jamais poderia tirar dela: o amor.

Super recomendo a leitura e para as pessoas mais sensíveis já adverto: preparem seus lencinhos.

Ana Cristina 24/09/2016

Para Sempre Alice - Lisa Genova
Em minha opinião, um livro que soube mesclar como nenhum outro ficção e conceitos científicos, sentimento e intelectualidade para criar uma obra importante. É informativo e relevante, enquanto não peca em explicações altamente subjetivas do que é ter e conviver com Alzheimer sem a necessidade de longos trechos melodramáticos. Todos os aspectos relevantes numa obra como essa presentes de forma clara e acessível ao leitor.

Resenha completa: https://titulo335.wordpress.com/2016/09/23/para-sempre-alice-lisa-genova/

Paula.Sotocorno 21/09/2016

Para sempre alice
História linda e comovente que me fez entender um pouco sobre o alzheimer

Esdras 20/09/2016

Para Sempre Alice
"Profundamente tocante! Eu poderia resumir com apenas essas duas palavras, ao terminar agora, emocionado, essa leitura. Lisa Genova não só escreveu um livro bastante informativo a respeito de uma doença grave. Nao só citou genes e nomes de remédios. Ela foi mais além e mesclou tudo isso a uma história muito emocinante, mostrando o lado interior, duvidoso e obscuro de um doente. Ela me fez entrar de corpo e alma na cabeça da Alice e sentir na pele toda a agonia e sensação de fracasso que ela passou a ter no seu dia a dia como portadora do Alzheimer. O quão perturbador pode ser, de repente, não saber onde está ou como voltar para casa? O quão desesperador pode ser, de repente, não reconhecer os seus familiares? Compartilhei da frustração e me senti revoltado e cabisbaixo. Acompanhar a tragetória da Alice foi realmente angustiante e a cada falha desproposital cometida por ela, eu tive vontade de abraça-la. Ou segurar a sua mão. Ou dizer "Ei, calma, está tudo bem". Senti-me seguro, junto com ela, quando ficava claro que seus filhos não a abandonariam de jeito nenhum e tive raiva do John quando ele parecia fraquejar diante desse grande problema. E a força de vontade da Alice diante de uma causa explicitamente perdida, não deixa de ser inspiradora. Sem dúvida, uma história muito comovente. Amei!"

Danny Tiveron 16/09/2016

Achei perfeito!
Gente como eu sofri lendo esse livro! você se sente na pele do personagem, e da um aperto tremendo no coração quando vemos que a doença dela não para de progredir! quando ela não conseguiu achar o banheiro na sua própria casa, e acabou fazendo nas calças, parecia que eu pude sentir a frustração dela consigo mesma. Sei que a história não é baseada em fatos reais, mas é oque realmente acontece com muitas pessoas que sofrem desse mal, que passam todos os dias por todos esses problemas que a protagonista da história passou, e imagino como deve ser difícil tanto para as pessoas que têm que conviver com a doença e sentindo o seu cérebro morrer aos poucos, tanto para os cuidadores, parentes e amigos dessas pessoas, que tem que ver um ente querido seu ter um fim assim tão trágico. Para sempre Alice é uma história forte e emocionante, a autora está de parabéns, esse livro é simplesmente perfeito!

josiane.santos 12/09/2016

Emocionante
Chorei neste livro. É uma ficção sim, mas trata exatamente dos passos de alguém que, por ter uma profissão que demanda o uso da memória e do raciocínio como primordiais ferramentas de trabalho, acaba sendo acometida pela doença do mal de Alzheimer, que logo faz com que essa sua faculdade não ser mais sua companheira inseparável. Trata das dificuldades da própria aceitação, das alterações que essa descoberta traz a uma família, dos anseios, sonhos, dificuldades pelas quais os envolvidos passam, da trajetória da doença e, principalmente, do amor. Esse sentimento é necessário em todas os momentos de nossas vidas e em um enredo difícil e ao mesmo tempo tão real em nossa atualidade, esse livro mostra o quanto este é essencial em nossas vidas e famílias. Faz repensar muitas atitudes e valores.Lindo.

Benita Alves 05/09/2016

Livro muito próximo da categoria do YA...
Comecei a ler o livro por pura curiosidade a cerca do filme (que é a capa do livro). Com o tempo, a autora consegue nos prender de forma eloquente, sobre a vida de quem tem Alzheimer e a família deste. Essa parte é ótima pois ainda se sabe pouquíssimo sobre o Alzheimer, mas ainda fica com o gosto de 'quero saber mais'. Quando ainda estava no meio do livro, consegui assistir o filme e muitas vezes me peguei no pensamento de "puxa, está igual a narrativa do livro. Legal!!!". Mas me decepcionei com o final do filme... E agora, como voltar a ler o livro? Bravamente retorno a leitura mas com poucas expectativas para o final.. Porem esperava mais, tanto do filme quanto do livro.

João 04/09/2016

"Tenho muito medo de olhá-la e não saber quem você é.
_Acho que mesmo que um dia não saiba quem eu sou,você ainda saberá que eu a amo.
_E se eu a vir e não souber que você é minha filha,e não souber que você me ama?
_Nesse caso,eu lhe direi que a amo,e você acreditará em mim.
_Mas será que eu sempre a amarei?O meu amor por você está na minha cabeça ou no meu coração?"

Para Sempre Alice é um livro que dispensa apresentações.Tanto o livro quanto o filme são conhecidos por centenas de pessoas.A maneira como a autora trata do assunto Mal de Alzheimer através da protagonista Alice é tocante e inteligente.

Conhecia bem pouco sobre essa doença horrível que faz você se esquecer aos poucos de tudo,mas o pior mesmo é o estágio em que você se esquece quem você é.

Acompanhar Alice desde a descoberta de sua doença,através de pequenos esquecimentos,até seu declínio quase total é muito triste e angustiante.Ainda assim é o tipo de livro que eu recomendaria a todos os leitores.Leitura que toca lá no fundo,faz refletir.

Leitura excelente!!