Para Sempre Alice

Para Sempre Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


576 encontrados | exibindo 541 a 556
1 | 2 | 3 | 4 | 37 | 38 | 39


Carla Martins 06/02/2013

Um dos meus favoritos!
A capa, o nome e a frase que resume a obra me tocaram de uma maneira forte e diferente. Assim que o livro chegou em casa, comecei a acelerar a leitura anterior (Memórias de Minhas Putas Tristes) para terminá-la logo e começar a ler Para Sempre Alice.

Depois que li a orelha, a introdução e os agradecimentos, ritual com o qual me acostumei antes de iniciar a leitura de qualquer livro, simplesmente fui absorvida por uma vontade enorme de engolir as páginas. Li o livro em quatro dias e, quando não estava lendo, estava pensando na história, contando para os amigos ou esperando ansiosamente a hora que eu conseguiria sentar novamente e continuar a descobrir o que mais Alice estava sentindo, pensando, passando.

Antes de continuar, um aviso:
Essa resenha será bastante passional, porque eu simplesmente me apaixonei pelo livro e virei fã da autora, por sua competência, por sua pesquisa, pelo jeito com que escreve e por sua delicadeza.

Para Sempre Alice é, sim, uma história que deve ser contada e é, mais ainda, uma história que deve ser lida. Seja para conhecer mais o Mal de Alzheimer, uma doença cruel, degenerativa e sem cura - o que já é suficiente para causar uma dor arrebatadora nas pessoas que descobrem ser portadoras da doença - seja para ler uma história muito bem escrita e que toca profundamente o leitor.

Para começar a leitura...

...é importante saber que Alice, a personagem central da trama - a quem aprendemos a amar e por quem torcemos desde as primeiras páginas até a última linha do livro - é uma mulher de 50 anos, que começa a esquecer pequenas coisas, até perceber que essas pequenas coisas tornaram-se grandes demais para serem apenas sinais de cansaço ou rotina agitada. Então, Alice procura um médico sem contar à família, por estar acostumada a ser independente e resolver seus problemas de maneira prática e objetiva. O diagnóstico inesperado de sua doença altera para sempre sua vida e sua maneira de se relacionar com a própria família e com o mundo.

Para homens e mulheres, de maneiras diferentes

Acho que o livro chega a ser necessário a todos aqueles que têm familiares ou conhecem alguém com o Mal de Alzheimer. A história toca pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, mas de maneiras diferentes. Acredito que os homens se identificarão mais com John, marido de Alice, que sofre por ver sua mulher tão admirada e independente definhar e piorar a olhos vistos, ao mesmo tempo em que precisa fazer concessões em sua carreira e em suas maiores paixões para cuidar da companheira e lutar, junto com ela, por uma vida feliz, com dignidade e com o máximo de "Alice" possível.

Já para as mulheres, principalmente aquelas que trabalham e que exercem diversos papéis na sociedade - mãe, esposa, profissional, amiga, dona de casa - o livro toca porque você sente na pele - sim, comigo chegou a ser físico, de tanta dor e pesar que eu sentia enquanto lia - o que uma doença como essa pode fazer com uma pessoa. Se eu fosse diagnosticada com o Mal de Alzheimer de instalação precoce, sentiria e passaria, certamente, exatamente pelas mesmas coisas que Alice.

Porque é tão especial

Para mim, o livro foi tão especial porque retrata a doença do ponto de vista do paciente. Isso é uma forma esclarecedora e até revolucionária de tratar esse mal, já que, como a doença faz com que os pacientes se esqueçam de tudo, a gente só tem informações sobre os cuidadores, sobre como agir com quem possui o mal, sobre os sintomas e sobre os avanços no tratamento. E sobre quem possui a doença? E sobre o que eles passam nesse período de transição? E sobre os lapsos que ocorrem nesse processo?

As pessoas acabam esquecendo que a doença toma conta do cérebro aos poucos e simplesmente ignoram os pacientes, como se só quem cuida e convive com um portador de Alzheimer precisasse de conforto, informações e auxílio. Até piorar e esquecer as informações mais importantes de sua vida, Alice ainda lembrava-se que tinha uma carreira, que tinha uma família e que tinha Alzheimer, mas precisou decidir como criar um plano para sua vida sozinha, já que não enconotrou ajuda especializada para pacientes, só para cuidadores.

Outro ponto forte do livro é a ausência de explicações óbvias, que muitos autores insistem em fazer, mas que Lisa deixa a cargo dos leitores, sem menosprezar sua inteligência. Por exemplo, no final do livro, aparece uma personagem nova, a Carola. Ao ler algumas linhas do epílogo, fica óbvio que Alice piorou um pouco mais e que, por John não estar mais por perto a todo momento, foi preciso contratar uma pessoa para cuidar de Alice enquanto seus filhos estivessem fora de casa. Mas Lisa não diz efetivamente quem é Carola, e, para que dizer?

E um detalhe que fez com que eu admirasse ainda mais a autora foi a maneira de construir o livro, exigindo que o leitor tivesse "boa memória", exercitando-a a todo momento. Isso porque ela conta alguns casos sem muitas explicações e sem um final efetivo. E depois, muitas páginas a frente, você acaba sabendo o que realmente aconteceu por meio de um diálogo qualquer. Eu, pelo menos, identificava na hora que aquelas eram as informações que faltavam do episódio lido a pouco. Achei esse detalhe divino, tendo em vista que o livro trata de uma doença que afeta a memória. Ge-ni-al!!!
comentários(0)comente



Mirian 24/10/2012

Foi o primeiro livro que me fez soluçar de tanto chorar. Comprei ele por causa do nome da personagem principal, Alice - que tem o mesmo nome da minha mãe. Encarei isso como um sinal de que precisava levar este livro para casa e então, acabei comprando - e não me arrependi.
A história é simplesmente tocante e nos leva a uma perspectiva diferente do "Mal de Alzheimer", podendo acompanhar o dia-a-dia da personagem que descobre ter a doença precocemente e nos faz compreender melhor o drama de quem vive com esta doença. Eu tinha uma noção, sabia que é uma doença irreversível e bastante difícil de lidar, mas lendo cada página deste livro, consegui enxergar o quanto ela pode ser cruel, apagando cada lembrança linda construída por anos e tornando a pessoa totalmente dependente dos que a cercam.
É uma história bastante comovente, que mostra a realidade de quem convive com a doença e a dificuldade, aceitação e dor das pessoas que a amam de presenciar a evolução da doença sem poder fazer muito, que não seja ter muito amor, respeito, paciência e cuidado.
comentários(0)comente



Mariana 04/10/2012

Para sempre Alice
Achei o livro lindíssimo. De muita sensibilidade. Acho que algumas coisas não devem acontecer bem como descrito, mas vale ainda assim. É ao mesmo tempo perturbador (pois acabei me imaginando em situação semelhante. imaginei meus pais ou eu mesma vivendo essa realidade) e maravilhoso (pois fala de amor, paciência, família, respeito, carinho). Houve passagens que me fizeram literalmente estremecer, arrepiar a pele e os pelos. Me emocionei bastante. Recomendo para todos aqueles que têm amigos ou parentes acometidos pelo Mal de Alzheimer. Além disso me apaixonei pela Autora. Já havia lido outro livro dela (Nunca mais Rachel) e engatei a segunda com Para sempre Alice. Cinco estrelas !!!!!
comentários(0)comente



Cíntia 25/05/2012

Lindo livro. Várias falas tocantes. Incrível como o Mal de Alzheimer evolui tão rapidamente. Muito bom acompanhar o carinho e cuidado da família. Uma das falas que mais me tocou foi:

"-Desculpe, me por ter essa doença. Não suporto pensar no quanto isso vai piorar. Não suporto a ideia de um dia olhar para você, para esse rosto que eu amo, e não saber quem você é." Alice para John - pág. 99

Realmente muito triste, só de pensar.
comentários(0)comente



Stelinha 06/03/2012

Recomendo...
Amei o livro....detalha a vida de Alice passo-a-passo desde o começo da doença incurável (Mal de Alzheimer).....parece q vc entra dentro e passa por tdo como se fosse ela....mto interessante,...uma lição de vida!!
comentários(0)comente



Sueli 05/09/2011

Meu maior medo.
O livro aborda um assunto temido por muitos de nós. MAL DE ALZHEMER.
Alice é uma professora universitária com 50 anos de idade. Ela percebe que esqueçe com frequência de pequenos detalhes, porém, alega estresse, até que um dia esqueçe como voltar para casa... A leitura e clara e as vezes até divertida.
Achei esclarecedor e ao mesmo tempo temível, pois, o Mal de Alzhemer sempre está por perto. A mãe de uma amiga, um idoso conhecido ou até mesmo alguém de nossa própria família...
Aprendi que o maior doente e quem cuida de um paciente de alzhemer...
comentários(0)comente



Karen 05/09/2011

Emocionante.
O livro conta a história de Alice que descobre precocemente que possui a doença do mal de alzheimer. Professora da universidade de Harvard de psicologia e prestes a completar 50 anos ela começa a esquecer pequenas coisas que para ela são imperdoavéis.
comentários(0)comente



Palo 04/07/2011

Vou confessar que esse foi mais um livro que eu comprei pela capa, na Bienal do Livro de 2009. Encherguei ele de longe e fiquei encantada, e ler a sinópse só me deixou com mais vontade de ler. Apesar disso, por burrice e negligência minha, fui lê-lo só bem recentemente.

A história é de uma mulher perto de completar seus cinquenta anos, mãe de três filhos, casada (e apaixonada pelo marido), professora e Harvard e… que tem o mal de Alzheimer.

No começo os sinais são quase imperceptíveis, mas com o tempo ela vai percebendo que a sua mente, que antes era 100% confiável, não responde mais às necessidades. As milhares e fontes e artigos acadêmicos que ela sabia de cor e de que tinha tanto orgulho se foram, assim como outras coisas, e ela sabe que vai piorar. Alice começa a se perder em lugares tão familiares a ela, e nós a acompanhamos nesses momentos de angústia.


Leia mais em: http://atravesdaspaginas.blogspot.com/2011/06/para-sempre-alice-de-lisa-genova.html
comentários(0)comente



Aisla 21/06/2011

Para quem quer saber um pouco mais sobre Alzheimer esse livro é um começo. É uma historia triste e ao mesmo tempo cheia de amor e perseverança. Nos mostra que nunca estamos preparados para as reviravoltas da nossa vida, mas que com muita paciencia, amor e garra podemos superar ou pelo menos conseguir conviver em harmonia. Nos faz pensar nessas pessoas que convivem com essa doença, em como eles se sentem e não só os familiares e amigos. Gostei bastante.
comentários(0)comente



Fefa 09/05/2011

Ela era Alice Howland, uma heroína valente e notável. [...] Ela era Alice Howland, vítima da doença de Alzheimer. Lisa Genova
Quando alguém pode se considerar uma pessoa de sorte? Quando alcança o sucesso profissional e consegue mantê-lo com dedicação e empenho? Quando alcança a realização pessoal através de um casamento sólido, uma família exemplar? Então, Alice Howland certamente atende a estes requisitos. Independente, casada, mãe de três filhos, professora e pesquisadora em Harvard, Alice sempre fora respeitada e admirada por seu trabalho até que começa a esquecer. A partir daí a sorte de Alice se torna relativa. Diagnosticada com o Mal de Alzheimer de Instalação Precoce, Alice precisa organizar sua vida antes de perder a si mesma...

A história de Alice é comovente, mas não é única. Os livros têm dessas coisas. Alguns descrevem sensações que estão longe da realidade do leitor, e mesmo assim o tocam. Outros delineiam justamente o que ele já viveu e, portanto, o envolve ainda mais. Ainda lembro quando os sinais começaram a aparecer e a se intensificar. Pequenos blecautes que inicialmente foram confundidos com sintomas da idade e geralmente suscitavam discussões tolas; desorientações cognitivas e de tempo/espaço que me deixavam intrigada por que ele quer ir pra casa, se ele já está em casa?; seu corpo foi ficando rígido, o lado direito praticamente paralisado; de repente meu pai não me reconhecia mais, nem a minha mãe, de repente ele se perdera dentro de si próprio, como Alice. Só por vezes conseguia emergir e isso foi se tornando cada vez mais raro. Até tudo ter um fim.

Na época, eu não sabia patavinas sobre a doença de Alzheimer ou sequer entendia direito o que sucedia, meu pai também não, não teve tempo. Num período médio de cinco anos, eu o assisti passar de um homem forte e alegre para uma criança frágil e completamente dependente. Ninguém estava de fato preparado física ou emocionalmente, e o que mais você aprende num momento como este é que por mais que tente lutar contra, não há muito o que fazer.

Esta é a grande batalha de Alice. Ao contrário de painho, ela tem consciência do que a acomete e está disposta a aproveitar cada segundo do hoje que lhe resta em estado pleno, com a confiança de que sua essência jamais se dissipará como sua memória. Para Sempre Alice é uma exposição fiel de um portador do Mal de Alzheimer, sem melodrama ou pieguices. Até porque a Lisa Genova é mais uma Ph.D. em Neurociência, que propriamente escritora. Logo, teremos termos técnicos na medida certa, níveis didáticos de informação harmonizados com o romance e uma protagonista com pensamentos e atitudes maduros e coerentes com a situação.

Para Sempre recomendo!!

P.S. A intenção deste comentário não se fundava em ser também um relato pessoal, além das percepções do livro, mas já que despontou naturalmente, aproveito pra torná-lo uma terna homenagem a um homem que não realizou grandes feitos para o mundo, nem importantes descobertas, porém significou bem mais aos poucos que o conheciam. Como disse certa vez minha irmã: Nosso pai era um anjo, Fernandinha!... e continua sendo.
comentários(0)comente



; Lili 08/05/2011

Comovente!!!
Uma das histórias mais emocionantes que li.
No início, o livro não "me prendeu" tanto, mas à medida que fui lendo e o drama de Alice foi evoluindo, não tive como largar ou não me emocionar. Quando vi, já estava em lágrimas.

É difícil você ter consciência que a sua vida vai se desfazer, você vai se perdedendo de si mesmo aos poucos, esquecendo do que é e do que era. Não há mais passado nem um futuro.

Simplesmente tocante!!!
comentários(0)comente



ThePowerofR 07/02/2011

Para Sempre Lembrada
O livro sinceramente não foi um dos meus melhores já lidos, mas ainda assim não deixa de ser tocante. É lindo ver todos ao redor demonstrando seus verdadeiros sentimentos. Não é o melhor livro que eu já li, mas não deixo de recomendar.
comentários(0)comente



Isa 03/09/2010

Gostei!
Este livro foi muito esclarecedor para mim. Não tinha noção sobre o Mal de Alzheimer de instalação precoce. Já tive casos na família, mas com pessoas acima de seus 65 anos. A autora é direta e muito didática. Ensina-nos como se sentem as pessoas que tem essa doença e como ela pode afetar qualquer um, seja rico, pobre, inteligente ou não. Me emocionou, não a ponto de chorar, mas a ponto de analisar, compreender e aceitar as pessoas com esse mal.

Acredito que me tornei, de alguma forma, uma pessoa mais compreensiva após ler este livro. Uma história de amor e compaixão pelo semelhante.
comentários(0)comente



Michele646 21/08/2010

Para Sempre Alice - Lisa Genova
Um daqueles livros que você começa a ler sem grandes expectativas mas não consegue mais largar enquanto não lê a última página.
A história de Alice, uma mulher inteligente, independente, no auge de sua carreira como professora titular de Harvard é contada de forma tão cativante que a leitura se torna ainda mais prazerosa.
Dra Alice Howland é professora da Universidade Harvard e lecionava cadeiras de psicologia cognitiva e linguística até ser diagnosticada com a doença de Alzheimer de instalação precoce. Ela é casada com John, que também leciona em Harvard na área de biologia. Eles têm três filhos: Anna, Tom e Lydia. Anna, a mais velha, é advogada, assim como seu marido Charlie. Tom é médico e todas as vezes que vai visitar a família aparece com uma namorada nova. A caçula Lydia é a ovelha negra da família. Atriz, é a única da família que não foi à universidade, apesar da insistência de sua mãe.
No principio, Alice começa a esquecer coisas corriqueiras, como uma palavra no meio de uma aula ou discurso. Até que um dia, em uma de suas corridas, ela se vê perdida sem saber como voltar para casa, sendo que fazia o trajeto todos os dias. Com o tempo Alice começa a perder compromissos, pular capítulos de aulas, o que não era comum para uma das melhores professoras de Harvard.
Com o progredir da doença, Alice começa a perder o que estudou a vida inteira: sua capacidade de comunicação. Não consegue acompanhar conversas com muitas pessoas falando ao mesmo tempo, para de atender telefonemas, uma vez que não consegue se concentrar na conversa sem um contato visual com a outra pessoa... Mas a parte mais triste da doença se dá quando ela passa a não reconhecer mais os filhos, em especial Lydia que passava menos tempo com ela, e o marido.
A doença tira de seus portadores o que eles são, sua essência e personalidade, porém Alice será para sempre Alice na memória e recordações de todos com quem ela conviveu e amou.
comentários(0)comente



576 encontrados | exibindo 541 a 556
1 | 2 | 3 | 4 | 37 | 38 | 39


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR