Para Sempre Alice

Para Sempre Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


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Anne.Elise 06/03/2016

Emocionante
Incrível, emocionante. Vale a pena dedicar seu tempo para ler este relato, que pode acontecer com qualquer um de nós e nossos familiares.
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Sel 06/03/2016

Impactante
No original Still Alice, e acredito que mudar o título é uma sacanagem... Vi o filme antes de ler o livro, o que acho melhor porque quando é o oposto, a expectativa é maior. É chocante. Senti-me realmente dentro da cabeça de Alice, senti o desespero e a certeza inexorável dela, de que a vida que ela construiu, suas referências, seu afeto, esvaiam-se de suas mãos. A incapacidade de sequer lutar, o medo, a confusão, o desamparo. Em um mundo onde sabemos que um grande parte da população, sofrerá desse mal, que milhares de pessoas, aliás, já vivem, é impactante. Não é piegas, nem sentimentalóide, a personagem vai perdendo a capacidade de levar uma vida independente, mas a autora preserva os leitores, bendita seja, de sentimentalismo barato. É um daqueles livros, em que mesmo após fechar a página ou no meu caso, o aplicativo , me pego pensando na personagem e nas situações pelas quais passou. De um livro ótimo saiu um ótimo filme.
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Sil 18/03/2016

UM LIVRO QUE É TRISTEZA SOMENTE…
Olá amigos,

Escrito pela neurocientista norte americana Lisa Genova, este é o terceiro livro dessa autora/médica. Sinceramente não sei como esse pessoal aguenta trabalhar nesse meio, pois Para sempre Alice é tristeza somente. A alta remuneração desses profissionais está mais do que justificada.

Alice é uma super professora da universidade de Harvard, muito inteligente, e com uma memória incrível, ela sempre lembra de tudo, praticamente nunca esquece nada, inclusive é conhecida na universidade por sua memória afiada e certeira. Certo dia, voltando de sua corrida matinal, ela esquece o caminho de casa, não somente esquece como também fica perdida, sem saber onde está, parada por uns minutos, observando qual caminho pegar, sem saber por onde ir. Isso a deixa tremendamente assustada, afinal, Alice percorre aquele mesmo caminho há anos, e isso é algo realmente estranho de acontecer não é? Ela deve estar trabalhando demais, não deve ser nada além de stress, mas por via das dúvidas ela marca uma consulta. Ao se consultar com um médico, Alice é diagnosticada com o mal de Alzheimer.

A partir desse momento, nós acompanhamos os pequenos avanços que a doença tem no dia-a-dia de Alice, as coisas mais banais que ela começa á esquecer (a receita infalível do pudim de pão no Natal), as coisas que ela troca de lugar (celular dentro do congelador), a tática para lembrar de algumas coisas vitais (perguntas como: qual o nome dos seus filhos?), você tem dó da personagem, você quer logo que as coisas acabem ou melhorem, mas você sabe que elas não vão melhorar, então você acompanha até acabar.

Pessoalmente Alice preferiria ter câncer: pessoas com câncer são vistas como vencedoras e batalhadoras. Pessoas com Alzheimer são vistas como um peso, como coitados, como perdedores, pois não adianta batalhar, a batalha já está perdida no instante em que começa. Todos sabem que essas pessoas vão se tornar senis, não vão reconhecer seus próprios familiares, serão incapazes de se vestirem sozinhas (pois vão esquecer como se faz), não vão se lembrar de ir ao banheiro, praticamente voltam a ser crianças de colo… a pessoa simplesmente perde sua identidade, seus sonhos e suas vontades. Passeios noturnos sem destino nem sentido, repetição de perguntas sem assimilar respostas, falha dos órgãos, só tristeza. Mas mais triste ainda, é ver como as pessoas ao seu redor reagem, e começam a te esquecer, deixar de lado: você não pode mais trabalhar (você sabe chegar ao seu escritório?), não pode fazer um chá (pois pode esquecer o gás aceso), sua opinião não conta mais, não participa das conversas (não lembra nem qual era o assunto), sua opinião não conta (você não tem mais capacidade de decidir com coerência), você é um peso que só está esperando a morte chegar.

Quando terminei este livro, me senti um trapo, péssima, sem esperança na vida… e cheguei novamente á conclusão de que nós muitas vezes reclamamos demais da vida e nos esquecemos de agradecer pelo que temos e pelo que somos, por isso todos deveriam ler esse livro. Ele é um lembrete do que pode acontecer á qualquer um, e nada se pode fazer á respeito. É como se você estivesse na beira da praia e uma onda gigante invadisse: você não tem controle, é algo que não está em suas mãos.

Abraços.

site: http://www.colunadovale.com.br
Ricardo Rocha 18/03/2016minha estante
fiz um comentário por msg, max, dps vc pede pra sil deixar vc ver


Ricardo Rocha 18/03/2016minha estante
linda resenha


Sil 19/03/2016minha estante
:) muito obrigada




Carla 15/04/2016

Emocionante.
O Livro relata a história de ALice que é uma professora universitária renomada e que precocemente é acometida pelo Alzheimer. É uma história comovente e forte, na medida em que a autora consegue transmitir a emoção da personagem. Leitura muito válida, para entender como ocorre os sintomas e as emoções do ponto de vista do paciente.
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Ani 30/04/2016

Para Sempre Alice é uma comovente história da autora Lisa Genova, já adaptada nos cinemas. Acredito que a sinopse resume bem o enredo então vou me privar de fazer isso, para não ser cansativa ou até mesmo soltar um spoiler.




Lembro-me do lançamento da obra e de diversas resenhas empolgadas para a obra, mas preferir assistir ao filme. Por favor, não me julgue por isso, foi uma ótima escolha. Quando a Kamila sugeriu a leitura da obra, confesso que fiquei com o pé meio atrás, justamente por já conhecer a obra. Mas foi uma leitura agradável, conseguimos comparar bem as duas obras e perceber suas falhas e aceitos.
A narrativa é feita em terceira pessoa, mas é um narrador muito próximo, que consegue fazer com que o leitor se sinta no mesmo ambiente que a personagem. Passando a descobrir junto com Alice e seus familiares às dores e lutas dessa doença que mesmo com vários casos, não é bem tratada no mundo.

Sou uma pessoa vivendo no estágio inicial de Alzheimer. E assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e acima de tudo, perdendo memórias. Toda a minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos.


Durante os meses podemos ver a memória da personagem falhando e o amor de seus familiares para com ela. O que eu, particularmente achei lindo.
Por muitos capítulos fiquei com um nó na garganta com as cenas narradas. Um ponto positivo é que mesmo o enredo sendo denso, a história não é pesada, apenas o início foi um pouco cansativo para mim.

Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia.Vivo o presente. Num amanhã próximo. Esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o Hoje. Mas isso não significa que o Hoje não tem Importância.


Fazendo um comparativo rápido com o filme, pude ver que o segundo se manteve fiel à obra, apenas alguns detalhes foram modificados para dar andamento para a obra.
É uma história fictícia, mas poderia não ser. É nítido ver que a autora teve um grande cuidado ao escrever e estudou bastante o tema tratado, o que é fundamental. Li em e-book então não tenho muito do que falar sobre a diagramação não me lembro de erros gramaticais.

Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade.

Em suma, Lisa soube trabalhar com maestria uma história comovente e espetacular sem se tornar apelativa ou cansativa. Se você tiver a oportunidade de assistir ao filme, recomendo também, está disponível na Netflix.

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2016/04/para-sempre-alice-lisa-genova.html
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Kamila 03/05/2016

Simplesmente leiam.
O livro nos apresenta Alice Howland, professora de linguística em Harvard. Ela possui doutorado na área, é uma profissional brilhante, que dedicara os últimos 25 anos de sua vida à universidade e ao aprendizado. Ela é casada com John, também doutor em Harvard e tem três filhos: Anna, Lydia e Tom.

Estava para completar 50 anos, a menopausa ainda não chegara, mas já podia sentir os primeiros sintomas. Depois foram os esquecimentos, começou a esquecer algumas palavras, até o dia em que esqueceu como chegar em casa. Foi ao médico pensando que estava com estresse, foi aí que a bomba caiu: Alice estava com mal de Alzheimer de instalação precoce, ou seja, a doença deflagrou nela antes da hora.

Como se sabe, o Alzheimer pode ser detectado em pacientes com mais de 65 anos, porém, há casos como o de Alice, em que a doença surge muito antes do previsto. As mudanças são drásticas na vida da família: os filhos têm medo de terem o gene que desencadeia o Alzheimer, principalmente Anna, que é advogada, casada com Charlie e quer ter filhos. Tom é o médico da família, vive trocando de namorada e Lydia quer ser atriz, dispensando o sonho (de sua mãe) de fazer uma graduação.

A partir daí, acompanhamos Alice em sua peregrinação para frear a doença, a mudança drástica em seu casamento e em sua vida profissional, o enfraquecimento de seu relacionamento com John, a força que sua relação com Lydia cresce. A cada dia, um pequeno acontecimento pode ser uma vitória, mas também pode ser um passo rumo à derrocada de Alice, cujo cérebro vai definhando cada vez mais.

Um detalhe deixa a história tão aflitiva: o leitor mergulha na mente de Alice. O leitor vê que o cérebro dela vai se deteriorando a cada dia e ela nada pode fazer. John, seu marido, quer ajudá-la, mas ao mesmo tempo está desesperado, não sabe o que fazer, quer a antiga Alice de volta. A própria Alice luta dia após dia, tentando esconder da comunidade de Harvard sua doença, temendo o dia em que esquecerá os nomes de seus filhos, que foi uma renomada professora em uma grande faculdade, que até mesmo amou John.

O livro também traz informações muito interessantes, como o Alzheimer se forma na mente, quais os remédios que são tomados, fala-se sobre grupos de apoio para cuidadores, mas nada sobre grupos para portadores de Alzheimer de instalação precoce - que, nos EUA, praticamente não tem. Nesses casos, o papel da família é muito importante. Ela precisa estar perto do paciente, não pode achar que é frescura, como desconfiei de John, logo que Alice foi diagnosticada.

Por incrível que pareça, me vi no sofrimento dos filhos de Alice. Na minha família tem alguns parentes que possuem determinadas doenças que envolvem o sistema nervoso. Meu avô paterno tinha Alzheimer. Isso significa que meu pai e os irmãos dele podem ter o gene desencadeador. O que significa que eu, meus irmãos e primos também podemos ter. No livro, Alice propõe que os filhos façam o exame para saber se possuem o gene, o que me causou certa aflição.

A obra acertou ao tocar não só na família da paciente, mas também nela mesma. Em um dia, Alice era uma professora com um cargo importante, no outro ela passou a esquecer o endereço de casa. E tudo isso foi descrito com uma delicadeza impressionante. Liza merece os parabéns por ter escrito uma trama tão linda e ao mesmo tempo tão rica em detalhes e aprendizados. É mais que um livro, é uma ode à vida.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/04/resenha-para-sempre-alice.html
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yasmiani 05/05/2016

"Sejam criativos, sejam úteis,sejam práticos,sejam generosos e acabem em grande estilo. Já fui todas essas coisas,eu acho. Só que ainda não acabei. Não acabei em grande estilo"
"Para sempre Alice". Simplesmente isso, não precisa de mais palavras para fazer referência ao mesmo. Lisa Genova pode ser considerada um gênio da literatura, porque nunca li algo tão real quanto isso.
"Real" essa é a palavra que descreve perfeitamente toda a trajetória do livro, conseguimos sentir, ver, ouvir e ser cada momento da Alice, cada sensação ao longo de todo percurso e avanço da doença e é simplesmente doloroso.
É realmente difícil tentar imaginar como é a cabeça de alguém que possua Alzheimer e até mesmo nem pensamos nisso, pois não é algo que se discuta ou esteja sempre aparecendo por aí, mas essa estória muda completamente a perspectiva sobre isso, perde a ilusão de achar que é uma doença dirigida à idosos e simplesmente acaba ou não sente porque não tem como sentir falta do que não lembra, do que não sabe que um dia esteve ali, completamente o oposto, o vazio, a angústia, estar preso na sua cabeça e não ter direito as próprias memórias, não consigo imaginar dor maior e simplesmente não é algo que some, mesmo com a evolução da doença e a maior perda da memória e das outras funções, sempre terá uma parte ali sua que saberá quem é, que continuará ali para mostrar tudo o que perdeu, tudo o que não é mais e o que um dia já foi, a dúvida de estar se perdendo, para sempre. Esse é um livro que não dá para definir sendo só sobre Alzheimer, uma estória sobre isso, um relato, não, essa é uma obra de valor inimaginável sobre a vida, sobre a dor e sobre coisas que não podemos controlar
Lisa consegue evoluir o modo da escrita assim como ela evolui o enredo, é incrível estar dentro da cabeça da nossa Alice Howland, conseguir ter toda a carga emocional do que ocorre, e definitivamente, não dá pra ler isso e não fazer pausas entre os capítulos. Para sempre Alice é um livro marcante e muito forte, com realismo absurdo, não há palavras para falar o quanto compensa ler, realmente mostra que quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade.
Tomlucitor23 05/05/2016minha estante
queria ter tempo pra ler esse livro, to com ele aqui, mas o filme, pqp, que coisa linda


yasmiani 05/05/2016minha estante
Siim nossa o filme é muito bom também, mas esse livro deixa uma marca




Álexx' 16/05/2016

Incrível!!
Lisa Genova, escritora maravilhosa, escrevendo sobre o mal de Alzheimer como se ela mesma tivesse vivido.
O livro aborda a história de forma gradativa, e mesmo sabendo que ela descobrirá o Alzheimer uma hora, a expectativa na leitura sempre é grande e a trama desenvolvida ao redor prende.
A autora acompanha o "esquecimento" da Alice no decorrer do livro, sendo que se a personagem não soubesse o que era tal coisa, a narradora-observadora também não sabia.
A obra é altamente recomendável porque desconstrói e desmistifica o mal de Alzheimer e todos os que o portam. Mostra como é a realidade, a convivência e o processo que a doença incurável se estabelecesse no portador. Aborda tanto na área linguística, psicológica, científica, familiar, social, pessoal e tenta passar para o leitor que quem tem a "demência" não é nenhum maluco que deve ficar internado ou ignorado.
Já esperava que o livro fosse bom, mas ainda sim conseguiu superar todas as expectativas.
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Helena Eher 29/05/2016

Para Sempre Alice, escrito por Lisa Genova, é um livro que conta a história de Alice, uma mulher de 50 anos, professora com cadeira em Harvard, que descobre que tem Alzheimer.

Ao longo das páginas do livro, acompanhamos o sofrimento de uma pessoa inteligente que tem consciência do que perderá com essa doença que não pode ser curada.

Uma das principais qualidades do livro, na minha opinião, é o fato de ele ser contado do ponto de vista de Alice, apesar de ela não ser a narradora da história. Podemos ver como essa doença afeta o próprio doente, como ela se sente ao esquecer o nome de algumas coisas que fazem parte de seu cotidiano nas vezes que percebe e nas vezes que nem nota, acompanhamos seu desespero de saber que logo não poderá mais ler os livros que gostaria e que não poderá mais trabalhar, sentimos seu medo de esquecer o rosto de seu marido e seus filhos.

A autora Lisa Genova possui Ph.D. em neurociência pela Universidade de Harvard e as informações do livro são reais (claro que, com o passar do tempo, a tendência é que o diagnóstico e o tratamento avancem).

Recomendo muito a leitura de Para Sempre Alice, mas é preciso estar preparado psicologicamente para lê-lo. Enquanto o lia, fiquei muito mexida (cheguei a ter pesadelos) e refleti muito sobre o que fazemos com nossa vida, sobre o que nos tornamos quando não nos lembramos de nada, o que resta quando se fica sem as memórias e aprendizagens que construímos ao longo da vida.

site: http://leitoranaholanda.com.br
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Michelle Trevisani 06/06/2016

Leitura rica em vários sentidos!
Sabe aquele livro que é sutil, mas te emociona? Para Sempre Alice foi assim para mim. Apesar de tratar de um tema bastante pesado - a doença de Mal de Alzheimer e sua evolução, terminei a leitura sentindo paz. Dessa vez a experiência foi em e-book, gosto bastante deste formato também, e baixei no site da Amazon.

Sobre o livro, a autora nos presenteia com a história de Alice. Uma professora titular em Harvard, jovem, que acabou de completar 50 anos e que ainda tem muita vida pela frente. Alice é casada, tem três filhos lindos e crescidos, faz palestras e participa de simpósios pelo mundo todo. Alice ama o que faz e principalmente - não se vê fazendo outra coisa na vida - lecionar Psicologia é sua vida, e seu escritório em Harvard seu porto seguro.

Certo dia Alice fica alarmada. Tem um lapso de memória em uma de suas corridas no parque de Harvard e mesmo estando quase na esquina de sua casa não se recorda como voltar. Alice entra em pânico e começa a se questionar e a recordar de outros momentos durante o último ano em que a memória falhara. E percebe que foram muitas as vezes e que estão acontecendo com mais frequência.

Alice procura por ajuda médica - procura até três opiniões. Mas fica chocada quando o último neurologista a diagnostica com Mal de Alzheimer de instalação precoce. Mas como? - Alice só tem 50 anos. A maioria das pessoas apresenta esse tipo de diagnóstico após os 65 anos. E como no seu caso é genético, não teve chances de saber se sua mãe também tinha o problema já que morreu cedo em um acidente de carro com sua irmã mais velha e seu pai era um alcoólatra incorrigível - era difícil saber quando estava são ou não. Ser diagnosticada com essa doença foi um choque - Alice colocou a culpa na falta de memória em tudo o que achava ser possível - estava descasando pouco talvez? estava irritada ou melancólica demais? sua menopausa estava próxima? seriam alternativas bem cabíveis para sua falta de memória, mas Mal de Alzheimer? Difícil de digerir.

Alice então trava uma batalha interna: aceitar ou não a condição? E a aceitação é a pior parte. A gente acompanha a angústia da personagem, pesquisando sobre o assunto, fazendo suposições, planejando suicídio - ver sua vida minguar e ser tirada de você aos poucos leva qualquer um a loucura! Mas depois de um período de dúvida e das lembranças falhando com mais frequência, Alice precisa pedir ajuda e quem comunica primeiro é John. Seu marido é um cientista e pesquisador em Harvard também e faz de tudo para ajudar a saber qual o melhor tipo de tratamento para a esposa. Mas a medida que o tempo passa e John assiste sua própria esposa não saber se está vestindo um sutiã ou uma calcinha, conviver com a doença começa a pesar em seus ombros. Contar para os filhos o destino da mãe também não foi tarefa fácil - e carregar o peso de ter passado o problema para algum deles também angústia Alice, já que ao fazer exames comprovou-se que a doença é mesmo genética e foi transmitida a Alice provavelmente por um de seus pais.

E conforme os lapsos de memória de Alice pioram, assistimos uma pessoa perfeitamente saudável de uma hora para outra não conseguir montar em sua cabeça direito uma comunicação efetiva com outra ao telefone. Uma pessoa repetindo as mesmas frases vez após outra sem sem lembrar de absolutamente nada do que foi dito anteriormente. Uma mulher que dedicou sua vida ao estudo e a pesquisa não conseguir ler um texto inteiro, não conseguir ler um livro por não lembrar o que acontece na página anterior. A tristeza dos filhos a não serem reconhecidos, a tristeza do marido por ter pedido uma companheira de vida.
Confesso que meus olhos enxeram-se de lágrimas em vários trechos. E conhecer essa doença tão de perto mexeu muito comigo. Eu nunca convivi com alguém que tenha sofrido do Mal de Alzheimer e pude constatar como essa doença é mesquinha - ela te tira tudo o que você é. Ela te deixa sem lembranças recentes. Ela te faz esquecer o ontem de uma forma rápida e fria. Você se sente sozinha - todos a sua volta são completos estranhos.

Recomendo muito a leitura, para quem gosta de dramas, para quem quiser se informar e saber mais da doença. Uma leitura que foi rica em vários sentidos.

Leia mais resenhas no meu blog >> Livro Doce Livro

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/
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Gabriela.Margoto 13/06/2016

Para sempre Alice
Lindo, emocionante....ansiosa para ver o filme..
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GePaula 21/06/2016

Emocionante e Dolorido!
Eu amei ler PARA SEMPRE ALICE pela qualidade da escrita e pelo universo de informações que eu ainda não sabia quanto ao mal de Alzheimer. Por ser uma história real vivida precocemente por uma mulher tão inteligente me levou muito mais à reflexão. Achamos sempre que só uma idade adiantada traz suas "pequenas mortes".

O livro me prendeu também pelo drama familiar. Podemos ver que mexe com toda a estrutura familiar. Terminei-o com uma grande dose de tristeza pelanperdonagem principal. Mas, se mexeu comigo, se me incomodou, se me fez aprender e refletir, valeu muito à pena como uma distração e compreensão da vida!
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leitora pernambucana 15/07/2016

Para sempre Alice.
Um dos livros mais emocionantes que li na vida. É o tipo de livro que eu não conseguia largar. Temos a vida de uma pessoa muito bem sucedida,que do nada começa a ter lapsos de memória e a perder suas lembranças mais significativas da vida e do dia-a-dia. Alice,vê sua vida mudar literalmente e consequentemente,muda também a vida de todos os familiares que estão ao seu redor. Um verdadeiro perfil de como é ter alzheimer. Um exemplo de que,com amor,tudo pode ser enfrentado,por mais complicações que existam. Emocionante!!
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Jujuba 24/07/2016

Desafio - Um livro baseado em fatos reais
O livro conta a historia de Alice uma mulher extremamente inteligente PHd, casada, mãe de tres filhos ja adultos que descobre aos 50 anos que possui Alzheimer de intalação precoce.
Os capitulos são marcados por intervalos temporais de modo a marcar o tempo e a evolução da doença em suas memorias.
E lindo é chocante e transformador.
Ao longa da historia percebemos que Alice tem medo de se perder, de não se reconhecer mais, não mais ser capaz de amor.
Porem o que percebemos é que a medida em que ela prde gradativaente suas memórias, seus sentimentos se tornam mais evidentes, ela deixa de usar as palavras para fazer uso da linguagem corporal e dos sentimentos expressados por meio desta linguagem.
Nossa habilidade de fala muitas vezes nos tornam incapazes de perceber o que esta além das palavras.
Fiquei encantada,
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Pri 24/07/2016

Borboletas
Eu li o livro todo com um nó na garganta, não consegui parar de chorar em nenhum momento. E isso não quer dizer que o livro seja ruim ou dramático demais. Pelo contrário, eu chorei lendo, pq a autora retrata o mal de Alzhaimer de uma forma tão profunda e bem clara que a gente acaba vivenciando junto com o personagem todo o drama que é estar com essa doença. Sem dúvida, com essa leitura eu aprendi muito sobre como as pessoas que sofrem dessa doença se sentem e passei a olhá-las com outros olhos. O livro nos mostra que precisamos aproveitar o máximo de tempo possível, pq as vezes somos como as borboletas que possuem pouco tempo de vida.
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