Tay 22/01/2016
Emocionante...
assim descrevo todas as minhas impressões. Comecei a ler a história de Alice Howland, professora e pesquisadora de Harvard e acabei por entrar nesse mundo que tanto amo: pesquisas e amor pelo saber. Só que no decorrer da trama, uma doença nunca imaginada muda o curso da vida de Alice, e a faz refletir sobre os reais valores da vida. O mal de Alzheimer. A partir daí, tanto a personagem principal quanto nós leitores, começamos a reavaliar a "perfeita" vida bem sucedida de Alice, e percebemos que tanto ela, quanto John (esposo), quanto seus filhos, acabaram por deixar o principal em segundo plano: a família. Quando Alice, exposta a sua precoce e devastadora doença começa a perder as capacidades de expressão, fala e direção; é quando ela passa a valorizar pequenas coisas como estar perto do seu esposo, ou apreciar e dialogar com seus filhos a respeito de sonhos e planos, alegrias e tristezas. Reaprendir com esse livro algo que sempre tive em mente: as coisas mais importantes da vida não são as coisas. Do que adianta passar a vida em busca do conhecimento, dinheiro, bens sendo que uma doença pode tirar isso de você? Faz-se necessário portanto, viver. Ser feliz. Apreciar a presença das pessoas enquanto elas estão perto. Apreciar o poder da nossa mente, a divina dádiva de poder se locomover e se lembrar das coisas diárias, o prazer de ser alguém que sempre se almejou. Enfim.. saber viver.